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O demônio - parte 2

Quando eu tinha voltado para o departamento, dois dias depois uns dos cavaleiros que estavam nos ajudando, disse ter encontrado alguém que poderia ter visto um homem suspeito vagando pela cidade.

Então fomos correndo à procura desse homem, mas só eu e Kohoka, pois Cristina não quis ir, ela tinha dito que estava passando mal e não conseguia ir, Kohoka aceitou isso e pediu para Cristina descansar, mas eu sabia o real motivo dela não querer ir conosco.

No caminho até o homem que viu um suspeito...

-ei Kohoka, o que você acha dela? - perguntei para Kohoka que estava correndo ao meu lado.

- Cristina? o que tem ela? - falou Kohoka com uma voz calma enquanto corria também

-você acha que ela está doente mesmo? - perguntei para ela com minha voz que era balançada ao correr.

-não, eu conheço ela já faz um tempo, eu sei dizer quando ela está mentindo. - falou Kohoka que corria e nenhum momento olhava para mim.

-você conhece ela à muito tempo, né...? - falei com um tom de voz baixa que Kohoka não conseguia escutar. Então eu que estava pensativo, sou interrompido pela voz de Kohoka.

-Toni, chegamos... - falou Kohoka que tinha parada de correr e estava um pouco ofegante.

Quando chegamos ao nosso destino, um bar, ao entrar nele atenção do bar é dirigida a nós. Então com uma voz determinada e alta, Kohoka grita:

-EI, VOCÊ SABE QUEM NÓS SOMOS...- ninguém entende nada, todos ficam confuso. -...ENTÃO PARE DE SE ESCONDER E VENHA NOS ENCONTRAR!!! - com essa voz determinada e autoritária todos são intimidados por Kohoka, então nós saímos do bar e esperamos o homem chegar, depois de um tempo ele chegou.

-ah, olá, eu sou o cara que vocês estão procurando? - disse um homem que tinha saído do bar e parecia sóbrio e um pouco assutado.

-bom, digamos que o que eu estiver procurando e você ter...então você é o cara que eu procuro. - disse Kohoka que tinha se aproximando do homem, que com um sorriso responde:

-hum...sim, eu sou o cara que você esta procurando.

-então vamos, fale. - disse Kohoka que estava apressada.

-calma, vamos a outro lugar...aqui não parece bom - disse o homem que parecia desconfiado

Depois que saímos do bar fomos ao centro da cidade, e ele nos mostrou o lugar que viu um homem, de cabelos curtos e ruivos, um pouco alto e magro. Foi isso que aquele homem tinha dito à nós...ele disse também ter sentido algo ameaçador quando viu aquele homem, sabendo o que era aquela sensação que aquele homem tinha sentido para conforta-lo, Kohoka com um sorriso, tinha dito a ele que iria ficar tudo bem.

Depois de percorrer a cidade e encontrar mais pistas sobre esse homem, nós voltamos para o departamento e lá pedimos para fazerem cartazes de procurado por um homem alto, magro e ruivo e espalhassem por toda cidade.

"Um mês se passou depois disso, e ainda estávamos muito lerdos para descobrir novas coisas sobre esse homem que possuía uma relíquia do demônio e podia matar todos naquela cidade. Mais um mês se passou e nada, até que Kohoka foi chamada pelo rei para explicar a situação atual, já que ela era a responsável por toda investigação. Quando ela voltou ela disse que tínhamos que resolver isso o mais rápido possível, era de se entender a situação. Mais um mês se passou e outra vítima da relíquia da morte é encontrada. Nós ficamos desesperados, mais uma vítima..."

Em um café está eu e Kohoka conversando...

-Droga... - gritou Kohoka - ...ele já fez outra vítima? - ela esta furiosa.

-infelizmente sim, a cada momento que passa parece que não vamos encontrar ele. - falei um pouco desanimado. Então Kohoka bate na mesa em que estávamos sentados e olha para mim muito irritada, então da um suspiro e diz:

-não fale isso...nós com certeza vamos encontra-lo. - falou Kohoka que estava com seus olhos abaixados.

-ei, cadê a Cristina? faz um tempo em que eu não à vejo. - falo um pouco pensativo.

-ela esta ajudando por ai na cidade, sei lá - Kohoka estava sobre muito estresse e tinha que fazer algo o mais rápido possível.

Enquanto eu falava algumas palavras para acalma-lá, ela estava pensativa e mal me escutava, com seus olhos focados ela pensa, mas não chega a lugar algum. Depois de pensar muito, já que estamos em um café, Kohoka pediu um chá. Enquanto o chá estava sendo preparado Kohoka se aprofundava mais nos seus pensamentos, ela então desiste e levanta sua cabeça e faz uma expressão de frustada, quando de longe, por uma janela...ela vê um homem...um homem que se encachava certinho com a descrição que tínhamos, ele era ruivo, magro e um pouco alto.

Quando Kohoka o viu ela arregalou seus olhos e viu o homem sair de sua vista lentamente, então eu me viro para ver o que Kohoka esta prestando tanta atenção, e em meio a varias pessoas...eu vejo um homem cujo seus cabelos são ruivos e entendo a surpresa de Kohoka, então eu agarro seus braços e peço para ela correr, eu rapidamente quebro a janela daquele estabelecimento e passo por ela, chamando a atenção do homem ruivo, que ao olhar para mim e ver minha cara irritada ele dar um leve sorriso e para de andar, eu e ele ficamos encarando um ao outro, então eu resolvo falar.

-ei, você ai vermelhinho... - eu falo com uma expressão seria apontando meu dedo para ele, e ele se faz de confuso apontando para ele mesmo e olhando para um lado e para o outro, Kohoka chega, e fica ao meu lado.

-ei, será que é ele mesmo? - perguntou Kohoka para mim, enquanto focava seus olhos sérios e furiosos na aquele homem.

-bom, ele é igual a descrição que aquele homem nos deu, basta confirmar isso.

-certo... - Kohoka que estava em uma posição de luta, fica normal e avança um pouco, calma e seria, ela diz:

-ei, você ai... - o homem ruivo diz: - ahm? eu, o que foi, bela moça? - disse ele com um sorriso no seu rosto, ele ia se aproximando mais de Kohoka.

-olha, você deve saber porque a cidade esta fechada, ninguém sabe e ninguém sai, não é? - perguntou Kohoka com um olhar desconfiado para aquele homem que desviava seu olhar e sorria sem nenhum motivo.

-e...não, eu não faço ideia... - Kohoka então irritada fala:

-pare de brincadeira você sabe... - antes que Kohoka pudesse falar, o homem puxa uma faca de suas costas e como um raio avança para muito perto de Kohoka e um segundo depois eu faço o mesmo, chegando próximo de Kohoka que estava assustada eu pego em seu ombro a jogo para trás e chuto a cara daquele homem, mas eu falho, pois ele havia bloqueado meu chute.

Kohoka que havia sido empurrada por mim, tinha caído no chão e com sua expressão confusa que logo se transforma em uma irritada ela se levanta e diz: -é ele, Toni...vai - disse Kohoka que com suas palavras havia colocado determinação em mim, o homem que estava perto de mim, com sua faca tenta me corta próximo ao meu braço, mas eu desvio...e por pouco saiu ileso.

Em seguida eu tento socar seu rosto, mas ele também desvia e chuta minha barriga me arremessando para cima e quando eu estou próximo de cair ele me chuta novamente me jogando, agora, para onde Kohoka estava, fazendo com que eu caísse em cima dela, eu tento me levantar e sem alguém intenção eu coloco minha mão em um dos seus seios, ela fica um pouco corada.

-ei...Toni... -diz Kohoka olhando para mim um pouco corada, assim que eu percebo eu tiro minha mão de lá e peço desculpas a ela, nós nos levantamos e ela fica um pouco envergonhada, mas ao olhar para o rosto daquele homem ela fica seria.

-precisamos de mais pessoas, você não... - eu a interrompo.

-não, nós dois damos conta disso... - Kohoka olha para mim e fica um pouco surpresa.

-mas ele parece ser forte demais, você consegue? - perguntou Kohoka preocupada.

-claro, mas já que você está aqui...me der uma ajuda, pode atirar através de mim, só não mire em meu coração... - Kohoka fica muito surpresa com minha palavras.

-ahm? serio mesmo, você vai conseguir se regenerar tão rápido assim? - Kohoka perguntou para mim.

-claro. - então eu avanço muito rápido para cima daquele homem, como um raio ele chega próximo a mim primeiro e eu distraído sou socado por ele, que me joga no chão fazendo um grande buraco, ele pisa em mim, e eu que sofri muito dano cuspo sangue, Kohoka então atira nele, fazendo com que ele saísse de cima de mim, ele dar um pulo girando para trás fazendo Kohoka errar o tiro, mas enquanto ele ainda estava no ar, Kohoka rapidamente atira novamente , assim o tiro pega em sua perna, ele que agora tem sua atenção em sua perna machucada, não ver eu me aproximando dele, eu o soco ele com muita força, com meu rosto muito irritado eu o soco ele novamente agora jogando ele para o lado, e enquanto ele estava sendo arremessado Kohoka atira, acertando sua barriga, e ele cai em varias caixas que tinha ali.

Ele se levanta e muito serio, ele diz:

-ahr...que ótimo, ei, mestre achei sua refeição perfeita... - eu e Kohoka ficamos assutados, "mestre?", pensei - ó, demônio que habitas dentro de mim, se intensifique me dando mais poder, para que com ele eu possa o usar para trazer dignidade ao grande senhor das trevas. - disse aquele homem que tinha levantado as mãos e assim uma fumaça preta cobriu todo seu corpo, eu e Kohoka ficamos desesperados, aquela sensação que sentimos no departamento de saúde é dez vezes mais intensa que essa.