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A fuga.

O dia havia chegado, hoje eu fugiria. Eapesar desses cientistas loucos terem feito tudo e um pouco mais comigo eu quero evitar o maior derramamento de sangue possível.

Eu já estava dentro do meu quarto, mas as trancas se ativam só certa hora, e no momento era a hora de troca de turnos dos guardas, eu conseguia escutar os seus passos apressados, seus corações acelerados. Estava na hora.

Me levantando da cama caminhei silenciosamente até a porta, e verificando pela audição que não havia ninguém muito por perto me apressei para sair do quarto.

Caminhando pelos corredores frios descalço meu coração batia rápido, e antes mesmo que eu pudesse atravessar pela metade da estação um alarme começou a ecoar pelos corredores.

' Merda ! ' Eu pensei, a estratégia furtiva não ia mais funcionar, agora era hora de fazer um estrago.

E agora correndo em super velocidade, passei pelos corredores desviando de cientistas assustados e guardas que saiam de suas salas devido ao alarme.

Finalmente chegando no corredor final aonde o elevador para a liberdade se encontrava eu me deparei com cinco guardas fortemente armados parados em frente ao elevador.

E definitivamente não iriam me deixar ir sem lutar.

" Volte para a sua cela !! " Gritou um dos guarda e se posicionou a frente dos outros.

" Qual é pessoal, vocês não querem fazer isso, isso não vale a vida de vocês ! " Eu disse tentando argumentar com os guardas.

" Quieto ! Agora volte para a sua cela antes que nós sejamos obrigados a abrir fogo ! " Disse o guarda se posicionando pronto para atirar com os outros o seguindo.

" Merda "

Os guardas puxaram os gatilhos e com eles o projéteis foram desparados.

Em alta velocidade caminhei em direção às balas que em super velocidade vinham a minha direção em slow motion.

Desviando tranquilamente dos projéteis, me aproximei dos guardas, e um por um os ataquei e torci, seus braços e pernas com força o suficiente para os quebrar. Era doloroso mas era melhor do que estar morto.

Voltando a velocidade normal, as balas atingiram a parede aonde eu estava ao mesmo tempo que os guardas caíram gritando com os membros de seu corpos torcidos de maneira não saudável.

"" AAAAAHHHGGG !! "" Os guardas gritaram quando a dor os atingiu.

" Eu avisei " Eu disse limpando a minha mão suja de sangue dos guardas no meu avental de hospital.

" Fiquem tranquilos, não terão danos permanentes " Eu disse passando sobre os guardas que ainda gruniam de dor no chão.

" Que dizer " Eu disse apertando o botão do elevador e o mesmo se abrindo, e eu entrando.

" Talvez tenham, eu não sou médico " Eu disse para eles com apenas dois prestando um pouco de atenção no que eu dizia devido a dor. E com isso o elevador se fechou me levando para cima.

=======??? Pov==================

No topo de um prédio de Nova York, se sentava em um escritório de luxo um dos homens mais ricos do país, talvez do mundo.

Ele conseguiu subir na hierarquia de poder da impresa bem o suficiente para poder envestir nas áreas certas, em certas áreas " cosméticas " para ser mais específico, e agora a empresa na qual ele é CEO é internacionalmente conhecida como Vought. E esse homem é Stan Edgar.

Stan Edgar era um homem frio, calculista, e que fez de tudo para chegar aonde está, e faria tudo de novo se fosse preciso.

Mas no momento ele apreciava um delicioso chá, e o bebericava calmamente enquanto ao fundo se escutava um suave música clássica.

No entanto seu descanso foi perturbado por um aviso que chegou na forma de uma perturbada assistente que chegou abrindo a porta de seu escritório abruptamente, o atrapalhando.

" É melhor que seja importante Stillwell " Stan Edgar disse já aborrecido.

" Concerteza é senhor ! " A moça loira disse se dirigindo rapidamente para a mesa do chefe.

" Tivemos um problema com o projeto América " Disse a moça nervosamente entregando um envelope para o chefe.

Stan percebendo a gravidade da situação abriu e envelope, e lendo-o ficou pálido.

" Isso não deve ser divulgado por nem um meio, isso não sai dessa sala ! " Disse Stan Edgar se levantando irritado.

" D-De maneira alguma senhor " Disse a moça loira que já estava nervosa o suficiente para desmaiar.

" Ótimo, agora suma daqui e chame o Noir para a minha sala, agora ! " Ele disse socando a mesa fazendo a mulher sair de seu transe e rapidamente sumir de sua vista.

Stan Edgar caminhou inquieto para a janela de seu escritório, e nervosamente passou a mão pela testa. Ele tinha começado a suar.

" Isso não pode estar acontecendo " Disse ele incrédulo com a situação em que a empresa, ele, todos agora se encontravam.

=======John Pov=================

Com o elevador se abrindo eu rapidamente corri para fora, alguns guardas ainda tentaram me impedir atirando em mim, somente para suas balas caírem no chão somente danificado minha roupa.

E com a saída principal a minha frente eu aumentei a velocidade. E em um piscar de olhos eu atravessei a porta reforçada da instalação com uma explosão que fez com que vários detritos voarem pelo ar.

Eu me encontrava em meio ao caos, poeira e sujeira flutuava no ar, e eu estando sujo por eles.

O céu estava brilhando com as estrelas, era uma noite linda, como eu senti falta disso.

Fechando os olhos eu me permiti por um momento apreciar o ar gelado da noite.

Mas não durou muito, ao longe eu pude escutar um som distinto. E usando minha visão telescópica eu pude ver helicópteros ao longe.

' Eles são rápidos '

Era agora ou nunca.

Agachando com os punhos no chão fechei meus olhos em concentração, deixei minha força fluir pelo meu corpo, e senti uma sensação de nó na minha garganta se dissipar.

Ao redor de meus punhos pequenas vibrações faziam o chão tremer, e em uma explosão de ar eu disparei para o céu noturno.

O chão ficando para trás, aquele inferno ficando para trás, deixando os meu instintos tomarem conta eu continuei acelerando para o céu, acelerando para minha liberdade.