Fazendeiro e Cobra

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Dong Ya ficou assustado com o que Shuang Yun havia dito.

As feras eram supersticiosas com relação a fantasmas e deuses. Elas acreditavam firmemente que, após a morte, suas almas poderiam entrar em contato com fantasmas e deuses, então as almas eram o ativo mais precioso das feras.

Vender suas almas era equivalente a confiar suas vidas à outra parte.

O preço era alto demais!

Dong Ya perguntou com a voz trêmula, "Para que você quer almas?"

Shuang Yun parecia não ver o medo no rosto do jovem coelho. Ele ainda parecia desinteressado.

"Você já ouviu a história da cobra e do fazendeiro?"

Dong Ya balançou a cabeça. "Não."

Essa alusão foi ensinada na aula de Huanhuan, e Shuang Yun decidiu usá-la.

"Um fazendeiro terminou seu trabalho e viu uma cobra congelada. Ele teve pena dela, então a pegou e cuidadosamente a colocou em seus braços para aquecê-la com seu corpo quente."

Nesse ponto, Shuang Yun deliberadamente os deixou em suspense. "Adivinha o que aconteceu?"