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Hogwarts: A Ascensão de Dante

Nos becos tortuosos de Londres, um jovem órfão corre desesperadamente, seus passos ecoando no final da tarde. Com um punhado de pães roubados da padaria, ele é perseguido por dois cães ferozes e um homem corpulento, claramente o padeiro, que grita e xinga em frustração. A corrida é frenética e o menino, apesar de sua juventude, demonstra uma agilidade impressionante, sugerindo que essas fugas são uma parte habitual de sua vida. No entanto, o menino logo percebe que a rota que tomou não faz parte de seus planos. Ele se vê forçado a entrar em um beco estreito, na esperança de encontrar uma saída. Mas ao chegar ao final, a saída que busca não está lá; o beco termina em uma parede sólida. Quando tenta voltar, os cães já bloqueiam a entrada, cercando-o. Sentindo o terror crescendo, ele dá meia-volta e se esconde novamente no beco, desesperado para encontrar uma estratégia de fuga. A adrenalina sobe a um pico insuportável e, enquanto os cães se aproximam cada vez mais, ele sente uma sensação de náusea e um turbilhão de emoções. Em um instante de desespero, ele fecha os olhos, esperando o pior. De repente, com um som de ‘plop’, ele se vê inexplicavelmente no parquinho abandonado onde costumava se refugiar. O menino fica paralisado, sem saber o que fazer. Ele tenta processar a situação, seu coração ainda acelerado, enquanto tenta entender o que acabou de acontecer. “O que foi isso? Como eu simplesmente vim parar aqui?! Calma, respira fundo e tenta se acalmar. Estava correndo dos cães, e de repente estou aqui, no parquinho... Isso não pode ser um sonho; é muito real. O que poderia ter causado isso? Primeira possibilidade: Deus me salvou, o que parece improvável, dado o que estou passando. Segunda possibilidade: eu tenho superpoderes de teletransporte ou algo parecido, o que é tanto emocionante quanto assustador. Terceira possibilidade: alguém com poderes semelhantes me salvou e me trouxe para o parquinho, mas como essa pessoa saberia do meu esconderijo? A opção mais provável é que eu realmente tenha superpoderes. Isso é... assustador. Se eu tenho esse poder, não posso ser ingênuo a ponto de achar que sou o único. Devem haver outras pessoas com habilidades semelhantes ou até mais perigosas. Preciso me acalmar e pensar com clareza. O mais importante é não deixar que ninguém descubra. Não quero ser visto como um extraterrestre ou ser perseguido por causa disso. Não, muito obrigado.” Enquanto isso, no beco onde o menino desapareceu, os cães ficam confusos, parados e ofegantes, olhando em volta sem entender o que acabou de acontecer. Eles tinham o menino na mira, mas, de repente, ele simplesmente sumiu. O padeiro, ao chegar ao beco, encontra os cães parados e desconcertados, mas não vê o menino. Sua frustração cresce ao não encontrar nenhuma pista de onde o garoto possa ter ido, e ele se afasta do beco, ainda incrédulo com o mistério da súbita desaparição. Eu não possuo nenhum direito sobre os personagens de Harry Potter, essa fanfic só tenho direito sobre meu personagem principal, a capa peguei de uma IA.

Robson_Danilo_5112 · 書籍·文学
レビュー数が足りません
58 Chs

Capitulo 20 - Eu só queria ter uma vida pacífica é pedir muito?

Dante não tinha ideia do que estava prestes a acontecer. A simples interação com Draco Malfoy, que parecia ter sido apenas um confronto trivial, estava prestes a desencadear algo muito maior. Malfoy, furioso por ter sido humilhado diante de seus colegas, escreveu uma carta detalhada ao seu pai, Lucius Malfoy, descrevendo o incidente em tons de ultraje.

Lucius Malfoy, sempre protetor e ambicioso, ficou furioso ao ler as palavras do filho. No entanto, os negócios o impediam de agir de imediato. Ainda assim, ele decidiu investigar o agressor do filho com todos os recursos disponíveis. Utilizando suas conexões no Ministério da Magia, rapidamente obteve informações sobre Dante Maximillian. Quando os resultados chegaram, um sorriso de satisfação se espalhou por seu rosto pálido e arrogante.

Dante Maximillian, ao que tudo indicava, era um órfão pobre, criado em um orfanato em Londres. Não havia traços de sangue puro em suas veias. Na verdade, os pais de Dante eram trouxas, o que significava que ele era o que os bruxos de sangue puro mais desprezavam: um nascido trouxa. E, para piorar, ele havia sido selecionado para a Sonserina, a casa que Salazar Sonserina fundou com a intenção de abrigar somente os bruxos de sangue puro. Para Lucius, isso era uma afronta pessoal e um insulto à tradição.

Lucius Malfoy, movido pela raiva e pelo desprezo, não perdeu tempo em utilizar toda a sua influência. Para ele, era simplesmente inaceitável que alguém como Dante Maximillian, um nascido trouxa, estivesse na Sonserina, a casa que Salazar Sonserina havia fundado para abrigar bruxos de sangue puro. A presença de Dante ali não apenas insultava a pureza do legado da Sonserina, mas também desafiava as crenças e os valores que Lucius tanto prezava.

Determinando-se a corrigir o que ele via como uma grave injustiça, Lucius pegou sua pena e escreveu cartas cuidadosamente elaboradas para vários membros influentes do Conselho Escolar de Hogwarts. Nessas cartas, ele expressou sua profunda indignação com a seleção de Dante para a Sonserina, argumentando com veemência que permitir a presença de um nascido trouxa naquela casa era uma afronta à tradição e uma mancha irreparável no legado de Salazar Sonserina. Lucius usou cada palavra com precisão, apelando para o orgulho e os preconceitos de seus destinatários, ciente de que muitos compartilhavam suas crenças sobre a pureza do sangue.

As respostas não tardaram a chegar. Uma após a outra, as corujas entregaram mensagens que refletiam apoio ao plano de Lucius. A maioria dos membros do Conselho Escolar, pressionados por suas próprias convicções ou pelo peso da influência dos Malfoy, concordou que Dante deveria ser expulso de Hogwarts. Lucius, ao ler cada resposta, sentiu um prazer frio e calculado. Um sorriso se espalhou lentamente por seu rosto quando percebeu que a maioria estava a seu favor. A primeira parte do seu plano estava funcionando perfeitamente.

Ele imediatamente começou a se preparar para sua viagem a Hogwarts, escolhendo cuidadosamente seu traje e se certificando de que cada detalhe estivesse impecável. Lucius sabia que, ao confrontar Dumbledore, precisaria manter uma postura de autoridade inquestionável. Afinal, ele não estava apenas tentando expulsar um aluno — ele estava defendendo o que acreditava ser a honra e a pureza da Sonserina. No fundo, porém, havia algo mais sombrio: o desejo de eliminar Dante não apenas da escola, mas da vida.

Lucius mal podia esperar para chegar a Hogwarts e ver o garoto ser expulso, abandonado à própria sorte. E, uma vez fora da proteção de Dumbledore, ele já tinha planos sombrios sobre como lidaria com o jovem Maximillian. "De forma dolorosa", pensou ele, o sorriso desaparecendo e dando lugar a uma expressão de pura crueldade. Para Lucius, Dante não era apenas um obstáculo, mas um erro que precisava ser corrigido da maneira mais severa possível.

Dante continuava seu treinamento próximo ao lago de Hogwarts, completamente alheio aos planos que Lucius Malfoy tramava nas sombras. Focado em seu progresso, ele estava satisfeito com a velocidade com que dominava novos feitiços, cada lançamento mais preciso, cada encantamento mais forte do que o anterior. O lago tranquilo refletia o céu que começava a escurecer, e Dante percebeu que era hora de retornar ao castelo. Antes de partir, ele lançou feitiços de "Reparo" nas árvores e pedras que havia usado como alvo, restaurando tudo à sua forma original. Não era de seu feitio deixar vestígios de sua prática; seu respeito pelo ambiente de treinamento era parte de sua disciplina.

Enquanto Dante recolhia seus livros e guardava sua varinha, em outra parte do castelo, o Diretor Dumbledore encontrava-se em uma reunião silenciosa com Sibila Trelawney, a enigmática professora de Adivinhação. O semblante de Dumbledore, geralmente calmo, revelava um leve traço de preocupação. Ele sabia que tempos difíceis estavam por vir, e a incerteza sobre o futuro de Harry Potter e o retorno iminente de Voldemort pesava em sua mente.

"Professora Trelawney," começou Dumbledore, sua voz baixa e firme, "você teve alguma outra visão sobre... Voldermort? Sobre Harry Potter? A profecia sofreu alguma alteração?"

Sibila Trelawney, com seus cabelos desgrenhados e olhos ampliados pelos grossos óculos de fundo de garrafa, olhou para Dumbledore com uma expressão que misturava mistério e resignação. Ela balançou a cabeça lentamente antes de responder, sua voz trêmula, mas carregada de convicção.

"Não se preocupe, Alvo," ela murmurou. "A profecia permanece inalterada. O menino cumprirá o destino que lhe foi traçado, com toda a maestria que lhe é destinada."

Dumbledore sentiu uma onda de alívio percorrer seu corpo. A certeza de que Harry ainda estava no caminho para enfrentar Voldemort deu-lhe uma breve paz de espírito. Ele se preparou para sair da sala, satisfeito de que, por enquanto, nada havia mudado de maneira significativa.

Mas ao dar as costas para a porta, sentiu uma mão fria pousar em seu ombro. Ao se virar, Dumbledore encontrou Trelawney com os olhos completamente brancos, uma visão que ele sabia ser o prelúdio de uma nova profecia. Ele permaneceu imóvel, seu olhar fixo no rosto da professora, enquanto ela começava a falar em uma voz que não era mais a sua, mas uma voz sombria e etérea, que ecoava na sala como um sussurro vindo de outra dimensão.

"Tempos sombrios se aproximam," Trelawney profetizou, sua voz reverberando com um peso que parecia dobrar o tempo e o espaço ao seu redor. "O equilíbrio do mundo foi perturbado. Em uma linha temporal que não deveria existir, nasceu um ser cujos poderes transcendem o comum, cuja inteligência é uma arma afiada, destinada a moldar o destino de todos ao seu redor. Ele não será um lorde da luz, nem se inclinará às trevas. Sua ambição é singular: alcançar a segurança absoluta e a paz perpétua. Mas os males deste mundo, por causa de seu racismo, irão se levantar para destruí-lo. Em sua tentativa, trarão ruína a si mesmos. Das sagradas, apenas 11 ficaram intocadas, enquanto o restante se desintegrará sob o peso de suas próprias ambições, o mundo bruxo nunca mais será o mesmo."

Dumbledore ficou em silêncio por alguns momentos após o fim da profecia, absorvendo cada palavra com um pressentimento sombrio. A complexidade da mensagem sugeria que algo muito maior estava em jogo do que ele havia imaginado. A identidade desse novo ser, a quem a profecia fazia referência, era desconhecida, mas o impacto que ele teria no mundo bruxo era inegável. A mente de Dumbledore já estava calculando os possíveis desdobramentos, as precauções a serem tomadas.

Sem dizer mais nada, Dumbledore deixou a sala, suas preocupações agora redobradas. Havia uma nova peça no tabuleiro, e ela prometia alterar o curso de toda a guerra que estava por vir, precisava descobrir quem era esse ser que poderia jogar o tabuleiro para o alto.

Dante então caminhava de volta ao castelo, satisfeito com o progresso que havia feito em seu treinamento. Ele estava determinado a se tornar mais forte, dominando os feitiços que vinha praticando com tanto afinco. Seu pensamento estava focado no próximo passo, no que mais poderia fazer para aprimorar suas habilidades e garantir sua segurança no mundo bruxo.

Ao entrar no castelo, Dante seguiu diretamente para o banheiro que havia adotado como seu refúgio pessoal. O banheiro onde Murta Que Geme costumava aparecer tinha se tornado um local ideal para ele, oferecendo a privacidade e o espaço que precisava para se preparar para o jantar e refletir sobre os acontecimentos do dia.

Enquanto ele lavava o rosto e se olhava no espelho, Dante sentiu uma estranha inquietação. Algo estava mudando ao seu redor, e, embora não soubesse exatamente o que, havia uma sensação de que forças maiores estavam em movimento. Ele enxugou o rosto e se virou para sair, mas, naquele instante, Murta Que Geme apareceu, flutuando sobre um dos boxes.

"Você está mais quieto hoje", comentou Murta, sua voz lamentosa ecoando nas paredes de azulejos.

"Estou apenas pensando", respondeu Dante, tentando não mostrar o incômodo que sempre sentia na presença dela.

"Você sempre pensa demais", murmurou Murta, antes de flutuar mais perto. "Deveria relaxar um pouco. Esse lugar... ele é cheio de segredos, você sabe."

Dante lançou um olhar breve para Murta antes de pegar suas coisas. "Talvez", disse ele, sem se comprometer.

No Salão Principal, Dante sentou-se à mesa da Sonserina, observando os outros alunos enquanto eles conversavam e comiam. Aprofundado em seus pensamentos, ele mal tocou na comida, apenas empurrando a comida no prato. As palavras de Murta, combinadas com a sensação de que algo estava mudando ao seu redor, o deixaram em um estado de alerta silencioso.

As conversas ao redor pareciam distantes e insignificantes comparadas às preocupações que fervilhavam em sua mente. Ele sabia que havia muito a aprender, e, com o tempo, teria que lidar com desafios cada vez maiores. Mas, enquanto estivesse em Hogwarts, Dante estava determinado a continuar seu caminho com cautela e inteligência, explorando seus próprios limites e descobrindo as verdades ocultas desse mundo bruxo.

Com o jantar terminando, Dante levantou-se da mesa e decidiu dar uma última volta pelo castelo antes de se retirar para a cama, pois sabia que treinar e ler bastante sem o devido descanso não iria trazer-lhe bem algum muito pelo contrario, no seu caminho pelo castelo ele foi chamado por uma voz atrás.

"Sr.Maximilliam um momento por favor, o diretor Dumbledore o chama no seu escritorio para falar sobre o ocorrido com Malfoy e os outros". Disse a professor McGonagall com sua voz um pouco preocupada.

Dante seguiu a professora McGonagall pelos corredores de Hogwarts, sentindo uma leve tensão no ar. A noite estava silenciosa, o que tornava os ecos dos passos deles mais pronunciados. Enquanto caminhava, ele refletia sobre a situação. Sabia que Malfoy não deixaria o ocorrido passar despercebido, e provavelmente havia usado a influência de sua família para causar mais problemas.

Ao chegarem à gárgula de pedra que guardava a entrada do escritório do diretor, McGonagall murmurou a senha, "Sorvete de Limão", e a estátua imediatamente se moveu, revelando uma escada em espiral. Subindo os degraus, Dante sentiu uma mistura de curiosidade e apreensão. Ele nunca havia estado no escritório de Dumbledore antes, e se perguntava o que o aguardava ali.

Quando chegaram ao topo da escada, McGonagall bateu levemente na porta de carvalho. Uma voz calma, mas firme, respondeu de dentro.

"Entre."

McGonagall abriu a porta e gesticulou para que Dante entrasse. O escritório era um lugar fascinante, repleto de livros, instrumentos mágicos que giravam e zumbiam suavemente, e retratos de antigos diretores que o observavam com interesse. No centro da sala, atrás de uma grande mesa, estava Alvo Dumbledore, seus olhos azuis brilhando por trás dos óculos de meia-lua.

"Dante Maximillian," Dumbledore começou, sua voz cheia de gravidade. "Por favor, sente-se."

Dante obedeceu, sentando-se em uma cadeira de madeira ornamentada em frente à mesa do diretor. McGonagall permaneceu ao lado, observando a cena com uma expressão de cautela.

"Eu acredito que você sabe por que está aqui, Dante," disse Dumbledore, suas mãos entrelaçadas sobre a mesa. "Recebi uma série de cartas hoje, todas expressando grande preocupação com a sua presença em Hogwarts, especialmente em Sonserina. Parece que seu confronto com Draco Malfoy atraiu a atenção de algumas pessoas muito poderosas."

Dante manteve a postura firme, sem desviar o olhar de Dumbledore. "Eu imaginei que isso aconteceria, professor," disse ele com uma voz calma, carregada de convicção. "Mas eu não vou me desculpar por me defender."

Antes que Dumbledore pudesse responder, ouviu-se uma batida na porta. O diretor, surpreendido pela interrupção, olhou rapidamente para a porta. Não esperava mais ninguém àquela hora.

"Entre," disse Dumbledore, sua voz ponderada.

A porta se abriu lentamente, revelando a figura imponente de Lucius Malfoy. Ele entrou na sala com ares de superioridade, seu olhar frio varrendo o ambiente antes de pousar em Dante. O silêncio que se seguiu era denso, carregado de tensão. Lucius ajeitou os cabelos loiros e sorriu de forma calculada.

"Dumbledore," começou Lucius, sua voz suave, mas com um tom de autoridade. "Eu espero não estar interrompendo nada de importante, mas soube de um incidente que envolve meu filho, Draco, e acredito que seja meu dever como pai e membro do Conselho de Hogwarts tratar disso pessoalmente."

Dante observou Lucius com atenção, percebendo o desprezo velado em seus olhos. Lucius Malfoy era alguém que exercia seu poder e influência com precisão, e estava claro que sua visita não era meramente para discutir o ocorrido com Draco, mas sim para pressionar Dumbledore a tomar medidas drásticas.

Dumbledore, no entanto, manteve-se impassível. "Sr. Malfoy, é sempre um prazer vê-lo," disse ele, com a mesma calma de sempre. "Estávamos justamente discutindo o incidente. O Sr. Maximillian estava me explicando sua versão dos acontecimentos."

"Eu tenho certeza de que ele tem uma explicação conveniente," disse Lucius, lançando um olhar frio para Dante. "Mas creio que devemos nos concentrar no fato de que um aluno de sangue puro foi atacado por... bem, por alguém que claramente não pertence à Sonserina. A presença dele na casa e na escola, para dizer o mínimo, uma afronta."

Dante sentiu o peso das palavras de Lucius, mas permaneceu inabalável. Ele sabia que este era o momento em que sua força e determinação seriam postas à prova. Dumbledore, por sua vez, parecia absorver cada palavra de Lucius, como se estivesse avaliando cuidadosamente a situação.

"Lucius," disse Dumbledore, sua voz firme, mas serena, "Hogwarts foi fundada para ser um lugar onde todos os bruxos e bruxas, independentemente de sua origem, possam aprender e crescer. A seleção para as casas é realizada pelo Chapéu Seletor, e é ele quem determina onde cada aluno pertence."

Lucius sorriu, mas era um sorriso sem humor. "Com todo o respeito, Dumbledore, creio que certas tradições devem ser mantidas. Este aluno atacou meu filho e exigo a sua expulsão, aqui está um documento oficial assinado por 17 dos representantes do conselho de Hogwarts concordando com sua expulsão."

Dumbledore pegou o pergaminho que Lucius lhe entregou, examinando-o com um olhar calmo, mas atento. Ele sabia que Lucius era um homem de muitos recursos e influência, mas também entendia que a decisão que ele estava prestes a tomar precisava ser justa, independentemente das pressões externas, ele logo colocou o pergaminho sobre sua mesa e falou.

"Eu entendo sua preocupação, Lucius," Dumbledore começou, dobrando o pergaminho cuidadosamente antes de colocá-lo sobre sua mesa. "No entanto, expelir um aluno de Hogwarts não é algo que deva ser feito de maneira precipitada, especialmente quando a integridade e a justiça estão em jogo."

Lucius Malfoy apertou os lábios, seus olhos frios fixos no diretor. "Com todo o respeito, Dumbledore, este não é um assunto trivial. Meu filho foi atacado por um aluno que, claramente, não deveria estar em Sonserina, muito menos em Hogwarts. E o conselho parece concordar comigo."

Dante, até então em silêncio, observava a troca entre os dois com interesse. Ele sabia que estava em uma posição delicada, mas não tinha intenção de ceder ou se desculpar pelo que havia feito. Afinal, ele apenas se defendeu.

Dumbledore, por sua vez, manteve seu olhar sereno sobre Lucius. "Entendo sua posição, Lucius. No entanto, gostaria de ouvir o que o próprio Sr. Maximillian tem a dizer sobre o ocorrido." Ele virou-se para Dante, dando-lhe a oportunidade de falar.

Dante ergueu o queixo, sua voz firme e clara. "Eu apenas me defendi, professor. Malfoy provocou e tentou me intimidar, e eu reagi para proteger a mim mesmo. Não vejo razão para me desculpar por isso."

Lucius bufou, mas Dumbledore levantou a mão para silenciá-lo antes que ele pudesse responder. "Defesa pessoal é um direito de todos os estudantes, Lucius. No entanto," ele acrescentou, voltando-se para Dante, "nós devemos buscar soluções que não envolvam violência, sempre que possível. Acredito que você entende isso, Sr. Maximillian."

Dante assentiu lentamente. "Entendo, professor. Mas não vou permitir que ninguém me trate como menos do que sou, só porque não tenho o mesmo status ou linhagem que outros."

Lucius Malfoy, claramente irritado com a calma de Dante e a postura de Dumbledore, deu um passo à frente. "Dumbledore, isso é inaceitável! Um aluno de nascimento trouxa na Sonserina, levantando a mão contra um Malfoy? Isso é uma afronta à própria fundação da nossa casa!"

"Bem se querem a minha expulsão eu entendo e sinceramente não me importo muito, como eu disse para a professor McGonagall antes de vim para este lugar, se não for do meu agrado eu mesmo iria sair e como estão querendo me expulsar por mim tudo bem." Disse Dante calmamente.

"Com tudo eu gostaria de olhar este pergaminho se me permite Diretor." Falou Dante e então antes de receber uma aprovação ou revoga estendeu as mãos e fez o pergaminho flutuar até ele, lendo atentamente as assinaturas que nele estavam, é claro todos de famílias puros sangues, ele logo leu em voz alta cada nome:

-Malfoy

-Flint

-Parkinson

-Selwyn

-Travers

-Burke

-Nott

Cada nome que ele pronunciava com precisão parecia ecoar em um silêncio carregado de tensão. Os presentes na sala de Dumbledore estavam atônitos; a habilidade de Dante de realizar magia sem o uso da varinha era algo que desafiasse a lógica e a compreensão deles para alguém de sua idade realizar. Nunca antes tinham testemunhado algo tão impressionante, especialmente não em um aluno tão jovem.

Apenas com um movimento de suas mãos, Dante demonstrou um domínio da magia que deixava claro que ele não era um bruxo comum. Havia algo notavelmente excepcional em suas habilidades, algo que fez o próprio Alvo Dumbledore se recostar em sua cadeira, a mente girando com uma mistura de surpresa e preocupação.

O diretor olhou para o jovem com uma nova perspectiva. As palavras da professora Trelawney voltaram à sua mente com um peso maior. A profecia que ele ouvira dizia que o equilíbrio do mundo estava perturbado, que um ser com poderes excepcionais havia nascido e estava destinado a moldar o destino ao seu redor. A descrição do profeta sobre alguém cuja ambição era buscar segurança e paz, em oposição às trevas ou à luz, parecia corresponder perfeitamente ao que ele estava testemunhando.

Dumbledore sabia que a profecia mencionava 11 famílias intocadas, e que o número de famílias que haviam assinado o pedido de expulsão de Dante correspondia a 17 – o mesmo número de famílias que haviam sido descritas como ameaçadas pela profecia. O peso dessas informações não escapava ao diretor. Era evidente que Dante era uma peça crucial no grande jogo que estava se desenrolando.

O olhar de Dumbledore voltou-se para Lucius Malfoy, que estava com a expressão de frustração e raiva misturada com um medo palpável. Lucius, incapaz de esconder seu desagrado com a habilidade demonstrada por Dante, tentava recompor a compostura. A evidência de que este aluno poderia representar uma ameaça real para ele estava claro, ele definitivamente entendeu a intenção de Dante ao falar abertamente o nome de cada um que assinou o documento estava claro para ele, nada mais é que ele pintou um alvo em cada nome daquela lista, o menino iria procurar vingança com toda a certeza, agora não mais do que nunca ele teria que eliminar este garoto. 

Dumbledore finalmente falou, sua voz carregada de uma determinação tranquila. "Sr. Malfoy, independente da decisão do conselho cabe a apenas ao diretor o direito de expulsar ou não um aluno desta escola, O senhor Maximilliam já recebeu as devidas punições pelo ocorrido assim como os outros envolvidos, então este documento que o senhor me trouxa não representa nada."

Lucius logo bufou com irritação entendendo a situação, Dumbledore estava protegendo o garoto é claro com essa demonstração de magia sem varinha, com toda certeza ele tentara recrutar o garoto para sua fileira, ele não mais iria tentar pois não ia adiantar então logo virou-se furioso para a saida de lá mas não antes de dizer. "Isto não acabou por aqui Dumbledore." Disse ele antes de virar o seu olhar para o jovem Dante expressando sua total raiva e indignação.

Dante ficou totalmente indiferente com tudo isso, pois para ele não se importava muito em estar ou não em Hogwarts ele já foi apresentado a esse mundo e estava claro que podia muito bem continuar evoluindo sem a ajuda deles, apenas com sua própria determinação ele iria dar um jeito de conseguir oque queria.

A professor Mcgonagall no meio de tudo isso estava ainda chocada com oque aconteceu o mesmo aluno que ela foi apresentar ao mundo magico a apenas alguns messes demonstrou na sua frente um controle nunca visto antes em alguém da sua idade na magia, não sem a varinha, e no seu momento de estupor ela logo ouviu o menino falar. "Bem, eu vou ou não ser expulso?"

Dumbledore, com um olhar ponderado e sério, dirigiu-se a Dante. "A decisão de expulsá-lo nunca foi uma opção para mim, porem reagir com violência ao ocorrido é um ato que eu desaprovo totalmente, e pelo visto aqui você tem capacidade total de ter lidado com aquela situação sem machucar fisicamente seus colegas." Repreendeu Dumbledore.

"Se eu apenas usa-se magia ou qualquer outro meio para afastar eles, seria apenas algo temporário, aquele meu ato foi nada mais do que um feito de acabar com todas as futuras batalhas." Disse Dante.

Dumbledore observou Dante atentamente, percebendo algo mais profundo nos olhos do jovem. Aquela não era a expressão de uma criança de 11 anos, mas sim a de alguém marcado por experiências que poucos poderiam compreender. Ele viu ali uma determinação que parecia muito mais velha que o garoto em sua frente, a determinação de alguém que enfrentou e sobreviveu a traumas terríveis.

"Eu entendo o seu ponto," disse Dumbledore finalmente, sua voz carregada de uma estranha mistura de compreensão e autoridade. "Mas peço que isso não se repita. Se o fizer, as punições serão muito mais severas. Agora, você pode ir. Tenha uma boa noite, Dante... e boa sorte com a detenção de Snape."

Dante acenou com a cabeça, aceitando a advertência do diretor sem qualquer sinal de arrependimento. Ele se virou e saiu da sala, deixando Dumbledore e a Professora McGonagall em um silêncio carregado de tensão e surpresa. A maestria com que Dante havia demonstrado magia sem varinha se repetia na mente de ambos, uma exibição que desafiava as expectativas para alguém tão jovem.

Dumbledore foi o primeiro a quebrar o silêncio, sua voz carregada de uma mistura de preocupação e curiosidade. "Minerva," começou ele, "você foi quem apresentou o mundo mágico ao Sr. Maximilliam. Gostaria de saber mais sobre ele e sua família. Como foi a interação com eles?"

McGonagall, ainda processando o que acabara de presenciar, respirou fundo antes de responder. "Alvo, Dante é um caso... único. Ele vive em um orfanato."

Dumbledore franziu o cenho, as rugas em sua testa se aprofundando se lembrando logo de um certo alguém em que ele pessoalmente foi buscar, o mesmo que se tornou uma sombra em sua reputação Tom Marvollo Riddle o logo que então que se tornou o temivel Voldemort. "E seus pais? Houve alguma menção a eles?"

McGonagall balançou a cabeça lentamente. "Ao chegar no orfanato eu fui atendida pela zeladora de lá, ela não mencionou em momento algum os pais deles, eu não aprofundei nem nada apenas continuei com a explicação da escola, mas eu iria neste natal voltar lá para procurar sobre informações dos seus pais devido a alguns acontecimentos que ouve no dia em que ele foi buscar sua varinha com Olivaras", disse McGonagall.

Dumbledore fez a pergunta que o atormentava. "O que aconteceu no Olivaras?"

McGonagall então relatou as características peculiares da varinha de Dante e o estranho incidente que ocorrera naquele dia.

Dumbledore se recostou em sua cadeira, imerso em pensamentos profundos, tentando conectar o que acabara de ouvir com a profecia que o assombrava. Este jovem aluno, assim como Tom Riddle, havia crescido em um orfanato, provavelmente visto como uma aberração, alguém incompreendido e temido pelos outros. No entanto, algo em Dante era diferente. Sua determinação e recusa em abaixar a cabeça, não importa diante de quem, contrastava com a ambição fria e calculista de Tom. A profecia mencionava que ele não seguiria o caminho de um lorde da luz ou das trevas, mas preferiria o isolamento, um caminho solitário que ele próprio escolheria.

"Minerva," Dumbledore finalmente falou, com a voz pesada de preocupação. "Não é necessário que você vá investigar mais sobre isso. Vou entrar em contato com um amigo e pedir que ele pesquise sobre os pais de Dante. Eu cuidarei disso pessoalmente."

McGonagall assentiu, respeitando a decisão do diretor. "Muito bem, Alvo. Mas não posso deixar de me preocupar com esse menino. Pela sua demonstração de magia sem varinha de agora era claro sua intenção, ele não abaixaria a cabeça para ninguém, me preocupo que ele vá para um caminho não muito bom."

Dumbledore ofereceu um leve sorriso, mas seus olhos mostravam a gravidade da situação. "Concordo, Minerva. Precisamos guiá-lo com sabedoria. Mas por agora, descanse. Vamos cuidar disso juntos."

McGonagall fez uma reverência sutil e saiu da sala, deixando Dumbledore sozinho com seus pensamentos. Ele sabia que o caminho à frente seria complicado. Dante Maximilliam era uma força que ninguém, nem mesmo ele, havia previsto. E agora, mais do que nunca, ele precisava garantir que a história não se repetisse, que outro Tom Riddle não surgisse das sombras.

Enquanto Dante caminhava em direção ao escritório do professor Snape para começar seu mês de detenção, seus passos ecoavam pelos corredores vazios de Hogwarts. Sua mente estava a mil, refletindo sobre o impacto de sua demonstração de magia sem varinha. Ele sabia que sua exibição havia deixado todos na sala chocados, e a forma como leu em voz alta os nomes das famílias que assinaram sua expulsão enviou uma mensagem clara. Apesar de sua indiferença em relação a permanecer em Hogwarts, ele reconhecia que a escola lhe oferecia vantagens inegáveis: comida, abrigo, e uma vasta biblioteca cheia de conhecimentos mágicos que poderiam torná-lo ainda mais poderoso. Ele não abriria mão disso facilmente.

Dante também sabia que Malfoy não desistiria de tentar prejudicá-lo. Agora, ele havia se mostrado uma ameaça real, com habilidades mágicas que superavam as expectativas para alguém de sua idade. Mas Dante não estava preocupado; na verdade, ele considerava que aqueles que assinaram sua sentença de morte haviam selado seu próprio destino. Ele sabia que as 17 famílias que tentaram lhe fazer mal estavam agora em sua mira, e ele não deixaria isso passar em branco. Para Dante, ninguém ficaria em seu caminho ou atrapalharia sua busca por poder e paz.

Chegando finalmente à frente do escritório de Snape, Dante bateu na porta, a madeira ecoando o som pelo corredor silencioso.

"Entre", veio a voz fria e controlada do professor Snape do outro lado.

Dante empurrou a porta e entrou, encontrando Snape sentado atrás de sua mesa, com a expressão habitual de desdém. As paredes do escritório estavam forradas com frascos de poções e ingredientes estranhos, e o ar era pesado com o cheiro de ervas e substâncias desconhecidas.

"Você estará limpando e organizando ingredientes, sem o uso de magia. E irá me ajudar a corrigir as atividades dos alunos não apenas dos primeiros anos como dos segundos e terceiro ano estamos entendidos?". Disse o professor Snape.

"É claro professor", respondeu Dante com total indiferença em sua voz e rosto. Oque desagradou Snape pois não conseguia impor nenhum medo neste aluno, ele logo voltou a fazer oque fazia enquanto Dante realizava sua detenção.

Fala pessoal, então esse capitulo demorou um pouco para eu escrever, pois aqui começa a exibição do nosso jovem Dante para o mundo bruxo aqui é onde ele demonstra a todos uma habilidade sem varinha algo simples nem perto do que ele é capaz de fazer é claro, neste capitulo ele já fez muitos inimigos e isso é bom porque eu vou ter material para escrever kkkk, bem é isso oque acharam?

Robson_Danilo_5112creators' thoughts