webnovel

O Reino Tribal [PT-BR]

Estou fazendo um rework na obra, pretendo continua-lá! Logo mais terá novos capítulos. [24/11/2024] [Português: Sinopse] Antes de reencarnar como uma criança órfão em uma vila tribal. Eu era o grande Rei "Selermonis!" Alguém tremendamente poderoso que viveu por muitos anos, sendo uma das principais influências que existiu no mundo inteiro. [English: Synopsis] Before being reincarnated as an orphaned child in a tribal village. I was the great King "Selermonis!" Someone tremendously powerful who lived for many years, being one of the main influences that exist throughout the world. (Warnings! The novel Contains Violence, Death, Heavy Themes, And Blood!) [Sorry For The English, I Used Google Translate] =============================== Os Nomes E Pessoas São Todas Fictícias Para Fazer A Trama Da História. (Avisos: A Novel Contém, Violência, Morte, Temas Pesados, E Sangue!) {Novel Totalmente Criada Por Mim: A Obra Está Em Construção} Conta Oficial Do Instagram: @SichaBrother ===============================

Sousicha · Adolescents et jeunes adultes
Pas assez d’évaluations
22 Chs

Capítulo 9: Segredos de um Velhote

VOCÊ ESTA LENDO (O REINO TRIBAL)

Capítulo 9: Segredos de um Velhote

Sem mais complicações na passagem pelo portão, chegou minha vez de pagar a taxa.

— "Ei, moleque!" — chamou o guarda, sua voz grave e autoritária.

— "Um lingote de cobre se quiser passar!"

Ele era um homem alto, com braços longos e musculosos, e mostrava intimidação em cada movimento. Na cintura, pendia uma espada de ferro, a mesma que havia usado impiedosamente para decepar o braço do homem que o desafiou minutos antes.

Mantendo a compostura, entreguei o lingote sem hesitar.

— "Aqui está, senhor."

Pegou o cobre, examinou rapidamente e, com um gesto, permitiu minha entrada. Mas antes que eu pudesse passar pelo portão, sua voz ressoou novamente.

— "Garoto! Você tem um ótimo corpo! Não gostaria de se juntar ao nosso grupo?"

O tom dele era quase gentil, mas ainda carregava a força de uma ordem disfarçada de convite.

— "Somos bem remunerados, e tenho certeza de que alguém com suas habilidades poderia se dar bem conosco."

Olhei diretamente para ele e respondi sem rodeios:

— "Não estou interessado no momento, senhor."

Minha resposta foi breve e firme. Eu sabia que me misturar com um grupo que matava sem hesitar era uma linha que jamais cruzaria.

O guarda, visivelmente irritado com minha recusa, me lançou um olhar de desdém.

— "Hum... tolo arrogante! Acha que vai ter outra oportunidade como essa..."

— murmurou, cuspindo as palavras venenosas.

Ignorei sua provocação e segui em frente, determinado a não perder tempo com alguém como ele.

Ao cruzar o grande portão, fui imediatamente envolvido por uma atmosfera completamente diferente da tranquilidade que conhecia na minha aldeia. A vila era um caos absoluto.

Pessoas corriam de um lado para o outro, esbarrando umas nas outras, rindo alto, trocando insultos e, em alguns casos, partindo para brigas no meio da rua. Vendedores gritavam desesperadamente, tentando atrair o máximo de clientes para suas barracas, enquanto outros negociantes discutiam acaloradamente, para persuadir os fregueses.

O barulho sem fim era irritante, estava ensurdecedor.

Caminhei devagar, tentando me desviar da confusão ao observar tudo no meu redor. Não demorou muito para que eu avistasse a primeira barraca, aparentemente organizada, e me dirigisse até lá.

Fui cumprimentado assim que cheguei:

— "Olá, rapaz! Posso ajudá-lo a encontrar o que deseja?"

O dono da barraca era um velhinho baixinho, com uma longa barba branca e olhos pequenos que eram atentos. Por trás do seu sorriso amistoso, indicava esconder peculiaridades.

— "Ah, sim... gostaria de saber, se não for incômodo..."

— "Diga, garoto!"

— "O senhor por acaso tem linhas de lã para vender?"

O semblante do velho mudou instantaneamente. Ele franziu o cenho, e sua reação foi tão inesperada quanto assustadora.

— "DESGRAÇADO!!!" — gritou ele, exalando uma força que era impossível para sua idade.

Parei, perplexo, meu corpo ficou congelado pelo susto. Por um momento, me perguntei se tinha cometido algum erro terrível.

— "Não, senhor... desculpe pela pergunta!"

— respondi, tentando apaziguar a situação.

O velho suspirou profundamente, como se tentasse recuperar o controle de si mesmo.

— "Quieto, pirralho! Minha fúria não é contigo!" — disse ele, sua voz mais baixa agora, ainda levada de irritação.

O silêncio que se seguiu, continuou mais desconcertante. O velho começou a bater o dedo indicador repetidamente na mesa da barraca, o olhar fixo no vazio, fazia ele mergulhar em algum pensamento distante.

— "Éeeeh... posso ir embora, senhor?"

— perguntei, hesitante, tentando escapar daquela situação esquisita.

Quando me virei para sair, convencido de que ele era apenas mais um dos excêntricos daquela vila, o velho tossiu de maneira exagerada.

— "Coff! Coff! Pera aí, pirralho! Volte aqui!"

— gesticulou a mão, me chamando.

Hesitei, mas algo nele despertava minha curiosidade. Embora parecesse um tanto maluco, tinha algo em seu tom que me impedia de simplesmente ignorá-lo.

— "Calma aí... eu sei onde você pode encontrar as linhas de lã que está procurando."

Minhas sobrancelhas se ergueram. Essa informação dita, mudou rapidamente meus pensamentos.

— "Sério? Onde eu posso encontrá-las?"

— perguntei, ansioso.

O velho abriu um sorriso enigmático e continuou:

— "Ah, mas é o seguinte: para conseguir essa informação, você terá que dizer algumas coisas que vou lhe ensinar. É um código. Beleza?"

Eu não tinha outra escolha. A busca pelas linhas de lã que minha avó tanto queria ainda estava longe de terminar, e essa parecia minha melhor chance. Concordei com um aceno, disposto a seguir o jogo daquele velho estranho.

— "Muito bem, garoto. Ouça com atenção..." — falou ele, seu sorriso se alargando até as orelhas. Como se estivesse prestes a revelar algo grandioso.

Esse capítulo em si, eu o considero muito bem escrito por mim kkkkk....

Sousichacreators' thoughts