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Capítulo 3: Uma Deusa da Lua

Já fazem 13 dias desde que Creo estava morando perto do lago. Ele havia construído um pátio de treinamento no entorno da veia de mana e uma casa em volta do local. A casa tinha a aparência de uma moradia japonesa tradicional.

Atualmente, Creo estava terminando o aprimoramento de sua origem 'mana' no seu pátio, o qual estava cheio de mana. No entanto, toda essa energia estava presa por uma barreira invisível em volta da área de treinamento.

{Os requisitos foram cumpridos.

O atributo "mana" avançou para o ranque E+.}

'Eu não tenho fundamentos ou o portal para avançar para o quarto nível da magia.', Creo desejava alcançar o quinto nível da magia para poder começar a criar novas habilidades por meio do sistema. No entanto, para avançar ao quarto nível é necessário elementizar a mana, algo negativo para seu aspecto puro de mana de sua origem, ou criar um portal, algo muito longe ainda.

Enquanto ele pensava onde conseguir o que desejava, uma pessoa se aproximou da residência. Sua figura era de uma mulher da raça humana. Ela possui longos cabelos azuis junto com olhos da cor azul celeste. Ainda, usava um quimono azul claro e geta (um calçado normalmente usado com quimono ou yukata).

Inicialmente, a mulher ficou perplexa pela presença de uma moradia em um local como esse. No entanto, sons de animais se aproximando a forçaram a adentrar a instalação. Essa simples ação alertou Creo. Mesmo assim, ele permitiu sua entrada por estar curioso sobre o pequeno ser que adentrava em seu domínio.

Depois da mulher de cabelos azuis entrar na residência, um grupo de 5 pessoas usando roupas negras, as quais cobriam todo o corpo. Além disso, todos continham uma certa espada do estilo japonês, uma ninja-to. No entanto, quando esse time entrou na casa, eles se sentiram mal, mas ignoraram isso por sua missão.

Com a mulher de cabelos azuis.

Creo, que estava sentado em uma cadeira feita totalmente de madeira, sorriu ao ver uma porta se abrir para o lado. A sua frente, havia uma mesa circular e, em seguida, uma cadeira semelhante à dele. Essa era a visão que a mulher de cabelos azuis recebeu ao abrir a porta deslizante. Isso a intrigou um pouco.

"Fique tranquila, seus convidados não conseguem chegar aqui.", Creo contou sobre as incapacidades daqueles que seguiam a mulher de cabelos azuis de forma suspeita em chegar no local.

'Quem é ele?', a mulher de cabelos azuis se perguntou, não conseguindo se aliviar por seus perseguidores terem sido resolvidos. O motivo disso era simples, o homem à sua frente estava esperando por ela.

"Vamos nos apresentar primeiro, senhorita?", Creo propôs, enquanto dava uma boa olhada na mulher à sua frente para ver como eram os seres desse mundo e seus costumes pelas roupas usadas. Ela tinha longos cabelos azuis, os quais alcançaram até um pouco abaixo de sua cintura, e uma beleza natural como a própria natureza do japão sobre o luar. Ainda, seus bustos eram de tamanho 82, mas suas nádegas eram maiores. Suas vestes lembraram um quimono japonês azul claro, combinando com a cor do cabelo, uma geta e uma kanzashi, no caso, um acessório de prata em formato de meia lua, o qual estava no lado direito do cabelo. Além disso, ele gostou de seus olhos azuis celestes, pois o lembrava da cor da energia lunar pura.

Em retrospectiva, a mulher observou Creo, mas, por outros motivos. Ele tinha uma pele saudável e extremamente clara como a dela e era muito alto, provavelmente perto de 1 metro e 90 centímetros. Suas roupas se resumiam a uma calça preta, um calçado (sapato) preto, um sobretudo preto masculino sobre uma camisa preta, luvas pretas e um cinto com vários de pedaços sendo segurados. Na cintura, o cinto possui vários encaixes, cada um com um pedaço de cabo de metal. Seus cabelos eram brancos, tão brancos quanto a lua. Por fim, ela olhou para seus olhos de íris branca, os quais a interessaram por ser a primeira vez que vê algo assim.

Depois da mulher de cabelos azuis ter admirado os olhos brancos por um bom tempo, Creo tossiu para chamar atenção dela para o mundo e se apresentou: "Deixe-me começar as apresentações, então. Eu não tenho um 'nome' atualmente, mas já tive o nome de Creatio Terminus. No entanto, se quiser, me chame de Creo Limitus como fiquei conhecido."

A mulher de cabelos azuis voltou ao mundo e se apresentou de volta: "Sou Tsukuyomi, a deusa da lua."

"Tsukuyomi, não é? Porque não senta para conversarmos?", Creo perguntou com um sorriso no rosto.

"Então, perdoe-me, meu incômodo.", Tsukuyomi respondeu antes de sentar na cadeira.

"Fique tranquila. Você não será nenhum incômodo para mim.", Creo contou algo por desgostar de alguém se chamar de incômodo por lembrar de um de seus "filhos" com problema de autoestima. Enquanto isso, uma certa deusa, por causa das palavras ditas, corava tão pouco que nem era aparente.

Depois dela se sentar, Creo perguntou: "Então, Tsukuyomi-san, porque você está sendo perseguida por um grupo de pessoas?"

A pergunta fez Tsukuyomi se sentir envergonhada, mas respondeu depois de um pouco de relutância. "Alguns indivíduos da família Gojou se juntaram a um grupo de deuses malignos chamado de Evilus. O objetivo desses deuses é espalhar o mal e, por isso, estão destruindo vários reinos, cidades e famílias. Por isso, eles atacaram meu templo e eu fugi."

"Antes de eu julgar qualquer coisa, me responda: existia alguém com você?", Creo perguntou com uma face indiferente, enquanto liberava sua mana de forma inconsciente. O motivo dessa liberação era estar preparado para matar a dita deusa, caso ela tenha abandonado suas sacerdotisas e crentes. Independente das razões, um deus que abandona seus seguidores é um deus que deve morrer, pois não é digno de ser deus.

Em seu passado, mesmo não tendo contato com nenhum deus planetário, ele ouviu de seus deveres sagrados, os quais eram importantes. Um deles é o de ajudar as raças do seu respectivo mundo evoluírem. Para isso, eles devem usar qualquer meio que gostem, bem ou mal, para ajudar nesse desenvolvimento. No entanto, algo que nenhum deve fazer é abandonar aqueles que o seguem. Desse modo, quando um deles fazia isso, ele repudia a ação.

Normalmente, Creo nunca se envolveria totalmente em uma situação assim. Isso era por causa de seu dever como um Criador, alguém responsável pelos fins, começos e equilíbrio de seu respectivo universo. No entanto, o seu eu atual é um ser livre e sem responsabilidades, ou seja, ele não é mais limitado por seus deveres e pode agir de acordo com sua própria justiça.

A pressão, a qual era realizada por Creo, por usar sua densa mana, pressionava Tsukuyomi em sua cadeira. O fato de não conseguir se mover a assustou por ser a primeira vez que se sentiu impotente. Infelizmente para ela, o homem se importava mais com os mortais do que os deuses. Pelos seres divinos e espirituais, serem consequências e não criações de um Criador.

Mesmo estando sob a pressão, a deusa respondeu com calma: "Nã… não havia ninguém."

Com a resposta, Creo sorriu e contou: "Eu tenho uma oferta. Gostaria de escutar, Tsukuyomi?"

Por um momento, a deusa ficou aliviada pela pressão ter desaparecido. Contudo, o alívio só durou alguns segundos pelo homem à sua frente revelou pensar em uma oferta. Isso a interessou por sentir a quantidade de mana dentro do corpo dele. Então, ela aceitou ouvir a oferta: "Estou ouvindo, Creo-san."

"Vendo sua situação com as informações dadas, eu imagino que não seja seguro você voltar agora. No entanto, eu posso ajudá-la a voltar ao seu lar em alguns dias. Caso deseje que eu vá com você, só tenho que me preparar.", Creo contou depois de se levantar da mesa, enquanto rodeava a mesa.

Enquanto Creo contava sobre a proposta, a deusa notava ele se aproximando e queria saber qual seria o preço da ajuda dele. Sua aproximação a deixou nervosa, fazendo ela pensar que ele provavelmente está atrás de seu corpo ou de sua identidade. Tal pensamento a fez corar um pouco mais.

Quando Creo chegou perto da deusa corada, ele tocou seu queixo com uma mão, enquanto abria seus lábios com um dedo, e afirmou, mesmo sem esperar a resposta dela: "Eu vou pegar minha recompensa de forma adiantada."

Depois de ouvir as palavras de Creo e ser tocada de tal forma, a deusa começou a corar intensamente e o humano a beijou. Enquanto isso, ele a fez se levantar. Dessa forma, ele deixou uma mão segurando a cintura dela e outra na cabeça de Tsukuyomi.

Diferente do que aparenta externamente, a recompensa de Creo não era um beijo ou se forçar na deusa. Mesmo assim, não é possível negar seus atos como tal. Essa aparência externa da ação é para enganar Tsukuyomi, pois ele estava extraindo duas essências dela. A primeira era o que ele tanto ansiava, a essência da origem do limite A segunda era uma essência que provavelmente representa qual divindade ela era, sendo a essência da origem lunar.

O beijo durou tempo o suficiente para ele extrair as essências. Dessa forma, foi durado com um período próximo de 5 minutos ou mais. Durante esse tempo, a deusa não lutou para escapar do beijo. Pelo contrário, ela o aceitou, enrolou seus braços nele e continuou a beijá-lo. Isso até incitou ele, fazendo durar um pouco mais do que os 5 minutos necessários.

Com o passar dos 5 minutos, Creo havia colocado as duas essências no sistema e se afastado um pouco da deusa. No entanto, ele gostou da sensação de beijá-la. Mesmo assim, o humano começou a sair, mas contou algumas informações: "Eu vou arrumar algumas coisas. Então, fique aqui e espere por 3 dias. Por sinal, há comida na sala branca em um refrigerador."

Quando Creo ia sair, a deusa tentou o puxar de volta e informou envergonhada: "E-eu não conheço o lugar…"

'Como eu pude esquecer, ela aparentemente está selada. Então, não deve conseguir sentir o seu entorno…', Creo lembrou do selo da deusa, o qual pegou uma parte para conseguir a essência de origem do limite, e solucionou: "Venha comigo e me chame quando estiver com fome."