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Fuga da batalha

Com o coração martelando no peito, o jogador percebeu que não estava sozinho naquele mundo implacável. O guerreiro ferido havia notado sua presença, mas antes que pudesse trocar qualquer palavra, o jogador entendeu que não era seu lugar naquela batalha. Com uma mistura de alívio e preocupação, ele se afastou silenciosamente, deixando o guerreiro enfrentar o lobo sozinho.

Cada passo em direção à segurança da cidade era uma corrida contra o tempo. O jogador sentia o olhar faminto do lobo que se aproximava, sua respiração irregular enquanto o animal se preparava para atacar. A cidade era sua única esperança de escapar da fúria do predador e encontrar refúgio temporário.

Finalmente, as muralhas da cidade estavam à vista, erguendo-se como um farol de segurança contra as trevas que o cercavam. O jogador acelerou o passo, cada músculo tenso com o esforço de alcançar a salvação tão perto e, ao mesmo tempo, tão distante.

No entanto, antes que pudesse alcançar a segurança das muralhas, uma terrível realização o atingiu com a força de um raio. Olhando para trás, viu o jogador caído no chão, sua forma imóvel testemunhando a feroz batalha que havia ocorrido momentos atrás. O lobo, agora sem adversários, virou sua atenção para o jogador em fuga, suas presas brilhando à luz da lua como promessas de dor e morte.

O jogador não teve tempo para lamentar a queda do guerreiro ou para questionar seu próprio destino. Com um grito de puro desespero, ele começou a correr como se sua vida dependesse disso - e, de fato, dependia. Cada passo era uma luta contra a exaustão, cada respiração uma queimação nos pulmões enquanto ele se esforçava para manter-se à frente da ameaça que o perseguia implacavelmente.

Os portões da cidade estavam agora à sua vista, tão próximos e ainda tão longes. O jogador redobrou seus esforços, cada músculo gritando de agonia enquanto ele se lançava em direção à segurança relativa que a cidade oferecia. Ele podia ouvir os passos pesados do lobo atrás de si, o som de sua respiração pesada ecoando em seus ouvidos como um eco macabro de sua própria luta pela sobrevivência.

Com um último esforço heróico, o jogador alcançou os portões da cidade, lançando-se através deles como um raio de esperança em meio à escuridão que o cercava. Ele mal teve tempo de recuperar o fôlego antes que os portões se fechassem atrás dele, separando-o do perigo que o perseguia.

Enquanto se recuperava do esforço extenuante, o jogador olhou para trás, para o mundo selvagem além dos portões da cidade. Ele sabia que a batalha estava longe de terminar e que mais desafios aguardavam aqueles corajosos o suficiente para enfrentá-los. Mas por enquanto, ele estava seguro, protegido pelas muralhas da cidade e pela esperança de um novo dia.