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Capítulo 03 - Parque de Diversão

Nunca imaginaria estar vivenciando isso, sempre via aqueles vídeos de entregadores de ufood sendo surpreendidos por clientes de toalha.

Cheguei em outro patamar, mas por que do pinto de borracha?

Era até difícil de concentrar, só ficava olhando para aqueles peitos maravilhosos que me lembrava um morango.

Um belo morango.

"Tenho...uma entrega do Hells...Burger"

"Pode entrar, tome cuidado aonde senta."

Aquele lugar parecia ser uma casa de swing a cada passo que dava sentia adentrando em um universo de orgia sem precedentes.

Era cada gemidão.

"Ei garoto!" 

Olhei para o lado e era um cara de cabelos compridos, óculos escuro tinha uma coleira em seu pescoço, mas a dele era diferente da minha era cheia de espinhos.

"Que porra de pacote é esse ai?"

Maluco me olhando do pé até a cabeça não sabia se ele tava interessado no lanche ou em mim.

"Kole cabeludo, uma entrega do Hell's burger."

"Maldito Krohlik que me manda esses novatos.", disse o cabeludo coçando a cabeça. "Me fala ai menor, tu comeu qual lanche. Os lábios da minha rainha ou as bolas do rei?" 

"Tu ta me achando com cara de viado? logico que foi os lábios."

Ele deu uma gargalhada e falou para eu me sentar em um sofá cheio daqueles masturbadores feminino.

Outro gemidão.

"Me chamo Azzy o adestrador"

"Tomar no cu! É o Cesar Millan gótico. Tu adestra cachorro?"

Ele deu uma risada com os braços apoiado em seus joelhos e com a cabeça abaixada, levemente levantou seu rosto com os óculos no meio do nariz revelando seus olhos azuis e um sorriso de orelha a orelha. 

"Gente como você.", disse ele ajeitando o óculos. "Garoto, provavelmente você não sabe, mas irei te explicar."

Azzy não parecia ser um cara mau, talvez degenerado, tarado, l'oreal paris mas até ai nada demais quem que não é.

Bom, pelo menos eu sou. Não sei vocês.

"Apenas pessoas com vícios, traumas e com a vida bagunçada conseguem fazer pedidos no Hell's Burger"

Resumiu 80% da população brasileira, quem que não tem um vicio em alguma coisa, seja beber, fumar ou até se alimentar corretamente e ser aqueles neuróticos de academia.

"Meus vícios são controlados, posso afirmar que não tenho quase nenhum."

"Da pra ver de longe tua cara de punheteiro viciado em pornografia, seu viadinho."

Retiro o que disse sobre o Azzy, ele é um vacilão que usa shampoo de mulher e pinta as unhas como uma menina ou seja maior baitola gótica.

"Pessoas assim são mais fáceis de serem escravas."

"Beleza. vai abrir o seu lanche ou posso levar de volta e comer?"

"Que lanche?"

O pacote não estava mais em cima da mesa e sim na mão do Azzy, a principio achei que era um lanche, enquanto estava próximo de mim parecia ser um, mas nas mãos do Azzy virou uma outra coisa.

"Sabe por que te perguntei qual lanche você tinha comido garoto?"

"Não faço a menor ideia."

"Porque isso vai determinar o tão fudido você estar."

"Caralho, como assim?"

"Alice tem uma péssima mania...bom deixa pra lá.", disse azzy enquanto olhava para o teto. "Você vai acabar descobrindo."

Não sabia ao certo o que o Azzy queria dizer, mas pelo o que entendi a Alice não era um amorzinho como achei que fosse.

Ele parecia não gostar de falar do nome dela, será que ela não abriu as pernas para ele? E isso deixou ele todo bolado ou talvez fosse outra coisa.

"Esta vendo esse objeto aqui?"

A principio não conseguia identificar, mas após ele perguntar uma luz começou a brilhar e uma silhueta foi ganhando forma, uma coleira de couro preta e amarelo com um símbolo de ouroboros apareceu.

"Caralho! achei que fosse ghost burger?"

"Puta que pariu!", com uma das mãos tampando o rosto disse azzy

"Vou te adestrar garoto!", com os braços cruzados falou ele.

"Lá ele. Sai pra lá gótica"

Ele me explicou que conforme você sobe na hierarquia de escravos você vai adquirindo maior influencia e poder. Além de conseguir ter seus próprios servos.

Azzy possuía mais de dez escravos sendo homens e mulheres, falei que era uma baitola gótica. 

"Vamos lá garoto. Siga me"

Ele foi me guiando por entre os corredores não sabia se ficava feliz com o tanto de mulheres nuas em cada quarto ou preocupado pelo fato daquela casa não ter fim e ele estaria me levando para algum abatedouro. 

"Chegamos", enquanto ajeitava o óculos.

Azzy tinha me levado para uma porta um tanto diferente das demais que tinha na casa, além de estar fechada e não ter nenhum barulho estranho de gemidão do outro lado.

Uma porta preta com detalhes dourados, não tinha maçaneta, o que acendeu ainda mais a minha curiosidade sobre o que tinha do outro lado. 

"Tem que chamar o chaveiro, o maluco esqueceu da maçaneta."

Azzy olhou para mim com um sorriso no rosto, aproximou da porta e uma luz começou a brilhar, parecia que estava o aguardando.

Abrindo devagar aquela porta...

Não tinha nada demais era uma sala como qualquer outra, lembrava até aquelas salas de diretora de escola que eu vivia sendo chamado para ouvir sermão sobre as minhas belíssimas notas baixas. 

"Porra! É uma sala como qualquer outra? Tomar no cu."

"Abra seus olhos garoto!", dando um tapa na minha cabeça disse ele. "Olha para baixo garoto."

Uma poça de sangue começou a se formar ao meu redor, parecia até areia movediça, tentei me mover, mas não estava conseguindo. 

"Cacete! que porra é essa?"

Quando percebi meu corpo estava sendo sugado...

"Não era bem desse jeito que eu imaginava ser sugado em uma casa de swing."

E acabei caindo em um tobogã feito de sangue, enquanto escorregava observava aquele céu vermelho com nuvens negras e montanhas de ossos, seja lá pra onde eu estava indo. 

"Garoto, Você tem 24 horas para achar essa coleira e trazer para mim.", arremessando-a para dentro do buraco.

"kole, por que não jogou aqui na minha mão!"

Parecia que não tinha fim, continuava a escorregar quem diria que além da orgia e putaria o cara também tinha um parque de diversão escondido.