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Capítulo 1 – Prólogo

Era uma noite chuvosa quando Átila finalmente capturou o braço direito do

responsável pela morte de sua amada.

Após cinco anos de investigações, assassinatos e torturas de seus comparsas Átila conseguiu a informação que buscava a localização do responsável por toda

a miséria moral que veio a se tornar sua vida.

Átila e o assassino de sua esposa costumavam a ser grandes amigos,

serviram ao exército juntos por oito anos até o momento em que Átila descobriu

o grande segredo de seu querido amigo. Ele estava utilizando caminhões

militares para transportar drogas para dentro de seu país, quando Átila o

confrontou ambos discutiram sobre a moralidade do ato, até que ele ordenou

seus comparsas a matar, quando seus comparsas falharam na tarefa, ele os

ordenou a ir atrás da esposa de Átila e eles á mataram brutalmente.

Mas hoje Átila estava pronto para por um ponto final nessa história. Quando

Átila chegou ao local que lhe foi informado se deparou com uma grande mansão

de cor branca com dezenas de pilastras, em um beco próximo a mansão ele

começa a equipar sua roupa tática. Agora usando sua roupa tática camuflada

ele se dirige até o muro da mansão logo o escalou e de cima dele observou o

longo jardim da mansão e dezenas de guardas e sensores de alarmes

espalhados.

Sem disparar alarmes Átila inicia um verdadeiro massacre, se aproximando

de cada guarda retirando sua baioneta da bainha com seu braço direito e em

seguida apontando ela em direção ao pescoço do guarda enquanto seu braço

esquerdo tampava a boca do guarda. Após vintes minutos Átila consegue

eliminar todos os dezoito guardas, depois de eliminar sistematicamente os

guardas Átila entra finalmente na parte central da mansão.

Subindo as escadas da mansão que o levou ao segundo andar Átila se

deparou com dezenas de portas, entretanto ele conhecia os hábitos de seu

inimigo que gostava de longos corredores que o lembrava do corredor polonês.

Indo direto até a última porta do corredor ele a abre com máximo de cuidado

possível evitando qualquer ruído.

Atravessando a porta ele se depara com um quarto luxuoso com móveis

folheados a ouro, andando mais a frente com todo o cuidado possível ele

finalmente avistou seu inimigo dormindo em uma cama de casal e junto a eles

estava duas mulheres que podem ser consideradas beldades da época uma

morena e uma ruiva.

Enquanto ele se aproximava para acabar coma vida de seu inimigo as

mulheres que supostamente estavam dormindo se levantaram e sacaram

pistolas de calibre nove milímetro apontaram em sua direção e começaram a

disparar e naquele momento ele percebeu que tinha caído na armadilha de seu

tão odiado inimigo.

Átila ao notar que caiu em uma armadilha rapidamente pulou em direção a

uma pilastra que estava próxima dele, enquanto ainda estava no ar ele foi

atingido por duas balas, sangue escorria de suas feridas no peito. Para estancar

o sangramento ele rasgou sua camiseta que estava por baixo da roupa tática e

com a mão esquerda ele a utilizou para fazer uma prensa nas feridas.

Em um momento emocional Átila se levanta e começa a disparar com seu

fuzil Kalashnikov em direção as duas mulheres, entretanto as balas atingiram

somente a mulher morena em seu peito quatro vezes. Quando seu inimigo e a

mulher ruiva viram a mulher morena ser baleada, raiva os atingiu disparando

um pente de balas na pilastra na qual Átila estava se protegendo, uma bala

atravessou a pilastra e o atingiu nas costas.

Sendo novamente baleado a dor atinge Átila sua mente começa a vacilar,

suas pálpebras começam a ficarem pesadas seu corpo já quase sem força

alguma. Então ele soca sua ferida e em sua mente ele começa a gritar ―Estou tão

próximo de obter minha vingança não posso cair agora‖, ele tentando de todas

as formas possíveis manter a consciência, apesar de toda a perda de sangue.

Quando as balas deles acabaram Átila se levantou segurando em sua mão

direita uma pistola nove milímetro e atirando em direção a mulher ruiva

acertando o seu rosto e o desfigurando.

Enquanto ele observava ela cair com prazer estampado em seu rosto, ele

notou que seu inimigo estava com uma expressão de ódio em seu rosto e

grunhindo em sua direção.

- Átila vá para o inferno ele furiosamente gritou quando viu a cena da mulher

ruiva sendo atingida e pulou em direção a Átila enquanto segurava uma kukri

com ambas às mãos em seu cabo exercendo o máximo de força possível, ainda

no ar ele movimentou a kukri em direção à cabeça de Átila. -Marcus

- Marcus você matou Elena e hoje você pagará com sua vida, enquanto a

kukri aproximava-se de sua cabeça ele deslizou um pouco para o lado e

simultaneamente apontou sua baioneta em direção ao coração de Marcus.

Pura insanidade estava estampada no rosto de Átila, estando disposto a

desistir de sua vida para eliminar seu inimigo e finalmente obter sua vingança.

Ambos rugiram impulsionando sua força ao máximo, declarando em seu rosto

seu mais profundo ódio que um sentia pelo outro.

Enquanto a kukri estava perfurando a clavícula de Átila, ele consegue sua

vingança perfurando o coração de Marcus com sua baioneta e girando seu cabo,

rasgando assim o coração de Marcus em pedaços.

Então Marcus encarou Átila com descrença e medo estampado em seu rosto,

o que para ele seria um local fácil para fugir da busca incansável de Átila se

tornou o local de seu túmulo. Talvez se ele soubesse o resultado final de seus

atos ele os teria mudado.

Em seus momentos finais Átila teve um vislumbre de sua vida desde seu

nascimento até o seu amargo fim passando como um flash, lentamente

fechando seus olhos ele encarou o imenso vazio dentro de sua mente e sorriu.

Átila abriu seus olhos novamente e se deparou com uma realidade

inacreditável ele não estava a caminho do que ele esperava ser o inferno, apesar

de sentir uma enorme fraqueza em seu corpo ele ainda estava vivo. Em sua

visão ele se deparou com uma imagem embasada, ouvindo ruídos ao seu redor.

Enquanto sua visão ia se tornando mais lúcida, Átila recebeu uma grande

surpresa seu corpo não era mais o mesmo. Olhando para os seus braços ele

percebeu que seu comprimento era semelhante ao de um bebê, levantando a

cabeça para cima a imagem que entrou em seu campo de visão era a de um

homem absurdamente alto que possuía uma cabeça raspada era musculoso e

com uma longa barba e estava estendendo sua mão direita em sua direção.

Pela primeira vez em muito tempo Átila sentiu medo, enquanto a mão se

aproximava de seu corpo ele tentou gritar, mas o que saiu parecia o choro de

um bebê ele tentou fugir, mas ao mexer seu corpo sentiu como se fosse um

slime todo mole e sem força alguma.

O homem que parecia a encarnação da selvageria e brutalidade ao pegar o

corpo de Átila abriu um grande sorriso como se fosse a criatura mais feliz do

mundo, olhando para sua esposa que ainda estava pálida e cansada do parto ele

gritou.

- Olhe Arwen esse é o nosso filho enquanto falava ele levantou o bebê no alto,

o meu primogênito, ele será um grande guerreiro. Veja seus olhos são

semelhantes a esmeraldas como os meus olhos, tenho um bom pressentimento

que esses olhos irão lhe ajudar a destroçar seus inimigos. -Toror Suevo

— Toror deixe-me segurar o nosso filho - Arwen Suevo

Com seu amado filho em seus braços Arwen olhou diretamente para ele e disse

pequeno homenzinho, seu nome será Átila Suevo.