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Naruto: meu jeito ninja

O MC não é alguém reencarnado da terra que foi larar em Naruto, as memórias são de alguém aleatório que assistia Naruto que um ser todo poderoso da quarta dimensão... eu, o autor. Dei para o personagem para facilitar a vida dele no mundo. Não é só por que ele ganhou as memória que ele vai mudar o jeito que pensa, ele continuará sendo uma criança, mas com o conhecimento do futuro na cabeça. Porque ele é uma criança e não tem ideia da seriedade das coisas e só pensa em Naruto como um anime legal. ______________ Sekiro, uma bebê com apenas algumas semanas de vida, foi encontrado por alguns ninjas de Konoha onde a nove caudas estava antes dela ser teleportada pelo quarto hokage. Mas mesmo tudo ao redor dele estando literalmente esgamado por causa da nove caudas ter caído em cima de tudo, ele estava intacto. Nem ao menos estava chorando, mas dormindo tranquilamente. Como não sabiam o que fazer com o garoto, o hokage simplesmente decidiu aceitá-lo na vila e ver o que acontece. (plot armor, eu o autor interferi diretamente nessa escola, e não foi algo que Hiruzen nem ninguém pensou direito) Agora presenciei Sekiro se tornando um verdadeiro ninja em uma vila de ninjas capazes de soltar fogo pela boca, que não é nada furtivo. obs: sistema? sim, mas ele só existe para auxiliar e não dar poder diretamente ao MC. eu não gosto desse tipo de sistema que simplesmente você aperta e o atributo de força sobe em +1000 instantaneamente. obs 2: o protagonista vai ser só tipo apelativo, ele é muito halidoso, tanto que os truques dos outros quase não têm efeito nele, então já estejam preparados para lutas pouco tensas.

Davi_Mello · Komik
Peringkat tidak cukup
55 Chs

41- Treinamento (1)

Seguindo seus planos originais, Sekiro dedicou-se a proteger várias caravanas, viajando por praticamente todo o país de Fogo e visitando todas as pequenas nações ao redor.

Com o tempo, a fama de Sekiro como escolta começou a se espalhar pela região. Contos sobre sua incrível habilidade e eficiência chegaram aos ouvidos de mercadores e nobres, e vários pedidos começaram a chegar especificamente para ele.

A melhor parte é que boa parte desses pedidos não eram para proteger caravanas inteiras, mas apenas para escoltar uma pessoa ou um pequeno grupo.

Isso permitiu que Sekiro viajasse mais rapidamente e terminasse suas missões em menos tempo, o que se traduziu em mais ouro e experiência.

Entretanto, a simplicidade desses novos trabalhos trouxe consigo um certo tédio, pois os desafios não eram à altura de suas habilidades.

Mas nem tudo vem fácil. O principal problema que Sekiro encontrou em suas primeiras viagens nesse plano de treinamento foi seu poder avassalador.

Bandidos, em sua maioria, não eram pessoas treinadas; mal sabiam lutar direito. Ele frequentemente se deparava com grupos desorganizados, que, mesmo armados, pareciam mais assustados do que ameaçadores.

Sekiro, com suas habilidades impressionantes, podia acabar com todos com facilidade, mesmo em desvantagem.

Ele se movia como um espectro, desferindo golpes rápidos e precisos, enquanto seus adversários mal conseguiam se organizar para a defesa. No entanto, essa facilidade o deixou muito irritado, chateado e, principalmente, entediado.

'Os bandidos do Japão pelo menos sabiam como usar espadas direito; nem isso eles conseguem', pensava ele, balançando a cabeça em desapontamento.

Em uma tentativa desesperada de fazer esse treinamento render e talvez sentir algum ânimo ao enfrentar esses inimigos fracos, Sekiro começou a se limitar.

Primeiro, foram coisas simples, como amarrar um braço, fechar um olho, usar apenas uma perna e limitar sua própria força. Ele sentiu um novo desafio emergir dessas limitações; cada movimento se tornava um exercício de criatividade e adaptação.

Isso até que funcionou; Sekiro começou a sentir suas habilidades, especialmente a Respiração do Sol, aumentando. A disciplina e a concentração que cultivava lhe permitiram redescobrir a essência de suas técnicas.

Porém, não era o suficiente, ainda estava fácil demais, ainda estava muito entediante.

Um novo ardor despertou dentro dele, e ele começou a se limitar ainda mais, comprando uma camisa de força e selos especiais que restringiam sua força física e movimentos.

Mas ele ainda podia fazer mais. Decidido a se testar ao máximo, Sekiro não se contentou apenas em vendar os olhos, mas também tampou os ouvidos.

O mundo para Sekiro se tornou um vazio escuro, sem luz e som, dependendo de seu cavalo para se locomover. Ele sentia a brisa fresca em seu rosto e o cheiro da terra sob as patas do animal, mas nada mais.

Durante as lutas, ele dependia unicamente de seus instintos para saber se estava sendo atacado ou não. Cada movimento do oponente se tornava um enigma a ser decifrado.

Ele não podia atacar direito; apenas contra-atacar, precisando que seus inimigos tomassem a dianteira para poder acertá-los. Cada batalha se transformava em um exercício de paciência e precisão, onde cada segundo contava.

No entanto, isso não foi ruim; essas limitações também serviram para motivar Sekiro a ser melhor. Sua força limitada o forçava a depender de sua técnica, e sua movimentação restrita o obrigava a aprimorar suas habilidades.

Seus sentidos suprimidos bloqueavam qualquer estímulo do exterior, permitindo que ele focasse mais facilmente em seu interior. Ele começou a meditar entre os combates, buscando não apenas a força, mas também o entendimento profundo de sua arte.

Talvez por causa de todos esses fatores combinados, Sekiro começou a entender melhor como a Respiração do Sol funcionava e como influenciava seu corpo. O calor da respiração queimava dentro dele, revelando camadas de poder que antes estavam escondidas.

Com isso, Sekiro elevou seu nível de 2 para 3, um marco significativo em sua jornada, mas ele sabia que ainda havia muito mais a melhorar.

Embora a diferença entre os níveis possa parecer sutil, a Respiração do Sol é uma técnica tão poderosa que um único nível representa uma diferença abismal em sua eficácia.

Mesmo restrito por suas limitações, Sekiro ainda se sentia livre, como se nada estivesse o prendendo.

A cada inspiração profunda, seu corpo recebia cargas maiores de oxigênio, revigorando-o, aumentando suas capacidades físicas e eliminando a sensação de cansaço que frequentemente o acompanhava.

Seu atributo de força começou a crescer, e até mesmo sua destreza e constituição, que haviam estagnado na barreira do sobre-humano, mostraram sinais de avanço.

Porém, com esse novo nível de poder, as coisas começaram a se tornar excessivamente fáceis. A luta que antes exigia toda a sua habilidade agora parecia quase trivial. Pior ainda, a sensação de desafio desaparecera.

Talvez por causa da respiração mais forte e da mente mais aguçada, o olfato de Sekiro se tornara ainda mais potente. Agora, ele conseguia perceber a localização de seus oponentes através dos cheiros que pairavam no ar, como se estivesse se conectando a um mundo que antes lhe escapava.

Cada inimigo, mesmo sem ser visto, deixava um rastro que Sekiro podia seguir. Ele atacava com sua espada, cada golpe certeiro, cada corte fatal, mesmo sem a necessidade de enxergar claramente.

Essa nova habilidade de percepção era fascinante, mas também aumentava sua frustração. Os bandidos, desajeitados e despreparados, não ofereciam mais o desafio que ele tanto desejava.

Por isso, Sekiro teve que se limitar ainda mais, colocando selos adicionais em seu corpo, restringindo seus movimentos e seu poder. A cada novo selo, ele sentia uma mistura de alívio e raiva, sabendo que esses limites eram necessários para seu crescimento, mas ao mesmo tempo se perguntando até onde ele precisaria ir para encontrar um oponente digno.

Pelo menos seu chakra estava servindo para alguma coisa; os limites que ele impunha a si mesmo contribuíam para seu crescimento.

Mas essas não eram as únicas coisas que estavam crescendo. A cada jornada de missões completadas, Sekiro ganhava muitos recursos.

E quem mais se beneficiou com isso foi Takao, que agora tinha acesso a uma imensidão de conhecimentos sobre metalurgia. Seus dias eram preenchidos com o tilintar do martelo e o calor das forjas, enquanto ele se perdia em livros e anotações sobre técnicas de forjamento.

O brilho nos olhos de Takao refletia sua paixão crescente pela arte de moldar o metal, uma chama que queimava mais forte a cada nova criação.

Ele nunca havia passado tanto tempo na vida lendo um livro, nem mesmo na época de escola. A cada página virada, Takao descobria segredos sobre ligas e temperos, e sua mente se tornava um laboratório de ideias e experimentos.

Sua paixão pela forja parecia crescer a cada momento; toda vez que ele criava algo, sentia suas habilidades evoluindo.

As lâminas de aço comum já não representavam mais seu nível de habilidade; agora, cada espada que ele forjava se tornava uma verdadeira obra de arte, impressões de suas emoções e de sua dedicação gravadas em cada corte e cada polimento.

Felizmente, Sekiro estava sempre lá, trazendo materiais de melhor qualidade através de seu sistema, além de somar uma boa quantia de ouro aos recursos de Takao.

As armas criadas com os materiais dos equipamentos desmantelados dos bandidos não eram mais meros produtos; eram relíquias que começavam a ganhar reputação na região.

Os clientes, cada vez mais impressionados, faziam fila em sua loja, e os negócios da família começaram a crescer. Com isso, Sekiro foi oficialmente aceito na família, mesmo que nada entre ele e Tenten fosse formalmente reconhecido.

Falando em Tenten, o relacionamento entre os dois também estava em uma trajetória de crescimento.

Sempre que Sekiro voltava de uma missão, ele ia primeiro à casa dela, onde a familiaridade do ambiente o deixava confortável. Ele entregava a pilhagem dos bandidos a Takao, mas o que mais desejava era ver Tenten.

Chateado por nunca conseguir se encontrar com ela nos momentos em que mais queria, Sekiro começou a deixar bilhetes com a família, informando exatamente o dia em que voltaria das missões.

Esses pequenos gestos se tornaram uma forma de antecipar a alegria que sentia ao vê-la.

Agora, Sekiro e Tenten sempre tinham a oportunidade de se ver, nem que fosse uma ou duas vezes na semana.

Eles resolveram aproveitar esse tempo para se conhecer melhor, compartilhando histórias de suas vidas, sonhos ou simplesmente o sabor preferido de sorvete.

Sekiro quase não voltava para sua casa, a não ser para dormir, tentando passar o máximo de tempo possível com Tenten.

Esse tempo juntos se tornava precioso, recheado de afeição, discussões sobre suas ambições e, em momentos mais silenciosos, olhares que diziam mais do que palavras poderiam expressar.

Isso deixou Tenten radiante. Embora ainda não fossem oficialmente namorados, a conexão que compartilhavam transcendia qualquer etiqueta. Para eles, essa formalidade agora não passava de uma mera convenção.

O que importava era a cumplicidade que crescia entre os dois, um laço que se fortalecia a cada conversa, a cada sorriso trocado. Sekiro sentia que, mesmo em um mundo repleto de sangue e morte, havia encontrado um porto seguro no coração de Tenten.

Isso era uma surpresa para ele, uma alma solitária que raramente encontrou o amor em sua vida. Por muito tempo, a concepção de amor de Sekiro se limitava apenas à atenção escassa de seu pai e ao seu dever inabalável de servir Lorde Kuro. A solidão e a responsabilidade pesavam sobre seus ombros, formando uma barreira invisível entre ele e o mundo ao seu redor.

Mas tudo mudou quando ele conheceu uma mulher. Emma era como uma luz em meio à escuridão que o cercava em sua jornada por vingança e redenção. Em sua presença, Sekiro sentia-se livre, como se o peso de suas obrigações se dissipasse por um momento. Ela era uma santa em meio a toda aquela loucura, e a conexão que compartilharam era algo que Sekiro nunca imaginou ser possível.

Infelizmente, o destino tinha outros planos. Eles não podiam ficar juntos. Sekiro tinha seus deveres como shinobi e precisava ajudar seu mestre a quebrar os laços de imortalidade que o prendiam a um ciclo interminável. Ele se viu dividido entre o amor que sentia por Emma e os imperativos que o forçavam a se afastar. Essa luta interna o consumia, e, mesmo que inconscientemente, ele começou a se distanciar dela.

Ele sabia que, cedo ou tarde, enfrentaria a morte, mas não a morte comum; seria a definitiva, que encerraria todas as suas dores e arrependimentos. O pensamento de deixar Emma para trás o dilacerava. No entanto, Emma, com sua força e teimosia, não aceitou que Sekiro se afastasse dela tão facilmente. O resultado disso talvez tenha sido uma vida que poderia ter florescido — talvez, um filho em seu ventre.

Sekiro, em sua solidão, frequentemente se via perdido em pensamentos sobre ela. Como ela estaria agora? Será que seu amor deu frutos? O que teria se tornado daquele laço interrompido? Ele se perguntava se um dia teria a chance de encontrá-la novamente, de confrontar o passado que ainda o assombrava.

Agora, reencarnado, Sekiro não esperava que a vida lhe proporcionasse novas oportunidades de amor. Contudo, a vida é uma caixa de surpresas; não apenas uma, mas duas novas figuras femininas surgiram em seu caminho — Anko e Tenten. Ambas despertaram sentimentos intensos dentro dele, emoções que ele não sabia que ainda eram possíveis.

Porém, havia algo estranhamente confuso nessa nova situação. Era como se esses amores tivessem origens diferentes, como se uma parte de seu coração pertencesse a uma delas, enquanto outra parte se sentia atraída pela outra. Esse dilema o deixava inquieto, e ele lutava para entender a nova realidade que se desenrolava à sua frente.

Mais intrigante ainda era a maneira como suas memórias de Emma afetavam seu coração. Apenas uma parte de seu ser reagia a essas lembranças, enquanto outra parecia desassociada da dor do passado. Sekiro se via em uma encruzilhada emocional, sem saber como prosseguir. O sistema, que sempre foi sua guia em momentos de incerteza, não parecia disposto a oferecer respostas, forçando-o a confrontar sua própria confusão.

Ele ansiava por respostas e temia agir impulsivamente, fazendo algo do qual se arrependeria com qualquer uma das duas.

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