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Capítulo 36

General Jahangir Azimi POV:

Sigo para o salão do baile, encontro com os Imperadores e o Príncipe Mirza ao seu lado, vejo meus pais chegarem, nos aproximamos para reverenciar a família imperial e assumimos a nossa posição adiante deles, sabendo que Asthad estará recepcionando os convidados às portas do palácio, enquanto nós vamos dar as boas-vindas aqui dentro como anfitriões de hoje. 

Muitos nobres vão chegando de todas as províncias e o salão vai ficando repleto. 

Então as mulheres da família imperial vêm trazendo moedas de prata conforme se encaminham para o salão junto com a minha bela Shahnaz, a minha mãe e nossas parentas também seguram as delas, é desta maneira que iniciamos o cerimonial Nâm pâdvûn, que é o compromisso que a minha prometida toma o meu nome, como seu futuro esposo, é nesse instante que ambas se põem diante uma da outra e se cumprimentam, formalizando o primeiro ritual do dia diante do sacerdote Hormuzd, trocando as moedas entre si, oferecendo ao oficiante e ao templo.

Confesso que estamos tímidos com tantos olhares em nossa direção, mas sentamos nas cadeiras especialmente preparadas para nós os prometidos. 

Seguimos com o cerimonial que é o Madasoro – Divô, o acendimento das duas lâmpadas nas casas das pessoas que se casam com uma moeda em cada uma delas, meus pais fazem questão de acender uma na casa deles e os Imperadores acendem uma no palácio. 

Então presentes são trocados entre as famílias, sendo o principal deles a entrega da aliança pela minha mãe à Shahnaz, cumprindo a formalidade da troca de alianças. 

Durante a troca de presentes entre os nossos pais, não ouço qualquer conversa, conforme a tradição, afinal uma palavra dita de maneira errada pode comprometê-los. 

Iniciamos a celebração com muita alegria e felicidade, todos desfrutam do banquete, se divertem, dançam por todo o dia, elogiam o luxo e requinte da decoração, tudo está realmente perfeito, exceto pela saúde do Imperador.

Sinto o esforço que ele está fazendo para parecer bem aos olhos de todos e Shahnaz também está muito preocupada. 

Ao final da noite, vamos descansar e nos preparar para o segundo dia de celebração do nosso casamento, estamos felizes como nunca, apesar da situação. 

 

O Narrador:

No harém, completamente restabelecida e esquecida, Atefeh ainda está firme em seu propósito de vingança, olha para o frasco de veneno em suas mãos e sorri, sabe que em breve usará e terá a morte de Ahriman vingada diante de todos. Se arruma e vai para o primeiro dia da celebração do casamento de Shahnaz com o general Jahangir.

Veste-se com o vestido da mesma cor que o de Laleh, esconde o frasco de veneno em seu decote, pega as moedas de prata e parte em direção ao salão do baile e faz o que esperam dela, cumprindo o ritual.

Circula pelo salão buscando a sua chance, mas não vê o servo de confiança ao lado das bebidas, hoje não parece ser seu dia de sorte, então lhe resta se divertir. 

Quando a noite cai, todos devem retornar aos seus aposentos e ela ao harém, ainda não será o dia de sua vingança, o que lhe aumenta o ódio e frustração.

Jahangir desperta ainda antes do amanhecer, vai ao quarto de banho, começa a se arrumar e logo Asthad aparece para ajudá-lo, então em pouco tempo fica pronto e segue para o salão do cerimonial para aguardar os convidados. 

Amanhece e Shahnaz está dormindo no harém, enquanto seus aposentos estão sendo preparados para os recém-casados, suas damas preparam seu banho e as servas cuidam de arrumar tudo o que é necessário para que ela fique divina no seu segundo dia de cerimonial. 

Assim que ela sai do banho, cuidam de sua pele e cabelos, pintam seus olhos e passam carmim em seus lábios, a vestem com um vestido dourado e vermelho, colocam o véu, adornam com pulseiras, anéis, colares longos e curtos, enfeites para o cabelo, pendente na testa, brincos e coroa, calça os sapatos e põe perfume e está pronta para ir ao encontro do amado. 

Todos os convidados estão bem instalados nos aposentos pelo palácio, então quando amanhece, vão despertando e se preparando, são convocados ao salão do cerimonial para o primeiro banquete e logo tem início a primeira celebração que é o âdarni, o dia da troca de presentes, Feroze e Banu Azimi devem dar aos Imperadores roupas e joias, os parentes e vizinhos também devem ser presenteados com um banquete bem tradicional.

Feroze e Banu Azimi cumprem o ritual e presenteiam os Imperadores com roupas e joias elegantes e finas, deixando-os alegres e felizes. 

Seguem convidando todos para desfrutar de um farto e tradicional banquete, celebrando a união de seus filhos, em seguida todos comemoram com um baile que se estende até o entardecer.

Shahnaz e Jahangir dançam alegremente entre os convidados, logo depois voltam a circular pelo salão, ele vai conversar com os comandantes e ela com Margie e Narda.

— Não consigo acreditar que você conseguiu realizar seus sonhos. – Narda diz.

— Hoje eu estou casada e infeliz e minha amiga tinha razão. – Margie diz.

— Eu acabo de me casar e sigo pelo mesmo triste destino. – Narda diz.

— Eu tentei avisar vocês, mas não quiseram me ouvir. – Princesa Shahnaz diz.

— Somos amigas de Shahnaz, não temos a sua força e bravura. – Margie diz.

— Só nos restava seguir o nosso destino. – Narda diz.

— Nunca seríamos talhadas para uma guerra. – Margie diz.

— Nunca seríamos capazes de encontrar um amor como o do general. – Narda diz.

— Você é admirável. – Margie diz.

— Sou apenas uma mulher que não desiste do que quer. – Princesa Shahnaz diz.

Todos voltam a atenção para os pais, que convidam todos para seguir ao templo para cumprir com o sacerdote Hormuzd o varadhapatra, que é a longa cerimônia religiosa em homenagem aos mortos. Encerrando o segundo dia de celebração do casamento.

Assim que amanhece Jahangir desperta e se apressa em se arrumar, hoje é o dia mais importante da celebração, o que o deixa ansioso, logo ouve batidas na porta e sabe que é Asthad que vem lhe ajudar, suas vestes são azuis e com bordados da mesma cor, assim que fica pronto segue para o salão. 

Nos aposentos os convidados despertam ansiosos, aguardando os acontecimentos do terceiro dia, já se arrumam apressadamente para a celebração que deve começar em breve, são servidos com um farto banquete pela manhã.

Então o Imperador é ajudado para realizar o mândav-saro, ritual em que um galho de uma mangueira é plantado próximo ao portal de entrada do palácio, simbolizando o desejo de fertilidade. 

Shahnaz desperta e o harém se agita porque além dos cuidados dedicados à prometida, são muitas mulheres que precisam se vestir e adornar, mas Dara está empenhada para que cumpram o ritual do banho, conhecido como nân

Levam Shahnaz para o banho, massagens, cuidam de sua pele e cabelos, a vestem e adornam com muito zelo e dedicação, até o momento em que todas no harém param apenas para admirar sua beleza. 

— Está deslumbrante com seu jâma-pichhoir. – Dara diz e enxuga as lágrimas, está se referindo ao vestido branco de prometida, com as joias e a marca de kunkun na testa.

Jaleh, Arzu, Laleh, Bibiana, Etty, Gatha, Madge e outras também se emocionam ao vê-la vestida assim. 

— Eu disse que seu dia ia chegar. – Gatha diz.

— Seja feliz e muito mais do que sonhou, minha querida. – Jaleh diz.

— Eu disse que essa aprovação ia acontecer. – Madge diz. 

Todas começam a chorar.

— Vamos parem de chorar ou ficaremos todas feias. – Dara diz e elas riem.

Elas terminam de se arrumar e se preparam para descer. 

Muitos presentes chegam para o Imperador em nome de Feroze Azimi. 

Uma assembleia de testemunhas, o sacerdote, todos os nobres, os Sirdares, o Imperador, Feroze aguardam no salão do cerimonial até que as mulheres e os prometidos cheguem. 

Jahangir Azimi adentra o salão e é saudado pela Imperatriz Vasthi Akbar, que coloca uma nova marca de kunkun em sua testa.

Então a Princesa Shahnaz Akbar adentra o salão do cerimonial com o rosto coberto pelo véu e o casal permanece lado a lado, um espelho é posto diante deles, momento em que a prometida retira o véu e a primeira imagem que o prometido vê refletida é a de sua amada, que é a imagem de seu destino, dois candelabros serão posicionados ao lado deles para iluminar seus futuros e caminhos. 

Ne mesa do cerimonial estão o pão, significando a prosperidade, mel e açúcar cristal, para adoçar a vida do casal, e um esfand, que é o incenso, para afastar o mau-olhado, ervas, frutas e queijo, simbolizam abundância e fertilidade, assim como os ovos decorados, que são um símbolo de fertilidade, moedas de ouro e uma tigela de água com flores ou pétalas de flor-de-laranjeira e o arroz.

Por diversas vezes o arroz é usado como símbolo de boa sorte e são realizadas oferendas ao fogo sagrado. 

Para remover tudo o que não é auspicioso para o prometido, um ovo é passado ao redor da sua cabeça por três vezes e depois jogado no chão para se romper e destruir com ele todo o mal que possa haver em sua vida.

Então o prometido cumpre o var-behendoo, mergulhando sua mão no pote de água, que faz parte de seu dote, jogando uma moeda de prata, como sinal de agradecimento.

É o momento de os prometidos tomarem seus assentos, se posicionando frente a frente e na direção leste, arroz é colocado em bandejas de cada lado do casal para serem lançados, enquanto recitam palavras de bençãos. Duas testemunhas estão ao lado do casal segurando uma cortina de pano que os separa. 

— General Jahangir Azimi, consente esse casamento? – sacerdote Hormuzd pergunta.

— Sim. – ele responde com firmeza.

— Princesa Shahnaz Akbar, consente esse casamento? – sacerdote Hormuzd pergunta. 

Há silêncio, nenhuma resposta.

— Princesa Shahnaz Akbar, consente esse casamento? – sacerdote Hormuzd pergunta. 

Há silêncio, nenhuma resposta.

— Princesa Shahnaz Akbar, consente esse casamento? – sacerdote Hormuzd pergunta. 

— Sim. – ela responde com firmeza.

Conforme manda a tradição, afinal quem deve procurar a consorte é o esposo e não o contrário, ela deve responder na terceira vez.

Hormuzd junta suas mãos, costume conhecido com hâthevârô ou aperto de mãos, colocando as mãos direitas do casal uma sobre a outra. 

Então um pedaço de pano é passado em volta das cadeiras e amarrado, envolvendo-as em um círculo, é nesse momento em que o sacerdote aperta por sete vezes suas mãos direitas que estão agarradas uma na outra e a oração yatha ahu vairyo começa a ser recitada por ele.

Yatha ahu vairyo, atha ratush ashat chit hacha, Vangheush dazda manangho, shyaothananam angheush Mazdai, xshathremcha Ahurai a yim drigubyo dadat vastarem. 

Só nesse momento que a cortina que os separa é abaixada, açúcar cristalizado é esfregado nos prometidos como um desejo de propagação de doçura em suas vidas. 

Conclui-se o casamento com a benção do sacerdote sobre o casal.

— Que o criador, o senhor onisciente conceda a vocês uma progênie de filhos e netos, muitos meios para se proverem, amizade arrebatadora, força corporal, longa vida e uma existência de cento e cinquenta anos! – o sacerdote Hormuzd diz.

Sacerdote Hormuzd segue fazendo várias perguntas à consorte e ao marido e as testemunhas, assim que eles tenham respondido que estão entrando nesse casamento de mente justa, o sacerdote fará admoestações e bençãos.

Então o general Jahangir Azimi e Shahnaz Akbar trocam anéis de casamento, a prometida e o prometido mergulham seus dedos mínimos no mel e colocam um na boca do outro, para simbolizar que o casamento se inicia com doçura e amor. 

Então Jahangir e Shahnaz comem simbolicamente no mesmo prato cumprindo o ritual dahi-koomro

Em seguida os recém-casados começam a receber presentes, além de chuva de moedas, flores, arroz e um docinho granulado de amêndoa chamado noghl.

Todos entoam canções e celebram a conclusão do casamento, desfrutando do farto banquete, brindando e dançando e se divertindo muito. 

General Jahangir Azimi e Shahnaz Akbar dançam pela primeira vez como um casal e todos se alegram celebrando o amor. 

É nesse momento que Atefeh vê o servo circulando pelo salão, o para e ordena que coloque o veneno na taça e ofereça à Princesa Shahnaz, se afasta e nota que ele está cumprindo sua ordem, mas demora para ir oferecer as taças.

— Shahnaz, venham vamos fazer um brinde para celebrar seu casamento. - Atefeh chama as esposas secundárias e o rapaz para servir as taças. 

Mas a Princesa estranha que ele está oferecendo na mão de cada uma, ao invés de apenas entregar a bandeja para que todos se sirvam, então pega a dela.

— Pela felicidade da Princesa e do general! – Atefeh diz e todas repetem e bebem em um gole só, mas Shahnaz não bebe e Atefeh apenas leva à boca.

— Não vai beber, Alteza? – Atefeh pergunta. 

— Beba o seu vinho, Atefeh. – digo. 

— Está desconfiada de mim? Vou beber para que veja que não tem nada. – Atefeh bebe tudo em um gole só. 

Princesa Shahnaz olha para o servo, que se encolhe desesperado, enquanto ela espera com a taça na mão. 

De um momento para o outro Atefeh começa a gritar com a mão no ventre, dizendo que acaba de ser envenenada, então o servo mostra o frasco de veneno.

— Senhora Atefeh me deu isso para por no vinho de Vossa Alteza e entregar a taça em sua mão, mas eu nunca trairia o império e o Imperador, sou um servo leal. – ele diz. 

— Maldito, eu vou me vingar de todos voc... – são as últimas palavras de Atefeh, que agoniza até a morte no meio do salão do baile. 

— Você será recompensado. Qual é o seu nome? – Princesa Shahnaz pergunta.

— Iraj, Alteza. – o servo diz.

— Me procure quando acabarem os festejos do meu casamento. – ela diz, você será recompensado. 

 

Princesa Shahnaz POV: 

Observo o Imperador e sei que apesar de sua expressão impassível, está sofrendo que a enfermidade que o acomete, está emagrecido e pálido, mas não permite que ninguém sinta compaixão por ele, antes mantém a sua postura digna e austera, mas eu temo pelo que sucederá, mas hoje é o dia de celebrar meu matrimônio e o farei intensamente.

Depois da forte emoção vivida durante a cerimônia, iniciamos a celebração com muita dança e alegria, somos cumprimentados por todos os nobres e recebemos muitos presentes, todos com desejos de felicidade, amor, fartura e tantas outras benevolências das quais nem podemos contar. 

Passo o susto com a tentativa de assassinato de Atefeh e sua morte, mas removemos seu corpo e continuamos a celebrar.

Nos aproximamos dos pais de Jahangir.

— Princesa Shahnaz, minha querida, é como uma filha para mim, só peço que cuide do meu menino com tanto amor como nós temos por ele. – Banu Azimi diz.

— Senhora Banu, tenho muito respeito por quem é por todo o seu amor por Jahangir, tenha certeza de que cuidarei do meu esposo com todo o meu amor e zelo. – digo.

— Jahangir Azimi, meu amado filho, que falta você me faz, mas sei que perco você para o seu mundo e grande amor, seja sempre feliz. – Banu Azimi diz.

— Minha mãe, tem razão no que diz, sigo firme para a minha felicidade e meu grande amor, mas nunca me perderá. – Jahangir diz.

— Princesa Shahnaz, minha filha, quando Jahangir disse que lhe amava acreditei que era um sonho inalcançável, mas os corações de ambos os guerreiros estavam voltados para os mesmos sonhos e ideais, tornandoos uma só alma e reino. São admiráveis sua força e bravura, conquistaram não apenas Jahangir, mas a todos nós. Sejam muito felizes e por toda a vida. – Feroze Azimi diz. 

— Tem razão, somos muito parecidos, agradeço muito. – digo.

— Jahangir Azimi, meu querido filho, conquistador do seu mundo magnífico, hoje está claro para todos que você alçou seus altos voos e se lançou tão alto quanto pode, agiu como herói e homem digno e honrado, como lhes ensinamos a ser, nos orgulhando, para agora chegar na sua maior e melhor de todas as conquistas, o seu grande e eterno amor. Seja imensamente feliz, realizado e próspero. – Feroze Azimi diz.

— Obrigado pai, ser o seu orgulho é o que me apraz e meu maior objetivo de vida. – Jahangir diz e todos nos emocionamos. 

Então nos aproximamos dos Imperadores e os reverenciamos.

— General Jahangir Azimi, estou lhe entregando minha única filha, quero que cuide bem dela, a ame e zele pelo seu bem-estar por toda a sua vida. – a Imperatriz diz, me surpreendendo.

— Tem a minha promessa, grande esposa real. Cuidarei da Princesa Shahnaz e nunca permitirei que ela perca seu sorriso, estaremos juntos nos tempos bons e nos ruins. Ela sonhará e eu realizarei todos os seus sonhos. – ele diz.

— Princesa Shahnaz, não fui a mãe dos seus sonhos, mas você se tornou não apenas o orgulho do Imperador, mas também da Imperatriz, só te peço que me perdoe e seja feliz com tudo o que aprendeu sozinha. – Vashti, a minha mãe, diz.

— Teremos tempo sempre para um recomeço, Majestade, ser o teu orgulho significa muito para mim. – pego sua mão direita e beijo em sinal de respeito. 

Voltamos a nossa atenção para o Imperador. 

— General Jahangir Azimi, mesmo sendo o grande Shahanshah Akbar, o Imperador de toda a Pérsia, governando vinte e quatro Satrapias e cujo esplendor e glória é conhecido por toda a terra, eis que de tudo lhe entrego o que de mais precioso tenho em meu império, tens hoje o meu legado e futuro em tuas mãos, ordeno que proteja, ame e que esse amor prospere e todas essas oferendas os unam. – o Imperador diz.

— Juro amar a Princesa Shahnaz mais do que a mim mesmo e protegê-la com todas as minhas forças, porque se ela é o seu legado e futuro, é o meu destino e mundo. – o general diz.

— Princesa Shahnaz Akbar, do que adianta a glória e o esplendor de um Imperador se o pai não é igualmente glorificado e exaltado por seus filhos? Quando eu a separei do general pude sentir a tristeza e o amargor em seus olhos, assim como o verdadeiro amor em seu âmago, afinal você é como um espelho que reflete o que sente, me fazendo compreender perfeitamente o meu erro e encontrando o caminho para o acerto, reconquistando seu amor e admiração. Devo confessar que tudo o que desejo é que seja feliz, amada, realizada e próspera. – o Imperador diz e me emociona. 

— Sempre o exaltei e glorifiquei, porque és o grande Shahanshah acima de tudo, mesmo quando as frustrações e decepções vieram sobre mim. Sou grata por tudo, sobretudo pela maior felicidade da minha vida, que Vossa Majestade me deu hoje. – digo. 

— Agora andem depressa, devem consumar esse casamento. – ele diz e sorri, enquanto ficamos tímidos.