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Capítulo 30 de 16 — Zona, me aguarde

Castiel, percebendo que a conversa estava tomando um rumo inesperado, tomou uma decisão. Sua expressão séria indicava que ele tinha algo em mente para direcionar a situação de maneira mais apropriada. Ele fez uma pausa, reunindo seus pensamentos antes de falar com firmeza:

— Bem. Eu estava falando serio. A minha proposta continua de pé — disse, mantendo um tom respeitoso e calmo. 

Seu olhar permaneceu fixo em Kata, transmitindo sua seriedade.

Ela permaneceu em silêncio, mantendo sua guarda alta. Enquanto sua postura demonstrava sua prontidão para agir, caso fosse necessário.

— Vamos, Nita e Miguel.

— Sim, mestre.

— Sim.

Castiel dirigiu-se a Nana, que estava atentamente observando as irmãs.

— Então, Nana, alguma delas já estão falando.

— A outra contínua inconsciente, e essa com quem estou tentando dialogar, é extremamente difícil de se comunicar. É como conversar com um papagaio que repete as mesmas palavras sem realmente entender o significado por trás delas.

— Serio?

— Sim

— Durante nossa luta, ela agia da mesma forma. A que está aqui agora é meio idiota. A outra irmã que sempre tomava as decisões e orientava tudo.

— Idiota! Idiota!

— Isso é um problema. Nita, faça-a acordar.

— Sim, mestre.

Nita se aproximou. Ela estendeu a mão com a intenção de aplicar sua habilidade de cura, mas algo estava diferente dessa vez. À medida que sua energia de cura se manifestava, uma sensação de sobrecarga percorreu o corpo de Nina. 

Em vez de alívio, Nina sentiu uma estranha sensação de desconforto e dor, como se a cura estivesse causando danos ao invés de ajudar.

— Arghh!!! O que foi isso? — acordou de repente, sua expressão repleta de desespero e desconforto. 

Ela olhou ao redor, tentando entender o que havia acontecido com ela durante a tentativa de cura de Nita. A dor e a sensação estranha em seu corpo eram evidentes em seu rosto.

— Bem-vindo de volta.

— Você, não me diga que é o líder?

— Sim — sorriu.

Nina, ao ouvir a confirmação, sentiu um turbilhão de emoções dentro dela, com destaque para o crescente ódio que estava cultivando. Sua expressão se tornou mais sombria e tensa, e suas mãos se fecharam em punhos, refletindo sua crescente raiva e frustração.

— Não importa o que você faça, eu nunca vou revelar nada sobre o meu clã. Mesmo que isso signifique a minha morte.

— Serio?

Castiel observou atentamente a expressão determinada de Nina, percebendo que não seria uma tarefa fácil lidar com a intensidade de suas emoções. Ele captou o brilho de determinação em seus olhos e compreendeu que ela estava pronta para enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho.

— Tente a sorte.

— Tente! Tente!

— Nena, você está bem?

— Sim irmã.

Ele manteve seu olhar fixo em Nina por um instante antes de agir. Ele moveu a mão até o bolso e com cuidado retirou um frasco pequeno, que continha um líquido misterioso dentro. Sua expressão permanecia séria, enquanto ele segurava o frasco delicadamente, como se fosse um artefato de grande importância.

— Vocês não me dão escolha.

— Quê?

Vais mesmo usar isso. Inacreditável, Nana pensou, surpresa.

Ele se aproximou rapidamente dela e, sem aviso prévio, segurou sua boca e tapou seu nariz com firmeza. O choque inicial de Nina logo se transformou em pânico quando ela percebeu que estava sendo sufocada e não conseguia respirar.

Ela começou a se debater freneticamente, seus olhos arregalados e cheios de medo, enquanto ela lutava para se libertar do aperto.

— Calma gatinha, vai ser só um golinho.

O líquido caiu na boca dela enquanto ela lutava para se libertar do aperto. Ela engoliu involuntariamente uma pequena quantidade do líquido, o que fez com que uma expressão de surpresa e apreensão cruzasse seu rosto. Seus olhos se arregalaram ainda mais, e sua luta diminuiu momentaneamente enquanto ela tentava processar o que havia acontecido.

— O que você fez comigo?

— Logo saberás.

Castiel, seguindo a mesma abordagem, aproximou-se de Nena enquanto ela ainda estava focada em observar a situação. Sem dar muita chance para reação, ele rapidamente segurou sua boca e tapou seu nariz, iniciando um novo momento de luta e tensão. Assim como com Nina, Nena começou a se debater com intensidade, tentando se libertar.

Durante essa luta, uma parte do líquido acabou entrando na boca de Nena, fazendo-a engolir involuntariamente. Sua expressão de choque e desespero foi semelhante à de sua irmã, refletindo a surpresa diante da ação.

— Agora só basta esperar.

— Cala boca, seu velho imundo!

— Logo vais amar esse velho.

À medida que o tempo passava, as gêmeas começaram a sentir uma sensação estranha percorrendo seus corpos. Uma inquietação começou a tomar conta delas, acompanhada de um calor crescente que se espalhava por suas peles. 

Seus rostos ficaram vermelhos, e elas começaram a se tocar, explorando suas próprias partes íntimas repetidamente, como se estivessem tentando entender o que estava acontecendo.

— Desgraçado, o que fizeste conosco.

— Bom, a porra funcionou. Nana e Nita me sigam. Miguel, fique de olhos nelas.

— Sim, senhor

— Sim, mestre.

— Sim.

Castiel começou a caminhar em direção ao próximo estágio de seu plano.

— Esperem!

Kata e seus alunos não perderam tempo e começaram a correr em direção do líder, percebendo a urgência da situação. Seus passos eram rápidos, refletindo a importância do momento e a necessidade de intervir.

— Que foi meu amor. Já se decidiu?

— Sim, mas tenho uma condição.

— Qual?

— Eu aceito casar com você, mas tens que salvar a minha família.

— Entendo. Mas acho que estás entendendo algo errado.

— Quê?

Castiel se aproximou rapidamente dela e, antes que ela pudesse reagir, a envolveu em um abraço firme. 

— Me solta! Me deixe em paz! Me larga agora! Desgraçado! Não pense que sou uma mulher fácil. Larga!!!

Kata tentou se afastar e resistir, mas seus esforços foram em vão diante da força dele. Conforme o tempo passava, ela parecia perceber a futilidade de lutar contra ele e, gradualmente, sua resistência cedeu.

— Isso não é uma exigência. Se você apenas pedisse, eu faria qualquer coisa por você. Meu amor — murmurou.

As palavras fizeram com que Kata se sentisse envergonhada e sem jeito. Seu rosto começou a ficar vermelho, traído pelas emoções que ela estava sentindo. A confissão dele a pegou de surpresa, e sua reação visível revelava o impacto dessas palavras em seu interior.

— Se-se-serio? 

— Sim. Então não se preocupe. Todos do seu clã. Eu libertarei.

Ela permanecia indecisa em relação à situação, sentindo-se em conflito sobre qual decisão tomar. Ela reconhecia que, nesse momento, só tinha Castiel em quem confiar para ajudá-la a determinar seu destino.

— Obrigada.

Ele segurou Kata pelos ombros e a afastou ligeiramente, mantendo seu olhar fixo nos olhos dela. 

— Caramba! Cê ta vermelha. Se apaixonou por mim?

— Seu-Seu idiota!

— Hahahahahaha! Espere por mim.

A partir desse momento, o líder começou a se afastar gradualmente de Kata. A distância entre eles aumentava, refletindo uma decisão ou direção que ele estava tomando em relação à situação. Enquanto ele se afastava, a tensão da cena também se deslocava, deixando para trás a atmosfera íntima e emocional que havia sido criada.

— Chefe. Esse é o seu tipo? — perguntou Roma.

— Quê! Com certeza não.

Roma e Kina trocaram olhares e começaram a rir de maneira descontraída. Enquanto isso, Castiel continuava a se aproximar do local onde estava seu objetivo.

— Zona, me aguarde.