Cinco minutos se passaram, Akamochi está de saco cheio. Ele queria entrar logo em ação e começou a correr em uma velocidade de 100 km.
— Seu moleque! Volte aqui já, se não conto para a sua mãe! — gritou yuto, porém, Akamochi não conseguiu ouvir as palavras de yuto. Okimasu e hisashi olharam um para o outro, então eles começaram a correr na mesma velocidade de Akamochi.
— tch, malditos moleques. — yuto se prepara para correr, e no instante desapareceu de cena.
Dez minutos se passaram e os três adolescentes pararam bruscamente, eles viram o yuto no meio do caminho da vila. Akamochi, Okimasu e hisashi ficaram impressionados, pois o seu líder chegou primeiro que eles.
— Aí, seu filho da puta! Saia de minha frente! — gritou Akamochi, caminhando em direção ao yuto, o mesmo desapareceu e apareceu, com um rápido movimento, deu um gancho poderoso no estômago de Akamochi.
Okimasu e hisashi chegam perto de Akamochi, eles tentam o levantar. No entanto, Akamochi se solta das mãos de seus colegas com raiva.
— Primeiramente, Akamochi, respeite a sua avó e segundo, não desobedeça à minha ordem — disse yuto, olhando sério para o Akamochi. — Mas, pela sua imprudência, você fez chegarmos aqui muito rápido — suspira yuto, ao se virar para frente e faltarem cinco metros para chegar na vila.
Após chegar na entrada da vila dos nekomantos, havia dois homens vigiando quem entra e sai daquele vilarejo. Aqueles dois nekomantos ao avistarem, yuto e os três adolescentes.
— Ei, ei, como vocês vieram parar por aqui? — perguntou um dos nekomantos, ele estava confuso como aqueles quatro jovens passaram pela barreira mágica.
— Ah, me desculpe. Eu e meus irmãos nos perdemos no caminho e vimos esse vilarejo. Vocês poderiam chamar o seu líder? Por favor — disse yuto.
Um dos guardas olhou para o yuto e os três adolescentes. Logo, esse guarda acena para o yuto e chama o seu líder. Um dos guardas que ficou por ali balança a cabeça com frustração, já que o seu parceiro era o mais fácil de cair nas lábias das pessoas que vêm de fora.
Depois de um tempo, o líder daquele vilarejo chegou. Ele era um homem alto com algumas cicatrizes em seu corpo, é um homem confiante e admirável aos olhos dos nekomantos.
— Hum… entendi, essas são as pessoas que você falou — disse o líder daquela vila, olhando para o guarda ao seu lado e o mesmo acenou.
— Eh…É um prazer em conhecê-lo, meu nome é yuto nakamura — disse yuto, se inclinou para a frente com respeito para aquele líder.
O líder mandou os guardas levarem os convidados para um lugar confortável e chamou o yuto para poder conversar. No caminho até a casa do líder, yuto observou aquela vila aos mínimos detalhes. Alguns dos nekomantos viram o yuto estranhamente, algo para eles era estranho, um forasteiro comum entrou em sua vila e está ao lado de seu líder.
Ao chegarem, eles se sentam no chão. Yuto, observar aquela sala, era uma decoração japonesa. Aliás, toda a vila era japonesa antiga.
— Você gostou, né? — pergunta o líder.
— Sim, bem… o nosso foco não é esse. Que dizer, qual é o seu nome mesmo — disse yuto.
— Verdade, eu não falei o meu nome naquela hora… bem, eu me chamo Renjiro — disse o líder com um pequeno sorriso.
Antes, alguns deles começam a falar, alguém abre a porta com força. Olhos daqueles dois se viram para a pessoa que veio, contudo, naquela sala. Renjiro ao perceber quem era, logo passou a mão em sua cabeça.
— Pai, o que um forasteiro está aqui? — diz uma jovem, da mesma idade de yuto. Ela chegou perto dos dois rapazes, porém sem tirar o olho de yuto.
— Emiko, o que você está fazendo aqui — perguntou renjiro, querendo saber o que sua filha estava fazendo naquela sala.
— Eu ouvi dos moradores do vilarejo, que tinha três forasteiros por aqui e um estava com o senhor — disse Emiko, a mesma bateu na mesa enquanto olha nos olhos de yuto. — bora, me fale. Como você passou pela nossa barreira mágica? Em? Anda, fala! — continuou Emiko, tentando tirar informações de yuto. O mesmo estava ficando um pouco cansativo com aquelas perguntas daquela garota e decidiu não responder.
Renjiro chamou os guardas e os mesmos pegaram a Emiko e a levaram para fora. No entanto, ela estava tentando se soltar das mãos dos guardas, mas não conseguiu.
— Desculpe pela minha filha, ela é desse jeito mesmo — disse Renjiro com um pequeno sorriso.
— Ah, não tem problema com isso — disse yuto.
— Ok, mas não tira o fato das perguntas de minha filha — disse Renjiro cruzando os seus braços.
— Eh… bem, tudo isso para mim é estranho. Como as pessoas daqui têm orelhas e rabos de gato? — pergunta yuto, tentando fingir na frente do renjiro.
— Hum, então você não sabe. Certo, o que você viu há minutos atrás são chamados de nekomantos — disse Renjiro.
Renjiro e yuto começam a conversar. Depois de algumas horas, yuto saiu da casa principal da aldeia e, com o guarda, o levou para o quarto onde os seus protegidos estão.
— Eai, vamos fazer o... — disse Akamochi, mas logo foi interrompido pelo yuto que colocou a mão em sua boca.
— Você está doido, é? Não fale isso em voz alta, garoto. — disse yuto, ele tira a mão da boca de Akamochi e se senta em sua cama.
— Seu idiota, por que você me interrompeu em? — falou Akamochi, querendo a resposta de yuto.
— Eu não vou dizer nada, você sabe muito bem sobre a minha reação — disse yuto se deitando na cama, ignorando o Akamochi.
— Sério, Akamochi? Aqui as paredes têm ouvidos, então você poderia calar um pouco a sua boca — disse hisashi.
— O que você disse? Eu calo a minha boca, não, você não disse isso, hisashi. — disse Akamochi, indo em direção à hisashi, no entanto, Okimasu fica entre os dois.
— É melhor se acalmar, Akamochi, não, se pode bater em uma mulher — disse Okimasu, ele estava preparado para qualquer reação imprudente de Akamochi.
— Você poderia sair de minha frente, micro pênis. Essa conversa não chegou até você — disse Akamochi. O que fez Okimasu senti vergonha daquele apelido pejorativo usado pelo Akamochi.
No instante, aquele quarto mudou de clima e os jovens ficaram paralisados. Com dificuldade, eles olharam na direção de yuto onde ele estava deitado, mas emanando energia avassaladora só para aquele quarto. Cada reação dos jovens foram diferentes: medo, raiva e interesses.
— É melhor vocês irem dormir — disse yuto, sem olhar para os três adolescentes e os mesmos fizeram o que ele havia mandado. Yuto logo abaixou o seu poder, diminuindo o clima do quarto e da pressão que estava tendo naquele momento.