--Vamos Penélope, já está na hora - minha mãe diz, entrando no meu quarto, já pegando uma de minhas malas.
Hoje está sendo o nosso dia de mudanças, vamos morar na casa de mais um dos velhos ricos que minha mãe se casou ao longo da vida. É sempre assim, ela encontra algum ricaço, joga o seu charme para cima dele, e pronto, se casa de novo. Depois que consegue tudo o que queria, mata eles.. Brincadeira, ela só os descarta, como um pedaço de papel. Na verdade, acho que ela faz isso por medo, medo de que eles a descartem primeiro, assim como meu pai fez, por isso que nenhum dos seus relacionamentos é duradouro. Ela ainda tem medos, embora consiga escondê-los com toda sua arrogância.
Dessa vez, ela conseguiu mais rápido que o normal, em três meses conseguiu se casar e agora estamos indo morar na casa dele. Segundo ela, é uma mansão, e muito melhor que o muquifo em que vivemos.
--Estou terminando minhas malas, pode ir na frente, eu já desço - respondo. Ainda precisava colocar mais algumas roupas dentro da última mala.
Coloco o que faltava, e logo desço. Apesar de ser uma linda casa, luxuosa, muito dinheiro, eu não queria ir, estava sendo completamente obrigada, afinal, eu ainda morava com minha mãe, afinal, eu não tinha renda alguma. Já trabalhei em vários lugares. Bares, supermercados, e até em uma pequena biblioteca, mas nada deu muito certo. Então estava mais do que decidida, sobre colocar em prática o meu plano B.
--Mamãe, eu preciso mesmo? É só você me mandar dinheiro, eu sei me virar, e você sabe disso.
--Sem mais impetulâncias, Penélope. Vamos, eles já devem estar nos esperando - ela pega as malas, e começa a sair da casa.
--Eles? Eles quem, mamãe? - como assim eles? Não iríamos morar apenas com o velho rico, haviam mais pessoas?
--Você vai ver. Agora, sorria e seja educada.
Saio segurando minhas duas malas, com um sorriso obviamente forçado no rosto. Eu nunca fui uma pessoa muito boa em esconder o que estava sentindo, minhas caras e bocas sempre entregava tudo, até mesmo os meus pensamentos mais profundo.
--Natanael, meu amor. Essa é Penélope, vocês não tiveram tempo para se conhecer antes, mas creio que serão ótimos parceiros - minha mãe começa a nos apresentar. Sim, eu estava sendo obrigada a morar na casa dele, sem ao menos ter visto ele antes.
O homem nos ajuda a colocar as malas dentro do carro, inclusive, que carro. Um dos mais lindo que já vi em toda a minha vida. Entramos no carro e seguimos até a nossa nova moradia.
--Tom não quis vir, querido? - escuto minha mãe perguntar à Natanael
--Tom? - em meio aos pensamentos, acabo soltando, mais alto do que gostaria, sem ao menos perceber. Meu rosto ruboriza automaticamente.
--Sim, Tom. Ele é meu filho, Penélope, sua mãe não te falou sobre ele? - o homem questiona.
--Não, na verdade, não falou absolutamente nada - o respondo, com sangue nos olhos.
Eu estava sendo obrigada a ir e minha mãe não fez questão alguma de me falar sobre o seu novo homem, me apresentar a ele antes de nos mudarmos, ou até mesmo, falar que ele teria um filho e, eu seria obrigada a conviver com ambos.
--Foram tantas coisas, que acabei esquecendo de te contar sobre ele, querida. Mas não se preocupe, vocês vão se dar bem, pelo que Natanael falou, ele é uma ótima pessoa.
--Que seja - resmungo, enquanto apoio minha cabeça na janela.
Seguimos o caminho, não demorou muito até que chegássemos na tal casa. Realmente, mamãe não mentiu quando falou que era uma mansão. Era possível avistar a casa, mesmo quem não estivesse assim tão perto.
A casa era branca, com um enorme jardim, muito bem cuidado por sinal. Alguns pilares, brancos também, com folhas ao seu redor, como naqueles castelos, ou em filme de Grécia antiga. Pude vê também, muitas janelas, assim que bati o olho. Essa casa deve ter quartos o suficiente para umas cinco famílias morarem.
Finalmente descemos do carro. Natanael começou a nos ajudar a tirar as malas do carro, não eram muitas, então nós três já conseguimos levar tudo para dentro de casa. Conforme passamos pela entrada, não pude deixar de notar a porta, era branca, assim como o resto da casa, ela era de uma madeira grossa e, tinha alguns dentalhes em dourado, parecia de algum cenário de filme. Quando entramos dentro da casa, nem se fale, a sala de estar era enorme, só ela, era do tamanho da nossa antiga casa toda. Apesar de não gostar da ideia de ter que ir pra lá, não pude deixar de ficar maravilhada com tudo aquilo. Apesar de mamãe já ter feito esse golpe antes, nós nunca fomos morar em outro lugar antes, no máximo frequentavamos, mas nenhuma das outras casas chega aos pés dessa.
--Vem, filha - mamãe me estende a mão - vou te mostrar seu novo quarto, eu mesma ajudei a organizado, espero que você goste.
Lhe dou a mão, e então começamos a subir àquelas enormes escadas. Era cheia de degraus, e degraus largos, com corrimão todo em dourado.
Quando finalmente chegamos no segundo andar - aquele ali é o seu quarto, filha - ela aponta para uma das portas no final do largo corredor - a sua é a porta da esquerda. Leva suas malas para dentro, logo eu volto para te ajudar.
--Que inferno - resmungo baixo, enquanto a vejo descendo às escadas novamente.
Pego minhas malas e começo a seguir até o meu quarto. Não pude deixar de notar que havia uma outra porta, exatamente ao lado da minha.
Eu sempre fui uma pessoa muito curiosa, e agora, não seria diferente. Olho para trás e para os lados, para conferir se não havia ninguém por perto. Como estava tudo limpo, começo a abria uma pequena fresta na porta, lentamente, apenas para espiar o que tinha lá dentro. Era um outro quarto, assim que abri aquela porta, um cheiro de perfume masculino inunda minhas narinas. Era um cheiro amadeirado e refrescante ao mesmo tempo.
Não resisto e continua a abrir a porta, como não havia barulho algum, imaginei que o dono não estivesse por lá.
--Está procurando algo? Você deve ser a pirralha, filha da mulher que meu pai arrumou - ouço uma voz áspera e firme, logo atrás de mim - Penélope, né?
Congelo por alguns segundos, ainda inclinada olhando para dentro do quarto. Lentamente começo a me virar e, sinto meu rosto se ruborizar.
--É.. pensei que esse fosse meu quarto - digo, meio gaguejando, mas tentando me controlar, apesar do susto - Tom, certo? - pergunto, mesmo já sabendo a resposta.
Assim que nossos olhos se cruzam, não pude negar, aquele garoto era realmente lindo, ele tinha um piercing no canto inferior do lábio, tranças no cabelo, e um estilo meio Badboy.
--Sim, e você Penélope.. - ele diz, de forma sarcástica, como se não tivesse muito interesse.
Apenas assinto, e sigo para o meu quarto, sem olhar para trás.
--Merda, merda, merda - começo a resmungar baixo - que merda de curiosidade, Penélope.
Me assusto quando ouço batidas em minha porta - que não seja ele, que não seja ele - me viro em direção à porta.
--Filha, está aí? - me sento aliviada ao escutar a voz de minha mãe.
--Sim, estou aqui - abro a porta, lhe dando espaço para entrar.
--Tom estava aqui em frente, já se conheceram? - ela pergunta, com um pequeno sorriso.
--Não, entrei direto, ainda não o vi - minto. Como eu iria dizer que ele me encontrou espionando o seu quarto?
--Entendo.. - ela diz, passando por mim e abrindo as cortinas, dando espaço para a vista da enorme varanda - olha filha, olha como é lindo. Eu entendo que você não gosta da ideia, mas se esforce, pelo menos um pouco..
--Pra que, mamãe? Para depois eu acabar gostando e nós irmos embora, como todas as outras vezes?
--Se arrume, mais tarde teremos um jantar em família - ela diz, mudando completamente de assunto, e saindo do quarto novamente.
Começo a olhar o meu quarto, ele era realmente lindo, enorme, com banheiro, do jeito que eu sempre quis. Arrumo minhas coisas, coloco as roupas no armário e meus pertences nas prateleiras.
Saio do meu quarto, e começo a procurar minha mãe. Aquela casa era enorme, eu facilmente me perderia lá dentro.
Assim que a encontro, corro em sua direção - mamãe, vou dar uma saída com a Maddison, é rapidinho, ela vai vir me buscar.
--Hoje não, Penélope, hoje não. Logo escurece, e nós temos o jan..
--Eu sei, eu sei, o jantar - corto ela, antes mesmo de completar a frase - mas eu vou voltar a tempo, prometo, logo eu já estou de volta, só preciso resolver uma coisinha - digo, caminhando rapidamente até a porta, antes mesmo que ela consiga me impedir.
Assim que chego do lado de fora da casa, começo à ligar para Maddie.
Chamada on:
--Oi amor, está precisando de algo? - minha melhor amiga diz, do outro lado da linha.
--Sim, preciso que você venha me buscar agora, eu já te mandei a localização, só vem - digo a ela, com uma voz de animação.
--Que merda você vai fazer? Não me diga que..
--É exatamente isso, já marquei o horário, então vem.
Desligo a chamada, antes que ela fale mais algumas coisa.
Depois de alguns minutos, avisto o carro de Maddie se aproximando. Entro no carro e já coloco o sinto de segurança.
--Gata, me conta, que puta casa é essa? - ela diz, analisando a parte externa da casa, de cima a baixo.
--Mais um dos machos de dona Emília Miller - digo a ela, soltando uma pequena risada.
--Dessa vez, sua mãe se superou em. Mas me conta, tem irmão gato, agora? - ela diz, animada.
--Cala a boca - me viro, lhe dando um leve soco no ombro - ele tem um filho, acho que é Tom, é bonitinho, mas não fui com a cara dele, você acredita que ele me chamou de "pirralha", sem ao menos me conhecer? Ele deve ser um filhinho de papai, mimadinho.
--Que lindo, já consigo imaginar vocês vivendo um romance proibido - ela me olha de um jeito malicioso.
--Cala a boca, caralho - começo a rir - você anda lendo muita fanfic e criando histórias sem noção, dentro dessa cabecinha - cutuco sua testa.
Maddison sempre foi emocionada, criava histórias de amores em sua cabeça, com as pessoas mais aleatórias possíveis. Às vezes, acho que ela pensa que vive em um filme, ou em alguma das histórias que lê.
No caminho, seguimos conversando sobre assuntos aleatórios, enquanto escutavamos música. Eu adorava sair de carro com Maddie, ela acelerava confirme a intensidade da música, nos trazendo uma enorme sensação de adrenalina, conforme sentíamos o vento gelado que batia em nossos rostos. Cantávamos o mais alto que conseguíamos. Depois de poucos minutos, chegamos no local, um estúdio de piercing e tatuagem.
--Amiga, não sei se ainda quero - começo a me arrepender da ideia. Estou com uma ideia louca de colocar um piercing no mamilo, a algumas semanas, hoje eu finalmente tomei coragem, e então logo marquei o horário, antes que eu desistisse dessa ideia.
--Vamos logo, caralho. Agora que estamos aqui, você vai fazer sim.
Meddie e eu somos melhores amigas à quase 10 anos. Desde sempre, ela apoia todas as merdas que eu penso em fazer, inclusive, sobre o meu novo trabalho, que começa hoje, por isso o piercing.
Ela pega minha mão, e começa a me arrastar para dentro do estúdio. O lugar era escuro, mas grande e bem organizado.
--Boa tarde! Minha amiga tem hora marcada para um furo na teta - Meddie diz, olhando para o funcionário do local. Automaticamente o rosto do homem se ruboriza, e o meu também. Ela nunca teve papas na língua e, nunca hesitou em falar as coisas, por mais absurdas que fossem.
--Claro, podem me acompanhar - ele diz, enquanto nos guia até uma pequena sala - você pode escolher a joia, enquanto isso, vou preparar os materiais.
Começamos a olhar aquela infinidade de joias. Decido colocar uma joia simples, pelo menos por enquanto. Mosto a joia ao homem, e então ele começa a preparar tudo o que é necessário.
--Pode deitar na cama, tirar a camisa e o sutiã - ele diz, apontando para a pequena cama, no canto da sala.
Faço o que ele pede, já me arrependendo das escolhas que fiz. Pego a mão de Maddie, e começo a aperta-la, eu estava muito ansiosa.
Começo a me apavorar quando ele se aproxima, com as coisas já prontas para começar.
--Tudo bem? - ele diz, parando bem em minha frente.
Apenas balanço minha cabeça em forma de afirmação. Eu sentia meu corpo todo formigar e tremer, sem ao menos perceber, já estava apertando com mais força a mão da minha amiga, e ele nem havia começado ainda.
Ele finalmente começa e eu sinto uma dor absurda preenchendo meu corpo. Era como se alguém estivesse me dando um choque naquele local, e o choque se espalhava por cada mínimo centímetro do meu corpo.
--Porra, fura o outro também - digo a ele, apesar da dor toda, eu queria ficar uma tremenda gostosa.
Os dois me olham surpresos, mas assim ele faz. Começa a preparar novamente as coisas para o próximo furo, enquanto tento me recompor daquela dor absurda.
--Pronta para outra?
Antes mesmo que eu pudesse responder, sinto aquela dor absurda novamente. Que dor do caralho.
Fico por alguns minutos deitada, raciocinando o que eu acabei de fazer. Até que me levanto em direção ao espelho.
--Porra, eu estou gostosa pra caralho - digo, me admirando.
--Está mesmo, eu te pegaria fácil - Maddie diz.
Começamos a rir. Coloco apenas minha camisa, entrego o dinheiro ao homem, e saímos do estúdio, em direção ao carro.
A garota liga o carro e começa a seguir por um caminho completamente aleatório.
--Está me levando para onde? - questiono.
--Comprar o que falta para o seu novo trabalho, e se essa merda der dinheiro, eu quero meu cachê.
Seguimos cantando e conversando, até chegar em um enorme sex shop. A garota desce do carro, e parece estar mais animada do que eu.
--Porra, olha que tanta rola junta - ela olha ao redor, fascinada por tudo aquilo, ela parecia uma criança em uma loja de brinquedos, mas ao invés de brinquedos, lá tinham vários consolos.
Ela começa a colocar várias coisas dentro de um cestinho, sem ao menos perguntar o que eu queria ou não. Ela pegou até algumas lingeries, as mais sexys que ela encontrou.
--Não precisa experimentar, você vai ficar uma gostosa, e pronto - ela me diz, ao notar meu olhar de julgamento para tudo o que ela estava colocando no cesto, que acabou até ficando pequeno, para o tanto de coisas que a garota colocava lá dentro.
Quebra tempo: 2 horas.
Já estava em casa, pronta para o tal jantar em família. Assim que cheguei, corri para o quarto, precisava esconder tudo aquilo.
--Penélope, já estamos saindo, vamos? - ouço mamãe chamar, lá de baixo.
Não faço questão de me arrumar muito, coloco apenas uma calça cargo e uma camiseta de banda. Precisava usar algo folgado, afinal, eu precisaria evitar o sutiã, e ninguém poderia saber sobre o piercing, mamãe teria um surto.
Saio do meu quarto e dou de cara com Tom. Ele estava usando uma calça jeans bem larga, uma camiseta branca, também larga e uma bandana preta.
Noto que o garoto me olha dos pés a cabeça, faz uma pequena cara de nojo, e logo se vira, seguindo para o andar de baixo.
--Mimado do caralho - resmungo baixo, para que ele não escutasse.
Fomos direto para o restaurante. A noite foi um tédio total, eu e Tom não trocamos uma palavra sequer, apenas escutavamos nossos pais conversarem. Mesmo assim, pude notar os seus olhares tortos para mim, e eu fazia questão de retribui-los. Nós mal trocamos algumas palavras, mas eu já não gostava daquele garoto, e provavelmente esse sentimento era recíproco.
--Gostou da comida, Penélope? - Natanael tenta puxar algum assunto aleatório para quebrar aquele silêncio constrangedor.
--Sim, muito bom - tento forçar simpática, mas minha cara não escondia o tanto que eu não estava gostando de estar ali.
Noto que ele fica meio desconfortável com aquilo, mas não fala nada. Assim que terminamos de comer, Natanael foi pagar a conta, e então seguimos novamente para casa.
Mensagens on
--Caralho, estou saindo daquele jantar agora. Estou ansiosa para começar os trabalho - envio para Maddison.
--Arrasa, gata. E eu quero fotinhos, espero que para mim, seja de graça.
-Tarada!!
Mensagens off
Chegamos em casa. Dou boa noite a todos e subo rapidamente para meu quarto. Me tranco, e então começo os preparativos para o minha primeira noite de show. Ligo meu notebook para conferir se o login no site camgirl estava tudo certo e corro para me trocar. Coloco a melhor lingerie que Maddie escolheu, queria algo especial para minha primeira vez no site, ela era toda preta e rendada, e acompanhava uma cinta liga , de coração, que ficou um charme na minha coxa. Meu nome de usuário seria Moonshine, se tratava de uma espécie de bebida álcoolica, que parece inofensiva, mas normalmente com um teor muito alto de álcool e produzida de forma ilícita. Assim que eu bati o olho nele, adorei. Eu também tinha uma máscara de ghost face, usaria ela durante os meus shows, para caso houvesse algum conhecido, que não me reconhecesse.
Pego tudo que Meddie me ajudou a escolher, coloco sobre minha cama, e então começo meu show.
Crio a sala e fico sentada em frente a câmera do notebook, na espera de alguém aparecer. Fico por alguns longos minutos, mas nada, até que quando estou prestes à fechar, vejo que algumas pessoas começam a entrar na sala. Eu estava nervosa, e era aparente isso, mas mesmo assim, tento esconder ao máximo.
--Olha só o que encontrei por aqui, o que os senhores desejam - digo com uma voz manhosa, seduzindo em frente à câmera, enquanto espero por alguma resposta. No canto da tela, pude ver que alguém já havia feito um depósito para minha conta.
--Obrigada, Theo - falo, gemendo o seu nome. Assim que faço isso, consigo ver novos depósitos sendo feitos.
É sério que eles estavam me pagando apenas para gemer o seu nome? Como estava dando lucro, assim faço, gemendo o nome de um por um, enquanto aperto meus seios de forma delicada, afinal, ainda estavam sensível pelos piercings.
Recebo um depósito de 50 dólares, apenas para mostrar os peitos.
--É só isso que vocês têm para me oferecer? Talvez por mais 50, eu mostre um pouquinho - começo a levantar lentamente o fino pano que cobria meus seios, mostrando apenas uma parte deles - ninguém vai mandar dinheiro para Moonshine? - pergunto, com uma voz chorosa, mas que ainda seduzia.
Depois de alguns minutos, noto uma notificação de 100 dólares.
--Agora sim, estão preparados? - questiono. Pude ver a animação deles enquanto mandavam diversos presentes no chat. De forma lenta e sedutora, começo a tirar aquele fino pano, deixando meus seios completamente à mosta - olhem a surpresa que eu preparei para vocês - me aproximo mais, os deixando com a perfeita visão dos meus seios, com aqueles belos piercings, que deixavam meus mamilos durinhos.
Começo a me animar mais, quando percebo os números de dinheiro subindo, e com eles, as pessoas que entravam na sala.
Pego o enorme vibrador que estava ao meu lado, pronto para ser usado. Ligo ele e aproximo mais a câmera. Começo a passar ele por cima do último pano que ainda me cobria, soltando pequenos gemidos baixos. Eu acabava aproximando mais meu notebook para que os gemidos fossem ouvidos apenas por quem estava no chat, não as pessoas da casa.
Depois de alguns minutos assim, e fazendo mais algumas coisas que as pessoas mandavam, recebo um convite para uma sala privada, hesito um pouco, até porque, aquela sala ali já estava me rendendo uma boa grana, mas decido ir, afinal, só de eu aceitar, já receberia 300 dólares. Isso era muita grana, apenas por aceitar a sala privada que um tal de Theo estava me oferecendo. Assim que li seu nome, me lembro que foi ele quem me fez o primeiro depósito. Deve ser algum riquinho. Acabo aceitando.
--O que você deseja, daddy? Estou aqui para realizar todos os seus desejos, os mais profundos e obscuros, é só pedir - começo a soltar pequenos gemidos baixos, enquanto aproximo novamente meus seios da câmera.
--Me surpreenda, me mostre a putinha que você é - ele liga o microfone, e diz. Sua voz era rouca e baixa, de uma maneira que até me causava arrepios.
Não sei muito bem o que fazer, então apenas sigo minha intuição. Começo à sensualizar, enquanto pego um consolo que estava ali em minha volta. A máscara que eu usava, era aberta apenas nos olhos e na boca, dando exatamente para fazer tudo o que eu precisava.
Levo o pau até minha boca, e começo a fazer movimentos circulares com a minha língua, por volta da glande. Movimento minha língua por toda a extremidade, mas sem desviar meus olhos da câmera, queria que aquele usuário sentisse como se fosse ele. Depois de alguns minutos passando minha língua, e soltando pequenos gemidos para que ele escutasse, começo a bater uma naquele pênis, quando chamo por Theo. Como seu microfone também estava ligado, eu conseguia escutar perfeitamente conforme sua respiração começava a ficar ofegante, e pequenos gemidos involuntários chegavam aos meus ouvidos.
--Assim, daddy? - aumento mais a velocidade, conforme sua respiração ficava mais descompassada.
--Coloca tudo na boca - ele manda, com a voz firme e ofegante. Era possível escutar o garoto se masturbando do outro lado da tela.
Assim faço, coloco aquele consolo na boca. Começo fazendo movimentos de vai e vem, leves e calmos, mas logo volto à aumentar a velocidade. Conforme eu colocava mais rápido e fundo, a baba escorria pelo canto dos meus lábios. Os gemidos do garoto ficam mais intensos, avisando que ele estava quase gozando. Sem perder muito tempo, coloco tudo, mais fundo e rápido, meus olhos lacrimejavam e minha respiração estava tão ofegante quanto a dele. Ele para com os movimentos e automaticamente seu gozo sai como um pequeno jato, sujando sua barriga, que estava à mostra.
Solto um sorriso, ainda com os olhos cheios de lágrimas, ao perceber o que tinha conseguido fazer. Acho que eu levo jeito para a coisa.
--Agora é sua vez, Moonshine - ele digita no chat. Notei que o garoto havia desligado seu microfone.
Arranco minha calcinha e aproximo mais a câmera. Com um sorriso malicioso, pego aquele mesmo consolo, e começo a brincar com ele sobre minha boceta, que àquela altura, já estava completamente lubrificada.
Sem muita cerimônia, o penetro em mim, sinto um arrepio correr pelo meu corpo.
Aumento a velocidade de vai e vem, enquanto brinco e a massageio. Quando sinto que estou perto de chegar ao meu ápice também, pego aquele vibrador e coloco bem em cima do meu clitóris. Um misto de sensações se forma e eu sinto meu corpo todo vibrar. Aumento mais ainda a velocidade que eu estava penetrando e a intensidade do vibrador, me fazendo gozar quase que instantaneamente.
Antes mesmo que eu pudesse dizer mais alguma coisa, o usuário deposita mais 400 dólares, e encerra a sala.
--Que loucura - olho meio confusa - bom, pelo menos consegui fazer uma puta grana hoje, Maddie vai surtar.
Fecho o site e vou direto tomar um banho, depois daquele show todo, eu estava exausta, precisando apenas de um banho e de uma boa noite de sono.