Sariel olhava com muito cuidado aqueles documentos.
- Tudo isso não foi feito apenas por um mero comerciante.
Ele viu que aqueles móveis era de uma pessoa muito influente na cidade. Alguém sabia como estavam operando as coisas e davam autorizações para fazer coisas com as pessoas.
- Existem registro de experimentos. Essas pessoas estão fazendo isso sem o aval do rei?
Sariel pegou alguns papeis e o mapa e guardou em seu bolso.
Saiu do depósito e foi para a proxima sala que faltava naquele andar. Abriu e viu que era uma sala comum. Usavam a mesma para fazer reuniões e coisas parecidas. Aqueles comerciantes daquele conjunto deveria fazer aquilo para discutir preço, segurança e o mercado em geral. Haviam varias cadeiras e uma mesa posta no meio. Nessa mesa grande havia uma gaveta. Após abrir aquela gaveta, ele encontrou a chave do conjunto comercial.
- Com isso em mãos, eu vou poder sair desse lugar.
Ele saiu daquela sala e foi para o térreo. Colocou a chave na porta que estava trancada e saiu dentro de aonde parecia ser algum tipo de venda de frutas e verduras. Estava um cheiro muito forte, como se aquilo não tivesse sido limpo por muito tempo. Haviam várias dessas verduras podres e o lugar parecia estar abandonado.
- Mas o que será que aconteceu com as pessoas daqui?
Começou a caminhar até sair na rua a sua frente. Ela estava totalmente deserta. Sariel foi caminhando sentido noroeste e atravessandl as ruas. Tomou cuidado para não encontrar aquele inimigo poderoso que havia encontrado antes no caminho.
- Será que esse é o caminho?
Deu mais uma checada no mapa e viu que o lado noroeste que era mais ou menos aonde Embolo poderia estar era por ali. Ele ultrapassou a rua principal daquele lado e foi em direção da próxima. Ali ele poderia ser um alvo fácil, pois estava totalmente visível no meio da rua.
(...)
A senhora chegou no castelo após fazer aquelas marcas no chão. Saiu de dentro do quarto e foi em direção ao salão real. Um dos guardas a acompanhou até lá.
- Vossa majestade, como vai?
O rei viu aquela senhora que conhecia há bastante tempo e acenou com a mão.
- Eu vou bem e você? Há quanto tempo? Em que posso lhe ajudar?
- Eu vou precisar de alguns de seus guardas.
- E para que seria esse envio?
- Irei até a frente de batalha através de um teleporte e irei verificar sobre o rapaz que aparentemente está vivo.
- Eu não sei se poderei mandar mais soldados. Tivemos muitas perdas na batalha do vilarejo da fronteira. Sabemos que é verdade que ele está vivo e está lá.
- Sim. Eu quero entender como que ele está vivo. Eu possuo algumas pistas e se isso estiver certo, o reino estará em risco.
O rei pensou um pouco sobre aquilo. Mandar mais guardas ou soldados para a fronteira não vai resolver o problema com o outro reino, mas isso poderia ajudar nas investigações do que houve com aquele herói.