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Atração da Noite

[Conteúdo Maduro] O corpo de uma sereia é um cofre de tesouros. Suas lágrimas formavam as pérolas mais esplêndidas, o seu sangue exótico uma droga eufórica para vampiros, seus cabelos luxuriantes tecidos na mais fina seda e sua carne tenra mais procurada pelos lobisomens do que o ambrosia do Céu. As criaturas da noite mesclavam-se à sociedade humana, disfarçadas na lã da aristocracia, veladas em sua inocência e nobreza retratadas, cuja selvageria continuava a predar sobre os fracos e desamparados. Genevieve Barlow, Eve abreviadamente, era uma jovem extremamente estranha. Possuía uma natureza cativante e enganadora, onde aos seus vinte e quatro anos de idade mal tinha mudado de aparência desde o seu décimo oitavo aniversário. Ela havia enganado a administração e conseguido um diploma para que pudesse ter uma vida melhor. O mais estranho de tudo era que Eve tinha um segredo que não compartilhava com ninguém. Ela entra na casa de Moriarty, não apenas para ganhar dinheiro, mas também para encontrar respostas sobre o que aconteceu com sua mãe quase duas décadas atrás. Infelizmente, as coisas nem sempre acontecem como planejado. Apesar de sua natureza cautelosa e desejo de se manter fora de vista, um par de olhos frios se fixa nela, que logo se recusa a deixá-la fora de vista.

ash_knight17 · Fantasi
Peringkat tidak cukup
225 Chs

Olhares subtis

Penerjemah: 549690339

Vincent encarou a mulher e o sorriso em seu rosto desapareceu. Ele ouviu um par de passos.

A criada, que tinha saído mais cedo para buscar o guarda, retornou com um homem de porte atlético. Ela percebeu que tanto a Sra. Moriarty quanto a jovem mulher não estavam mais no corredor. Um pouco confusa, ela olhou para os lados.

"O que você está fazendo aí parada como um patinho confuso?" Ao ouvir a pergunta de Vincent, o corpo da criada ficou rígido.

"Isso, M-Mestre Vincent. Lady Annalise mandou buscar o Gorron—"

"Eu tenho outro trabalho para o Gorron. Volte às suas tarefas," Vincent ordenou à criada, que rapidamente fez uma reverência e se virou nos calcanhares para se afastar o mais rápido possível do não tão jovem Mestre Moriarty. Vincent se virou para o guarda e ordenou, "Garanta que ninguém expulse a nova governanta da mansão."

"Sim, Mestre Vincent!" O guarda foi rápido em obedecer.

Quando chegou à sala de piano, que estava vazia, Eve olhou ao redor do cômodo antes de se servir um copo d'água e o engoliu de uma vez. Um suspiro escapou de seus lábios. Pessoas ricas tinham problemas ricos, ela pensou consigo mesma.

No início, ela achou estranho que nem o Sr. nem a Sra. Moriarty tivessem cabelos prateados. E só mais tarde ela percebeu que a mulher que havia encontrado nos corredores era a madrasta do Vincent. Pensando na situação em que havia se encontrado mais cedo, arrepios apareceram em sua pele.

"Bom dia, Senhorita Barlow. É bom vê-la aqui," Foi o mordomo dos Moriartys quem chegou à porta com a menininha que ela deveria tutorar.

A menininha inclinou a cabeça em cumprimento, mas não disse uma palavra.

Eve sorriu para a menininha e fez uma leve reverência, "Bom dia, Senhorita Allie, e Alfie."

"Estávamos preocupados que a Senhorita Allie chegasse tarde, pois ela ainda estava terminando seu café da manhã. A jovem senhorita não está acostumada a acordar cedo," explicou o mordomo, enquanto a menininha caminhava até a mesa e se sentava.

"Não há problema. Não há necessidade de pressa, pois o café da manhã e o sono são importantes," respondeu Eve, observando a menininha tomar assento obedientemente.

"Como tem sido seu dia, Senhorita Barlow?" Alfie perguntou educadamente.

"Uma manhã empolgante," respondeu Eve. Ela se perguntava o que aconteceu depois que ela saiu do corredor. Ela esperava não cruzar com a Sra. Moriarty novamente, o que era impossível já que a mulher morava lá. "E você, Alfie? Há quanto tempo trabalha aqui?"

"Muito bem, minha senhora. Obrigado por perguntar. Desde que eu era um jovem garoto, Senhorita Barlow," o mordomo se curvou e disse, "Virei buscar a Senhorita Allie mais tarde," e saiu da sala.

Para alívio de Eve, ninguém veio expulsá-la da mansão ou interrompê-los. Ela passou as primeiras duas horas ensinando a menininha o básico, já que parecia que a base educacional de Allie era fraca. E durante esse tempo, a única resposta que ela recebeu de Allie foi a menininha acenando com a cabeça ou balançando-a.

A menininha ouvia Eve e, embora não falasse, quando Eve a elogiava por acertar uma resposta, suas mãos se fechavam de felicidade.

Eve deu à menininha tempo para revisar o que haviam passado há uma hora atrás. Ela aproveitou para familiarizar-se com os nomes dos livros nas prateleiras. Quando chegou o meio-dia, o mordomo chegou à porta, batendo na superfície de madeira, "Desculpe interromper a aula, mas é hora de a Senhorita Allie almoçar."

"Sim, estamos quase terminando o assunto. Podemos fazer uma pausa de uma hora para relaxarmos a mente," informou Eve ao mordomo enquanto olhava para a menininha. "Sim?"

Allie assentiu e se levantou, caminhando em direção à porta. Mas antes de saírem da sala, a menininha olhou para o mordomo, cujos olhos encontraram os dela.

O mordomo olhou para Eve, que agora estava recolhendo os livros da mesa. Ele disse a ela, "Senhorita Barlow, o almoço será servido na sala que fica no corredor à esquerda, ao lado da cozinha. O cozinheiro faz uma boa comida. Posso levá-la até lá."

"Não precisa se incomodar," respondeu Eve, e se virou para olhá-lo. Ela caminhou até um lado da sala e pegou sua marmita. Batendo na lateral da caixa com a outra mão, disse, "Eu trouxe o almoço da minha casa."

O mordomo inclinou a cabeça, "Por favor, aproveite seu almoço."

Assim que a menininha saiu da sala, a expressão do seu rosto permaneceu inexpressiva. Mas suas mãos estavam apertadas ao seu lado, e dessa vez não era por felicidade.

O mordomo e a Senhorita Allie caminharam pelos corredores em silêncio. Antes que pudessem chegar à magnífica sala de jantar da família Moriarty, onde seria servido o almoço, a menininha olhou novamente para o mordomo.

"Ela vai ficar bem?" A menininha perguntou ao mordomo.

Anteriormente, quando Allie tinha olhado para o mordomo, não era porque queria almoçar com sua nova governanta. Embora jovem, ela estava ciente das diferenças de status social e de como sua família funcionava.

Alfie apertou os lábios antes de responder em voz baixa, "Vamos esperar que sim, Senhorita Allie."

Allie continuou a apertar as mãos, e perguntou, "Onde está o irmão Vince?"

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"Ele deve estar na sala de jantar com os outros. Se ele não estiver lá, irei procurá-lo, minha senhora," o mordomo a assegurou. "Não devemos deixar os outros esperando."

A menininha assentiu e caminhou com o mordomo em direção à sala de jantar. As portas duplas para a sala de jantar eram feitas de madeira mogno marrom. As portas eram esculpidas para ter uma árvore sem folhas, apenas com galhos.

O mordomo empurrou a porta e a abriu para a jovem senhorita. Seus pais já estavam sentados. Seu pai estava na cabeceira da mesa, e sua mãe sentada logo ao lado dele.

Allie rapidamente baixou a cabeça para os pais, e sua mãe perguntou,

"A governanta começou a inventar histórias desnecessárias ou ela é mesmo útil?"

Ao ouvir a palavra governanta, o Sr. Moriarty levantou as sobrancelhas. Ele comentou, "Foi bem rápido da sua parte nomear uma nova governanta, Annalise."

"Não fui eu quem contratou a governanta," veio a resposta seca de Lady Annalise. Ela colocou a mão sobre a mão do marido, que repousava no braço da cadeira. Ela expressou suas preocupações com uma voz suave, "A governanta pertence a um status muito abaixo do nosso. Sem falar que, quando conversei com ela, não parecia que tinha as etiquetas adequadas. Preocupo-me que isso venha a afetar negativamente a educação de Allie." Uma leve carranca descansava em sua testa.

"Então demita a governanta. Não é tão difícil," o Sr. Moriarty respondeu em um tom indiferente.

"Eu queria, mas é Vincent, quem a contratou," a voz de Lady Annalise endureceu.

O Sr. Moriarty ficou ainda mais surpreso e perguntou, "Ele fez isso? Ele deve ter finalmente decidido cuidar de Allie. Isso é maravilhoso, não é?"

Os olhos de Lady Annalise se arregalaram, e ela disse, "Você não ouviu que ela vem de uma família humilde? Você não pode esperar que eu fique quieta enquanto uma pessoa assim se associa com nossa filha."

Uma leve carranca apareceu no rosto do Sr. Moriarty, e antes que pudesse se aprofundar, Vincent entrou na sala de jantar. Ele tinha uma expressão relaxada no rosto e caminhou até o lado onde Allie estava sentada.

"O que é isso que estou ouvindo sobre você contratar uma governanta sem a devida procedência?" o Sr. Moriarty questionou seu filho. "Você já deveria saber, Vincent, que não nos misturamos com pessoas que não são do nosso status ou tipo."

Antes que o servo pudesse puxar uma cadeira para Vincent sentar, sua mão alcançou a cadeira, e ele a arrastou de forma que as pernas da cadeira fizeram um som áspero contra o chão. Lady Annalise fechou os olhos, seu rosto contraindo-se antes de abri-los com uma leve irritação.

"Minhas desculpas, não esperava por isso," as palavras de Vincent soaram sinceras, mas as pessoas na sala estavam plenamente cientes de que estavam longe disso. Ele tomou seu assento e virou-se para olhar para seu pai. "Não sei qual velha coroca te disse o quê, mas a governanta que eu contratei para Allie é excelente. A tia dela foi uma ex-governanta da Condessa de Bladorm."

Lady Annalise não gostou do comentário de Vincent e, antes que ela pudesse replicar, seu marido colocou a mão sobre a dela. O Sr. Moriarty perguntou ao seu filho,

"Estou orgulhoso de você, por estar cuidando de sua irmãzinha, Vincent. Mas isso não diminui a importância de que os Moriartys sempre escolhem homens e mulheres refinados, mesmo que seja uma governanta."

"Essa foi minha intenção, pai. De fazer você e mãe orgulhosos. Mãe deve estar orgulhosa no Céu, não é?" Perguntou Vincent, e tanto o Sr. quanto a Sra. Moriarty, que por um momento acreditaram que suas palavras eram destinadas à Lady Annalise, a expressão da mulher caiu.

"Vincent," o Sr. Moriarty advertiu levemente seu filho.

"Caramba, relaxem. As pessoas aqui não sabem levar uma brincadeira," comentou Vincent, esticando a mão para pegar uma das frutas que colocou na boca. "Você já deveria saber que não gosto de coisas meretrizes. Agora, por que eu escolheria algo que não gosto?"

"Brincadeira é o que você vai fazer de nós, contratando uma governanta que vem de quem sabe onde?" respondeu Lady Annalise, seus olhos se estreitando em Vincent.

"Prado," respondeu Vincent, e a boca de Lady Annalise de repente ficou aberta. Ao ouvir o nome da cidade, o Sr. Moriarty também se mostrou descontente.

"Você tem certeza de que ela está qualificada para ser uma governanta? Mulheres daquela cidade não se imergem ou se envolvem em tais tipos de trabalho," afirmou o Sr. Moriarty, e Vincent assentiu.

"Como isso envolve minha querida irmã Allie, eu pessoalmente chequei seu histórico. Ela é uma governanta e, se eu não estiver enganado, uma que se adequará muito bem a Allie," afirmou Vincent, encostando-se na cadeira. Lady Annalise consertou sua expressão chocada, como se um momento antes tivesse sido salpicada de lama por uma carroça em movimento. Ela colocou a mão no templo e murmurou para si mesma horrorizada,

"As pessoas vão pensar que não somos capazes de pagar uma governanta decente para a nossa jovem filha e vão rir de nós. Eu não vou aceitar isso," as palavras da mulher eram firmes. "Encontrarei uma governanta adequada."

"E como eu disse antes, isso não está em discussão," veio a resposta direta de Vincent. "E você já escolheu a anterior, e veja no que deu," ele clicou a língua antes de sorrir para ela.

A mulher rangeu os dentes porque não tinha resposta para isso.

Lady Annalise achou difícil acreditar, pois sabia que, por baixo da aparência calma e composta de seu enteado, residia um demônio por trás dela. Ele estava fazendo isso apenas para irritá-la, e ela o olhou fulminante silenciosamente. Se Vincent não fosse acatar a sua vontade, ela sabia de outras maneiras de resolver esse pequeno contratempo.

Longe da sala de jantar, segurando sua marmita, Eve saiu da sala de piano e começou a caminhar pelos corredores. Sua marmita balançava para frente e para trás a cada passo que dava. Em vez de sentar na sala, ela decidiu sentar-se no jardim e almoçar.

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