PONTO DE VISTA DO IVAN
Não conseguia acreditar no que meus olhos viam enquanto eu olhava para Ravenna, que estava no centro do cômodo, com um sorriso naquela cara irritante dela. Podia sentir a raiva borbulhando dentro de mim como um caldeirão prestes a ferver, o calor atravessando minhas veias e turvando meus pensamentos. Cada fibra do meu ser gritava de fúria enquanto Ravenna surgia diante de nós, sua mera presença uma provocação para meus nervos já desgastados.
Nesse momento, tudo o que eu conseguia ver era vermelho, minha visão tingida por uma névoa de raiva enquanto eu rosnava para ela, minha voz um grunhido gutural que ecoava pelas paredes. Sem hesitar, avancei em sua direção, minhas mãos agarrando seu pescoço com uma força de prensa, meus dedos penetrando sua pele com uma ferocidade que até mesmo me surpreendeu.
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