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A academia Mágica

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Enquanto Jesse entrava na arena de exame, ele observava o local com atenção. As arquibancadas estavam lotadas de observadores — mestres da academia e até outros alunos que já haviam passado pelo teste, todos ansiosos para ver o desempenho dos novos candidatos. No centro, havia um círculo mágico brilhando no chão, uma área que claramente seria o palco das demonstrações de poder.

"O próximo!", gritou um dos instrutores, e Jesse foi empurrado para frente, sentindo os olhares fixos em si. Ele respirou fundo, mantendo a calma. Suas mãos deslizaram pela sua foice rachada, sentindo o frio familiar que ela exalava. **Magia de gelo**. Sempre a mais fraca, sempre subestimada. Mas Jesse sabia que havia mais em sua magia do que as aparências deixavam transparecer.

De pé no círculo, ele fechou os olhos por um momento, tentando sentir o fluxo de energia ao seu redor. A arena inteira parecia vibrar com o éter, aquela energia misteriosa que permeava o mundo. A voz do instrutor ecoou novamente: "Demonstre seu controle sobre o elemento que domina."

Jesse abriu os olhos, levantou sua foice e golpeou o ar com um movimento rápido. Imediatamente, uma rajada de gelo emergiu da lâmina rachada, cristalizando o chão ao seu redor. O público assistia com expectativa, muitos claramente entediados. Afinal, gelo não impressionava muito.

Mas então, Jesse focou mais profundamente, canalizando seu poder. O gelo começou a se expandir, formando espirais intricadas que subiam do chão como uma teia de cristal, um contraste com o controle simplista que se esperava da magia de gelo comum. Era frio, sim, mas também era belo, algo que poucos sabiam apreciar.

Alguns dos mestres da academia trocaram olhares, intrigados com o nível de controle de Jesse sobre seu elemento. Embora não fosse uma demonstração de poder avassalador, o detalhe e a precisão chamaram atenção. Jesse sentiu que, por um breve momento, havia capturado algo a mais — algo escondido dentro de sua foice quebradiça.

"Interessante," murmurou um dos instrutores mais velhos, coçando o queixo. "Mas será o suficiente?"

Antes que Jesse pudesse sequer relaxar após sua demonstração, ele foi interrompido por uma risada. Um jovem com cabelo curto e olhos penetrantes caminhou até o círculo, claramente se divertindo com a situação.

"Impressionante… para um feitiço de gelo," disse o garoto, com uma provocação evidente na voz. "Mas vamos ver como você se sai contra alguém de verdade."

O instrutor pareceu hesitar, mas antes que pudesse dizer algo, Jesse já havia entendido o que estava acontecendo. Um confronto direto era inevitável. Este era o verdadeiro teste — não apenas mostrar magia, mas também sua capacidade de se defender e superar outros candidatos.

Jesse olhou para o garoto e depois para o público. Não poderia hesitar. Segurando sua foice com firmeza, ele se posicionou, preparado para enfrentar seu primeiro desafio real na academia.

"Vamos ver do que você é feito," murmurou, já sentindo a adrenalina correr em suas veias.

A tensão na arena aumentou quando Jesse se posicionou para a luta. O garoto à sua frente, que se chamava **Alaric**, sorria com um ar de confiança. Ele segurava uma pequena lança de madeira esculpida com runas, claramente preparada para canalizar sua magia.

"Você está pronto para perder, mago do gelo?" Alaric zombou, rodopiando sua lança.

Jesse manteve sua expressão neutra, sabendo que não poderia se dar ao luxo de ser subestimado. Ele segurava firmemente a foice rachada, sentindo o frio familiar correr pelos dedos. Ele não sabia exatamente o que a foice escondia, mas havia algo profundo nela, algo que ele ainda não havia explorado.

O instrutor mais velho deu um passo à frente, erguendo a mão e falando alto: "Este é um duelo mágico de demonstração. Mostrem seus poderes, mas sem ferimentos graves. Lutem com honra."

Alaric não perdeu tempo. Com um movimento rápido, ele girou a lança e invocou uma corrente de vento cortante. As lâminas de ar partiram em direção a Jesse, como chicotes invisíveis. Era óbvio que o elemento de Alaric era o ar — uma magia rápida e difícil de prever. As lâminas de vento cortavam o chão enquanto avançavam.

Jesse reagiu rapidamente. Com um movimento ágil, ele levantou sua foice e uma barreira de gelo se formou à sua frente. O impacto do vento contra o gelo fez com que pequenas lascas cristalinas se espalhassem pelo ar, mas a barreira se manteve. No entanto, Jesse sabia que não poderia ficar apenas na defensiva.

"Esse é o poder que você quer me mostrar?" Alaric zombou, avançando com mais uma onda de ventos.

Jesse não respondeu, mas seus olhos brilharam com determinação. Ele correu em direção a Alaric, a foice em mãos, mas não atacou diretamente. Em vez disso, ele golpeou o chão, espalhando uma fina camada de gelo pela arena. O chão começou a brilhar com o reflexo gelado, tornando a superfície traiçoeira para quem não estava preparado.

Alaric riu, mas a confiança começou a vacilar quando deu um passo em falso, escorregando ligeiramente no gelo. Foi o suficiente para Jesse avançar. Com uma precisão calculada, ele atacou com sua foice, fazendo com que pequenos estilhaços de gelo voassem em direção a Alaric. Não era uma ofensiva forte, mas era o suficiente para desestabilizar seu oponente.

"Droga!" Alaric gritou, tentando recuperar o equilíbrio. Ele girou a lança e convocou um turbilhão de vento ao redor de si, tentando afastar o gelo, mas os movimentos de Jesse eram ágeis e precisos. Usando o terreno escorregadio que ele próprio havia criado, Jesse deslizou pela arena, evitando os ataques e se posicionando estrategicamente ao redor de Alaric.

Jesse sabia que o vento de Alaric era poderoso em rajadas rápidas, mas não possuía o mesmo controle cuidadoso que ele tinha sobre o gelo. Se conseguisse manter a pressão, Alaric acabaria cometendo um erro.

E então, aconteceu. Em uma tentativa desesperada de golpear Jesse, Alaric concentrou seu poder em um único ataque de vento cortante, uma lâmina de ar que cruzou a arena em alta velocidade. Jesse, no entanto, já havia previsto o movimento. Ele saltou para o lado, e no momento em que Alaric lançou o ataque, seu pé escorregou novamente no gelo.

Foi a abertura que Jesse esperava.

Com um movimento fluido, ele fez um corte rápido com a foice. Não foi uma ofensiva mortal, mas o suficiente para fazer o gelo subir dos pés de Alaric e envolvê-lo, congelando o garoto em uma armadilha. O público prendeu a respiração enquanto Alaric, preso até a cintura em gelo, lutava para se libertar.

"Não subestime o gelo," Jesse finalmente falou, sua voz calma, mas firme. "Ele pode ser mais traiçoeiro do que parece."

O instrutor mais velho, que assistia de perto, ergueu a mão novamente, interrompendo o duelo. "Chega! A vitória vai para Jesse."

O público explodiu em murmúrios, alguns surpresos, outros admirados com a vitória de Jesse. Ele havia derrotado Alaric com habilidade e estratégia, provando que, mesmo com uma magia subestimada como o gelo, ele era uma força a ser reconhecida.

Enquanto o gelo ao redor de Alaric derretia, o garoto olhou para Jesse com uma mistura de frustração e respeito. "Você... não é tão ruim assim, mago do gelo."

Jesse não respondeu, apenas deu um leve aceno de cabeça antes de se virar. A luta havia acabado, mas sua jornada na academia estava apenas começando. Ele sabia que muitos desafios maiores ainda o aguardavam, tanto dentro quanto fora das muralhas da academia.

Após a luta, Jesse deixou a arena com os murmúrios da multidão ecoando ao seu redor. Ele sentia o olhar dos mestres e dos outros alunos cravados nele, mas não se deixou abalar. Sabia que a vitória era apenas o início, e que sua verdadeira batalha estava muito além dos muros daquela academia.

Enquanto caminhava pelos corredores, um dos instrutores o parou. Era um homem alto, de cabelos grisalhos e um olhar severo. "Você foi bem hoje, Jesse," ele disse, sem expressar muita emoção. "Mas não se engane. A academia é apenas uma pequena parte do que você terá que enfrentar no futuro. Essa foice... ela é especial, não é?"

Jesse olhou para a foice que ainda segurava. Sabia que havia algo de incomum nela, mas não tinha todas as respostas. "Eu ainda não sei ao certo," respondeu, hesitante. "Mas sinto que há mais poder nela do que aparenta."

O instrutor ergueu uma sobrancelha, intrigado. "Seria prudente descobrir logo. Você pode não ter sempre a vantagem em lutas futuras." Ele se virou, preparando-se para sair, mas antes de ir, lançou um último olhar a Jesse. "Cuidado com quem você faz inimigos por aqui. E com quem escolhe como aliados."

Com isso, o homem desapareceu nos corredores da academia, deixando Jesse pensativo. Ele sabia que os desafios ali não seriam apenas físicos ou mágicos. Haveria lutas políticas, rivalidades e segredos que poderiam decidir sua ascensão ou sua queda.

Nos dias seguintes, Jesse se dedicou às suas aulas e treinamentos na academia. Ele começou a se familiarizar com o ambiente, fazendo poucos amigos e atraindo olhares curiosos. A academia era um lugar vasto, cheio de mistérios, e muitos alunos vinham de diferentes partes de **Ætheris**, cada um com suas próprias histórias e habilidades.

Uma das poucas pessoas com quem Jesse conseguiu se conectar foi uma jovem chamada **Lyra**, uma talentosa maga do fogo com uma personalidade feroz e determinada. Ela havia observado sua luta contra Alaric e parecia curiosa sobre ele desde então.

"Você é diferente," ela disse um dia, enquanto ambos treinavam em uma das salas de prática. "Não como os outros daqui. Não parece estar interessado em se mostrar, ou em provar algo para os outros."

Jesse deu de ombros. "Eu tenho outras coisas em mente. A academia é apenas um meio para um fim."

Lyra arqueou uma sobrancelha. "E o que seria esse fim?"

Jesse hesitou por um momento. Ele não poderia revelar tudo sobre as Ruínas Antigas ou o Despertar dos Deuses, especialmente para alguém que ele mal conhecia. "Digamos que há algo lá fora... algo grande. Algo que todos deveriam temer, mas poucos sabem que existe."

Lyra ficou em silêncio por um momento, absorvendo suas palavras. "Você fala em enigmas, mas posso ver que tem algo importante pesando em sua mente. Seja o que for, espero que você tenha forças para enfrentá-lo." Ela então sorriu de forma desafiadora. "Mas não pense que serei superada tão facilmente. Ainda quero ver do que você é realmente capaz."

Com o tempo, Jesse percebeu que a academia era um lugar onde alianças eram formadas tanto pela confiança quanto pela rivalidade. E Lyra, com sua habilidade impressionante no controle do fogo, parecia ser uma aliada em potencial. Contudo, ele ainda não sabia se podia confiar completamente nela.

Enquanto os meses se passavam, Jesse treinava duro, tentando desvendar os segredos de sua foice e de seu poder com o gelo. Mas, mais do que isso, ele tentava descobrir mais sobre o mundo fora das muralhas da academia — o que ele havia deixado para trás nas Ruínas Antigas e o que o aguardava em seu caminho.

A cada dia, ele sentia uma sensação crescente de urgência, como se algo sombrio estivesse se aproximando. O **Despertar dos Deuses**, a antiga profecia que ele ouvira em sussurros nas Ruínas, era mais do que uma simples lenda. Ele sabia disso. Sentia isso.

Mas havia tantas perguntas sem resposta: quem eram os Deuses? E o que realmente significava esse "Despertar"? Ele não sabia ao certo, mas entendia que, de algum modo, ele estava ligado a isso. A foice, as Ruínas, seu próprio poder com o gelo — tudo parecia conectado a um destino maior do que ele podia imaginar.

Em uma noite particularmente fria, Jesse se encontrava em uma das torres da academia, observando o horizonte estrelado. As montanhas ao longe brilhavam com o reflexo da neve, e o vento gélido o envolvia, como se estivesse se comunicando com ele.

"Os Deuses... por que eu?" ele murmurou para si mesmo.

Antes que pudesse se perder em seus pensamentos, um som suave ecoou atrás dele. Ele se virou e viu uma figura encapuzada, se movendo nas sombras da torre.

"Você não está sozinho nisso," a voz sussurrou. "Há outros que sabem o que você carrega. O Despertar está próximo, e você terá que escolher um lado. O lado certo."

Jesse sentiu um arrepio na espinha. Ele não reconhecia a voz, mas a presença daquela figura trazia consigo um presságio. Algo sombrio estava à espreita, e, a partir daquele momento, ele sabia que não poderia confiar em ninguém — nem mesmo em si mesmo.

A jornada de Jesse estava apenas começando, e os segredos que ele descobriria poderiam muito bem ser a chave para salvar, ou destruir, todo o mundo de **Ætheris**.

A academia será um ponto central no desenvolvimento de Jesse, e a duração de sua estadia lá refletirá a evolução de seu poder, suas amizades, e as descobertas que ele faz sobre os Deuses e as Ruínas Antigas. Vamos expandir essa parte da história para mostrar os detalhes do aprendizado de Jesse, as alianças que ele formará, e os desafios que terá de enfrentar enquanto aprofunda seus conhecimentos sobre o que está por vir.

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**Meses após sua entrada na Academia...**

Jesse acordou ao som do sino da academia, sinalizando o início de mais um dia de estudos e treinamento. Desde sua chegada, ele havia experimentado uma montanha-russa de emoções e desafios. Agora, após meses, já era visto como um dos alunos mais promissores de seu ano, embora ainda preferisse manter um perfil mais discreto. Mas, para Jesse, a academia não era apenas um local para aprender a controlar sua magia; era uma peça crucial no quebra-cabeça de entender os Deuses.

Nas primeiras semanas, o jovem se concentrou em dominar sua magia elemental de gelo, que muitos ainda viam como a mais fraca. Os outros alunos exibiam suas magias de fogo, raio ou mesmo terra, poderes mais impressionantes e ofensivos. Mas Jesse foi se adaptando ao uso estratégico do gelo. Ele percebeu que sua magia não era apenas uma arma, mas uma ferramenta para moldar o ambiente a seu favor.

Ele também começou a estudar sobre a história de **Ætheris**, particularmente os mitos sobre os Deuses. Descobriu que havia poucas referências concretas, e a maior parte do conhecimento sobre eles era fragmentada em lendas. Algo que o incomodava era a forma como os registros antigos falavam sobre o *Despertar*. Havia sempre uma ambiguidade, como se a própria história tivesse sido apagada ou distorcida ao longo dos séculos.

Na biblioteca da academia, Jesse passava horas mergulhado em livros antigos. Era um lugar tranquilo, quase sagrado para ele. Lá, ele fez amizade com **Callen**, um jovem estudioso de cabelos ruivos e óculos grossos que parecia saber tudo sobre as mais diversas magias. Callen não tinha o poder ofensivo dos outros alunos, mas era um mestre no uso de magia de suporte e cura.

"Você está obcecado com esses mitos, Jesse," Callen comentou certa vez, enquanto organizava alguns livros em uma mesa. "Por que tanta preocupação com os Deuses? A maioria acha que eles nem existem."

Jesse, sempre cauteloso em revelar demais, apenas deu de ombros. "Prefiro estar preparado para o improvável."

Callen sorriu. "Sei que você esconde algo, mas respeito seu espaço. Só... tome cuidado. Conhecimento demais pode ser perigoso."

Jesse concordou silenciosamente, mas continuou com suas pesquisas. O que o intrigava mais era o vazio de informações sobre as Ruínas Antigas. Ele não falava sobre sua origem, e os poucos que tentaram perguntar receberam respostas vagas. **Nenhum** dos outros alunos ou mestres parecia sequer saber da existência das Ruínas.

No entanto, Jesse continuou a treinar e explorar as habilidades de sua foice. Em uma das aulas práticas, o mestre **Haldir**, um veterano de guerra e usuário de magia de terra, exigiu que os alunos lutassem em duplas. Jesse foi emparelhado com **Lyra**, a maga de fogo com quem já havia treinado antes.

"Não me atrase, mago do gelo," Lyra provocou com um sorriso de desafio.

Jesse sorriu de volta, já familiarizado com o estilo competitivo dela. "Só espero que você consiga acompanhar."

O duelo que se seguiu foi intenso. Enquanto os outros alunos ainda lutavam para encontrar sincronia com seus parceiros, Jesse e Lyra mostraram uma cooperação formidável. Ela usava suas chamas para cercar e limitar os movimentos dos oponentes, enquanto Jesse controlava o gelo para fechar brechas e criar armadilhas. A combinação de fogo e gelo parecia impossível à primeira vista, mas a sinergia deles era surpreendentemente eficaz.

"Vocês dois formam uma boa equipe," Haldir comentou no fim da aula, impressionado. "Mas não se esqueçam: o verdadeiro poder não está apenas na magia que vocês dominam, mas no vínculo entre seus aliados. A magia pode falhar, mas as pessoas... essas, você precisa entender."

Essa lição ressoou com Jesse. Ele sabia que confiava em poucos, e manter uma distância emocional era sua maneira de se proteger. Mas, com o tempo, começou a perceber que não poderia derrotar os desafios do futuro sozinho.

Conforme as semanas passavam, Jesse se aprofundava mais em seus estudos. Ele descobriu que a academia guardava mais segredos do que aparentava. Em uma sala oculta no porão da torre leste, ele encontrou um antigo mapa de Ætheris que mencionava um local misterioso chamado **Olho de Æther**, uma suposta câmara de observação mágica dos Deuses, perdida em algum lugar nas montanhas. Algo lhe dizia que o Olho de Æther estava diretamente conectado ao Despertar.

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**Um dos Desafios de Jesse na Academia**

Certa noite, durante uma sessão de estudos, Jesse ouviu um som estranho vindo do pátio. Curioso, ele decidiu investigar. Ao chegar, encontrou uma criatura bizarra, uma mistura de sombras e tentáculos, movendo-se entre os edifícios da academia. Era uma visão aterradora, e Jesse soube imediatamente que aquilo não era natural.

Sem pensar duas vezes, ele conjurou uma onda de gelo para prender a criatura no lugar, mas ela se esquivou com uma velocidade surreal. A coisa se moveu em sua direção, os tentáculos chicoteando o ar com força.

"Droga!" Jesse sussurrou, percebendo que teria que ser mais criativo. Ele usou o gelo não para atacar diretamente, mas para cobrir o chão, tornando-o escorregadio e mais difícil de se mover. Quando a criatura perdeu o equilíbrio, Jesse aproveitou o momento para atacá-la com a foice.

O golpe cortou através da sombra, e a criatura se desfez em uma nuvem negra que evaporou no ar. Ofegante, Jesse se perguntou o que exatamente havia acabado de enfrentar. Não era uma criatura normal, e parecia muito com os horrores que ele já ouvira falar nas Ruínas Antigas.

No dia seguinte, ele foi chamado ao escritório dos mestres. **Mestre Haldir** e **Lady Seline**, a diretora da academia, estavam esperando por ele. Eles sabiam que algo estranho havia acontecido, mas estavam mais interessados no fato de Jesse ter conseguido lidar com a ameaça sozinho.

"A criatura que você enfrentou era uma projeção das trevas," Lady Seline explicou. "Um fragmento de um mal muito maior. Algo que pode estar ligado ao que você tanto pesquisa."

Jesse sentiu o peso dessas palavras. O Despertar dos Deuses... as criaturas das trevas... tudo parecia interligado. Agora, mais do que nunca, ele sabia que precisava encontrar respostas. E a academia, com todos os seus segredos, poderia ser a chave.

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