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Suas Lições Travessas

``` [ Aviso: Conteúdo Maduro ] “Harper, para de me despir com os olhos. A trama não está indo por esse caminho... AINDA.” Harper McKenzie, uma nova autora de romances da web, tem um problema — ela tem dificuldades com cenas românticas. Como alguém com experiência quase inexistente na vida real no assunto, ela não acerta na química íntima, e esses capítulos sempre saem secos e constrangedores. Felizmente para ela, Harper encontra um editor freelancer disposto a oficinar a escrita dela. Mas a surpresa? Esse editor acaba sendo seu amigo de infância e a sua primeira paixão da vida. O que acontece agora quando ele oferece aulas particulares sobre como escrever os romances mais quentes... e cenas de amor? -------------- Nota: esta é uma história divertida, aconchegante e doce, com um enredo de baixo drama. Sem triângulos amorosos, sem mal-entendidos, sem perda de memória/acidentes de carro/doenças terminais/etc. Conteúdo adulto abundante, começando suave, mas esquentando rapidamente. Você foi avisado! -------------- Espreitada: Ele deslizou o sutiã dela por seus ombros e, com um trabalho incrivelmente rápido e habilidoso, amarrou a peça de renda em seus pulsos. “Abra mais as pernas,” ele ordenou. O coração já vacilante de Harper falhou ainda mais. O comando em seu tom era estrangeiro, mas abateu sobre ela como uma onda de calor, e mesmo que mal pudesse começar a imaginar o quão salaz ela deveria parecer, com as mãos atadas e coxas abertas como uma oferta a ser devorada, ela pôde sentir a necessidade escaldante se enroscando mais e mais quente em seu núcleo. Seu corpo obedeceu com entusiasmo por conta própria, expondo-se completamente como lhe fora ordenado. Eli sorriu. Movendo-se entre as pernas dela, distribuiu beijos quentes ao longo de sua coxa interna, deixando pequenas fogueiras crepitantes em seu rastro. “Boa menina. Agora, o que a sua personagem deveria dizer a seguir?” Um dedo deslizou pela sua carne molhada e desejosa num toque escorregadio, fazendo seu coração parar de bater ao um gemido se libertar. “Escreva a próxima linha para mim, o que eu devo dizer antes de te desvendar com minha língua e fazer você gritar meu nome?” ```

Witchhazel · perkotaan
Peringkat tidak cukup
270 Chs

No Sofá de Dois Lugares

** Harper **

Harper se perguntava se sua mandíbula estava batendo no chão. "S-Só você e eu?" ela ofegou. "Como assim? Você não... comprou o local inteiro, comprou?"

Bem, segundo o site deles, só havia dez assentos neste teatro para começar. Mas a julgar pela exclusividade e mistério deste lugar, simplesmente um desses ingressos deve custar bastante.

Eli deu uma risadinha. "Desculpe decepcionar. Eu não comprei. Muito pelo contrário, comprei apenas um assento para nós dois." Exibindo um sorriso enigmático para ela, ele caminhou em direção a uma entrada sem marcação e segurou a porta aberta, revelando um pequeno elevador por dentro. "Após você, minha senhora. Logo você vai entender o que quero dizer."

Harper lançou a ele um olhar divertido. "Escondendo mais surpresas de mim, pelo visto." Ela se acomodou na pequena gaiola de metal. "Você está tentando me manter em constante estado de choque enquanto estiver na cidade?"

Eli arqueou uma sobrancelha enquanto a seguia e fechou a porta do elevador. "Seria difícil conseguir isso. Estou de mudança de volta para um novo trabalho, e espero que dure bastante tempo. Não seria saudável você ficar chocada tão permanentemente."

Harper foi pega de surpresa por isso. Quando ela soube pela primeira vez que Eli estava na cidade, ela simplesmente assumiu que ele estava aqui a negócios ou de férias. Mas ele estava realmente se mudando de volta para Davenshire permanentemente? Eles iam ser vizinhos morando na mesma cidade de novo?

"Ah... Parabéns?" ela disse, deixando a implicação da notícia se estabelecer. "Isso é uma grande mudança. Você está gostando do novo trabalho até agora? Qual é a empresa?"

"Um banco no Distrito Dourado, um tipo de trabalho parecido com o meu emprego anterior. É bom para pagar as contas, mas honestamente, eu diria que gosto muito mais dos meus projetos paralelos. Especialmente quando me dão histórias interessantes como a sua para ler."

O elevador tocou anunciando a chegada deles, poupando Harper do esforço de ficar muito constrangida com uma resposta sobre o livro dela. A porta se abriu, conduzindo-os a um espaço aberto que parecia um saguão.

Esse era o teatro? Harper olhou ao redor curiosa. O saguão era longo e estreito, quase como um corredor, todo o comprimento de sua parede traseira coberto por cortinas vermelhas. Ela não via ninguém por perto, embora pudesse ouvir algumas risadas abafadas vindas de trás daquelas cortinas.

"Por aqui." Eli gesticulou para que ela o seguisse para a esquerda. Ele levantou a primeira cortina ao longo do corredor, revelando um cômodo escondido por trás dela.

The Balconies — Harper entendeu imediatamente o nome do teatro. O espaço à sua frente era como um camarote de ópera no nível da varanda, pendurado bem de frente para o centro de uma tela IMAX. Julgando pela distância e ângulo perfeitos, esse deveria ser o assento com a melhor vista, e a área de assento era muito mais espaçosa do que um camarote de ópera típico, equipado com um sofá vitoriano de couro acolchoado com acabamento em madeira entalhada e um mini bar repleto de vinho e biscoitos.

"Isto é... uma suíte de exibição privada?" Ela se maravilhou.

"Semi-privativa. Interessantemente, muitas pessoas preferem assim a um espaço completamente exclusivo." Eli acenou com a cabeça para o forro de veludo vermelho das paredes. "Cada varanda é separada apenas por cortinas. Bloqueia luz e som o suficiente, mas não tudo."

Harper não tinha certeza se entendia a estranha preferência pela semi-privacidade, mas ela gostou da vibe das paredes de veludo. Seus olhos deram uma volta completa ao redor da suíte antes de pousarem no sofá. "Então isso é considerado um assento?" Não é à toa que só havia dez assentos em todo o teatro. "Existem dez varandas assim aqui?"

"Dez varandas, sim, mas cada uma é diferente. Algumas são maiores, outras menores." Eli foi até o bar e começou a escolher entre as mini garrafas. "Um dos meus amigos da faculdade me apresentou a este lugar na festa de despedida de solteiro dele. Ele reservou todos os dez cômodos na época, e eu estava com o grupo principal no maior. Cabia facilmente mais de uma dúzia de pessoas."

Harper imaginava que tipo de filmes alguém assistiria para uma despedida de solteiro, mas achou melhor não perguntar. Ela avançou alguns passos para a frente, o clique dos seus saltos silencioso sobre o carpete, e encontrou um tablet na pequena mesa ao lado do sofá.

"Você pode pedir comida e bebida pelo tablet. Eles deixarão no balcão de entrada ali sem entrar no cômodo." Eli lhe entregou um copo. "Eu tentaria te impressionar com isso primeiro, mas fique à vontade para pedir qualquer outra coisa que queira."

Harper piscou enquanto pegava o cosmo de sua mão. Eles deixariam os pedidos na mesa de entrada sem entrar? Por quê? Então eles realmente tentavam manter essa suíte bastante privada, afinal?

Eli tomou seu lugar enquanto ela contemplava. "Quer se juntar a mim?" Ele deu tapinhas na almofada ao lado dele. "O espetáculo está prestes a começar."

Como se fosse um sinal, a tela escura IMAX à frente deles iluminou-se, e um clipe de introdução pulou à vista.

Harper piscou novamente. Ela quase tinha esquecido a verdadeira natureza deste encontro esta noite... Subconscientemente, ela tomou um grande gole de sua bebida. Um calor subiu às suas bochechas, e ela sabia que não era pelo álcool.