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Próxima Missão.

"Por que você quer fazer algo tão idiota?" Perguntou Maki-san, olhando para mim como se eu fosse realmente um idiota.

"Por que não, pode ser incrivelmente útil." Falei de frente para ela.

Todos estamos sentados na mesa do refeitório, acabamos de tomar café da manhã depois de um treinamento em conjunto rápido que começou às seis e acabou às oito e meia, horário em que a comida é servida.

"Que voto você vai fazer, Yama-chan?" Perguntou Panda, sentado do lado de Toge-san, também prestando atenção à conversa.

"Um para recuperar minha energia se eu compartilhar detalhes da minha Técnica Inata com o inimigo." Expliquei.

"Salmão!"

"Concordo com ele, para que isso? Você tem um suprimento quase infinito de energia amaldiçoada." Lembrou Maki, ainda achando a ideia idiota.

"Sim, mas meu controle é terrível, gasto dez vezes mais do que é preciso para fazer qualquer coisa, Se não fosse essas reservas tão profundas, eu ficaria completamente vazio rapidinho, e isso pode acontecer se eu enfrentar alguém mais forte do que eu, vou acabar morrendo numa luta longa." Tentei explicar isso para Maki, mas como ela não tem energia amaldiçoada, fica difícil entender.

"Ainda acho idiota se prender dessa forma." Ela não entendeu, mas acho que parte disso, é por nascer com um voto parecido imposto a ela sem sua permissão.

Um Voto Vinculado é diferente, mas um pouco parecido com uma Restrição Celestial, votos são essencialmente contratos que podemos fazer conosco mesmo ou com outros, se o contrato for quebrado, as consequências são terríveis, é como deve ser.

De forma simples, votos feitos consigo mesmo dão algo em troca de ganhar algo, mas a troca tem que ser equivalente, não adianta dar parte das suas reservas e tentar ganhar a imortalidade ou algo assim. Os votos, são realmente uma parte importante desse mundo, tanto que muitos o possuem, o que estou querendo fazer é bem simples, e tem até mesmo um nome próprio, se chama Revelando a Mão, mas você pode realizar coisas mais complicadas com votos do que isso.

"De qualquer forma, não vou fazer sem o Gojo-sensei ou o Nanami-san, sei que é perigoso mexer com essas coisas." Falei suspirando, mas realmente quero aprender isso, não apenas por conta do ganho de energia, e sim devido à outra coisa.

Meus estudos na técnica de expansão de domínio deram frutos, continuo um pouco longe de conseguir, sendo bastante otimista nesse pensamento, mas graças ao Gojo-sensei, aprende uma técnica de Domínio Simples após duas semanas de treinamento, e pretendo fazer um Voto para aumentar um pouco seu poder já que estou muito carente disso no momento, resumindo, acho que não aguentaria nem mesmo alguns segundos em um Domínio inimigo, o motivo disso, mais uma vez, é por conta da minha falta de controle.

Não é como se eu não esteja trabalhando nisso, metade do meu tempo diário é gasto refinando meu controle, mas parece que tenho uma dificuldade absurda nisso da mesma forma que tenho uma certa facilidade em conseguir aprender as técnicas de barreiras.

De qualquer forma, acho que estou me adiantando de novo, após aprender a produção máxima de energia amaldiçoada, conquistei uma poderosa espada e escudo. Graças a essa técnica, aumentei meu poder criando assim literalmente uma parede que suprime a resistência de um alvo, só que essa manifestação do meu poder se tornou quase solida, e qualquer coisa que entre em contato com ela, acaba entrando em conflito uma parede indestrutível, o resultado é o mesmo que aconteceu com aquelas inúmeras maldições na missão em grupo, quanto a espada, suprimo o espaço na minha frente, e tento o quebrar, isso é impossível, o universo então se corrige criando assim uma explosão em linha reta que destrói tudo na minha frente, pelo menos é assim que vejo, Gojo-sensei, me deu uma explicação mais cientifica.

"Mudando de assunto, Yama-chan, quando você vai sair para sua missão?" Panda, perguntou.

Recebe uma missão ontem à noite pelo próprio Yaga-san, foi a primeira desde o fiasco que foi a nossa missão em grupo. Antes disso, estávamos proibidos de deixar a escola, e isso é meio sufocante.

"Vou sair daqui a duas horas." Responde após dar uma olhada rápida no relógio em cima da porta de saída.

"Por que só você está saindo? Eu também quero uma missão!" Maki, não gosta de ser contida.

"Não fique assim, prometo que passo em alguma lanchonete e trago um monte de porcaria para você comer." Pode não parecer, mas junk food, é o preferido dela.

"Quem liga para isso, eu não pedi nada!" Gritou ela cruzando os braços em negação, mas seus olhos estão brilhando.

"Yama-chan, é tão bonzinho…." Sussurrou Panda.

"Então, você não quer nada, bom saber, e você, Toge-san?"

"Espera!"

"Maionese!

"Remédio para garganta e onigiri? Não temos isso aqui?" Perguntei confuso, ignorando o pânico do Panda.

"Folha de mostarda!"

"Os daqui não são bons, tudo bem, posso comprar isso junto da comida da Maki-san."

A questão dinheiro, foi resolvida, ou melhor dizendo, quase resolvida, ainda não podemos tirar todo o montante que ganhamos depois das missões, mas podemos pegar uma pequena mesada a cada mês, o bastante para garantir comida do lado de fora e comprar pequenas coisas diárias, parece, que o Gojo-sensei, deveria nos explicar isso, mas ele esqueceu, foi o Panda, que acabou descobrindo isso por meio do seu Pai, sim, o idiota esqueceu.

Panda, tentou mais algumas vezes mudar minha opinião, quase que implorando, estou brincando é claro, vou trazer a comida favorita dele também, o provocar assim, é quase libertador, afinal, ele sempre faz o mesmo comigo e a situação Maki, o que não entendo, afinal, não tem nada entre nós a não ser um pouco de camaradagem e respeito pela sua habilidade e caráter, mas também não sou cego, quer dizer, parte da culpa é dela, sempre deixando aquelas pernas amostra usando saias curtas.

Mudando de assunto, a missão.

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Ijichi-san, estava me esperando na entrada da escola com seu terno, penteado e postura impecáveis como sempre na hora marcada, andamos num carro preto de sempre em direção à cidade enquanto ele me explica a missão como ele sempre fez, só que agora, seu tom estava mais sério e as informações muito mais precisas, afinal, essa vai ser minha primeira maldição Grau Um.

Missões envolvendo uma maldição desse grau normalmente não são realizadas por apenas uma pessoa, pelo menos não no primeiro ano da escola, mas mesmo assim, aqui estou, não sei se isso foi mais uma manipulação dos velhos ou apenas uma confiança na minha força, é provável que seja o número um, mas não acho que eles querem me matar, talvez só medir minha força atual, isso faz sentido, já que a missão foi compartilhada em tantos detalhes e não vou cair numa surpresa como aconteceu na minha primeira missão. Na verdade, isso pode ser um pouco de paranoia minha, essa regra meio que tem muitas exceções.

"Chegamos!" Avisou Ijichi-san, chamando minha atenção de volta para a realidade.

Mais uma vez, estamos próximos de uma prédio abandonado, agora, uma piscina publica fechada, de acordo a pesquisa do Ijichi-san, esse lugar teve um grande acidente dez anos atrás, um grupo de crianças acabou sendo eletrocutada enquanto estavam na piscina, todos morreram, depois disso, o lugar ficou aqui, acumulando energia amaldiçoado por meio da sua história e pelos boatos do local ser amaldiçoado.

Meu motorista saiu do carro e fui logo atrás dele, parando bem de frente para o portão de ferro caindo aos pedaços totalmente enferrujado.

Ele olhou para mim perguntando, fez um sinal com apenas uma mão e dois dedos em resposta, já posso fazer muito bem minha cortina desse nível com facilidade.

"Emerja da escuridão, mais negro que a escuridão. Purifique o que é impuro!"

A matéria escura, quase líquida, se materializou no ponto centro e mais alto da construção, caindo por todos os lados até tocar o chão formando assim um domo completando o isolamento do local.

Mais uma vez, Ijichi-san, toca minha cortina com a palma aberta, checando sua integridade e funcionalidade, não fico ofendendo por isso, ouvi do Gojo-sensei, que ele é quase um especialista no assunto.

"Está mais perfeita do que a anterior, belo trabalho, Fujiwara-san."

"Pode me chamar pelo primeiro nome, só Yamamoto, está bem."

Gosto mais do meu primeiro nome do que do segundo, simples assim.

Depois de alguns votos de boa sorte do Ijichi-san, atravessei a barreira fina de escuridão na minha frente entrando numa zona mais escura do que o lado de fora, mesmo sendo dia. Andei calmamente na direção da parte de trás do local, passando por grama alta selvagem em um lugar que não foi cuidado a muito e muito tempo ignorando o edifício, não preciso procurar lá, senti a maldição no momento que entramos nessa parte da cidade, ela não está se escondendo, mas isso não quer dizer que ela seja idiota.

Quão mais alto é o Grau de uma maldição, mas inteligente ela é, a maioria Grau Quatro, é peixe pequeno, só falam palavras sem sentindo e agem por instinto, já a maldição de Grau Três e Dois, são quase como animais de grande porte, Grau Um, pode chegar quase no nível de raciocínio de um humano, as de Grau Especial, essas sim, são problema.

Cheguei na parte trás, havia duas piscinas quadradas com dez metros de largura e vinte de comprimento, as duas lado a lado cobertas por vegetação ao seu redor, também a alguns equipamentos jogados aqui e ali, mas o importante, é que as duas estão cheias de um líquido verde musgo, não estava liquido completamente, entre o líquido e o solido sem ser grosso.

"Você vai sair daí, ou vou ter que explodir tudo?" Perguntei levantando minha mão e emanando minha energia amaldiçoada, não tudo, apenas o bastante.

Isso não é arrogância, tenho que o tirar da água, seria loucura tentar lutar contra ele dentro do seu ambiente dessa forma, maldições aquáticas são mais complicadas de lidar do que as que podem voar, resumindo, estou o atraindo.

"Fhusss!" "Fhusss!"

Duas pequenas bolhas de ar, depois disso, dois jatos de alta pressão foram disparados do fundo da piscina.

"Tumm!"

Torce meu corpo para esquerda me jogando no chão saindo do caminho dos disparos. Com um joelho no chão, levantei a cabeça e olhei para trás, os jatos cruzaram todo o espaço vazio entre as piscinas e a construção atrás, eles fizeram dois buracos perfeitos nos tijolos. Tive sorte, só consegui desviar a tempo por que estava esperando, e como me falaram uma vez, água sobre pressão corta qualquer coisa.

"Fhusss!" "Fhusss!" "Fhusss!"

Pulei mais uma vez para esquerda saindo do caminho dos jatos e coloquei de volta um joelho no chão, tocando a grama com uma mão e fazendo o sinal com a outra.

"Monokurorapusu: Haiiro no rōgoku!" {Lapso Monocromático: Prisão Cinza!}

Tudo ao redor da piscina, inclusive o chão e a grama, perderam a cor se tornando cinza. A única coisa com cor no momento é o verde da água na minha frente, dois metros ao redor dela está sobre meu poder. Antes da maldição disparar mais um jato, tirei a mão do chão e soquei ele rapidamente.

"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

O chão, a piscina e tudo envolvido pelo meu poder explodiu para cima como se tivesse caído uma bomba em cima no lugar, antes de ser pego pela explosão, pulei para traz e vi parte da água verde caindo ao meu redor como chuva, para não ser pego por ela, fiz um sinal de mão envolvendo todo meu corpo com minha energia amaldiçoada suprimindo os efeitos do que que seja esse liquido, isso é possível graças ao efeito especial que tenho.

"Tum!"

O habitat natural da maldição foi destruído, e só resta agora uma cratera no lugar, mas a maldição, não foi exorcizada, ela caiu na minha frente sobre a chuva verde em toda sua glória grotesca. Ele é feio, medindo quase dois metros de altura com um corpo que parecia à fusão entre um sapo verde e uma vaca, membros grandes e musculosos, toda sua pele estava coberta com algo gosmento da mesma cor, sem roupas e sem olhos ou nariz.

Imediatamente entrei na posição de luta, acalmando minha energia para não dar nenhum sinal ao inimigo.

As bochechas da maldição se inflaram de forma anormal até atingirem o tamanho de dois balões, sua boca larga, se abriu só um pouco, e ele projetou o corpo para frente disparando contra mim seus jatos.

Um ataque em linha reta é fácil de desviar, a velocidade atrapalha um pouco, mas consegui me aproximar desviando dos seus disparos que atingiram o chão o cortando ao meu redor, quando ele deu o terceiro jato, estou na sua frente socando sua barriga com tudo o tirando alguns centímetros do chão, antes dele ir mais longe, tentei agarrar seu braço para desferir mais socos, só que minha mão escorregou por conta da gosma o cobrindo, tive que me afastar quando ele mudou a posição no ar e disparou outro jato para baixo.

Dei dois mortais para trás e voltei a ficar de frente para ele, olhei para mão que tocou sua pele, ela está verde doentia. Veneno? Talvez, tenho que acabar com isso rápido. Para meu choque, ele mudou seu padrão de ataque, em vez de atacar a distância mais uma vez, ele se aproximou tentando me cortas com suas garras, desviei dos dois golpes a acertei seu corpo com dois socos rápidos e depois um chute alto que acertou seu queixo jogando a cabeça dele para trás, com seu corpo aberto depois disso, abaixei e soquei sua barriga com meu punho estava envolvido pela minha energia sem cor, a força foi anormal.

"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

A maldição foi jogada para longe atingindo o prédio que passei antes de chegar nessa zona aberta, seu corpo acertou a porta e metade do telhado veio abaixo em cima dele. Caminhei com calma sobre a grama e fui em sua direção, continua vivo, com certeza, ele é bastante resistente comparado às maldições com que lutei até agora.

Fiquei de frente para os entulhos fazendo um sinal de mão.

"Monokurorapusu: Gureiōbu!" {Lapso Monocromático: Orbe Cinza!}

O orbe cinza roubou a cor onde surgiu e avançou na direção dos entulhos os transformando em poeira por onde passou limpando a confusão.

Não quero limpar essa bagunça de forma bruta, é melhor o trazer para cima dessa forma.

Assim que metade de uma parede até a pouco quase inteira foi removida, um jato saiu da poeira, atingindo meu ombro de raspão, pulei para trás ainda controlando o orbe para remover tudo ao redor deixando a maldição de Grau Um, visível.

Toquei meu ombro e vi sangue, um corte perfeito, mas não fundo.

Controlei a orbe mais uma vez, agora querendo envolver a maldição dentro dela assim que ela se revelou, mas a maldição se adiantou mais uma vez vindo na minha direção, torce o orbe no ar mudando sua posição, agora ela está vindo pelas costas dele enquanto eu também avançava, ganhei.

Assim que ele ficar envolvido pelo orbe, posso acabar com isso com um só soco.

"BLAWWW!"

Um disparo, vi perfeitamente ele atingir à esquerda da cabeça da maldição o fazendo cair de lado assim acabando com minha chance, na minha surpresa, acabei perdendo o controle do orbe, que despareceu no ar.

Olhei para direita e vi duas mulheres, uma com um sorriso idiota no rosto de cabelos curtos segurando um rifle abaixada com um joelho na grama, do seu lado, outra mulher, essa com cabelos longos azuis armada com uma katana embainhada do lado do seu corpo, essa parecia não estar gostando da situação, diferente daquela de cabelo curto, ainda sorrindo.

"Peguei ele!" Gritou a aquela que atirou.

Idiotas.

A maldição se levantou com um pulo ficando de quatro de frente para elas, e antes dela inflar completamente suas bochechas, fiquei entre ele e seu alvo. Pode ser idiote-se, eu deveria deixar as duas se virarem após invadir minha missão dessa forma, mas percebe pelos seus uniformes, pelo menos da que está usando um rifle, já que a outra está vestindo um terno preto feminino, elas são estudantes como eu, e a mulher idiota sorrindo é a irmã da Maki-san.

"Flush!" "Flush!"

Dois disparos rápidos e curtos, não teve como criar uma defesa tão rápido, então soquei cobrindo meus punhos com minha energia.

"BLAWWW!" "BLAWWW!"

Os jatos explodiram assim que entraram em contato com meus punhos, o que sobrou dos jatos respingou para todo o lado, mas graças à energia me envolvendo, só meus punhos ficaram verdes por alguns segundos, perdendo a cor logo em seguida.

Olhei para trás, e antes das duas fizeram qualquer outra coisa, joguei contra elas minha intenção, a energia amaldiçoada fez a irmã da Maki-san, cair de costas surpresa, a outra de cabelos longos azuis entrou em posição com seu corpo de lado com uma perna atrás segurando o cabo da sua katana, ela agiu rápido, mas posso sentir seu medo.

Voltei minha atenção para maldição que resolveu pular, mas não na minha direção, e sim da segunda piscina, tentei correr atrás dela e ficar no seu caminho, mas não deu certo, a perder por menos de um segundo.

Abaixei e toquei o chão alguns centímetros da água verde, a intenção era explodir tudo como fiz da primeira vez, só que mais uma vez, perde em velocidade.

Quatro tentáculos feitas de pura água explodiram para fora da piscina voando na minha direção, agi rápido, pulando para trás, tive que desviar para esquerda, direita e pular alguns metros no ar me afastando cada vez mais da piscina.

"TRUMUMUMUMUM!"

Um dos tentáculos acertou a construção atrás de mim, e o que restou dela veio abaixo.

Continuei desviando por algum tempo, e após perceber como o ataque se comporta, finalmente avancei na direção dele, esquivando agora com uma certa facilidade dos golpes que estavam literalmente remodelando o chão à minha volta a cada acerto, mas eles são lentos comparado aos golpes do Gojo-sensei.

Assim que cheguei a centímetros da piscina, já estava pronto.

"Monokurorapusu: Haiiro no rōgoku!" {Lapso Monocromático: Prisão Cinza!}

"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

A água suja explodiu para cima como um gêiser, assim como da primeira vez, só que agora, em vez de me afastar, avancei e vi claramente a maldição no meio da confusão girando no ar, pulei na direção dela passando no meio daquilo tudo.

"TUTNUN!"

Acertei à esquerda do seu corpo jogando a maldição de lado contra o chão tão forte, que ele cavou uma vala de três metros antes de parar. A maldição tentou levantar, mas não conseguiu, já estou na frente dele com meu pé em cima do seu tronco, tive que lutar um pouco para não escorregar, mas consegui.

"Monokurorapusu: Haiiro no rōgoku!" {Lapso Monocromático: Prisão Cinza!}

Ela segurou meus pés e inflou suas bochechas. Tarde demais, tudo ao seu redor perdeu a cor, e meu pé, afundou com um pouco mais de força.

"BLAWWWW!"

A maldição explodiu como um mosquito sendo acertado pelo para-brisa, sangue sujou minhas pernas e parte do meu tronco, mas depois de passar literalmente por tanta água suja, isso não é grande coisa.

Exorcismo completo, agora, tenho que cuidar das outras duas idiotas.

Parei quatro metros de frente para elas, as duas, com posturas bem diferentes, não se moveram, mas estavam prontas para qualquer coisa, ficamos em silêncio por alguns segundos até que a de cabelos longos azuis, se curvou de forma exagerada enquanto falava.

"Meu nome é Kasumi Miwa, estou no primeiro ano da Escola de Jujutsu de Quioto, sinto muito por invadi sua missão!" Ela quase gritou essas últimas palavras ainda de cabeça baixa.

Isso agora foi explicado, estamos quase na fronteira entre nossas duas escolas.

"Isso foi idiota, e perigoso." Falei para as duas.

"Eu sinto muito!" Kasumi, se levantou e curvou mais duas vezes rapidamente.

"Por que você está se desculpando com essa idiota, se não fosse pelo meu disparo ele teria morrido!" A irmã da Maki, falou rispidamente colocando seu rifle no ombro com a bandoleira.

Agora percebi que a irmã da Maki-san, também tinha um coldre na sua cintura guardando uma grande pistola.

"Meu nome é Yamamoto Fujiwara. Quero pergunta uma coisa, em que momento, pareceu que precisei de ajuda?" Falei apontando com o dedão por cima do ombro, para o local onde está o que sobrou da maldição de Grau Um.

"Fujiwara-san! Você é o aluno do…."

"Não importa quem ele é!" A irmã da Maki, parou mais uma vez sua companheira com sua grosseria.

"Vocês invadiram uma barreira de uma missão que não era sua, e tentaram matar um maldição Grau Um com um disparo, você tem certeza que é a irmã da Maki-san? Ela não faria algo tão idiota!"

Apertei o gatilho correto, com um rosto furioso, ela puxou a pistola de seis tiros bem grande do lado do seu corpo, mas antes dela conseguir levantar os braços e apontar para mim, já estou atrás das duas com minha mão sobre o ombro dela, a congelando com minha energia.

"Guarde essa arma, se não vou arrancar seu braço fora!" Falei apertando um pouco seu ombro que já começou a perder a cor.

"Seu desgraçado!" Rugiu a irmã, tremendo de raiva e medo ou mesmo tempo.

A menina de cabelo azul do lado deu um giro para esquerda entrando mais uma vez na posição de desembainhar sua espada com o corpo abaixado.

"Por favor, foi nosso erro, mas não posso deixar você ferir minha colega!"

Ela não pode fazer muito nessa distância, e mesmo assim, tomou essa decisão, gostei dela.

"Só estou me defendendo." Falei tirando a mão do ombro da idiota.

A irmã tentou mais uma vez apontar a arma para mim assim que usei minha velocidade para aparecer na frente das duas, mas a de cabelos longos, agarrou seu pulso a parando.

"Me solte, Miwa!"

"Por favor Mai-san, isso já passou dos limites!"

Agora lembrei o nome dela, Mai Zen'in.

Diferente da Maki-san, ela nasceu com uma técnica inata, só que ela possui uma reserva bem baixa de energia amaldiçoada, quase nada, nem mesmo o bastante para ativar sua técnica com alguma liberdade antes de ser totalmente esgotada.

As duas continuaram brigando, é uma cena quase cômica, se eu não estivesse com raiva da Mai, provavelmente acharia graça.

"Vão logo embora, vão rezando para eu não levar isso para os superiores." Falei dando as costas para ela.

"Voltei aqui, seu desgraçado arrogante!" Mai, continuou gritando enquanto sua amiga continuava a restringir.

Não dei mais atenção, em vez disso, fez a volta no edifício destruído e cheguei na entrada, foi quando remove a barreira, encontrando Ijichi-san, parado em pé próximo ao carro.

"Bom trabalho." Falou ele se curvando educadamente.

"Obrigado, mas lamento pela bagunça." Falei olhando para trás.

"Isso não é nada, na verdade, é menos do que nada, uma batalha contra uma maldição Grau Um, em quase todas às vezes, é muito pior." Comentou Ijichi-san, abrindo a mala do carro e tirando o que parece ser outro uniforme, sim, não posso andar por aí tão sujo.

Depois de um agradecimento, me viste ali mesmo e entrei no carro.

Não vou contar ninguém sobre as duas, não quero burocracia, nem mesmo que seja a meu favor, também estou um pouco envergonhado, não percebe elas, estava tão focado na batalha que ignorei o aviso da cortina sendo invadida e da proximidade delas, deveria ser fácil perceber a Kasumi Miwa, ela não estava se escondendo e tem uma boa quantidade de energia amaldiçoada diferente da Mai.

"Devemos voltar para o colégio, ou..?"

"Desculpe o problema, Ijichi-san, mas tem como você parar rapidinho no centro da cidade, quero comprar alguma comida rapidinho." Pedi para ele, afinal, o seu trabalho é me levar para as missões e trazer de volta, não me ajudar a comprar besteira, então sempre faço o pedido educadamente.

Ele aceitou de novo sem fazer muito caso.