Legenda:
( " Conversa duas aspas " )
( 'Pensamento só uma aspa com itálico' )
( Destaque na narração em negrito sem aspas. "Ou na fala com aspas em negrito". )
( Narração especial em itálico )
Flashback no meio com colchetes [...] antes e depois do texto.
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Yuji acordou com uma sensação de ansiedade aflitiva. Era a segunda vez que ele acordava assim, no meio da noite e agora pela manhã, correndo em direção ao banheiro para vomitar. Foi um desafio se desvencilhar dos braços quentes e envolventes que o abraçavam como um polvo durante a noite, mas ele conseguiu escapar despercebido, pois o próprio Sukuna parecia cansado dos últimos dois dias.
Ele se ajoelhou no sanitário, vomitando o conteúdo amargo de seu estômago. Sentia-se estranho, a mesma estranheza e tontura que havia sentido algumas vezes nos dias anteriores. Aqueles momentos de desconforto eram cada vez mais frequentes, e começou a se perguntar se havia algo de errado com ele.
Enquanto se recuperava sentindo a garganta ardendo, ele olhou para o espelho do banheiro, encarando seu próprio reflexo. Seus olhos estavam um pouco cansados e suas feições demonstravam claramente a sua aflição. Ele sabia que algo estava acontecendo dentro de seu corpo, será que era a marca? Alguma rejeição da união de seu corpo humano com o Sukuna?
Com passos hesitantes, Yuji saiu do banheiro e seguiu em direção ao quarto, onde encontrou o homem ainda deitado na cama, ele se deitou ao lado deste. Assim que seu corpo afundou na cama foi envolvido novamente pelos braços de Sukuna que juntou seus corpos e abriu dois de seus olhos, uma de suas mãos pousou no rosto de Yuji.
"Acordado tão cedo?", Sukuna disse com um tom de voz levemente rouco. "Parece que você não está muito bem. Alguma coisa te incomodando?"
"Só um pouco cansado, e enjoado". Murmurou pensando. Talvez só esteja doente ou comeu alguma coisa que fez mal.
O outro fez um som estranho o observando atentamente, antes de levantar uma das sobrancelhas e aproximar seu nariz para cheirá-lo, bem em seu pescoço e o beijou ali, também cheirou seu cabelo. "É mesmo?" Perguntou.
"Sim".Ele confirmou e olhou para o peito de Sukuna, os machucados, ele estendeu a mão onde uma ferida mais se localizada embaixo de um dos braços, Sukuna seguiu a sua mão e pousou a sua própria por cima, a ferida então sumiu.
Ele sentiu a energia amaldiçoada de Sukuna correr pelo corpo do maior antes de todas as féridas serem fechadas. "Nossa". Ele já tinha visto antes isso acontecer, e em escala maior de ferimentos, mas não assim tão perto.
"Outro dia eu te ensino", disse Sukuna antes de dar um beijo nos olhos sonolentos de Yuji. Ele acenou e voltou a dormir, com a voz de Sukuna se tornando um eco distante em seus ouvidos.
"Descanse, meu Yuji".
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Eles dormiram mais algumas horas antes de Yuji acordar, Sukuna já não estava ali, quanto tempo ele dormiu?
Após se levantar, percebeu que o tempo passou mais do que ele esperava ao ir para o salão no café da manhã, ali Uraume já havia orientado os servos a deixarem carnes devidamente preparadas para ele.
Sukuna já estava lá, saboreando pedaços de carne crua. Ao avistar Yuji, ele acena, convidando-o para se sentar em seu colo. Chegando até seu companheiro como foi chamado, Yuji o cumprimentou com um beijo profundo. Surpreso, Sukuna o observava com interesse, enquanto este sorria, atraído pela mesa repleta de carnes.
"Está com fome?" Sukuna pergunta, notando os ruídos do estômago de Yuji, que fica corado. O homem deu um sorriso, apreciando o perfume dos cabelos rosados de Yuji, abraçando-o e acariciando sua barriga vazia antes de oferecer um pedaço de carne.
Como estava faminto, ele comia alguns alimentos até com as mãos, chegando a ter a necessidade de lamber as pontas dos dedos. Observando com interesse e apreciação, Sukuna pegou mais um pedaço para alimentá-lo, colocou em seus próprios lábios, sinalizando para Yuji. Este, fazendo um bico nos lábios em tom de brincadeira, pega a carne da boca de Sukuna. O toque de seus lábios os atrai como ímãs, trocando mastigadas e carícias com as línguas, até os pedaços se desfazerem em suas bocas.
Enquanto desfrutavam do momento, os servos discretamente comentavam entre si, questionando se não haviam percebido que não estavam sozinhos, enquanto algumas servas observavam com rostos vermelhos:
"Será que eles não percebem que estão em público ? Todos nós estamos aqui." Os servos trocavam comentários discretos entre si, observando a cena. Algumas servas, com os rostos ruborizados, compartilhavam desejos:
"Ah, como eu queria que meu marido fosse assim comigo", uma delas comentava com inveja.
"Estou apaixonada também. Olha só esses dois, agindo como se o mundo não estivesse ao seu arredor. Eu adoraria ter algo assim", expressava outra, sonhadora.
Uma adolescente que estava com a mãe observava perguntando:" Igual mamãe e papai, parece muito". A outra deu um tapinha em suas costas, "sim, sim, volte ao trabalho".
Sukuna ouvia atentamente as divagações dos servos, sua mão cessando de alimentar Yuji, este último encarando-o confuso: "O que foi, Sukuna?"
Observando as feições de Yuji, Sukuna o ajeitou melhor no colo, beijando sua cabeça antes de retomar ao café da manhã: "Nada".
Assim que Yuji se sentiu saciado, Sukuna notou seu apetite aparentemente satisfeito, refletido em seu estômago cheio, mas algo parecia diferente. Ele voltou a cheirar o pescoço de Yuji e segurou a mão onde havia a marca curada, sussurrando em seu ouvido:
"Está se sentindo melhor agora?"
O carinho demonstrado por Sukuna e sua atenção faziam com que suas emoções se aflorassem a cada segundo. Com o nariz enterrado em seu pescoço e aquela voz suave em sua orelha, Yuji respondeu entre respingos:
"S-Sim, eu estou melh…". Ele foi interrompido quando um cheiro adocicado invadiu seu nariz abruptamente, uma das servas passava por eles para deixar uma jarra de suco na mesa, exalando um perfume forte.
"...melhor", ele completou e imediatamente colocou a mão na boca ao sentir voltar tudo do estômago.
Sukuna o olhou alerta e confuso antes de vê-lo sair de cima dele, correndo a toda velocidade em direção a uma das portas que dava para o jardim.
No meio do caminho, Yuji perdeu o controle e vomitou no chão, uma vertigem nublou sua visão, enquanto Sukuna o chamava, logo vindo em seu encalço.
"Yuji!"
Preto inundou sua visão e se viu tropeçando para cair no chão.
"Yuji-Sama!"
Uraume gritou, e Sukuna rapidamente segurou Yuji nos braços, surpreendido com o desmaio repentino.
Ele observou seu rosto adormecido, embora não percebesse nada de estranho em Yuji além da palidez, a preocupação pela súbita perda de consciência se intensificava.
Apesar disso, sua respiração parecia normal. Ele retornou à mesa de banquetes com Yuji nos braços, percebendo que este já se movia e começava a recobrar os sentidos.
Uraume se aproximou ao lado de Sukuna, com um olhar preocupado, avaliando a situação que viu se repetir no dia anterior.
"Sukuna-Sama, o senhor sabia que Yuji-Sama vomitou durante o almoço ontem?"
Essa revelação que pegou Sukuna de surpresa o enfureceu. Ele olhou diretamente para a serva, demonstrando uma clara irritação em seu semblante. "Por que você não me disse antes?!", gritou Sukuna, frustrado com a omissão de informações tão importantes.
Ele se lembrou de outras ocasiões também como em Abe e de hoje mais cedo, de como o garoto não estava se sentindo bem.
"Não! O pirralho não disse". Ele o olhava Yuji que começara a abriu os olhos e os olhar em confusão.
"Me desculpe Sukuna-Sama, achei que não fosse algo além de uma dor de estômago. Talvez tenha comido algo que o fez mal".
Ela desculpou se curvando, com uma de suas mãos mão no peito em reverência, suas ações foram ignoradas pelo seu mestre que somente prestava atenção em acariciar os cabelos rosados e o rosto do que se mexia em seus braços. Ele viu os olhos avelãs se abrirem, encarando os seus.
"....m ..Não grite…. com Uraume-San, ela não fez por mal, deve ser o que ela disse… acho que foi só isso." Yuji sussurrou antes de se sentar no colo de Sukuna ciente que este o olhava preocupado. "O quê? Eu estou bem". Ele disse, vendo Sukuna cheirando seu cabelo, seu pescoço, como se fosse a vontade dele naquele dia.
Yuji estava começando a ficar constrangido pela falta de senso do 'estamos em público idiota'.
"Foi o que eu pensei" Sukuna disse quando ergueu Yuji mais em seus braços e cheirou seu estômago.
"Desde ontem sinto a energia amaldiçoada crescendo dentro de você, deve ser o vínculo da marca te fortalecendo."
Uraume observava, com a mão no queixo, analisando aquela observação.
Yuji prestes a dizer sobre 'cheirar não tem a ver com sentir a energia amaldiçoada ' quando lembrou-se de Todo.
"Um amigo me disse que a energia flui inicialmente do estômago e se distribui pelo corpo, talvez seja isso, meu corpo não está acostumado com tanta energia", disse Yuji confiante como se tivesse descoberto o mundo.
Sukuna olhou divertido para aquela informação, antes de afirmar com seriedade: "Exatamente, mas não é normal a energia afetar o físico dessa forma. Ela deveria afetar a energia amaldiçoada e não o corpo diretamente. O que afetaria o físico seriam fatores físicos, mas isso depende das circunstâncias." Ponderava o que parecia considerar um fato.
Eles se encararam, pensando por algum momento.
"Mas mãe, aquele dia…" Uma voz feminina baixa foi ouvida e todos desviaram o olhar para uma jovem com a boca tampada pela mãe que os olhava com medo.
"Por favor, me desculpe, Sukuna-Sama, por minha filha."
Ela tentava abafar a voz da menina.
Yuji ignorou, tirando a atenção de Sukuna para si, o que provavelmente só precisava de um toque para matar alguém. Ele tentou sair do colo do homem, mas este o segurava firmemente.
"Para onde vai?" Questionou o encarando, os dedos que o apertavam faziam círculos em sua pele, como uma massagem.
"Ao jardim, quero pegar um pouco de sol", Yuji simplesmente disse, ainda tentando resistir.
Sukuna se levantou e o levou em seus braços. "Eu te levo".
"Eu posso andar",
"Não, não pode", respondeu Sukuna, em uma ordem final.
Yuji, em desistência, apoia seus braços em volta do pescoço de Sukuna, sentindo o caminhar dele.
"Idiota".
Ele decidiu olhar por trás do ombro de Sukuna em direção às pessoas que antes haviam interrompidos a sua conversa. Algo passou por seus olhos quando viu aquelas mulheres e ele congelou, sentindo um arrepio passar por sua espinha ao ouvir o sussurro e movimento dos lábios da garota, que tirava a mão da mãe de sua boca e a erguia no colo, colocando sobre um estômago rechonchudo.
"Mas mãe, é exatamente igual ao que acontece comigo, isso é normal.
"Sim minha filha, mas somente para as mulheres, isso sim".
Yuji olhava fixamente para aquela barriga rechonchuda enquanto pensava.
'Com certeza senhora, nunca seria isso…'
Sukuna o levava em seus braços e o olhava, uma de suas mãos massageando seu abdômen enjoado em sinal de conforto.
O jovem feiticeiro se lembrou exatamente do que ouvira daquela ruiva maldita que enganara Sukuna, usando sua forma:
[...]
" Sukuna, você quer que tenhamos filhos"? O usurpador dizia enquanto encarava silenciosamente Sukuna , que em transe e respondia:
"Sim".
"Um pequeno Yuji, um pequeno Sukuna, como nós dois… "A voz familiar sussurrava enquanto arrancava o punhal de suas costas. "Quantos… Quantos você quer?"
"Vários". Sukuna respondeu sem exitar.
[...]
Foi isso o que Yuji ouviu, mas isso nunca poderia acontecer, porque ele é um homem.
Ele sempre gostou de crianças e, com certeza gostaria de ter filhos, mas sendo um jovem já introduzido em uma vida onde sua sentença de morte estava decretada, nunca seria essa a sua realidade.
E mesmo agora, tendo se casado com um homem, mesmo que agora sua vida estivesse uma bagunça considerando seu histórico, ele não poderia ter um bebê.
'Nunca seria isso… porque eu sou um homem.'
"O que está errado, pirralho?" Ele já estava com a cabeça apoiada no ombro de Sukuna e sentia a brisa fresca em meio ao sol da manhã.
Ele olhou para os olhos escarlates de Sukuna. "Nada, por quê pergunta?"
"Você me diz. Por que eu pergunto?" Sukuna olhava preocupado, estendendo uma de suas mãos em direção ao rosto de Yuji, que então percebe depois que seu rosto estava quente pelas lágrimas que escorriam.
'Oh, então é isso…'
Ele suspirou, hesitando antes de responder. "Não é nada, só... pensamentos idiotas. Não é importante, de verdade", ele murmurou, desviando o olhar, tentando disfarçar o turbilhão de emoções.
Sukuna franze o cenho, mantendo seu olhar fixo em Yuji. "Se não fosse importante não estaria chorando sem motivo." Comentou suavemente, tocando o queixo jovial, tentando fazer com que ele olhasse em seus olhos.
Uma mistura de afeto e inquietação expressa dos olhos de Sukuna fez com que ele se sentisse enredado por aqueles sentimentos preocupantes.
"É só que... Eu estava pensando em algo impossível, só isso".
Sukuna observa a ele, secando suas bochechas, "e o que seria impossível?"
"Não quero dizer agora, outro dia" Ele diz se emburrado com a insistência. Sukuna observou a expressão inquietante e soltou uma risada baixa.
"Outro dia é"? Ele fica em silêncio por um momento..,"nem tudo é impossível".
Eles se acomodam entre as flores sentados, aproveitando o sol quente que acaricia suas peles. Sukuna envolvia seu companheiro em seus braços, mantendo-o seguro e protegido. Ele acariciava suavemente as costas de Yuji, sentindo o calor do corpo menor contra o seu.
Yuji pensava em suas palavras.
'Deveria ser impossível eu estar aqui.'
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"Quero que marque uma reunião com o Clã Abe, Fujiwara e o Clã Sugawara."
"Mas Senhor e quanto a rivalidade mesmo assim o senhor quer optar por reuni-los com os Abe?"
"Sim, imediatamente!".
Eles estavam no salão principal a discutir o que havia acontecido nos últimos três dias. Sobre como o clã Abe foi atacado por rebeldes do clã fujiwara. O que aconteceu é que de repente Sukuna teve que sair e sumir por um dia.
Yuji estava observando tudo aquilo que Sukuna explicava a eles, Uraume estava com um registro em suas mãos e estava escrevendo algo.
Assim como ela explicou Yuji algumas informações não eram apenas rumores.
Fujiwara no Sumitomo, Província de Iyo em Shikoku é comandante direto dos 5 generais tigres e do esquadrão celestial.
Sukuna explicou que teve a necessidade de fazer uma 'visita' a certa província, não só eliminou Sumitomo como teve o privilégio de encontrar o Esquadrão Celestial junto a ele.
"Parece que Sumitomo teve a brilhante ideia de ordenar uma missão direta sem a consulta do líder Kyoke Fujiwara da província do norte e comandou um ataque direto contra o Clã Abe."
"Não me surpreende, para um rebelde", comentou Yuji.
Sukuna concordou com um olhar antes de acrescentar: "Além dele, tive que matar todos do Esquadrão Celestial que também estavam presentes, e não só isso..."
Ele fez um gesto para Uraume, que escrevia, e olhou também para Yuji.
"Haviam pessoas que pertenciam aos próprio Clãs Abe e Sugawara, provavelmente rebeldes também."
Os pelos do pescoço de Yuji ficaram de pé.
Como pessoas de clãs rivais estariam tramando juntos contra os próprios clãs?
"E quem são eles Sukuna-Sama?" Uraume o perguntou.
"Os do Clã Abe não eram fortes, não deram trabalho. Eram 10 de uma força denominada 'Pacificação Negra' , mas havia um do Clã Sugawara... Se denominava 'O Anjo'."
Dessa vez Yuji quase não conteve de abrir a sua boca.
O feiticeiro antigo que atualmente usa Hana de receptáculo… Ele reencarnou para procurar pelo anjo caído… Sukuna.
'Mas então… Realmente o Anjo era do clã Gojo.'
Yuji não deixou de pensar em quem que conseguiu causar algumas feridas em Sukuna, deveria claramente ser alguém forte.
"Você o matou"? Não pode deixar de ficar curioso.
"Sim." Sukuna estudou seu olhar demorado e pensativo, "alianças são complicadas, cada uma vem com suas bagagens", completou com uma cara entediada, seu rosto descansando no seu punho apoiado no braço da cadeira.
Uraume terminou de escrever antes de confirmar: "Irei imediatamente marcar uma reunião entre os 3 senhores Sukuna-Sama".
Ele fez um aceno a ela antes de partir rapidamente.
O olhar de Sukuna se voltou para Yuji, que permanecia de pé. Ele bateu em sua coxa, sinalizando para Yuji se sentar ali. O garoto apenas se aproximou:
"Eu quero treinar um pouco, por que não me ensina a energia reversa?"
Sukuna segurou a cintura dele e o avaliou por um momento, vendo a determinação na expressão do mais jovem. Então assentiu levemente, soltando um suspiro. "Você quer mesmo aprender?"
Yuji sorriu, notando a ponderação nos olhos de Sukuna. "Sim, quero entender mais sobre essa energia, acho que pode ser útil, não acha?"
Ele foi puxado de leve pelos quadris, sendo mantido próximo pelas mãos de Sukuna.
"Não vou te ensinar isso agora. É um tipo de energia complicada, precisa de muito controle e não é algo que se aprende rapidamente. Requer paciência e tempo."
"Eu entendo." Yuji suspirou, aceitando a resposta, mas sem perder o entusiasmo. "Se você achar que é o momento certo para me ensinar, eu vou estar pronto."
"É assim que deve ser", Sukuna respondeu, olhando nos olhos de Yuji. "Mas agora, o que acha de relaxar um pouco?" Ele acaricia as costas de Yuji, este se senta em seu colo e se acomoda em suas coxas, seus rostos próximos.
"Mas eu não estou cansado, eu deveria estar treinando", murmurou Yuji, sua voz misturada com uma mistura de ansiedade e expectativa.
Ele recebeu uma risada suave de Sukuna, a mão grande deslizava pelas suas coxas, causando uma sensação elétrica em seu corpo.
"Pois bem, vamos treinar", respondeu Sukuna, sua voz cheia de promessas. Ele continuou a acariciar as maciez definida com os dedos, deixando suas mãos percorrerem cada centímetro da pele quente. A pressão firme de suas mãos enviou arrepios por todo o corpo de Yuji.
Vendo que a respiração do garoto ficou mais rápida, Sukuna lhe beijou o pescoço e os lábios, deixando um rastro de manchas em sua pele. Nesse momento, Yuji sentiu seu corpo aquecer, soltando pequenos gemidos arfantes e concessivos. Porém, antes que as coisas avancem mais, Yuji abriu os olhos, se levantando contra a sua própria vontade interrompendo o momento.
"Vamos treinar primeiro", diz Yuji, sua voz carregada de desejo e determinação. "Depois, podemos fazer o que você quiser."
Um olhar cheio de intensidade e desejo veio em resposta. Sukuna mesmo assim respeitou a decisão de Yuji, sabendo que para o seu companheiro é importante se concentrar no treinamento, também gostou da proposta. Um sorriso malicioso então se formou em seus lábios enquanto ele se levantava e se preparava.
"Como desejar", respondeu Sukuna, sua voz carregada de promessas. "Mas depois, faremos o que eu quiser", sussurrou deixando claro seu domínio e desejo inabaláveis.
Yuji sentiu uma fisgada elétrica percorrer seu corpo, sentiu como se suas calças encolhessem em excitação, sentindo o desejo do outro em relação a si. Ele acenou em concordância dando um meio sorriso antes de sair correndo, aproveitando toda a sua velocidade para chegar ao campo de treinamento o mais rápido possível.
Passou rapidamente para o exterior do santuário e pelas árvores. No entanto, em meio à sua corrida, um borrão preto passou por ele em uma velocidade ainda maior. Quando chegou, Sukuna já estava lá, de braços cruzados, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.
'Porra, sua velocidade é incrível!'
"Vamos lutar, esposa". Provocou Sukuna, ambos assumindo sua posição para começar a luta. A energia amaldiçoada pulsava no ar enquanto eles se preparavam para um confronto intenso que antecipava a eminentes preliminares.