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Capítulo 23: Turbilhão - Parte 3

Uraume se via em meio a uma intensa batalha contra o general tigre mais forte. 

 

Enquanto isso, Yuji, tentando se movimentar rapidamente para ajudá-la, ouviu Sukuna chamar por ele.

No entanto, neste momento, a ideia de encará-lo era quase insuportável para Yuji. A raiva fervia dentro dele pelo que presenciou, o que ouviu. 

 

'O que eu poderia esperar do Rei das Maldições?'

Era quase ilusório pensar que esse Sukuna seria diferente. Apoiou-se em uma parede, tentando recuperar o fôlego.

 

Seu corpo exibia sinais de exaustão, os efeitos das técnicas de Sune começavam a se manifestar drenando sua energia. A tontura tomava conta, e a sensação de estar nauseado se intensificava.

 

Sua garganta queimou quando ele sentiu o seu estômago embrulhar e o vômito vir, o fazendo despejar tudo aquilo que comeu mais cedo. 

Ajoelhado ele cuspiu tudo e limpou a sua boca antes de se levantar, mas estava cansado. 

 

'Eu quero ir pra casa. 

Mas… Aonde é a minha casa?'

 

Avançou andando com pensamentos turvos, sabendo que nessas condições, enfrentar alguém seria uma chance muito pequena.

 

"Yuji!" Ele ouviu Sukuna chamando antes de vê-lo se aproximar.

 

"Não." A resposta foi um simples negar, sem emoção na voz.

 

"Deixe-me explicar, não é o que você está pensando." Sukuna franzindo o alcançando e vindo para a sua frente. Ele tentou segurar seus ombros para olhá-lo, mas Yuji se desvencilhou do olhar carmesim. 

 

"Não quero ouvir. Eu vi com meus próprios olhos." Seu tom permanecia impassível.

 

"Você é um pirralho, não compreende que aquilo era uma ilusão?" igualmente colérico Sukuna eleva sua voz. 

 

Ele não acreditava no que havia presenciado, com alguém como Sukuna no auge de seu poder… Cair em uma dessas. 

 

"Nanami, eu deveria saber…Você estava certo". Murmurou. 

 

"O que disse?" Sukuna ouviu, mas Yuji logo rebateu.

 

"Com sua força colossal, como caiu em uma ilusão 'fraca' como aquela, de uma simples mulher que, pelo visto, te torturou bastante né ?". Yuji fez aspas com os dedos.

 

Silêncio

"Não foi qualquer ilusão… Era porque era…". Ele parou de falar e desviou o olhar para o lado. 

"Real?" Yuji finalmente encarou Sukuna. "O que mais ela disse para você? Você deveria saber quem sou eu e o que é falso..." Sua cabeça agora latejava de dor.

 

"Yuji-".

 

"Isso mostra que você não me conhece", murmurou Yuji.

 

Sukuna o olhou, surpreso com a afirmação, antes de agarrá-lo bruscamente e olhá-lo nos olhos.

 

"E você me conhece bem o suficiente? Sabe o que eu quero?" Sua voz era exigente.

 

"Eu achei que sim! Você quer..." Yuji começou a responder, mas parou abruptamente.

 

Sukuna ouvia, seus olhos faiscavam.

 

"Diga-me, Yuji! O que eu quero!" A pergunta fez a cabeça de Yuji girar e doer mais. Uma vertigem crescente. 

'O que Sukuna quer… '

Ele queria responder, mas não podia, talvez nem soubesse a resposta mas... 

 

'O que está acontecendo?'.

 

Sukuna sentiu sua raiva murchar vendo que o outro não estava focado em si, quando olhou para o chão, viu o vômito expelido, antes de analisar Yuji, antes de segurá-lo melhor em seus braços, e colocar a mão em seu rosto:

 

 "Você está pálido, deixe-me levá-lo".

Yuji hesitou por um momento, sentindo a mão de Sukuna em seu rosto. Ele queria resistir, mas a fraqueza em seu corpo era evidente demais. 

 

"Não preciso da sua ajuda", murmurou, embora suas palavras soassem mais fracas do que o desejado.

 

Sukuna não deu ouvidos à resistência fraca contra si. Com um movimento decisivo, ele ergueu Yuji, ignorando qualquer objeção, e começou a se afastar do local.

 

"Eu disse que não…eu posso andar por conta própria", Yuji tentou protestar novamente, mas sua voz era quase um sussurro.

 

"Você acha mesmo que pode?". Sukuna olhou para ele com um misto de preocupação e frustração.

 "Não faça isso ser mais difícil do que já é".

 

O sentimento de impotência assolava Yuji, que estava estranhamente resignado ao ser carregado nos braços de Sukuna. Seu corpo doía, a vertigem o assolava e a confusão em sua mente era avassaladora.

 

Enquanto eram conduzidos para longe do tumulto da batalha, ele lutava para organizar seus pensamentos. O que havia testemunhado, as emoções que o inundaram, tudo era um turbilhão de sensações e incertezas.

 

 Em vez disso, permitiu-se fechar os olhos por um momento, deixando-se levar pela sensação de ser carregado pelos braços acolhedores.

 

Rapidamente chegando no ponto mais afastado do caos da batalha, quase fora de todo o território, sentiu quando foi colocado cuidadosamente no chão.

 

"Você precisa descansar", disse Sukuna, sua voz carregada de preocupação genuína. "Vou cuidar disso."

 

Antes que Yuji pudesse protestar, o cansaço o dominou.

Por uma fração de segundo ele sentiu intensamente uma emoção negativa em Sukuna. 

 

 Seus olhos se fecharam automaticamente, sua mente mergulhando na escuridão reconfortante do sono. 

"Descanse, Yuji.

 

A voz de Sukuna parecia distante quando ele deslizou para o abraço do sono. 

 

"Não sobrará nada."

.

.

.

Seu sono foi abruptamente interrompido por um estrondo ensurdecedor, semelhante a destruição distantes e colapso. Por um momento, tudo pareceu mergulhar em um silêncio vasto; um vácuo perturbador enquanto seus olhos se abriram relutantemente, desejando intensamente permanecer na escuridão reconfortante do sono.

 

Quando finalmente sua visão se ajustou, Yuji se deparou com uma paisagem desoladora: O território do Clã Abe simplesmente havia desaparecido; substituído por um vazio abissal, era como uma planície sem qualquer traço daquilo que um dia existira ali.

 

Sentiu uma mão suave repousar em seu ombro, e ao se virar, deparou-se com Uraume, cuja expressão também denotava certo cansaço.

 

"Está tudo bem, Yuji-Sama. Ele resolveu tudo"; assegurou Uraume com serenidade, tentando dissipar a confusão estampada no rosto do jovem. "Ele usou o santuário", acrescentou ela, tentando fornecer algum esclarecimento para a cena desconcertante diante deles.

 

Ele fez um esforço para se levantar, seu corpo ainda pesado pelo sono e por tudo o que acontecera antes de desmaiar. Ao redor, os destroços e a desolação quase visíveis, uma paisagem marcada pela devastação. A mente de Yuji ainda estava embaçada, em sua mente vieram as imagens do distrito de Shibuya, que martelavam como um pesadelo sem fim. 

 

Ele examinou com um misto de ansiedade e expectativa o ambiente a sua volta, como se procurasse ansiosamente por qualquer indício da presença de Sukuna. "Onde está ele?" indagou, a preocupação nítida em sua voz.

 

Uraume ergueu-se com lentidão, seus olhos percorrendo minuciosamente cada detalhe do cenário devastado. "Sukuna-Sama partiu", afirmou com seriedade, seu semblante denotando concentração enquanto avaliava a área arrasada e vazia.

 

Seus olhos se fixaram bem nos dela, que embora calmos também havia preocupação. Um vasto conflito invadiu o interior de Yuji. "Partiu? Para onde?"

 

"Não sei, Yuji-Sama. Ele simplesmente desapareceu depois que...", a voz de Uraume cessou abruptamente.

 

"Depois que…?" Yuji percebeu que as roupas dela estavam manchadas de vermelho, contrastando com a brancura habitual.

 

O silêncio pairou no ambiente vazio, aumentando a tensão enquanto todos esperavam que ela continuasse a falar.

"Ele acabou com aquele feiticeiro". 

Ela pontuou. "Até sobrar quase nada, o fez implorar pela vida, antes de fazê-lo falar. Mas eu não ouvi bem, quando ele o matou me disse para vir e cuidar de você; para irmos embora quando você acordar porque ele ainda tinha que resolver algo."

 

O jovem sentiu um aperto no peito. As ações recentes de Sukuna deixaram um rastro de dúvidas e inquietações. Ele se levantou com dificuldade, tentando compreender a situação.

"Não sobrou ninguém do generais, Sukuna-Sama disse que não precisa se preocupar, todos foram dizimados".

 

Yuji ouviu atentamente tudo, como Sukuna resolveu sair assim sem mais nem menos? 

 

"Vamos, Yuji-Sama".

Ele resolveu seguí-la, apesar de Uraume ter explicado, a própria também tinha o mesmo sentimento. 

.

.

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Yuji acordou sobressaltado, seu corpo coberto de suor, os olhos vasculhando rapidamente o quarto silencioso, a luz pálida do sol desenhando sombras nas paredes.

 

Sua mão pousou em seus cabelos que estavam desarrumados, ajustando os fios rosados enquanto massageava a têmpora, onde havia um leve incômodo.

O turbilhão de eventos no território do Clã Abe ainda reverberava em sua mente, mas agora, na quietude de seu quarto, tudo parecia uma lembrança distante, um sonho agitado e confuso.

 

Ele olhou para o lado, encontrando o vazio da longa cama de casal. Um suspiro escapou de seus lábios, uma preocupação crescente tomando forma. 

 

Já se passou um dia desde que Sukuna não retornou para o santuário

 

A inquietação aumentou enquanto Yuji se levantava da cama, a sensação de desassossego persistindo. Ele caminhou pelo quarto, inquieto, cada vez mais ansioso com o sumiço repentino de Sukuna.

Um vazio tomava conta das emoções que costumavam preencher seus dias, deixando-o um tanto aturdido pela ausência do vínculo habitual. 

Vestindo-se rapidamente dirigiu-se à cozinha para o café da manhã. Seu estômago faminto rugia de forma quase ensurdecedora, pedindo por alimento com urgência.

 

Os servos, juntamente ao comando de Uraume, estavam sempre atentos em servir a pessoa mais importante no Santuário neste momento, a "esposa ou consorte", seu segundo mestre. Yuji não compreendia a mentalidade desses indivíduos, incapazes de perceber que ele era um homem. No entanto, isso não o afetava a ponto de corrigi-los. 

 

Ele apenas se sentava em silêncio, evitando muitas conversas, e começava a comer calmamente. A fome era intensa, especialmente após ter lutado com alguém que sugava parte de suas energias vitais. Seu grande porte físico demandava grandes quantidades de alimento, e ele precisava restaurar suas energias rapidamente.

 

A mulher de cabelos brancos se aproximou para verificar se ele estava bem, e Yuji respondeu afirmativamente, embora algo estranho estivesse acontecendo. A comida deliciosa que normalmente saboreava não parecia mais satisfazê-lo. Em vez disso, um estranho aroma de pêra, maçã e melão invadiu suas narinas, causando uma repentina náusea. 

Ao tentar comer um simples pão, o gosto de trigo lhe pareceu terrível, desencadeando um reflexo imediato. 

 

Ele se levantou rapidamente e vomitou tudo o que havia comido.

 

"Yuji-Sama" seu nome foi chamado por vários servos, Uraume prontamente se aproximou para ajudar, indagando sobre como ele se sentia, enquanto outros servos lhe ofereciam água. 

 

"Obrigado", agradeceu Yuji, enquanto se sentava e limpava a boca com um lenço oferecido por um dos servos. A fome persistia, e ele ansiava por algo específico.

 

"Uraume-San, por favor." Yuji chamou educadamente, buscando sua atenção. "Você poderia providenciar carne para mim?"

 

Surpresa com o pedido tão incomum logo cedo, Uraume explicou que os servos ainda não haviam preparado a carne do almoço, o que deixou Yuji um pouco tenso.

 

"Traga-me crua, do jeito que está", respondeu Yuji um tanto abruptamente, sua fome aumentando. "Desculpe, só, estou com muita fome, pode ser?"

 

"Tudo bem. Não se preocupe Yuji-Sama" Ela assentiu compreensivamente diante do pedido de Yuji. Ela estava ciente da fome insaciável dele e da necessidade de recuperar suas energias rapidamente após os eventos turbulentos.

"Eu providenciarei imediatamente", acrescentou, dando um breve aceno antes de se retirar para atender ao pedido.

 

Enquanto aguardava, Yuji se sentiu um tanto desconfortável com a situação. A estranha reação do seu corpo à comida habitual deixou-o intranquilo. A simples menção de frutas desperta repulsa e o pão parecia amargo, algo que ele está sempre acostumado a comer. Ele se perguntava o que poderia estar acontecendo consigo mesmo.

 

Sua garganta estava seca e agora ardia, então ele bebeu bastante água também enquanto esperava, a impaciência em seus olhos não deixando de ser notada por todos.

 

Passado só alguns minutos milagrosos, ele agradeceu brevemente a Uraume enquanto os pratos com carne crua eram dispostos diante dele; mas logo pegou os pedaços com as mãos. 

 

Uma aura de energia amaldiçoada envolveu sua mão, inconscientemente fritando-as sobre o fogo da energia que emanava de sua mão. Cada pedaço foi preparado rapidamente, e o aroma tentador encheu o local.

 

Com um olhar de determinação e um sorriso de satisfação, Yuji começou a devorar a carne. Ele estava faminto, e a refeição, mesmo que incomum, parecia satisfazer sua necessidade de energia. Entre as mordidas, ele expressava sua gratidão com um "obrigado" quase ininteligível.

 

Uraume observou a cena com um olhar curioso, um tanto surpresa com a capacidade de Yuji. 

 

"Sukuna-Sama gostará de ver isso." Ela murmurou pra si mesma e permaneceu ali, oferecendo assistência caso fosse necessária, mas mantendo uma distância respeitosa para que ele se sentisse confortável.

 

Com cada mordida, Yuji sentia uma energia revitalizante correndo por seu corpo, dissipando a sensação estranha que havia o incomodado antes. A fome era grande, mas a carne, apesar de não estar preparada adequadamente, parecia ser o que seu corpo precisava.

 

A serva ao seu lado observava, silenciosa e atenta, aguardando o momento certo para falar, caso ele desejasse.

Após a refeição, Yuji sentiu-se mais revigorado e aliviado. Olhando para Uraume, agradeceu mais uma vez com um sorriso suave, expressando gratidão pela compreensão dela.

 

"Obrigado, Uraume-San. Acho que precisava disso", disse ele, seu tom de voz agora mais sereno e tranquilo.

"Você está melhor?" O tom de voz preocupado de Uraume refletia sua atenção. Ela estava atenta à condição de Yuji após a refeição incomum.

 

"Sim, estou me sentindo muito melhor, obrigado", respondeu Yuji, um brilho de gratidão em seus olhos enquanto ele se recompunha lentamente da intensa fome que o dominara.

Yuji, no entanto, tentava dissipar qualquer preocupação que ela pudesse ter. "Não se preocupe tanto, estou bem agora", disse ele, tentando confortá-la.

 

A expressão dela suavizou um pouco, mas ainda carregava um olhar de cautela. Ela sabia que o bem-estar de Yuji-sama era uma prioridade total, então ajudar na sua recuperação era fundamental para o que estava por vir.

 

"Se houver mais alguma coisa que eu possa fazer, por favor, não hesite em me chamar", ofereceu Uraume, mantendo-se pronta para atender qualquer necessidade que pudesse surgir.

 

"Na verdade, sim", ele respondeu se levantando para fazer um alongamento, antes de continuar: "Por favor, me diga tudo o que sabe sobre esses 'generais tigres' que nos atacaram".

 

"Você realmente não os conhece? Talvez seu avô os tenha mantido distantes dos negócios mais importantes", sugeriu Uraume.

 

"Meu avô?" Yuji indagou.

 

"Sim", ela confirmou, suspirando antes de continuar:

 

" O que sabemos é que apesar de ser um clã grande e que tem um controle quase que total, há muitas ameaças internas. 

 

Os rivais disputaram posições dentro do aparelho estatal e nas províncias onde o controle governamental era mais fraco. 

 

Os Fujiwara na província do norte por exemplo liderados por seu avô Kyōke-San, estabeleceram uma base administrativa próspera em Hiraizumi, no norte de Honshu, e o seu domínio foi repetidamente desafiado pelos outros ramos do clã. 

 

Fujiwara Sumitomo de uma das províncias de Iyo em Shikoku é comandante direto dos '5 generais tigres e do esquadrão celestial'. Ele é um grande rebelde que já conduziu várias revoluções. 

 

Agora os Fujiwara são um clã tão difundido com tantos ramos que era quase inevitável que houvesse disputas sobre quem deveria ser a sua figura principal e ter a cobiçada responsabilidade e controle das terras, rendimentos e nomeações civis do clã."

 

Ela termina a explicação e finaliza a ele. 

"Até o momento, o seu avô está no controle pela sede administrativa, até onde eu sei."

Yuji processou as informações enquanto se apoiava meio sentado na mesa, seus olhos refletindo um misto de surpresa e curiosidade. A conexão com seu avô e a intriga nos bastidores do clã eram informações totalmente novas para ele.

Ele se sentiu dividido entre a surpresa de descobrir esse detalhe de sua linhagem e a responsabilidade imprevista que parecia emergir. 

 

Por um lado, era intrigante descobrir sobre uma época que até então lhe era desconhecido, mas por outro, a sensação de ter sido mantido à margem de aspectos significativos de sua própria história o deixou perplexo.

 

"Meu avô..." murmurou, deixando a frase suspensa por um momento. Seu olhar se perdeu em reflexão, tentando conectar os pontos entre essa revelação e a recente agitação que vivenciara. "Obrigado por me contar, Uraume-san", ele expressou sua gratidão. "

"Isso explica muita coisa, mas ainda não explica o porque de atacarem o clã Abe, e como sabiam de nossa conexão", disse finalmente, num tom carregado de pensamentos. "Talvez quando Sukuna-Sama chegar, poderemos saber", Ela respondeu..

 

Ele acenou em compreensão.

 "Talvez seja prudente também informar o líder do Clã Abe sobre isso."

 

Como eles reagirão? E como se sentirão ao saber que o território é praticamente inexistente agora…

"Não será necessário", interveio uma voz profunda e familiar. 

 

A porta do salão foi aberta abruptamente, anunciando a entrada de Sukuna. 

 

Yuji sentiu a sua presença que normalmente é intimidante a todos como um conforto, assim como dentro de seu ser ela preenchia o ambiente.

 

Logo ele reparou quando Sukuna apareceu, estava coberto de sujeira e manchas de sangue, segurando firme a lança em uma de suas mãos, enquanto seu manto estava visivelmente rasgado. O salão imediatamente se submeteu com a sua chegada.

 

"Sukuna-Sama, seja bem vindo finalmente." Todos os servos presentes fizeram reverência a Sukuna, visivelmente aliviados por sua chegada tão aguardada.

 Yuji sente os olhos escarlates o olhando antes de vir até eles. Parando na frente de Yuji, ele entregou a Apsaras para Uraume, sem encará-la ao estender a arma para a sua mão.

 

 "Você está bem?" Sukuna se dirigiu a ele.

 

Encarando a sua presença do outro de perto Yuji olhou para o peitoral, o abdômen dele que estava todo arranhado e um pouco machucado, mas não só isso, não precisava nem ver nos olhos dele para ver o receio de se dirigir a sua presença, talvez pela sua briga anteriormente. A ansiedade era palpável em Sukuna.

 "Eu estou bem". Yuji responde e Sukuna soltou um suspiro, parecia ser a única coisa que ele precisava saber neste momento. 

 

"Bom". Ele estava prestes a se dirigir ao banheiro para cuidar de seu próprio estado, mas antes informou: "Tive a necessidade de cortar o mal pela raiz, amanhã falaremos disso, bom trabalho Uraume". Ele dirigiu o olhar dessa vez a Uraume e logo depois olhou Yuji antes de começar a andar aos corredores.

 

"Espera". Yuji achou estranho aquele comportamento; incerto ele repetiu a mesma cena que o próprio homem fez com ele naquele lugar antes. Se dirigiu a frente dele como se impedisse a sua passagem. 

 

Sukuna parou com expectativa nos olhos quando Yuji estendeu a mão colocou em seu peito, cheio de hematomas Sukuna fez um grunhido baixo de dor com o toque, ele abriu um pouco de onde um dos braços estava acomodado em cima da roupa e revelando outra ferida. 

 

"Eu cuido disso". Yuji afirmou olhando para cima naqueles olhos vermelhos. 

 

"São ferimentos superficiais, eu posso me curar". Sukuna tentou recusar, mas Yuji negou com a cabeça.

 

"Eu vou cuidar disso". Yuji diz decididamente e direciona a sua mão para a de Sukuna, que antes a marca deles fora formada, e a segura. 

"Eu vou cuidar de você". Ele repete suavemente e o puxa para o banheiro. Podia sentir o contentamento de Sukuna e a ansiedade dele pela atenção que estava recebendo de seu marido. 

 

.

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Yuji ligou a torneira da água fervente para aquecer a água fria da banheira. Conduziu Sukuna para o banco de pedra próximo à banheira e o fez sentar, preparando-se para ajudá-lo a se despir. Agora o vendo sentado ali de frente para si percebeu que Sukuna era praticamente do mesmo tamanho que ele.

 

Com uma timidez delicada, Yuji começou a desfazer o manto superior rasgado de Sukuna, preocupado em não agravar os machucados. 

 

Enquanto trabalhava nisso, sentia o olhar escarlate silencioso e penetrante sobre si. Em momentos, notava um sorriso brincalhão nos lábios de Sukuna quando viu seu peito exposto, uma expressão curiosa e satisfeita diante da timidez de sua e da atitude corajosa como seu consorte.

 

Aos poucos, Yuji conseguiu remover todo o manto que o envolvia como um xale, revelando os machucados que marcavam o corpo de Sukuna. 

 

"É-ér…vou precisar tirar o resto pra ver a sua perna." Ele diz ao ver o vermelho na calça branca e vai até o armário, pegando todo tipo de equipamento médico que encontrou e que podia ajudar. 

 

Ele retorna a Sukuna, o vendo tentar usar energia reversa em um de seus braços e desistir, mas sem nenhum sinal de tirar suas calças. Este quando viu o olhar de Yuji em si não diz nada, apenas o olhar pedia silenciosamente.

Yuji sente seu rosto arder, sabendo que já o havia visto completamente nu, mas em circunstâncias diferentes. 

 

Logo então ele se moveu e desfez as faixas da cintura de Sukuna que prendem a sua roupa antes de acenar para ele se levantar, para puxá-la e a deixar cair ao chão. 

 

Quando Sukuna se senta, Yuji se concentra rapidamente no que devia fazer; começou a passar um pano com a substância medicinal sobre os ferimentos, limpando primeiramente no peito, nos ombros e nos braços. 

 

Ele tentava ser sutil, mas seus olhos demoravam em cada superfície da pele quando limpava. Quando chegou na cintura, Yuji visualizou e limpou um ferimento maior; o qual sentiu Sukuna respirar mais profundamente em desconforto. 

 

Ele pegou mais um lenço úmido e se dirigiu ao rosto de Sukuna onde havia um corte em sua testa, que se misturava a um sangue seco no cabelo bagunçado. 

 

Ele se aproximou mais rente ao rosto de Sukuna para retirar um pouco do cabelo da testa, penteando-os para trás com os dedos, viu o homem fechar os olhos e respirar em contentamento com o toque de sua mão. Logo ele passou o pano em sua testa limpando o vermelho seco que havia escorrido até o pescoço robusto e onde havia o corte. 

 

"Yuji.."

 

Ele ouviu seu nome sendo sussurrado mas continuou limpando, com receio de que tipo de conversa eles teriam nesse momento. 

 

"Yuji". Ele sente uma das mãos segurar sua cintura e parar seus movimentos. 

 

"Sim?" Ele finalmente respondeu, sentindo a suavidade do toque.

 

Concentrou-se em não olhar para os olhos dele, o que era difícil.

 

"Eu quero que saiba que, mesmo sem conhecer completamente você, sei que seu coração não é como o meu", disse Sukuna ao ver a mão de Yuji parar, ainda segurando seu rosto.

 

"O que quer dizer?" Yuji estava confuso sobre onde Sukuna queria chegar.

 

"Eu te conheço o suficiente para saber que qualquer sangue em suas mãos seria o suficiente para você…", deixou a resposta vaga, já tendo ciência do que o outro sabia eu queria dizer.

 "... eu não permiti que você matasse aquela mulher. Isso deveria ser minha responsabilidade, não sua. Suas mãos... não devem se sujar por minha causa", confessou Sukuna, olhando-o sinceramente. "Sim, eu fui enganado, mas eu não fui infiel a você."

 

A voz firmemente entoava no silêncio do banheiro, não parecia estar mentindo, muito pelo contrário.

 

"Você se deixou seduzir por ela?" Yuji perguntou finalmente entrando no assunto. Temia pela resposta do outro, mas também ansiava pela verdade. Seu tom foi de tentar soar despreocupado, mas as emoções não mentem.

 

"Ela tentou, queria que eu lhe traísse para ficar com ela, mas adivinha o que eu disse?" Sukuna segurou a mão de Yuji em seu rosto, puxando-o para mais perto pela cintura.

 

"O que você disse?" Yuji estava ansioso pela resposta.

 

"Eu disse..." Sukuna aproximou seus rostos, encostando seus narizes antes de olhar nos olhos de Yuji. "...que ela nem chegava aos seus pés, que estou mais do que satisfeito com o que tenho." Ele disse sussurrando a última frase. 

"Foi por isso que ela sentiu a necessidade de se transformar em você, a pessoa que me satisfaz incondicionalmente", concluiu Sukuna.

 

Nesse momento, Yuji já estava corado intensamente, as palavras de Sukuna mexendo com seu coração, sentindo-o doer com batidas descompassadas. Não sabia dizer se o calor que sentia em seu rosto era de suas respirações, ou do próprio sangue que corria em sua face; por conta dos sentimentos intensos que dominavam o seu ser.

 

Ele sentiu a necessidade de responder, mas as palavras estavam presas em sua garganta. Então, encontrou sua resposta no silêncio e aproximou seus lábios, selando num beijo quente.

 

 Uma eletricidade percorreu o corpo de ambos com o toque, mas quando Yuji interrompeu o beijo, provocou um sorriso divertido em Sukuna. 

"Ainda está chateado?", perguntou levantando uma sobrancelha em desafio.

Yuji fez um biquinho, seus olhos brilhando com uma mistura de travessura e curiosidade. "Você está arrependido?", perguntou ele, querendo saber se Sukuna sentia algum remorso por suas ações.

Sukuna soltou um suspiro leve, seu olhar encontrando o de Yuji. "Sim", respondeu ele, sua voz carregada de sinceridade. "Eu não sei o que eu fiz, mas sim, estou arrependido". Ele admitiu, reconhecendo que pelo menos algumas de suas ações tinham afetado Yuji de alguma forma e que havia cruzado uma linha.

Yuji franziu o cenho enquanto alcançava os fios corais que estavam sujos. Ele puxou atrás dos cabelos de Sukuna, fazendo-o sentir a dor e soltar um grunhido.

 

"Isso não está ajudando na sua situação", resmungou soltando os cabelos do outro quando ouviu algo como 'não foi intenção minha' .

" Só… Cale a boca". Yuji diz antes de envolver os braços em volta do pescoço de Sukuna, iniciando mais um beijo, aprofundando-o logo em seguida. 

 

Suas línguas dançavam em perfeita sintonia, explorando cada centímetro da boca um do outro. Enquanto se entregavam à paixão, Sukuna abraçou com mais força a cintura de Yuji, abrindo as pernas e apertando-o contra seu corpo com um desejo incontrolável.

 

As mãos de Sukuna deslizaram pelas costas de Yuji, explorando seu corpo por cima da roupa e provocando arrepios de prazer. A cada toque, a cada carícia, a chama do desejo entre eles se intensificava.

Yuji logo lembrou do porque estavam ali e cerrou o beijo molhado, ouvindo um barulho decepcionado de Sukuna enquanto limpava a boca. 

"Eu preciso cuidar de seus machucados".

 

"E eu preciso que você cuide de outra coisa." Sukuna diz apontando os olhos para baixo em seu próprio colo, Yuji segue o olhar e vê a ereção totalmente formada, ele nunca irá se acostumar com essa visão. 

 

Por mais que apreciar o corpo de Sukuna seja tentador ele não iria ceder rapidamente, isso ou ele não se chamava Yuji Itadori. 

 

Ele então se ajoelhou na frente de Sukuna e afastou aquelas coxas grossas. Este já ansioso colocou a mão em sua cabeça, apenas para ser tirada quase em um tapa. 

"Você vai ter que esperar". Yuji sorri para ele antes de pegar o pano com o remédio e álcool para passar pela ferida no interior das pernas, e mais um suspiro foi ouvido, mas dessa vez não era de dor. 

 

"Onde você aprendeu esses truques de tortura?" Ele podia ver Sukuna rangendo os dentes ao ver ele tão perto de sua ereção sem tocá-la. 

 

Ele sorriu suavemente, antes de continuar limpando os ferimentos ignorando o mais velho. 

 

"Um daqueles inúteis usava veneno, isso atrapalha usar técnica de reversão, logo vou poder curá-los, não precisa ter tanto cuidado". Sukuna afirma ver Yuji agir com tanta delicadeza e apenas murmurar algo. 

 

"Pronto, agora entre na água". Yuji dirigiu os olhos para a banheira antes de se levantar, Sukuna apenas o encarou permanecendo sentado. O mais velho estendeu os longos braços para tirar também a sua roupa. 

 

"Eu já tomei banho". Levantou os braços, permitindo que retirasse sua túnica até a última peça, se vendo nú e observado seu rosto ficou vermelho . 

 

"Você não vai cuidar de mim? Vai ter que entrar também, preciso de ajuda pra me levar". 

 

Com a mentira estampada em seu rosto, Sukuna disse quando o viu vermelho e vulnerável, sorriu mais ainda quando percebeu que Yuji também estava excitado. 

 

O rei das maldições se levantou e ele o deixou apoiar em si, como se realmente fosse necessário se segurar. 

 

Quando Yuji entrou com ele na banheira Sukuna soltou um gemido de satisfação, com a água aconchegante que banha o seu corpo. O jovem logo pegou a esponja para levar às costas e o corpo de Sukuna, passando levemente por cima dos machucados limpando. O homem que não parava quieto ora o tocava e ora o apalpava quando Yuji se apoiava nele para lavá-lo, como uma desculpa de que estivesse ajudando. 

 

Foi uma vantagem saber que a água quente da banheira tinha um sistema de filtração da água, pois quando a cor da água mudou levemente devido ao sangue e sujeira, imediatamente a cor se renovou; quente e aconchegante enquanto terminava de lavar os cabelos sedosos e lisos de seu esposo.

 

Sukuna não conseguia manter as mãos para si por muito tempo, principalmente ao estar reprimido e sendo tocado o tempo todo. Em meio à limpeza, seus olhos vermelhos brilharam em claras intenções. Ele segurou a cintura de Yuji e o fez se sentar em seu colo, imediatamente o fazendo sentir sua dureza pressionar contra as bochechas claras e rechonchudas. 

 

Uma mistura de prazer e excitação tomou conta deles enquanto Yuji continuava a lavar mesmo assim, aproveitando cada momento de intimidade compartilhada. 

Em vez de tentar brigar, escolheu ignorar o olhar provocativo e a sensação do pedaço de carne contra a sua bunda. 

 "Nós não vamos fazer hoje, eu quero que você descanse". 

"Eu não preciso disso, eu posso fazer os dois".

 

 Sukuna que segurava firmemente suas costas, pegou outra esponja para lavá-lo também enquanto com as outras mãos massageava suas coxas, o entorno de onde ensaboava. 

 

"Deixe-me somente então…" murmurou contra Yuji num vai e vem. 

 

Eles se lavam enquanto se esfregam um no outro, a própria ereção de Yuji tocando a barriga de Sukuna, que se abriu e começa a chupa-la sem parar. 

 

"Isso não é justo". Yuji respira na boca dele antes de ser tomado num beijo afoito, ele sentiu Sukuna segurando seu corpo debaixo da água para o posicionar, como se estivesse prestes a penetrálo num vai e vem enquanto sua segunda boca o chupava. 

 

Um dos dedos de Sukuna começou a prepará-lo, circulando sua entrada enquanto os lábios dele desciam pelos seus ombros, deixando um rastro de arrepios em seu caminho. Seus dentes encontraram os mamilos enrijecidos e convidativos de Yuji, e Sukuna os tomou em sua boca, chupando-os delicadamente.

 

Yuji soltou um suspiro involuntário, sentindo mais uma onda de prazer percorrer seu corpo. Ele apoiou uma mão na cabeça de Sukuna, incentivando-o a continuar explorando seus mamilos sensíveis. Os movimentos sensuais de Sukuna eram uma mistura perfeita de suavidade e intensidade, levando Yuji à beira do êxtase.

 

Enquanto Sukuna se deleitava com o que estava à frente dos seus olhos, suas mãos deslizavam pela pele molhada e ensaboada, explorando cada curva e contorno do corpo de seu jovem marido. O toque de Sukuna era possessivo e ao mesmo tempo gentil, transmitindo um desejo incontrolável.

"Sukuna…Assim..E-Eu vou…!

Ele vê branco quando sente o seu ápice chegando, fazendo-o vir, na barriga de Sukuna que o chupava arduamente. 

 

"Isso…Yuji!" Sukuna segurava seus glúteos, beijava seu pescoço e deixava marcas, com seus outros braços o acariciava enquanto esfregava seus corpos. 

 

Com a respiração descompassada, Yuji se afasta de suas mãos, se ajoelhando ali para apontar para a beirada da banheira na sua frente, "Tá bem, sente-se ali."

 

Sukuna entendendo e com antecipação e felicidade sentou-se como ordenado. Isso fez com que sua ereção pulsante ficasse de frente ao rosto de Yuji, que quase desmaiou ao vê-la novamente, sentindo uma nova excitação percorrer seu corpo.

 Ele se aproximou devagar, com os olhos fixos naquela visão tentadora. Com as mãos trêmulas segurou o membro de Sukuna, sentindo a rigidez e pulsar em suas mãos.

 

Ele leva a língua até a ponta dela, finalmente provando o sabor salgado que o preenche de desejo. Com movimentos lentos e precisos, Yuji começa a lamber e chupar o pênis, sentindo-o crescer ainda mais em sua boca.

 

 Ele se entrega completamente àquele momento, deslizando seus lábios e língua ao longo do comprimento, buscando proporcionar a Sukuna o máximo de prazer possível.

Era impossível colocar todo o comprimento em sua boca, então com a ponta da língua, começou a traçar círculos ao redor da glande, provocando um gemido rouco de prazer de Sukuna. 

 

"Mmh... sim... não pare…".

Yuji continuou a explorar cada centímetro do membro de Sukuna com sua língua, alternando entre lambidas suaves e chupadas intensas. A excitação crescente era evidente em cada movimento e suspiro compartilhado entre os dois.

 

"Y-Yuji..Mais..Mais!"

 

Sukuna segurava os cabelos de Yuji com firmeza, guiando-o sutilmente, enquanto seu corpo tremia de prazer. Yuji, entregando-se completamente ao ato, envolveu sua boca em torno de cada parte do membro de Sukuna, intensificando suas sucções e movimentos de vai e vem.

 

A água da banheira ondulava com a paixão e a tensão sexual que era resolvida no ambiente. 

O prazer crescia exponencialmente, envolvendo cada fibra de seus corpos em uma dança erótica e intensa. Sukuna, sentindo-se à beira do ápice, segurou Yuji pelos ombros e o puxou para cima, interrompendo o ato com um olhar cheio de luxúria.

 

"Yuji... Eu não posso mais esperar", sussurrou Sukuna, sua voz carregada de urgência e desejo. Ele segurou Yuji pelos quadris e o colocou de costas no chão da borda da banheira, posicionando-se entre suas pernas, que agora se ajoelhavam dentro da água.

 

Yuji ofegou, sentindo-se completamente exposto e vulnerável diante da intensidade de Sukuna. Ele o encarou com olhos cheios de anseio, pronto para receber Sukuna em seu interior.

 

"Faça-me seu, Sukuna", sussurrou Yuji, sua voz carregada de desejo e entrega. "Mostre-me, a sua satisfação incondicional..."

 

Com essas palavras, Sukuna não hesitou. Ele penetrou Yuji com força e intensidade, fazendo-os gemer em uníssono com a sensação avassaladora de união carnal. Os corpos deles se moviam em perfeita sincronia, buscando o prazer supremo que estava ao alcance de suas mãos.

 

Cada movimento era uma sinfonia de prazer, suas respirações se misturando em gemidos entrelaçados. Os quadris de Sukuna se moviam com uma cadência insaciável, buscando a conexão mais profunda possível.

 

Yuji arqueou as costas, entregando-se completamente à paixão que o consumia, estava totalmente excitado novamente. Cada investida de Sukuna acendia uma chama ardente dentro dele, levando-o às alturas da. Os gemidos de prazer ecoavam pelo ambiente.

 

As águas agitadas da banheira testemunharam o seu ponto de ebulição, enquanto Sukuna e Yuji se entregavam a uma dança frenética em suas necessidades. Cada investida era uma explosão de prazer, uma fusão de duas almas sedentas por conexão física e emocional, até chegarem ao ápice.

 

Os gemidos foram sincronizados em uníssono, quando Yuji gritou sentindo seu interior ser preenchido enquanto Sukuna ainda segurava suas pernas abertas, o próprio terminando com leves estocadas.

 

Após terminarem, eles limparam a sujeira e saíram da banheira. Sukuna envolveu a si e a Yuji com uma toalha e o pegou em seus braços antes de irem para o quarto. 

 

No caminho, eles continuaram a se beijar apaixonadamente. Yuji beijava o pescoço de Sukuna, seu rosto, sua orelha, nariz, e se aconchegou em seus braços enquanto caminhavam. 

 

Finalmente, eles se deitaram juntos debaixo dos lençóis, mesmo que ainda não fosse nem a hora do almoço. Yuji decidiu descansar em seus braços.

 

Enquanto Sukuna adormecia, Yuji o observava com admiração. Um suspiro escapou de seus lábios enquanto ele se dava conta de algo.

 

'Não pode ser... Acho que estou…' 

 

Não completou, mas ele suspirou novamente pensando, e nos fortes braços de Sukuna adormeceu.

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