webnovel

Capítulo 13.2 — Primeiro destemido derrotado!

Peço desculpas, corpo, mas mais uma vez precisarei de sua ajuda. Não importava quantas veias aparecessem.

"Super Speed Brute Force Iz!"

Comecei a correr em alta velocidade, sentindo as veias se espalhando pelo meu corpo. No entanto, nada disso importava. Sabia que, quando tudo terminasse, aquele demônio não passaria de uma lembrança em minha lista de inimigos derrotados.

Segui o mesmo plano, mas dessa vez cortando as estacas antes que pudessem sair do seu corpo e me atingir. A sensação de invencibilidade me envolvia. Finalmente, cheguei bem próximo de seu pescoço, e chegara o momento de utilizar minha técnica mais poderosa para encerrar de uma vez por todas a ameaça.

"Adeus destemido."

— Sen to Ichi! Argh!.

Pensei que aquele golpe seria certeiro, mas antes mesmo de eu conseguir lançá-lo, meu corpo alcançou seu limite. Nesse momento, ele aproveitou a oportunidade para me agarrar.

— Arrrgggghhhh!

Eu sabia que tinha a capacidade de cortá-lo, mas simplesmente não possuía força suficiente para fazê-lo. Sentia a morte se aproximando rapidamente, mas ainda não estava disposto a desistir. Ativei o meu Cure Iz, na esperança de ganhar alguns preciosos segundos para recuperar minha força, mesmo que minhas habilidades estivessem enfraquecendo.

Entretanto, ele não fazia nada comigo, e só ouvi barulhos estranhos enquanto percebia que minha visão estava mudando. Olhei ao redor e percebi que agora estávamos voando. Mas qual era o plano dele? Seria me jogar de uma altura mortal? Com meu corpo enfraquecido, as chances de sobreviver a uma queda daquela altura eram ínfimas.

Atingindo uma certa altitude, o destemido aproximou seu rosto grotesco, com aquele sorriso sinistro, e me apertou com força.

— Arrrgggghaaaaaa!

Gritei com todas as minhas forças, recusando-me a desistir. Com a última parcela de força que consegui reunir, usei o Kotxi Giratório e cortei a sua mão, forçando-o a me soltar.

— Argh… — Num movimento rápido, ele me atingiu com sua mão.

Despencava velozmente. O vento assobiava, uma sinfonia frenética nos meus ouvidos, enquanto a sensação de queda livre se transformava em tormento.

 Com o Cure Iz ativado, talvez minhas chances de sobreviver aumentassem, mas era uma aposta arriscada. À medida que meu corpo se aproximava do chão, a sensação de que o impacto era iminente me dominava.

No entanto, algo me agarrou no ar, e um cheiro familiar invadiu minhas narinas. Quando olhei na direção de quem me segurava, percebi que era Ui.

— Estás bem? Meu príncipe Encantado.

Por um instante, um vislumbre da minha mãe passou pela minha mente enquanto eu me apoiava no colo de Ui. Surpreendi-me com esse pensamento, mas não podia me permitir fraquejar.

Todos estavam vivos e sem ferimentos, o oposto do meu estado lastimável. Isso era frustrante e humilhante. Quando Peitos Caídos insultou a minha mãe, uma onda de raiva me dominou. Isso era a segunda vez que isso me acontecia, a primeira vez foi quando perdi minha mãe. 

Naquele momento, tive pensamentos de matar todos eles, mas quando Ui elogiou minha mãe, senti uma gratidão. Pode parecer algo simples, mas raramente ouvi alguém elogiar minha mãe, normalmente ela era tratada com desdém.

Max apresentou seu plano para derrotar o destemido e, apesar de não querer participar, sabia que sozinho seria impossível. Portanto, aceitei.

Na batalha aérea, usei o inseto como impulso e ataquei com minha técnica Speed Iz Kotxi Veloz. Embora o dano não tenha sido avassalador, pelo menos causou algum impacto.

Quando chegou a hora de executar o plano A, empreguei minha melhor técnica e estava convencido de que sairia vitorioso. Entretanto, as coisas não ocorreram como planejado, e meu corpo estava no limite. Tive que depender de Max.

No plano B, todos nós fomos instruídos a nos afastar o máximo possível, e embora eu não entendesse o motivo naquele momento, estava claro que algo significativo estava prestes a acontecer.

A certa distância, testemunhei uma explosão de magnitude inimaginável. Fiquei incrédulo ao vê-la. Senti que Max tinha me superado e uma onda de inferioridade me atingiu.

Com as roupas de Max em mãos, fui o único que se aproximou. Ele estava brilhando intensamente, sua pele resplandecia como ouro, e seus cabelos dourados estavam eriçados, provavelmente devido aos efeitos da explosão. Atirei suas roupas em sua direção, mas ele as esquivou habilmente.

— Cuidado Izumi. No momento não posso tocar nada.

— Por quê?

— Estou no modo explosão galante. Qualquer coisa que me tocar explodirá.

— Sei.

— Que foi?

— Nada.

Parecia que eu era o único capaz de criar nomes artísticos para as técnicas.

"Galante? Que brega!"

— Entendo. Está puto por eu roubar o seu inimigo?

— Thirk! Essa vai ser a última vez que vou permitir isso.

— Espero que sim.

Passou algum tempo, e o brilho de Max diminuiu. Ele começou a se vestir, mas de repente…

— Kyyyaaaa!

Idalme estava observando Max de longe, enquanto Ui apareceu logo atrás e me lançou um olhar.

— Izumi. Avisei para ela que ainda não era hora, mas ela não me ouviu.

— Mas estava demorando demais.

— Eu te disse que eu podia ver de longe e que ele ainda estava nu.

Pela conversa, parecia que Ui tinha uma visão privilegiada, e isso sugeria que ela já havia testemunhado tudo o que aconteceu.

— Izumi, eu não cheguei a olhar. Meus olhos ainda são virgens.

— Quem liga para isso?

— Você e eu — Ela lançou um olhar tímido na minha direção.

— Foda-se!

— Sou a vítima e ninguém falou nada — disse Max coçando a cabeça.

— Max. Eu não ligo de fazer uma troca mais tarde. Só nós dois — Peitos caídos, olhava para ele com um olhar faminto, como se estivesse prestes a devorá-lo.

— Hum! Ok.

— Izumi. Eu não ligo também.

— Foda-se!

— Vamos fazer?

— Quê?

— Não seja ingênuo. Estou falando de foda — disse, cruzando os dedos enquanto me observava com um olhar peculiar.

— Improvável.

— Por que não?

Limitei-me a observá-la, percebendo que continuar a conversa era inútil. No entanto, não esperava que ela começasse a falar daquelas coisas; certamente estava sob a influência de Peitos Caídos.

— Não me ignore!

— Bem. Essa foi a primeira vez na história. Izumi — disse Max.

— Sim.

Max emergiu vitorioso na batalha, no entanto, era evidente que existiam destemidos mais poderosos lá fora. A sensação de tristeza me invadiu por não ter sido eu a vencer, mas eu mantive a chama da esperança acesa. 

Eu sabia que quando chegasse o momento de enfrentar o próximo, meu sentimento de tristeza se desvaneceria. Por ora, era hora de celebrar nossa conquista.

"Mãe, estamos só começando."

— Não temos algo a dizer?

— Thirk!

Estávamos frente a frente, nossos sorrisos se refletindo mutuamente. Ambos compartilhávamos a mesma compreensão, como se tivéssemos combinado o que diríamos em perfeita sincronia.

— Primeiro destemido derrotado!