Ares?!!

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Praia de Santa Mônica, a oeste do centro de Los Angeles.

Finalmente chegamos, quase não aguentava mais ficar dentro daquele caminhão imundo.

Consegui evitar que os três descessem em Las Vegas, o que me rendeu mais 3000 pontos. Basicamente recuperando o que gastei com o [Kage Bunshin/Clone das Sombras]. Me deixando com 6400 pontos.

Esperava mais. Porém, de acordo com Alice, o que aconteceria com Percy e Anabeth no parque aquático, seria televisionado para o Olimpo. Envolvendo os deuses. Logo, as ondulações no destino foram maiores.

Bom, pontos são pontos, não posso reclamar.

Oque me lembra de mais uma coisa. A ida ao Mundo inferior.

Se eu conseguir mudar isso também. Imagino quantos pontos ganharei. Afinal, envolve Hades diretamente.

Hm...

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Nesse momento estávamos aguardando Percy.

Assim que chegamos na praia, ele prontamente, e sem nenhum aviso, havia entrado no mar. E ainda não tinha retornado.

E eu, como um bom amigo..cough...fiquei segurando sua bolsa.

"Alice, consegue extrair o raio mestre da bolsa sem afetar a magia que Ares colocou nela? "

<Ding>

<Extraído com sucesso>

<Você adquiriu o item [Raio Mestre de Zeus], gostaria de assimilar fragmento divino? >

"Não" – Disse

Menos um problema - Pensei

Nesse momento, Percy, que já estava a duas horas debaixo da agua. Retornou.

"Gente, vocês não vão acreditar..." – Disse Percy

Então em seguida nos contou o que havia acontecido.

Ele tinha se encontrado com uma Nereida, um espirito do mar. Da corte de Poseidon. A mesma que havia ajudado Percy, quando ele pulou do Arco em Denver. Pedindo que viesse a essa praia, antes de descer ao mundo inferior.

Ela lhe entregou três perolas, como presente. Dizendo que ajudariam quando mais precisasse.

Anabeth fez careta e perguntou cética.

"Qual foi o preço? "

"Elas foram de graça " – Disse Percy

"Não Percy – disse – Nada é de graça, tudo tem um preço. Você só não sabe ainda"

Então ela se virou e começou a andar de volta para a cidade. Percy e Grover atrás dela.

Eu sabia que estavamos retornando para a cidade, com a intenção de pegar um ônibus para West Hollywood, e chegar ao estúdio M.A.C – Morto Ao Chegar.

A entrada do Mundo inferior.

Mas eu também sabia que não serviria de nada descer até lá. Afinal, não foi Hades que roubou o raio. E ele não devolveria a mãe de Percy, se não entregássemos seu Elmo, que também havia sido roubado.

Eu precisava convence-los. E só consegui pensar em uma maneira de fazer isso.

"Gente – Chamei a atenção dos três. Que se viraram para mim – Eu não acho que devíamos descer até o mundo inferior "

"Como assim? – Disse Anabeth – Precisamos recuperar o raio de Zeus"

"E salvar minha mãe" – Acrescentou Percy

"Você não precisa ficar com medo Alex – Disse Grover fingindo confiança e colocando uma de suas mãos em meu ombro.

Nesse momento tive vontade de arremessar ele no meio do mar e acerta-lo com a maior descarga elétrica que conseguisse.

Respirei fundo e retirei sua mão do meu ombro

"Eu não quis dizer isso – Olhei para eles nos olhos e coloquei a mão dentro da bolsa. Mentalmente retirando o raio mestre de dentro do inventário – Apenas quis dizer que já temos ele "

Assim que terminei de falar. Estava com ele em minha mão. Um cilindro de metal, de sessenta centímetros de comprimento, com uma ponta de cada lado, emitindo pequenas descargas ao seu redor constantemente.

Os três deram alguns passos para trás. Se afastando de mim.

Mas – disse Anabeth sem acreditar – como?

O raio – murmurou Grover assustado.

No rosto de Percy, pude ver raiva e confusão. Só podia imaginar o que se passava em sua cabeça. Apenas torcia que acreditasse em mim.

"Então, quando Percy entrou no mar, para se encontrar com a Nereida – expliquei, observando suas reações – Eu tive de segurar sua mochila, para que não se molhasse. Mas no momento que a peguei, senti algo familiar, uma sensação. " - Fiquei aliviado ao ver que me escutavam com atenção. E feliz. Quer dizer que ainda confiavam em mim. – Logo, quis abrir ela, e descobrir o que estava me causando aquela sensação. Mas assim que coloquei minha mão dentro da mochila. Algo se grudou a ela. E quando tirei a mão para ver o que era. Bem... – Acrescentei embaraçado, apontando para o cilindro -...era isso.

Apenas torcia para acreditarem.

"Faz sentido – disse Anabeth. E logo fiquei Feliz. Mas o que disse em seguida me desanimou – Mas não podemos descartar a hipótese de que você possa ter pego o raio. Você terá que nos acompanhar ao Olimpo para devolvermos o raio. E diremos tudo a Zeus – acrescentou me encarando seriamente não deixando brecha para negociação.

Em seguida entreguei o Raio a ela com a cabeça baixa. Sem dizer nada.

Anabeth me encarou por alguns segundos com a sobrancelha serrada. Mas depois relaxou sua expressão e disse.

"Não estou pondo a culpa em você Alex. Mas precisa concordar comigo de que, é muita coincidência, um recém descoberto filho de Zeus, de repente aparecer com o raio nas mãos. Principalmente agora. "

"Eu sei – disse soltando o folego.

Eu sabia que isso levantaria suspeitas sobre mim. Mas era o melhor jeito de evitar que descessem ao mundo inferior.

"Eu ainda acredito em você" – disse Percy assim que se aproximou de mim.

"Eu também – Acrescentou Grover – Você não teria nos salvado, se fosse uma pessoa ruim. E não se esqueça, Sátiros conseguem sentir – Apontou para o próprio nariz.

"Obrigado Grover, Percy" – Respondi com um sorriso – e você também Anabeth. Sei que está fazendo o que é certo – falei olhando para ela. Que me retribuiu o sorriso.

"Bom, então é melhor irmos logo. Quanto mais cedo devolvermos o raio a Zeus, mais cedo conseguimos recuperar a mãe do Percy.

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......

Dois dias depois

De volta a Nova York

Assim que desembarcamos, ouvi a notificação e me concentrei no sistema.

<Ding>

< Devido a oscilações geradas no destino de Percy Jackson, Anabeth Chase, Grover, Hades e Kronos você recebeu 20000 pontos>

"Puta Merda!" – Pensei

Tinha esquecido de Kronos.

Ele com certeza sabe o que eu fiz. Aquele monstro tem poderes sobre o tempo, e também consegue enxergar o futuro.

Bom, mas de acordo com Alice. Estou protegido pelo sistema. Então ele ainda não sabe quem eu sou – conclui aliviado – eu espero...

Voltei minha atenção novamente para os três.

Então nos juntamos e começamos a planejar. No fim decidimos nos separar.

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Anabeth e Grover já estavam voltando ao acampamento e iriam informar Chiron sobre o que havia acontecido.

Enquanto Percy e eu subiríamos ao Olimpo para entregar o raio e encerrar a guerra de vez.

Porém quando aproveitávamos a alegria de estarmos de volta e nos dirigíamos ao Empire State Building.

De repente congelamos bruscamente, ao ouvir o ronco de um motor se aproximar pelas nossas costas.

Me virei, e lá estava.

Uma moto Harley Davidson preta, com uma pintura com padrão de chama nos tanques de gasolina. O assento parecia feito de "pele humana" e os coldres de espingarda carregados estavam rebitados nas laterais da motocicleta.

E ao seu lado, Ares. Usando jeans preto, botas de combate e uma camisa regata vermelha sob um colete à prova de balas.

Ele também trazia um grande bastão de beisebol apoiado no ombro. Mas por um momento jurei ser uma espada.

"Ei garotos – Disse Ares com um sorriso presunçoso em seu rosto – vocês deviam estar a caminho do mundo inferior agora"

"Você nos enganou" – Percy gritou percebendo a verdade, enquanto eu tentava sem sucesso evitar que ele confrontasse o Deus.

Ares sorriu

"Bom, o que seria melhor do que uma guerra em família "

"Mas é a sua família " – Percy protestou.

Ele apenas encolheu os ombros

"Isso só a torna ainda melhor – disse – Sempre as mais sangrentas "

Mas então a ficha caiu.

"Você me deu a mochila – Percy disse com raiva – Foi tudo sua culpa. O raio, os monstro, minha mãe."

"Sim e não – respondeu - Mas agora não importa mais, não é?. Afinal vocês já o descobriram – Apontou para o cilindro na mão de Percy e continuou – Eu esperava que, ao menos, morressem lá embaixo. "

Então olhou fixamente para mim

"E quem seria você, garoto? "

"Alex" – respondi calmamente. Escondendo meu nervosismo.

Ares enrijeceu. Como se ouvir meu nome tivesse desencadeado algo. Mas após alguns segundos voltou ao normal.

"Oh, o recém descoberto, filho de Zeus – Disse com tom sarcástico – Meu novo irmãozinho. - Completou sorrindo estranhamente.

Assim que terminou de falar, Ares balançou a cabeça de repente. Por um momento, foi como se estivesse ouvindo alguém sussurrar em seu ouvido.

"Eu não…mas....sim..." - Murmurou

Seu rosto então clareou.

E novamente voltou a me encarar. Mas agora apresentava um olhar de pura crueldade. Com chamas dançando em seus olhos.

"Você sabe...- disse brandindo o bastão que trazia nos ombros -...Por que eu não mato vocês dois e pego o raio – Concluiu – Depois eu só preciso esperar que eles se matem lá em cima quando não acharem ele. Vai ser tão divertido, não acham? – Sorriu.

"Que tal eu começar por você " – disse apontando o taco para mim.

Ele parecia estranhamente interessado em mim.

Senti o suor escorrer pelas costas. Ele exalava tanta sede de sangue que o ar parecia pesar em meu pulmão. E qualquer resquício de mortais a nossa volta, já não existia mais.

Fugiram para longe – pensei – espertos

Mil ideias passaram pela minha cabeça em um instante. Até que decidi.

Fiz um selo com as mãos, e sob os olhares surpresos de Percy e Ares.

"Kage Bunshin!"

Boom

E uma nuvem de fumaça cobriu a todos.

Assim que se dissipou, três figuras idênticas a mim apareceram na minha frente. Cercando Ares.

"Hoho, parece que você tem alguns segredos, não é mesmo – comentou Ares – Você é mesmo filho de Zeus? "

"Percy, você precisa devolver o raio " – murmurei quieto para Percy, sem tirar os olhos de Ares – Só estamos a alguns quarteirões do Empire State, se correr conseguira chegar a tempo. "

"Alex, o que está dizendo? – Falou - E como você... "

Mas eu o interrompi.

"Eu prometo que contarei tudo depois. Mas essa missão é sua Percy – disse com firmeza – É seu dever conclui-la. "

Então me virei para ele e sorri

"Só não se esqueça de mim, não sei se vou consegui segurar ele por muito tempo. Então consiga ajuda logo "

Nesse momento me coloquei entre ele e Ares.

"Alex.. – Murmurou Percy.

"Ande logo Percy! " – Gritei para apressa-lo.

Eu sabia que minha única chance agora seria apostar na recompensa da missão. Torcer para que a recompensa me ajudasse. Mesmo que conseguisse fugir, eu tinha um estranho pressentimento de que Ares me perseguiria até que conseguisse me matar.

"Você precisa aguentar – Disse Percy serrando os punhos.

Então sem demora começou a correr em direção ao Olimpo.

"Mas que momento tocante – comentou Ares, retirando uma lágrima falsa dos olhos.

"Cale a boca Ares, eu sou mais que suficiente para segurar você. Ou tem medo de me enfrentar? " - Provoquei

"Só nos seus sonhos de Adolescente – disse com escarnio – Mas já que está querendo morrer tanto assim – acrescentou.

Seu bastão se tornando uma imensa espada de duas mãos.

E com um golpe circular de sua espada, eliminou meus clones. Sem o menor esforço.

"Vai ter que fazer melhor que isso"

Ele então desceu a espada tentando me partir ao meio.

Eu ainda tinha o elemento surpresa, já que tinha certeza de que Ares não sabia tudo sobre mim, e provavelmente não esperaria que eu tivesse muito poder. Então pretendia tirar o maior proveito que pudesse da ignorância dele.

Eu concentrei uma grande quantidade de raios em minha mão, e me lancei até Ares.

Boom

Arremessei uma esfera de energia em sua direção.

Eu decidi não enfrentar ele de frente, porque se tem uma coisa que aprendi, é que nunca se deve correr para a briga. Principalmente contra alguém mais forte que você.

Então eu vi a esfera ser dividida em duas pela espada em sua mão.

Com toda certeza, uma espada divina – pensei

"Admita garoto – ele sorriu – não adianta resistir"

De repente, seu poder aumentou consideravelmente. Eu já estava sentindo dificuldades para respirar apenas por estar próximo da sua sede de sangue. Mas nesse momento foi como se alguém colocasse toneladas nas minhas costas. Minhas pernas tremiam. Tive de canalizar todo meu Chakra pelo corpo, para resistir de algum modo. Senão seria esmagado no concreto como uma formiga.

Hoho – disse ele batendo palmas enquanto sorria – Estou surpreso que ainda está de pé. É um feito que poucos podem se gabar – E novamente adotou uma expressão cruel em seu rosto – Agora você entende, garoto. Isso que está sentindo, é apenas uma fração de meu poder. E você ainda teve a ousadia de me enfrentar. Meros insetos vocês são – ele então cuspiu no chão – acham que tem o que é necessário para enfrentar um deus? "

E começou a se aproximar de mim calmamente enquanto falava, com a espada apoiada em seu ombro.

"Mas não se preocupe, vou te ensinar direitinho, o porque você deve respeitar os deuses" – Acrescentou quando parou na minha frente.

Assim que chegou na minha frente, me chutou com força. Ainda estava tentando me adaptar a sensação de poder, então não pude desviar a tempo.

Boom

Senti meu rosto encontrar o concreto.

A dor veio logo em seguida. E uma sensação de que todos os ossos do meu corpo haviam quebrado ao mesmo tempo.

"Assim que acabar com você, irei atrás do seu amiguinho Percy. " – O escutei dizer, mas parecia vir de longe.

<Ding>

<Atenção! O indivíduo conhecido como Ares, está utilizando divindade para lhe atacar. No momento o Host não possui meios para evitar ser afetado. Recomendado que evite o indivíduo>

Cough..droga, não consegui me concentrar para alterar meu corpo para Eletricidade...cough - tossi sangue – agora já é tarde Alice. Mas mesmo assim, ainda preciso evitar que Ares vá atrás de Percy – disse mentalmente me levantando dos escombros.

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Vendo que não havia mais ninguém por perto. Me virei e encarei Ares com ódio.

É dito que deuses são seres imortais. Eles não morrem como humanos, apenas se desfazem por um tempo, e depois voltam como se nada tivesse acontecido. Assim como os monstros.

Mas eles ainda sentem dor – Lembrei

Então assim que senti meu corpo se remendar novamente. Olhei para ele, que também olhava para mim.

"Você é cheio de surpresas, não é? - Exclamou - Mas não se preocupe, já lidei com monstros que se curavam rápido antes – Sorriu – Só tenho que continuar te cortando até que não se cure mais. Vai ser incrível – Disse com os olhos em chamas, se intensificando ainda mais com a excitação.

"Você não vai conseguir me matar Ares"

Eu ainda tinha a fruta do diabo e meu corpo elemental.

Qualquer forma de ataque físico não funciona contra mim. Ninguém aqui consegue usar Haki, nem existe um homem borracha. Então sem inimigo natural.

<Ding>

<Host recomendo que evite ataques carregados com divindade. Taís golpes ainda podem afeta-lo mesmo se alterar a composição de seu corpo>

Mas que merda Alice! – Gritei mentalmente, sentindo um calafrio descer pela espinha enquanto encarava Ares.

Nesse momento o céu escureceu. Então olhei para cima. E fui surpreendido com um temporal. O vento rajava por entre os prédios assoviando. Trovões serpenteavam por entre as nuvens.

"Parece que seu amiguinho está atrasado" – disse ares contente.

Droga Percy. Se apresse.

Só que nesse instante, tive uma ideia quando vi os trovões. Algo que Enel, o usuário original da fruta do trovão, havia feito em uma batalha. Mas para que desce certo teria que suportar uma dor absurda, afim de ter uma chance.

Então serrei os dentes e sorri.

"É só isso que tem Ares – caçoei – Sabe, até agora ainda não acredito que todo esse plano tenha sido ideia sua"

"Mas é claro que..."

"Afinal, você não ordenou o roubo – interrompi revelando o que sabia. Ele pareceu surpreso ao ouvir – Alguém mais enviou um herói para roubar o raio de Zeus. E você apenas pegou o ladrão. – Então continuei vendo seu rosto incrédulo – Mas em vez de devolve-lo, você guardou. E entregou para Percy sem que ele soubesse. Fazendo ele entregar o raio ao verdadeiro mestre por trás de tudo – Notei que seus olhos começaram a arder em chamas e seus punhos serrados com força. Estava dando certo - Você, Ares, é apenas um fantoche recebendo ordens – Completei com um sorriso no rosto.

Então ele explodiu.

"Eu sou o Deus da Guerra! Ninguém me dá ordens!!"

Foi aí que ele perdeu a razão e avançou em minha direção, a uma velocidade incrível erguendo a espada acima da cabeça.

Me esforcei para desviar o máximo que conseguisse. Afinal para que meu plano desse certo, precisava dele o mais próximo possível de mim.

Em um instante ele apareceu bem na minha frente.

A espada subiu, e então caiu.

E com um simples corte limpo. Decepou meu braço esquerdo.

Thud

Meu braço esquerdo cairá no chão.

Urgh – serrei os dentes com força e mordi o interior da boca, evitando perder a consciência. Tinha suprimido o poder da fruta, para que Ares não notasse nada estranho.

O sangue jorrava da parte que restara.

O vi sorrir para mim com selvageria e crueldade. Parecia o sorriso de um predador, os dentes todos a mostra e com um olhar alucinado em seu rosto.

"Isso é para aprender a não desrespeitar um Deus, Garoto"

Então sorri novamente para ele

"Você é um idiota. Nem sabe que está sendo controlado" – Caçoei

"Está achando engraçado" – Disse Ares. E sem demora, fechou o punho ao redor do meu pescoço. Me levando do chão.

Me recusei a demonstrar que estava sentindo dor. Então apenas sorri. Eu tinha certeza que isso o tiraria do sério.

"Ah? Sobre o que você está falando? – Sorri enquanto meu ombro esquerdo deu um flash, e lentamente se transformou de eletricidade para um braço novo.

Sua expressão se tornou séria e fria.

"Oque é você? "

Eu ainda apresentava um sorriso inocente no rosto, e ele ficando cada vez mais irritado.

"Eu disse que você não conseguiria me matar! Mas eu? – Disse - Eu posso te machucar! "

Raios azul e branco brilharam em meu corpo, e minhas pupilas gradualmente ficaram azuis com a concentração de raios.

Nuvens dominavam o céu, e a escuridão pareceu aumentar a cada segundo, como se não houvesse luz.

Ares olhou para cima, como se pressentisse o perigo se aproximar.

Neste momento, o poder que eu emanava continuava a aumentar, como um deus do trovão.

Apenas meu sorriso inofensivo não mudou. Meu corpo lentamente se cobriu com trovões azul, e meu braço esquerdo caído, transformado agora em trovão, estava conectado com as nuvens da tempestade no céu e ligado à minha nova palma esquerda.

Um enorme raio brilhou refletindo no chão. Um estrondo assustador soou.

A nuvem de trovoada no céu condensou-se lentamente em um enorme raio esférico.

"El Thor" – Disse lentamente encarando Ares.

Em um instante, o vento forte continuou, o trovão soou, e um relâmpago esférico caiu do céu liberando toda sua ira.

Boooom

Um clarão tão deslumbrante quanto o sol. A energia do trovão foi despejada na terra. E as ondas de choque geradas pela explosão espalharam-se com fragmentos de concreto.

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Na beirada da cratera deixada pela explosão. Eu tentava recuperar o folego.

Huff....huff.....huff

Meu corpo parecia ter sido esvaziado, mal conseguia ficar em pé. Mas ainda me concentrava no centro da cratera.

Após alguns minutos.

A poeira então abaixou.

E finalmente vi Ares, antes intacto, agora jogado no fundo. Seu corpo chamuscado, exalando cheiro de carne queimada. Enquanto sangrava um liquido dourado por todo o corpo.

Ichor, o sangue dos deuses, espalhado por todo lado.

Mas percebi que ainda estava vivo. Meu golpe tinha sido suficiente para derruba-lo, mas não o matou.

Quando comtemplava o que fazer.

<DIng>

<Parabéns Host, missão oculta <<Derrotar Ares em batalha>>, concluída com sucesso>

<Você recebeu 10.000 pontos>

<Você adquiriu [Maestria em Combate]>

Assim que adquiri a habilidade, inúmeras imagens se passaram pela minha cabeça como um filme. De repente aprendi como manusear armas e seus diferentes estilos. E adquiri experiência em combate com diversas formas de Artes Marciais.

Cada uma dessas imagens foi sendo gravada na minha mente e no meu corpo, me tornando um guerreiro extremamente habilidoso. E tudo não durou mais que apenas alguns segundos.

Pude sentir que minha força física aumentara, mesmo que pouco.

Mas quando achei que era só isso.

<Ding>

<Parabéns Host, Missão [A busca pelo Raio Mestre], concluída com sucesso>

E isso aí Percy - Pensei

<Você adquiriu <<???>>

<Gostaria de receber recompensa? >

"Sim" – Estava curioso com sobre o que seria.

<Parabéns Host, você adquiriu um [Bilhete de Viagem]>

E no mesmo instante me vi segurando um bilhete de metrô.

"....."

Tive de segurar a irritação borbulhante dentro de mim. Quase vomitando sangue.

"Com certeza não é um bilhete normal, não é Alice?"

Fiquei aliviado com o que ela respondeu, mas congelei quando ouvi a explicação.

[Bilhete de Viagem]

[Descrição: Com ele é possível criar uma passagem estável através do vazio existente entre os mundos. ]

"..."

"Viagem para outro mundo? " – Perguntei lentamente.

<Sim Host>

"É possível especificar o destino? " perguntei novamente ansioso.

Nesse momento pensei na minha família, que deixei em meu mundo.

<Não Host, o destino é aleatório>

Imaginei que sim. Senão seria fácil de mais – Pensei encolhendo os ombros

<Gostaria de ativar o [Bilhete de Viagem]? >

Quando estava pronto para dizer "Não".

Os acontecimentos futuros deste mundo me vieram a cabeça. Eu claramente ainda não era forte o suficiente para evitar todas as mortes. E não havia muito o que eu poderia fazer durante um bom tempo aqui, até que novas missões aparecessem.

"Alice, o tempo passara para os dois mundos igualmente? "

<Ding>

<Não, o fluxo temporal varia para cada mundo. Podendo ser mais rápido ou mais lento>

"Você tem como saber qual o fluxo temporal do mundo que irei se ativar o bilhete? "

<Não Host. Apenas quando atravessar conseguirei obter dados suficientes>

Nesse momento olhei novamente para Ares dentro da cratera e tomei uma decisão.

Preciso ficar mais forte – pensei serrando os punhos.

<Gostaria de ativar o [Bilhete de Viagem]? >

Alice perguntou novamente

"Sim" – respondi com firmeza dando uma última olhada em meu Status.

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Nome: Alexander Kroft

Linhagem: Humano+

Idade: 13/750

Estado: Saudável

Pontos: 36400

Habilidades:

Passivas:

[Fator de Cura]

[Chakra]

[Instintos Bestiais]

[Goro Goro no Mi]

[Maestria em Línguas]

[Maestria em Kunais]

[Charme]

[Maestria em Combate]

Ativas:

[Bushin, Henge e Kawarimi]

[Chidori]

[Rasengan]

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Porque de repente tenho a impressão de que estou esquecendo alguma coisa – pensei – Hm...

Então antes que conseguisse lembrar, em um instante, sem produzir som ou luz, desapareci do mundo. Como se nunca tivesse existido.

.

.

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