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Gakuen, meu desespero

Shin, por ter nascido sem talento algum, sofreu por toda sua vida, sempre seguindo em frente apoado num pequeno fio de esperença deixado por sua irmã a muito tempo, uma promessa: — Me encontre na academia de magia Gakuen. Infelizmente, o destino não foi tão gentil, um vazio, desespero, tudo que resta dentro dele, mas antes de morrer, decide pelo menos fazer seu ultimo ato, para bagunçar as estruturas do mundo que foi sempre tão frio com ele, me uma jornada violenta, autodestrutiva, mas muitas vezes sensual.

Sashari · アクション
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24 Chs

Companheira

— De fato foi uma péssima declaração de guerra, mas já serve, só queria fazer isso mesmo. — digo.

— Eu realmente não entendo o que pretende.

— Não importa, por enquanto apenas encontre uma garota para mim.

— Que! — E ela definitivamente entendeu errado, suspiro!

— Explico melhor depois, quero que descubra onde essa garota está.

Eu penso sobre a grota que conheci hoje, aquela que pediu o esfregão para mim, me lembro muito bem de sua aparência, afinal ela era uma beleza impecável, uma mulher com cabelos negros brilhantes e rosto de uma deusa. Ela tem íris douradas e pupilas divididas verticalmente; nas têmporas esquerda e direita, há dois chifres grossos que se projetam tortos e, na cintura, um par de asas negras de anjo.

Além das características impressionantes, que entregavam o fato de ser um demônio, a bela garota ainda tinha o corpo como uma arma mortal para qualquer homem, com grandes peitos e um corpo sensual.

— Pronto, ela é assim. — digo quando acabo de desenhar.

— Não é que você desenha bem, achei você fosse ruim em tudo;

— Valeu pela moral.

— Enfim, por que eu faria isso? Não tenho nada a ver com suas paixonites, eu sei que ela é uma linda garota, mas ficar stalkeando é errado, para piorar ainda está pedindo para uma outra garota que já viu pelada fazer isso.

— Nem enche, só vai.

— Ai! Ai! Poderia pelo menos dizer o porquê, somos amigos, né?

— Não lembro disso, só lembro de você ficar me provocando, enquanto eu estava sendo espancado e à beira do desespero.

— Que pessoa mais ranzinza, só porque eu me diverti com seu sofrimento um pouquinho, não podemos mais ser amigos, não tenho culpa que você fica tão fofo quando está desesperado. — Como eu deveria reagir aos gostos psicopatas e doentios dessa garota?

— Não enche, vai logo.

— Unf! Eu só vou se me falar o que quer fazer.

— Suspiro! Eu nem tenho certeza, mas provavelmente vou convidá-la para ser minha seguidora.

— Seguidora? Você virou padre agora? Não está pensando em fundar uma religião, né? Odeio esse tipo de coisa.

— Não, você não sabe o que um seguidor é?

— Alguém que segue. — Errada ela não tá.

— Suspiro! Você sabe como essa escola funciona?

— Claro, alunos vem, batem em você e vão para casa, na verdade parece um lugar divertido, queria ter estudado aqui! — Vai tomar no cú!

— Não! Bem, sim em parte, mas também tem aula e torneios no meio disso, enfim qualquer dia eu te explico melhor, por enquanto pode se dizer que eu quero que ele entre para meu time.

— Time? Nem sabia que você tinha um, mas acha que ela vai aceitar? Assim, eu recusaria com certeza, você é até fofo sofrendo, mas sua cara normal é meio… Sabe? Sem graça, se você fosse um pouco mais bonitão, talvez alguns músculos a mais, sua única característica boa é esse olhar de quem quer morrer o quanto antes, mas como está sempre olhando para baixo, acaba escondendo sua única parte atrativa, falando nisso…

— Só vai, matraca chata do carlho!

— Buu! Estava só te ajudando a não ser rejeitado, bem, o ideal seria simplesmente não tentar.

— O não eu já tenho, em todos os sentidos.

— Verdade.

Pense, qual seria o pior dos casos? Todo mundo ri de mim por tentar, ela me bater irritada, as pessoas me acharem estranho e não quererem falar comigo? Assim, talvez algumas pessoas possam achar isso bem ruim, mas já é tipo minha situação. Por não ter nada a perder, estou bem de boa arriscando tudo, na verdade minha única esperança no futuro, é seguir apostando todas as minhas cartas em blefes e loucuras, assim talvez consiga algo.

— Encontrei, mas…

Após pouco tempo, Haruka volta, no entanto, ela parecia um pouco preocupada com alguma coisa, primeiro pergunto:

— Você não foi pega, né?

— Não se preocupe, sou um espírito muito poderoso, escapar das vigilâncias por aqui é fácil para mim. — Só deixando claro, isso deveria ser impossível de fazer, Haruka é bem incrível, se desconsiderar a personalidade, bem, infelizmente se eu usasse ela para lutar por mim, acabaria caçado pela igreja mundial, o que é um porre problemático.

— Então, qual o problema?

— Ela é um monstro.

— Não esperava que tivesse tantos problemas com demônio, apesar de que os elfos tiveram todo aquele lance de ter perdido a região de Assace Lirena, mas isso foi faz tempo, às duas raças deveriam fazer as pazes logo.

— Primeiro eu sou um espírito agora, não sou mais um elfo, segundo, não quero ouvir sobre respeitar outras raças vindo de um humano, terceiro eu não estava falando disso, estou falando sobre poder, ela definitivamente é um monstro, do tipo que está em outro nível.

— Sério? Entendo, mas se eu der sorte isso pode ser algo bom.

— Bom?

— Sim, sim, afinal nunca ouvi falar dela.

— E o que uma coisa tem a ver com a outra?

— Eu sou alguém que sempre sabe os sapatos que tem que ser lambidos.

— ? — Haruka me olha com aquela cara de quem não entendeu, não! Me expressei mal, ela literalmente transforma a própria cara em um ponto de interrogação, a propósito, espíritos podem mudar sua forma, até certo ponto, como quiserem.

— Suspiro! Só vamos, o recreio está acabando.

— Buu! Por que nunca me explica nada? Dediquei mais tempo a conversar comigo, eu sou muito divertida, legal e animada, além disso, você nem amigos tem, deveria valorizar mais minha existência, sem mim, teria que passar os dias sozinho, solitário, sem ninguém, isso…

— Já entendi, não precisa citar 15 sinônimos de: sem amigos, sem contar que eu não teria problemas com isso, assim que foi até eu te conhecer.

— Como assim?

— Bem, na verdade até os 5 eu tinha amigos normalmente, depois disso fizeram um teste e descobriram que eu era fraco, depois fui expulso da família e fiquei num orfanato, mas as crianças de lá apenas batiam em mim, depois morei sozinho enquanto trabalhava e estudava dos 14 aos 20, por fim consegui passar na Gakuen de alguma forma, depois disso…

— Esquece, não devia ter perguntado, pode ir cortando sua histórinha do passado, não estou interessada na sua vida, claro, eu gostaria de poder ficar admirando o seu sofrimento, mas ver você falando sobre ele não tem graça, só vale se for ao vivo.

— Ora, ora, achei que fosse proibido fazer contratos com espíritos, o que será que eu deveria fazer sobre isso.

Eu olho para Haruka, ela olha para mim, apenas uma palavra sai de nossas bocas:

— Agora fudeu de vez.

Olhando pelo lado bom, eu cheguei até a garota com quem queria falar.