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Lembranças Passadas

7 de setembro do ano 299 do antigo calendário...

O antigo calendário se referia a época antes da fundação do Império pelo primogênito Rosenberg.

Especificamente entre o período fim da Era Imemorial até a fundação do Império da Grã-Bretannia á 1423 anos depois do fim da antiga era.

Entre a Era Imemorial e a atual era governada pelas 5 nações existentes chamada de Era dos Espadachins Mágicos, houve uma outra era.

A chamada Era Esquecida pelos Deuses...

Nessa época não havia regras nem mesmo supremacia de uma única raça.

Todas coexistiam igualmente, sendo os humanos e dragões aqueles no fundo da cadeia alimentar devido às grandes perdas tanto de conhecimento como de poder na antiga era.

Uma época onde escravatura, tortura, genocídio, assassinato, estupro, assédio e qualquer outro tipo de crime era permitido devido a falta de regras.

Acontecia que embora houvessem outras 4 raças um pouco melhores em estado do que os dragões e humanos, elas também estavam em processo de recuperação depois da grande guerra que ocorreu na Era Imemorial.

A grande guerra relata a descida dos Anjos ao mundo para combater os Demônios que fugiram do purgatório, desconsiderando totalmente a existência dos nativos que foram pegos no meio do embate.

Seria exagero dizer que foi uma guerra de três frentes quando as 6 raças nativas desse mundo desunidamente avançaram e foram massacrados pelas 'existências superiores'.

Com sorte todas as raças acabaram por sobreviver e as 2 antigas maiores raças, humanos e dragões foram aqueles que sofreram as maiores baixas devido a arrogância de acharem que poderiam se meter na guerra de dois deuses...

Uma época horrível da qual Mary teve o azar de nascer... A Era Esquecida pelos Deuses...

Em uma enorme tenda laranja com listras azuis, parecida com um local onde um circo seria sediado, vários cavalos e convidados jaziam do lado de fora da enorme tenda...

O terreno estava barrento devido a fraca chuva do lado exterior, enquanto o interior da tenda era curiosamente interessante...

Parecido com o leilão do submundo, o terreno era afundado como em uma vala ou cratera onde vários acentos simples de madeira eram posicionados em vários níveis, novamente semelhante a um cinema.

Os acentos circulavam um pequeno palco no andar mais baixo.

Vários convidados iam entrando e se sentando nos acentos livres enquanto esperavam que o leilão começasse.

Coisa da qual finalmente aconteceu quando quase todos os acentos estavam ocupados por convidados.

Uma mulher com um vestido vermelho luxuoso caminhou até o palco e disse sedutoramente:

— Boa noite senhores, espero que tenham passado bem, iremos começar nosso leilão agora... Lembrando que temos uma ótima surpresa para hoje.

Outra mulher com um vestido azulado se aproximou com um tablete de madeira com um item sobre ele nas mãos pela escada ao lado dos acentos.

Um anel de rubi estava sobre ele e a mulher se manteve parada e quieta enquanto o público observava o item.

— Esse é um anel de ouro com uma rubi incrustada nele, pode garanti-los um ótimo visual e estética para aqueles que gostam de se manter na moda.

Os olhos daqueles interessados brilharam de ganância enquanto esperavam ansiosamente que ela anuncia-se o preço.

— O preço inicial é de 5000 moedas!

Os interessados começaram a dar seus lances ao levantarem suas mãos e gritarem seus preços repetidamente.

— 6.000 moedas!

— 6.500 moedas!

— 6.700 moedas!

— 7.100 moedas!

— 8.000 moedas!

O preço já havia se elevado a um valor superior do que realmente valia ao atingir impressionantes 21.400 moedas.

Ao qual foi vendido para um homem de meia idade bem vestido em uma leva de cadeiras de um andar superior.

— Vendido para o Sr. Vincen!

Vários olhares invejosos se voltaram para ele de maneira maliciosa...

O homem em questão não se importou com eles e apenas entregou um saco cheio de moedas para a mulher de azul e em seguida guardou o anel cuidadosamente em um recipiente.

Uma ação que aconteceu simultaneamente a aparição de outra mulher vestida de verde com um tablete de madeira semelhante na mão.

Dessa vez havia um colar de esmeralda sobre ele do qual brilhava acentuadamente com a luz presa ao topo da tenda e combinava fortemente com o vestido da mulher que o carregava.

A leiloante sinalizou para o colar ao dizer:

— Este é um colar de pura esmeralda, um acessório que irá acentuar grandemente sua belas feições... Preço inicial de 10.000 moedas!

A mesma cena se repetiu e vários lances inundaram a tenda.

— 11.000 moedas!

— 12.000 moedas!

— 13.000 moedas!

— 15.000 moedas!

— 17.000 moedas!

O valor foi subindo exponencialmente até atingir impressionantes 37.000 moedas, um valor do qual superava grandemente o valor original.

Uma das coisas comuns dos leilões era por um item a ser leiloado por um valor inicial um pouco abaixo do valor real, dessa maneira chamando a atenção dos compradores por ter um preço baixo.

Mas era óbvio que várias pessoas acabariam por se interessar, seguindo-se por vários lances e um aumento exponencial do valor.

Acabava-se que era vendido por um valor que chegava a ser pelo menos o dobro do original, um grande lucro para o leilão...

Principalmente se o item era algo que já pertencia originalmente ao leilão, sem precisar dividir o valor com o fornecedor.

Mesmo que nesse época as coisas fossem um pouco diferentes...

Já que os humanos eram normalmente os únicos a sediarem eventos como esses devido a sua superioridade em manipulação de pessoas e monopólio sobre o mercado, se aproveitavam ao máximo desse fator.

Comprando os itens dos fornecedores logo ao chegarem em suas mãos, não havia a necessidade de dividir o valor com o fornecedor depois de sua revenda.

Só que esse era um claro erro por parte dos fornecedores, porque por exemplo:

Se um produto é comprado pelo leilão a um valor base no mercado de suponhamos 10.000 moedas e colocado a venda por 5.000 moedas, o valor claramente irá atrair muitos compradores interessados devido a venda pela metade do preço original.

A luta pelo produto será tão grande que o valor irá aumentar para o dobro do valor original, 20.000 moedas, em um único instante sem que os compradores notem e no final quem sairá ganhando é o próprio leilão.

Essa era um boa estratégia porque só alguns conseguiam ver através desse esquema malicioso, não fazendo diferença se iriam ou não transmitir essa informação a outras pessoas.

Afinal, informação era poder, especialmente nessa época sem regras...

O colar foi vendido a uma jovem mulher elfa de olhos verdes que esperava que o colar combinasse com a cor de seus olhos.

O colar foi entregue em um recipiente a ela após ter entregue o dinheiro...

O leilão continuou pelas próximas horas até chegar no último item...

Esse era um leilão que ocorria a cada 6 meses e leiloava 100 itens a cada vez.

— Finalmente chegamos ao tão esperado último item de hoje!

Anunciou a mulher ao sinalizar para uma das 4 escadas da tenda.

Dois homens desciam enquanto carregavam uma grande jaula que prendia uma garota...

A garota possuía lindos cabelos vermelhos vinhos escuros com um pequenos toque de roxo nas pontas.

Seus estranhos olhos cinzentos chamaram a atenção do público que o acharam incomuns, porém belos.

Suas feições jovens eram acentuadas e extremamente atraentes, exalando uma inocência pura.

Sua expressão calma a fazia parecer única se comparada com os escravos anteriores que eram hostis ou medrosos ao encararem o público.

Vestindo apenas um trapo velho, sua pele pálida e aparentemente lisa, fazia alguns pervertidos babarem ao vê-la.

Sua cintura fina também lhe ajudava muito em deixa-la ainda mais atrativa.

Seus pés descalços estavam ralados e algumas olheiras jaziam abaixo de seus olhos, as quais eram bem evidentes devido a sua pele demasiadamente clara e faziam um belo contraste com seus olhos cinzas.

Seus lábios eram levemente desbotados e possuíam um color rosado.

Suas dedos eram finos e suas unhas estavam um pouco grandes.

Juntando todos esses fatos a fazia parecer demasiadamente majestosa e nobre.

Suas mãos e pernas também estavam presas por uma corrente de aço...

A gaiola embora grande e composta por barras grossas, não obstruíam a visão do público.

A mulher nem precisou dizer uma palavra sequer e o público já estava em êxtase, enquanto alguns olhavam com desdém para a garota e outros que nem se interessavam já haviam partido antecipadamente.

A mulher sorriu grandemente ao dizer:

— Essa garotinha vampira está sobre o efeito de um forte sedativo e agora é totalmente inofensiva, sua beleza é única no mundo e também é muito bem comportada como podem ver.

Sua pausa deixou o público ainda mais ansioso e estavam prestes a gritar para que continuasse logo.

— Seu corpo também não possuí nenhuma cicatriz e sua voz a faz parecer ainda mais com uma deusa.

Um dos homens bateu violentamente na jaula com o intuito de faze-la falar alguma coisa como demonstração de sua voz.

A garota, porém, se manteve quieta e calmamente ignorou o ato rude e inconsequente do homem.

O sorriso da mulher falhou brevemente ao olhar de maneira feia para o homem.

O mesmo que novamente bateu ainda mais violentamente na jaula, demonstrando sua irritação.

Contudo, dessa vez ele perdeu o equilíbrio e sentiu seu braço ser puxado por algo.

Ao cair de frente para a jaula, a garota envolveu seu pescoço com o braço e começou a estrangula-lo.

Com a outra mão segurou e apertou a barra de aço, abrindo a jaula a força.

Sua expressão ficou sombria ao notar a dificuldade que estava tendo em enforcar um único homem.

Saindo da jaula rapidamente envolveu o pescoço do homem com as corrente que prendiam sua mão e se jogou no canto do palco.

O outro guarda se assustou com o ocorrido repentino e desembainhou a espada apressadamente.

— S-Sua maluca desgraça, solte-o agora!

A expressão do homem que a garota segurava já estava ficando azul devido a falta de ar.

Soltando inconsciente alguns gemidos de sofrimento que aumentavam a ansiedade e medo do outro guarda.

— M-Maldita, eu disse para solta-la!

Ele imprudentemente estocou com a espada revestida em aura em direção a garota mesmo com o grande risco de acertar o outro homem.

A garota levantou os pés e pôs as correntes que prendiam suas pernas na frente de seus golpe, como se estivesse protegendo o homem em seus braços.

Sua espada se chocou com a corrente causando um tinido estridente e depois rachando ela no meio.

O guarda cambaleou para trás enquanto a garota soltava o homem em seus braços que já havia desmaiado e se levantava.

Enquanto isso a expressão da mulher ao lado se tornou feroz e avançou para agarra-la.

A garota olhando fixamente para o guarda se moveu um passo para trás despreocupadamente.

As mãos da mulher passaram reto e perdendo o equilíbrio ela tropeçou e caiu.

A garota não precisou nem olhar para a mulher ao mover sua mão em grande velocidade e força, rasgando a garganta dela.

Seu sangue espirrou encima das roupas do outro homem desmaiado.

Outros 7 homens apareceram derrepente aleatoriamente pelas 4 entradas do leilão e correram em direção ao palco.

A garota sentiu a presença dos guardas e correu em direção ao homem a sua frente.

O homem golpeou em direção a seu pescoço ao qual a garota desviou com uma inclinação do pescoço para a esquerda sem parar sua corrida.

A espada roçou lateralmente seu pescoço fino, enquanto se preparava para socar sua barriga.

Seu soco acertou em cheio sua barriga, causando um gemido contido e fazendo-o se ajoelhar de dor.

A garota agarrou a espada em queda e pulou por cima dele usando seu ombro como apoio.

Caindo direto em outro guarda, ela pisou sobre seu rosto, o que o fez cair para trás.

Ainda pisando nele, observou o guarda a sua frente prestes a sacar sua espada e então chutou o punho dela, fazendo-a voltar para dentro da bainha.

Não dando tempo para ele se recuperar, atravessou seu coração com a espada em suas mãos e simultaneamente pisou com toda sua força na garganta do homem em que pisava.

Arrancando a espada velozmente, envergou seu corpo na diagonal garantindo caminho livre para a outra espada que cortou livremente o vento.

No momento seguinte apunhalou o outro homem na garganta com a espada ao se virar.

Porém, ele conseguiu desviar no último segundo e a espada apenas cortou levemente a lateral do seu pescoço.

A garota reagiu rápido ao saltar para trás em um mortal, se apoiando no chão com as mãos para se jogar ainda mais para trás.

Logo após pousar jogou a espada com toda a força no homem que se defendeu com sua própria espada.

Correndo em sua direção, agarrou a espada no meio do caminho e perfurou-a em sua perna.

O homem gritou de dor ao ataca-la aleatoriamente e a garota desviou com um pequeno giro e segurou sua cabeça em seguida, quebrando seu pescoço.

Com uma contagem rápida notou ter matado 5 inimigos, incluindo aquela mulher de vermelho, o que lhe faz sobrar mais 5 adversários a enfrentar.

Falando deles... Mais dois homens correram em sua direção com as espadas apostas e uma pequena intenção assassina vazando.

A garota não sendo afetada pela intenção assassina surpreendeu os guardas que se posicionaram rigidamente para matá-la.

A garota correu em suas direções corajosamente, mais especificamente na direção de um deles, ignorando o outro.

O homem prevendo mentalmente a trajetória que a garota iria tomar em seguida, cortou o espaço a sua frente diagonalmente.

Contudo, a garota também previu a previsão do homem se adiantando em parar sua corrida um pouco antes de chegar nele.

Raciocinando velozmente, pisou sobre a sua espada após cortar o vento de maneira a fazê-la cortar o chão e ficar presa.

Vendo seu plano ser bem sucedido, avançou em sua direção e chutou sua costela, fazendo-o cair em cima do guarda ao seu lado.

Retirando a espada do chão, se aproximou e atravessou a garganta dos dois homens simultaneamente.

Sem tempo para descanso, moveu a espada para suas costas, desviando outro golpe do qual seria fatal e com um rápido giro ficou de frente ao guarda ao qual sua espada decapitou.

A garota recuou alguns passos e observou silenciosamente os últimos dois guardas...

O padrão de força dos humanos dessa época era decepcionante, por isso a maioria dos guardas desse leilão eram apenas aprendizes de espadachins de 2° classe.

Sendo apenas os dois que carregaram sua jaula no início, espadachins de 3° classe medianos, um dos quais foi o primeiro a morrer e o outro que agora seria seu adversário final.

A garota considerou a força de um aprendiz espadachim somada a força de um espadachim de 3° classe, mais a falta de experiência exorbitante demonstrada nas lutas anteriores e chegou a conclusão de que poderia vencer.

Sua hesitação se deve ao motivo de ter vencido originalmente o outro espadachim de 3° classe por tê-lo pego desprevenido e com guarda baixa, dessa maneira conseguindo enforca-lo.

Porém, dessa vez teria que enfrentar um deles frente a frente... E ao que parece, diferente de antes, este guarda já se acalmou.

O aprendiz espadachim avançou em sua direção e estocou a espada em seu estômago.

A garota desviou calmamente para o lado, mas sentiu uma sensação de morte se aproximando pelo lado.

Outra espada seguiu por baixo da espada do aprendiz espadachim pelo lado, também direcionado ao seu estômago, porém a uma velocidade muito maior.

A garota acabou pulando automaticamente, seus nervos reagiram instintivamente ao forte sentimento de morte que sentiu.

Com um de seus pés se apoiou na espada abaixo e com um pequeno salto, chutou a cabeça do aprendiz espadachim violentamente.

A força que atingiu sua cabeça foi tão grande que chegou a fazer seu pescoço torcer para o lado.

Por mais impressionante que tenha sido, seu pescoço foi quebrado com um único chute de uma garotinha de 12 anos.

Durante sua queda, atingiu a ligação central do braço do aprendiz espadachim morto, o cotovelo e o fez soltar a espada mais rapidamente.

Ainda se apoiando temporariamente no braço do homem que estava caindo, agarrou a espada e cravou-a no pescoço do espadachim de 3° classe a sua frente.

Só quando finalmente pousou no chão, seus sentidos 'voltaram' por assim dizer e percebeu já ter matado os dois guardas restantes.

A garota olhou sem expressão para os cadáveres a sua volta ao qual foi responsável por suas mortes enquanto respirava pesadamente por exaustão.

Ela sabia que provavelmente alguns deles seriam pais, tendo esposas e filhos os esperando em casa, uma família...

Porém, isso deixou de importar para ela quando a atacaram com más intenções.

Mesmo após matar 10 homens, sua consciência não ficou pesada, por outro lado, parecia mais leve, afinal, agora ela não tinha mais adversários.

Não agora pelo menos, porque em breve mais guardas chegariam.

A garota resolveu apelar para uma ideia pouco inteligente ao gritar:

— E então? Alguém deseja dar algum lance?

Sua voz era rouca e inconveniente sedutora, com um pouco de leveza e suavidade, tal como jovialidade.

No entanto, teria saído um pouco gelada demais ao notar que ninguém parecia estar disposto a dar um lance.

O público já era bem menor agora, apenas aqueles com confiança em suas próprias habilidades permaneceram.

Contudo, isso é tudo... Eles apenas poderiam se manter vivos, seria impossível manter uma aberração como essa na coleira.

A garota em questão que parecia estar alheia ao bom senso, imaginou sua aparência sendo o problema.

Por não ser atraente o suficiente, ninguém se interessou nela... Ou pelo menos é isso que imaginou até um homem levantar a mão em um acento de uma fileira superior.

O homem tinha estranhos cabelos roxos, com um par de olhos calmos da mesma cor que a encaravam silenciosamente.

Sua voz exalava jovialidade e suas feições evidenciavam que era um jovem de 30 e pouco anos.

— Bem... Não tenho dinheiro, mas posso ensiná-la esgrima se estiver interessada.

O homem fez uma pequena pausa ao acrescentar:

— Conheço alguns pequenos truques de magia também!

A garota se surpreendeu com a estranha proposta, mas foi rápida em aceitá-la.

Com uma leve curvatura, saudou-o com um simples gesto de saudação Kin Lai.

— Prazer em conhecê-lo, mestre! Sou Mary San, faço 12 anos hoje.

Mary não pensou muito sobre a proposta ou o motivo por trás dela, ou melhor, essa era sua melhor saída do seu ponto de vista.

Dessa maneira evitaria ter que entrar em uma luta sangrenta pela própria sobrevivência contra vários outros espadachins.

— Oh, Hoje? Feliz aniversário então... Me chamo Darius Ancellotti!

O homem agiu naturalmente, com um pouco de inocência suspeita para sua idade.

Mary olhou-o silenciosamente e agradeceu modestamente:

— Estou agradecida pela atenção, mestre!

Como também ele não parecia ter más intenções...

Mas antes que pudesse dizer algo a mais, sua visão se escureceu repentinamente e desmaiou ali mesmo.

***

Mary voltou ao presente forçadamente devido a grande a comoção que ocorria no leilão.

— 70.000 para o Sr. 174!

— 74.000 para o Sr. 13.896!

— 81.000 para o Sr. 4.899!

Lances eram dados continuamente um atrás do outro, não dando tempo nem mesmo para respirar para o leiloante.

No entanto, o homem exalava felicidade, esse preço já ultrapassou e muito o valor original de 15.000 moedas de prata pedido por esta escrava.

Foi quando um lance definitivo soou pelo leilão...

— 100.000 para o VIP 9!

A voz incrédula do leiloante ressou pelo local como uma sentença de morte para os outros convidados abaixo.

Um VIP se prontificou a dar um lance e o demais no andar inferior não poderiam ousar ofende-lo.

Embora é claro, houvessem alguns poucos nobres de baixo escalão no andar inferior que poderiam tentar a sorte, mas que decidiram não testa-la no dia de hoje.

Os outros convidados VIP's também não pareciam interessados ou dispostos a competir por esta escrava, então o leiloante se prontificou após um momento de silêncio...

— Bem, se não há mais ninguém... Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Dou-lhe tr----

Infelizmente ou felizmente, sua fala foi cortada por uma voz jovem, um pouco rouca e feminina.

— 150.000!

O silêncio então tomou conta do local ao descobrir um misteriosa voz sem origem aparente, desafiar um convidado VIP.

— Oh, Hoje? Feliz aniversário então... Me chamo Darius Ancellotti!

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