A mulher continuava a tocar à campainha.
Hiro - "Que se passa?"
Mors - "Deixa-te estar calado, eu resolvo isto."
Mors abre a porta.
Mors - "Ok vamos fazer assim, dizes o que queres, seu eu estiver interessado talvez não te mande embora."
"Obrigado, pela oportunidade, o meu nome é Clare, fui enviada pelo nosso superior para vir buscar o ser vivo #3455."
Mors - "Desculpa, mas eu nem sequer fui às compras hoje, não há dessa merda cá em casa."
Clare - "Esse rapaz sentado no sofá, é o ser vivo #3455. Por favor devolva-o."
Mors - "Então tu trabalhas para esses filhos da puta."
Mors tenta agarrar Clare mas ela desvia-se com bastante facilidade.
Mors - "Mas que..."
Clare- "Talvez possa explicar o que aconteceu, para evitar violência, não quero magoar ninguém.
O ser vivo #3455 faz parte de um projeto que o nosso superior começou à séculos atrás, logo ele não lhe pertence."
Mors - "Ele não me pertence, podes casar com ele se quiseres, mas o teu superior, sim porque ele não é meu superior, matou alguém... isso não interessa, sai daqui puta!!"
Clare - "Por favor seja mais moderado."
Hiro - "Mors, não te preocupes, de qualquer das formas você precisa de estar sozinho."
Silvestre - "Todos ficam melhores sem ti, vamos ser sinceros."
Mors - "Chega!"
Hiro - "Hum?"
Mors - "Nada... hey Hiro, volta quando quiseres, acho eu."
Hiro abala numa carrinha preta com Clare.
Mors sobe as escadas, deita-se na sua cama, novamente sozinho.
O sentimento era vazio, não conseguia chorar por estar tão habituado a suprimir os seus sentimentos, não conseguia estar chateado por falta de forças.
Silvestre - "Sentes que lhe vão fazer mal, e deixaste-o ir, típico tu."
Mors - "Tu nem és real caralho."
Galena - "És mesmo mau com sentimentos, devias morrer."
Dias mais tarde.
Mors liga a mota e decide ir bater à porta de Mignon outra vez.
Mors - "Não responde..."
Um pafleto cai da caixa de correio de Mignon.
Mors - " Um homem vs quinhentos mil? Calma isto é, HIRO!? Arena da capital amanhã às oito da noite?"