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●/Prologue

Joey Takoyaki era um garoto como todos os outros a final.

Não tinha uma inteligência do qual se orgulhasse.

Não era popular entre as garotas.

Não era tão bom nos esportes físicos exceto o vôlei, mas isso não o trazia nenhuma popularidade especial.

Talvez por ter decidido que ter o cabelo pintado de loiro, ele seria mais rebelde em algumas coisas.

O cabelo loiro tingido deu a ele um aspecto de alguém perturbado.

— Heehee...

Embora, essa rebeldia toda refletiu no ato suicida que se sucedeu agora a pouco.

Neste beco.

Sim, neste beco comum entre dois condomínios, estava Joey de pé que sorriu de forma involuntária sentindo-se entorpecido.

Em sua frente, uma menina com roupa colegial da sua sala de aula o fitava com feições de alguém que viu algo tão assustador que não conseguia verbalizar palavras.

Era a menina que Joey secretamente gostava.

— Eu salvei sua vida, você sabe.

Ele disse isso ao cambalear para o lado. Seus pés produziram um som de algo molhado.

Não só isso como o som de algo gotejando sem parar como uma torneira mal fechada preenchia toda a extensão do beco entre ele e a menina de sua escola.

Ela estava horrorizada.

Lágrimas tomaram conta dos olhos a medida que ela saiu do seu modo estático e conseguiu apresentar alguma reação ao se erguer com ajuda da parede.

Mas não importa... Não importa o quanto ela tente desviar o olhar de Joey... A pressão baixa atingiu-a deixando a menina com grande fraqueza e logo em seguida veio o refluxo do estomago como um trem bala sem aviso prévio...

...E, apoiada na parede ela vomitou todo o almoço para fora.

Uma visão que não combinava com uma garota bonita como ela.

— E-ei... Cuidado...

Joey tentou estender seu braço direito até ela dizendo essas coisas, mas a menina bateu em sua mão.

— ...!

Por que disso? Ela estava horrorizada como se visse um fantasma, então por que disso?

Simples: Joey minutos antes lutou contra uma motosserra quando disse que iria resolver as coisas e aparece sem a metade do braço esquerdo.

O sangue saía do corte como uma torneira mal fechada, molhando todo o chão e deixando o cérebro do jovem entorpecido com a dor, a sensação de algo vazando sem parar e o sangue que era perdido como algo essencial.

Por conta disso, a garota sequer tinha escrúpulos para fazer algo.

Não, ela fez algo...

— Ei, relaxa, eu tô bem. — ele sorriu para ela. Uma visão que não combinava em nada.

— Seu monstro!!! Sai da minha frente!!

Ela saiu correndo assustada, pisando na poça de sangue que saia do braço de Joey espalhada pelo beco e correu para fora dele, longe do alcance do garoto.

— Ah, merda!

Ele xinga socando a parede com a mão boa.

— Merda, merda, merda, merda, merda, merda!!

E continuo socando despretensiosamente a parede com sua mão boa até seus dedos produzirem sons estranhos.

Após uma sessão intensa de golpes no prédio, Joey havia quebrado a mão. A pele rasgada tingiu de sangue o local dos golpes mas ele sequer se importou.

A sequência pareceu reduzir com movimentos letárgico pela perda insana de sangue e ele cambaleou para o lado, perdendo o equilíbrio de suas pernas moles e caindo em sacos pretos de lixo.

O sangue que saia reduziu bastante, então talvez ele realmente tenha esgotado quase tudo.

O que acontece com um ser humano ao perder sangue o suficiente para preencher um balde ou uma bacia inteira? Ele morreria é claro.

— Puta merda...

Sentindo-se extremamente cansado, ele fechou os olhos.

Um humano normal de fato morreria.

Joey Takoyaki era um garoto como todos os outros a final.

Não tinha uma inteligência do qual se orgulhasse.

Não era popular entre as garotas.

Não era tão bom nos esportes físicos exceto o vôlei, mas isso não o trazia nenhuma popularidade especial.

E...

Ah, sim...

Ele era imortal.

Não importa o quão mutilado fosse. Ele iria se reerguer novamente.

O fim, para Joey, não era o fim.

E jamais seria.

Como pode ver, o autor não é bom com capas.

Sado_Yasutoracreators' thoughts