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Capítulo 15.2 de 1 – Ah! Isso será uma chatice

Como se eu fosse pedir desculpa, seu velho caduco.

— Nana.

— Sim?

— Quando vais liberar sua cerejeira?

— Nunca, jamais, nunca pense nisso de novo — Nana disse friamente.

Prefiro morrer. Morra seu velho pervertido de meia tigela.

— Tão difícil.

— Vamos, Castiel. 

— Está brava?

Não, estou feliz? Não vê que estou com raiva? Além de velho, é cego.

— Não.

— Mas a sua cara diz o oposto.

Como se eu me importasse com isso.

— Ideia da sua cabeça.

— Ok, ok, ok — suspirou e falou.

Castiel e Nana dirigiram-se ao clã Zura, localizado em um dos cantos da cidade.

No cume da muralha que separa o Clã Zura do povo de Mangolândia, um dos membros do clã, soltou um grito:

— Parados! Quem são vocês?!

Feios e mais feios.

— Hahahaha! Não me conhece?

— Diga o seu nome!

— Hahahaha! Castiel. Líder da cidade. Diga a velha gagá que estou aqui.

— Li-líder da cidade?! — O soldado do clã tremia enquanto falava.

Vários soldados do clã Zura se reuniram ao redor de Castiel, apontando lanças e espadas, enquanto alguns arqueiros permaneciam à distância, prontos para disparar.

— Oi! Oi! Oi! Oi! Oi! Oi! Diga a velha que vim conversar — disse enquanto levantava as mãos.

Eu avisei, avisei, avisei, avisei, mas esse velho nunca me escuta. Agora se fode.

— Senhor Castiel. Avisei que seria incomodo vir sem avisar.

— Relaxa Nana. Eles não vão fazer nada.

Nada?! Isso é nada para você?!

— Você acha que estamos brincando? — perguntou um dos soldados.

— Não, mas estou brincando com vocês — Castiel disse num tom zombeteiro.

— Quê?!

— Vocês já ouviram essa música?

Começou de novo. Nana pensou enquanto colocava as mãos nos bolsos e retirava tampões auditivos, em seguida, colocando-os.

— Música?

— E lá vamos nós novamente — Nana suspirou e disse.

— 🎵Nenene! Neneneneeeee! Explo…🎵

— Pare!

A voz ecoou de dentro da muralha, pertencendo a uma mulher acompanhada de sua guarda. Enquanto a voz que gritou permanecia firme em sua compostura, a outra, que vinha atrás, apresentava uma postura ligeiramente curvada para baixo.

— Alá a velha gagá.

Ufa! Foi rápido dessa vez. Pensou enquanto retirava os tampões.

— Nunca cansas de causar problemas. Pirralho!

— Já faz tempo e vejo que o tempo não ajudou muito a sua aparência. Logo, logo o caixão gritará.

A maioria dos membros do clã Zura exibia tons de pele que variavam entre o negro e o vermelho. De acordo com a crença popular, quanto mais a tonalidade da pele se aproximasse do vermelho, maior seria a afinidade com o fogo.

A velha conhecida como Reda apresentava a característica marcante de possuir a pele totalmente vermelha. Ela ostentava sua singularidade vestindo-se com trajes vermelhos que acentuavam ainda mais sua coloração de pele. No entanto, o que a destacava verdadeiramente eram seus olhos vermelhos e seus longos cabelos lisos que chegavam até sua cintura.

— Afastassem — disse a velha aos guardas.

— Sim, senhora — os soldados concordaram, e em seguida, todos se afastaram.

— Ohhhhh! Vai me ignorar?! — Com a mão no rosto, Castiel disse zombando.

— Faz anos e sua personalidade ainda é a mesma.

— Sim, sempre jovem. Ihhhhh! Alá a Kena. Há quanto tempo. Ficou com saudades?

— Hummmmmmmmmmmm! — respondeu grunhindo.

— Vai me ignorar Kena?

— Hummmmmmmmmmmm!

— Ignore, Kena.

— Sei que ela não consegue. Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Era uma beleza, neh Kena? — Castiel disse, balançando o quadril para a frente.

— Grrrrrrrrrrrrr! — Kena grunhiu enquanto segurava sua espada com força.

Por isso prefiro continuar solteira do que dar para esse escroto.

Kena era filha de Reda. Elas compartilhavam semelhanças, mas o tom de pele de Kena era ligeiramente menos vermelho, tendendo mais para o negro. Kena possuía uma aura selvagem, refletida em seus cabelos desalinhados e nas roupas desgastadas que vestia.

— Pirralho. Achei que veio fazer um acordo e não alimentar a nossa raiva.

— Há sim. Vejo que já está por dentro de tudo que está acontecendo.

— Não me subestime, pirralho. Enquanto mamavas, eu já era a mais inteligente de todos.

— Sim, mamando a rola do meu pai.

— Humft! Tal pai, tal filho. 

— Fazer o quê neerrr. Está no sangue.

— Cale-se! Diga logo o que queres.

— Aliança. Ajude-nos a exterminar os opositores.

— E achas que vou aceitar isso?

— Sim, não tens escolha.

— Por que achas isso?

— Imaginamos que vai cair um meteoro. Com as minhas habilidades, eu conseguiria impedir um terço, mas e o resto, o que ias fazer? — Castiel falava enquanto demonstrava com as mãos, apontando para cima e depois para baixo, antes de direcionar o dedo para Reda.

— Estás dizendo que o próximo alvo. Será meu clã?

— Oh! Não és a inteligente.

— Seu pirralho!

— Grrrrrrrrr!

— Kena. Se precisar de mais leite. Estou disponível — disse, apontando um sinal de positivo.

— Grrrrrrrr!

— Kiakiakiakiakiakiakiakia!

— Que foi velha. Virou senil?

É realmente uma pena. Nana pensou, enquanto tocava seus óculos.

— Aceito, mas com uma condição.

Seja uma velha gagá até o fim.

— Qual?

— Surgiu um boato de várias mulheres gravidas nos últimos anos. Todas alegavam que receberam "penetração divina". Me diga. Isso é obra sua?

— Hahahahahaha! Não dá para esconder nada de ti, velha gagá.

— grrrrrrrrr!

— Nana. Diga para elas.

Eu sabia que ia sobrar para mim.

— Sim senhor. Consoante o senhor Castiel. A sua afirmação é verdadeira. Nos últimos dois anos, diversas mulheres tiveram a honra de receber o esperma especial de Castiel, em busca de mais descendentes com habilidades especiais, visando um futuro em que podemos lutar contra os demônios.

— Mentira! — Reda gritou enquanto chamas surgiam ao redor de seu corpo.

— Oh! — Castiel respondeu, com explosão continua na suas mão.

Droga, esses velhos vão lutar aqui, é serio?

— Kiakiakiakiakiakiakia!

— Hahahahahahahaha!

De repente, Reda parou de arder e disse:

— É possível que isso seja verdade, mas o principal motivo é o desejo inato de cobiçar todas as mulheres que vocês colocam o olho — enquanto isso, Castiel parou de explodir.

Concordo.

— Velha perspicaz. Mas é a verdade. Desejo que a cidade seja uma potência e também desejo comer todas elas. Algo errado com isso?

— A sua família é amaldiçoada.

— Sim, mesmo assim, nem você escapou disso.

— Sim. Mas não foi por mero desejo. A minha relação com o seu pai era criar uma criança com nossos genes, mas aquele filha da puta me usou e não penses que vais fazer o mesmo com as minhas filhas.

— Hahahahaha! Tem certeza? Kena pensa diferente.

— Grrrrrrrr!

— Kena? Kiakiakia! Ela te odeia com todo o seu ser.

— Sei, sei, sei, sei. Mas logo amará com todo o seu ser.

Não me diga que o senhor planeja usar aquilo?!

— Grrrrrrrr!

— Veremos.

— Trato feito. Hoje mesmo mandarei os detalhes do meu plano. Esteja atenta.

— Estou sempre.

Finalmente terminou.

— Tchau, Kena. Até a próxima — disse Castiel enquanto insinuava penetração com os dedos.

— Grrrrrrr!

— Acalme-se Kena. Logo teremos a nossa vingança — murmurou Reda enquanto acariciava a cabeça de Kena.

Castiel e Nana retornaram à sua residência, mais especificamente ao escritório.

— O senhor tem certeza de que elas são confiáveis?

Espero que não sejam e o senhor se foda.

— Claro que não, mas não tenho outra escolha.

Concordou comigo? Que nojo.

— Entendo.

— Ah! Isso será uma chatice — disse enquanto se sentava.