Existência: A Dança Etérea das Sombras e Luzes

Numa tessitura metafísica imbricada de arcanos e abstrações, adentramos os recessos do éter, onde as fronteiras entre o ser e o não ser se dissolvem numa dança etérea de sombras e luzes. Na tessitura insondável do universo, onde o tempo se contorce em espirais elípticas e o espaço se enrosca em fractais de escuridão e luminosidade, a morte se erige como o pilar primordial, o limiar entre o ser e o devir, o estágio final da jornada espiritual.

E é na obscuridade insondável dos abismos cósmicos que a alma se tece, como um fio de luz tecido em teares celestiais, entrelaçando-se com as vibrações do universo e pulsando em harmonia com os ritmos do eterno.

Mas, mesmo após a morte, a alma persiste, imortal e eterna, como um eco fugaz na vastidão do universo, uma centelha divina que brilha além dos confins da existência.

E assim, mergulhados na intricada tapeçaria do ser, contemplamos o enigma da morte e da alma, essa entidade enigmática que habita os recônditos mais profundos do nosso ser. Pois, mesmo na obscuridade da noite eterna, a luz da alma brilha intensamente, irradiando a essência primordial que nos conecta ao universo infinito.