O hospital está assustadoramente silencioso, nossos passos ecoando pelos corredores. As horas de visitação já se foram há muito, e o turno da noite reina.
Vanessa não se abala com a atmosfera sinistra do lugar a essa hora avançada, mas eu salto quando o elevador toca, anunciando sua chegada diante de nós.
"Você está bem?" ela pergunta, a preocupação franzindo suas sobrancelhas.
Selene—que finalmente saiu de debaixo da minha cama, embora recuse falar sobre por que me evitou pelo resto do dia—encosta na minha perna em silencioso conforto. "É tão silencioso. Não estou acostumada a hospitais sem pessoas circulando para todo lado."
Há uma máquina gigante se aproximando pelo corredor em nossa direção, limpando o chão com qualquer algoritmo que direcione seu movimento.
Sempre me perguntei como os hospitais mantêm seus pisos tão limpos. Acho que tudo é automatizado hoje em dia.
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