Dylan vai até a secretaria da escola e pede para ver as câmeras de segurança. Ao verificar as imagens, ele vê um carro preto chique estacionado ao lado da escola horas antes dos alunos serem liberados. Quando os alunos finalmente saem, três homens saem do carro e se aproximam do grupo em que Hope estava com mais duas meninas. Os homens puxam e arrastam as garotas até o carro, que parte rapidamente.
Com todas essas informações em mãos, Dylan sai correndo da escola. Ele tinha encontrado pistas cruciais sobre o desaparecimento de Hope e das outras meninas, e agora precisava agir rapidamente. Com a ajuda de sua cliente influente, ele rastreou o carro misterioso até os fundos de um cassino renomado na cidade.
Ao se aproximar do local, Dylan foi detido por um segurança imponente que bloqueou sua entrada. Antes que ele pudesse encontrar uma maneira de contornar a situação, um homem de cabelos escuros e olhos acinzentados surgiu, oferecendo-se para ser seu acompanhante e permitindo-lhe acesso ao cassino.
No entanto, antes que Dylan pudesse se afastar, o homem o interpelou, questionando sua presença naquele ambiente intrigante. Com sua habitual sagacidade, Dylan respondeu de forma sarcástica.
_ O mesmo que você, vim apostar, agora se me dê licença, estou com pressa. - Fala desviando a atenção do homem antes de seguir em frente, determinado a encontrar respostas e resgatar as garotas desaparecidas.
Dylan vai até o segundo andar do cassino, mas só encontra quartos e uma boate. Então, ele escuta alguém dizer "vamos iniciar o leilão" e rapidamente desce as escadas. Lá, vê Hope junto com várias outras meninas seminuas. Sem pensar duas vezes, ele corre até lá, pega Hope no colo e diz,
_Estou aqui, vai ficar tudo bem, segure firme.
Ele tentou correr com sua irmã, mas antes que ele conseguisse chegar à saída, vários seguranças o cercam e ordenam que solte a garota. Dylan ri e diz.
_Nem morto.
Nesse momento, o mesmo homem que o ajudou a entrar no cassino aparece e oferece ajuda para sair dali. Dylan responde que não precisa da ajuda dele e que sabe se virar sozinho. O homem pisca para ele e um dos homens segura Dylan enquanto o outro tira Hope de seus braços. De repente, Dylan sente uma picada de agulha em seu pescoço e antes que consiga entender o que está acontecendo, cai no sono.
Ao acordar, Dylan percebe que está preso em várias correntes, da cabeça aos pés. O homem que o ajudou antes está sentado bem em sua frente e se apresenta como Damon. Mesmo com o corpo doendo e as costas ardendo com sangue escorrendo, a única preocupação de Dylan naquele momento é sua irmã. Ele pergunta desesperadamente.
_Onde está Hope? Onde você colocou minha irmã?
Damon responde.
_ Não se preocupe, sua irmã está bem. Ela está em um quarto dormindo como um bebê. Se você quiser, eu te tiro daí. Basta pedir. Essas correntes devem estar machucando. Não precisa se fazer de durão, é só pedir para sair que eu te solto.
Dylan começa a rir enquanto reprime o prazer que a dor e aquela tortura trazem para ele. Damon pergunta.
_O que é tão engraçado, Dylan?
_O fato de você pensar que eu vou te implorar para me libertar.
Damon olha para Dylan e pergunta
_ Não me diga que você está gostando de estar amarrado a essas correntes?
Dylan apenas se mantém em silêncio, sem pronunciar uma única palavra. Então, Damon decide mostrar a Dylan o que é dor de verdade. Vários homens partem para cima de Dylan e começam a espancá-lo. Nesse momento, Dylan começa a se lembrar de tudo que havia passado ao lado de Alastor, e a sensação prazerosa daquilo começa a tomar conta de seu corpo. Cada golpe parece alimentar uma chama interior que o consome.
Damon percebe a expressão de satisfação no rosto de Dylan e pede para seus homens pararem. Eles desamarram Dylan, que olha para Damon com um olhar perturbadoramente satisfeito.
_ Por que parou? Estava tão gostoso.
Diz Dylan com um sorriso perverso nos lábios. Damon ri ao ouvir aquilo e diz
_ Gostou daquilo? O que acha de eu te mostrar um novo tipo de dor?
Dylan não consegue disfarçar a expressão de felicidade ao ouvir isso. Naquele momento, ele já tinha perdido o controle de sua mente e de suas atitudes. O prazer da dor o consumia por completo, levando-o a um estado de êxtase perturbador.