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O Fim de sua Punição!!

Após ter sua maldição quebrada, Zeref acorda em um campo florido. Mesmo estando confuso por sua atual situação, seu ambiente começa a mudar, o campo florido começa a se alterar, recriando memorias de Zeref, memorias que desejaria esquecer. Enquanto imerso em suas memorias, ao longe, alguém decide interferir, pois Zeref já aprendeu que jamais deve interferir no ciclo da vida e da morte, os mortos devem continuar mortos!

Foormiga · Anime et bandes dessinées
Pas assez d’évaluations
1 Chs

Capítulo Único

Zeref, ao recobrar sua consciência, notou imediatamente que se encontrava em um campo florido. Suas memórias estão confusas, não conseguia lembrar o do porque estar nesse campo, mas algo que percebeu, foi que as flores ao seu arredor, não estavam morrendo, pelo contrário, pareciam estar mais vividas e brilhantes, como se estivesse dando-lhe boas-vidas.

Ao se levantar, sua feição que embora confusa, se encontrava serena, mudou para surpresa e choque. Em seu corpo, não conseguia sentir seu poder mágico, não apenas isso, mas sua maldição também parecia ter desaparecido. Em seus mais de 400 anos de vida, sempre era consciente de sua maldição, mesmo quando estava em um ambiente que já morreu para sua maldição, era capaz de senti-la em seu corpo, como se ela quisesse o lembrar de seus pecados.

No momento, seu poder mágico e a sensação de sua maldição desapareceram. Confuso com sua situação, inicialmente pensou está dentro de um sonho, algo frequente em sua vida, mas sentia que era diferente, pois seus sonhos, sempre eram memórias de um passado distante ou pesadelos o lembrando de todas as vidas que ceifou, seja por sua maldição ou por suas próprias mãos!

Sentia que isso não é um sonho, seu próprio inconsciente transmitia uma sensação ao seu consciente, o que está vivenciando não é um sonho, é a realidade. Enquanto imerso em seus pensamentos, tentando descobrir o que está acontecendo, uma voz o chamou ao longe, uma voz que não escutava por longos 4 seculos, uma voz gentil e calorosa, que lhe fazia sentir seguro.

"Zeref, veja, agora você é um irmão mais velho" – Fala voz, parecendo estar feliz

Ouvindo essa voz, Zeref se lembrou de quem pertencia, a sua mãe. Suas memórias de sua infância inundaram seu consciente. Ao afastar suas memórias, começou a caminhar em direção a voz, mesmo estando confuso, mesmo não entendendo o que está acontecendo, sentia seu corpo se mover involuntariamente, sentia seguro e em paz, algo que não lhe acontecia por anos!

O campo de visão mudou para um pequeno quarto. Uma mulher estava deitada, segurando um bebê em seus braços, e ao lado da cama, uma pequena criança encarava a mulher e o bebê. Zeref olhando para essa cena, apenas podia se sentir confuso e involuntariamente, começou a lagrimejar.

A mulher, possui longos cabelos pretos sedosos, olhos eram negros como a noite, vestindo roupas tribais, aberta no meio, expondo a área de seus peitos. Sua voz, seu cheiro, era algo que Zeref não sentia a muito tempo, e quanto mais a olhava, mais confuso se tornava.

O bebê em seus braços, possui fios de cabelo rosa, seus pequenos olhos, mesmo quase fechados, eram negros, como a da mulher. Zeref ao encarar esse bebê, sentiu um misto de emoções, pois fez de tudo para o proteger, dar-lhe uma vida, mas no fim, seu próprio amor o traiu, lhe afligindo uma poderosa maldição que o atormentou por anos, destruindo muitas vidas no processo.

A última criança, Zeref apenas o encarou por alguns segundos. Seus cabelos negros curtos e olhos negros, vestindo roupas tribais brancas. Embora confuso com toda essa situação, tentou tocar no rosto da mulher, mas sua mão a atravessou, fazendo o entender que está vivenciando uma ilusão, não que tivesse esperanças, pois na sala estava sua mãe, um Natsu bebê e ele mais jovem!

"O que está acontecendo?" - Sussurra Zeref para si mesmo, não entendo sua situação

Enquanto pensando no que está acontecendo, seu ambiente mudou novamente, fazendo sua mãe, o Natsu bebê e ele mais jovem desaparecerem sem deixar rastros. Assim que o ambiente se estabilizou, notou que estava de volta na academia Mildian, em seu quarto, que era usado também como sua sala de pesquisa. Podia notar todos os papéis, todos seus projetos espalhados no chão.

Notando o local, seu coração se apertou, esse local é um de seus maiores traumas. O local em que foi amaldiçoado, por sua culpa, pela maldição que foi afligido, seus professores e os poucos amigos que tinha, todos pereceram, caindo no chão como corpos sem vida!

Enquanto sentia seu coração doer, notou uma versão sua, fazendo anotações sobre um de seus maiores projetos, o portão do eclipse. Ao notar qual projeto estava em sua mesa, se virou rapidamente para a porta de seu quarto, pois esse de fato era o dia que deu-lhe seu maior trauma.

"Achei que havíamos dito para parar com a construção do eclipse!" - Comenta um velho homem vestindo uma túnica branca, entrando em seu antigo quarto

"Só mais um pouco!" – Comenta sua versão de 400 anos atrás, não dando importância ao aviso de seu professor – "Mais um pouco e estará pronto" – Comenta calmamente – "Além disso, isso não é contra suas preciosas éticas… A porta que volta no tempo, Eclipse!" - Comenta

Zeref ouvindo o que sua versão havia falado, sentiu seu coração se apertar ainda mais. Talvez, se tivesse ouvido o conselho de seus professores, sua vida teria sido diferente, se não intervisse no processo natural da vida e morte, se tivesse superado a morte de sua família, viveria e morreria como qualquer ser humano, livre de qualquer maldição, desespero e aflição. Gostaria de gritar com sua versão, mas já é tarde, além disso, sentia sua voz presa, incapaz de produzir qualquer som.

"O que pretende depois que voltar no passado?" - Pergunta seu professor

"Bem… Eu…" - Comenta sua versão, incapaz de responder com sinceridade

"O sistema R e Eclipse são apenas ferramentas para trazer seu irmão mais novo de volta a vida, não é?" - Pergunta seu professor – "Por que tens esses pensamentos perigosos? A ressurreição humana?" - Pergunta se professor confuso

Ouvindo seu professor, Zeref apenas poderia sentir suas lágrimas escorrerem por seu rosto. Sabia que seria afligido por sua maldição, seria forçado a assistir novamente? Presenciar a morte de seu professor, amigos e colegas? Revivenciar todo seu trauma que o acompanha?

Nesse ponto, Zeref está ciente do que está acontecendo. Suas memórias se tornaram um pouco mais claras, suas lembranças de seu último confronto contra Natsu e sua conversa com Mavis, se lembrou de tudo, então essa será sua vida após a morte? Revivenciar tudo novamente?

Zeref sabia que não conseguiria suportar se ter que revivenciar tudo novamente, mesmo sendo memorais, desejava sua morte para acabar com seus pesadelos, com suas memórias. Desejava que assim que morresse, sua alma fosse destruída, desaparecendo eternamente.

"O conselho de Diretores finalizou sua expulsão!" - Comenta seu professor – "Todos nós… tínhamos grande esperanças em você, é realmente uma pena!" - Finaliza encarando sua versão dessas memórias, fixamente, olhando para sua reação

"Mas… Eu…" - Sua versão tenta se explicar, mas é cortada no meio

"Seu irmão não voltara a vida!" - Destaca seu professor – "Ele jamais voltara a viver nesse mundo!" - Termina, expressando com um grito

Olhando para a reação de sua versão mais jovem, e a aura negra que se apoderou de seu corpo, Zeref gostaria de fechar seus olhos, mas algo o impedia, era incapaz de fechar seus olhos, incapaz de se mover, incapaz de falar, apenas um espectador, olhando para a cena a sua frente!

Podia notar as flores de seu quarto morrendo e seu professor parecendo preocupado, mas logo a preocupação se torna medo. Seu professor, um seguidor de Ankhseram sabia o que estava acontecendo, não apenas seu maior medo, mas o pesadelo de Zeref, ambos começaram nesse local.

"Zeref!" - Pergunta preocupado, mas logo se afasta

"Profe…ssor…" - Comenta sua versão com uma extrema dor de cabeça

"Esta… Então essa é a fúria de Ankhseram…" - Comenta seu professor, tremendo de medo

Zeref não possui lembranças de como sua maldição afligiu toda a escolas, isso é, pois suas dores de cabeça o impactou severamente, levando a inconsciente, mas nesse momento, Zeref é um espectador, vendo sua versão desmaiar e a predação da morte se espalhar por toda a escola.

Pessoa após pessoa, Zeref olhou para todos aqueles caindo no chão e morrendo. Todos os 300 alunos e 26 membros do corpo docente, foi forçado vivenciar suas mortes. Sentindo essas memórias, Zeref caiu de joelhos, começando a sentir o desespero, sentir o medo de voltar a viver.

Enquanto imerso em seu desespero e tormento, seu ambiente mudou novamente, mas desta vez, estava em um laboratório. Após algum tempo, após conseguir se acalmar, começou a observar seu entorno atentamente. Não demorou para descobrir o local em que está, não apenas o local, mas conseguia se lembrar do ano exato. Devido a sua imortalidade, memórias antigas se tornam confusas, e esquecidas, mas essa, é algo que Zeref não consegue esquecer!

Está em um laboratório e em seu centro, está um lacrima, mantendo uma criança submersa em um composto mágico que zela pelo funcionamento biológico do corpo humano. Olhando para a criança submersa, Zeref não sabia o que pensar, mesmo após todo o sofrimento, mesmo após sua maldição, sentia que o resultado a sua frente era o que sempre buscou.

Dois objetivos foram alcançados nesse dia, trazer seu irmão mais novo de volta do mundo dos mortos e criar o Etherious perfeito, capaz de matá-lo. Nesse dia, decidiu que permitiria seu irmão mais novo viver uma vida, encontrando sua felicidade, mas enquanto esperava por ele se tornar mais poderoso par podê-lo o matar. Enquanto observando seu irmão mais novo, notou que alguém havia entrado no laboratório, ao se virar, percebeu que era sua versão dessas memorais!

Podia notar sua versão se aproximar e tocar a lacrima, era capaz de sentir as emoções conflitantes, mas acima de tudo, a satisfação e esperança que sentia.

"Prazer em conhecê-lo, Natsu!" - Comenta sua versão dessas memorais – "Sou seu irmão mais velho, Zeref Dragneel!" - Se apresenta sorrindo, sentindo um pouco de felicidade

Enquanto observando, o ambiente começou a mudar novamente, mas desta vez, se encontra em uma biblioteca. Inicialmente, Zeref estava confuso sobre esse local, não conseguia se lembrar, mas ao ouvir o som de passos e se virar para a direção, seus olhos apenas podia expressar descrença, e arrependimento. Nesse ponto, entendeu que não está apenas revivendo suas memórias, mas esse lugar que está mostrando suas memórias, deve ser o inferno, pois está sendo forçando vivenciar suas memórias mais felizes, mas também, as memórias que lhe causaram desespero!

"Rosa…" - Sussurra Zeref para si mesmo

Rosa, quando a conheceu, era apenas uma bibliotecária, uma mulher de aproximadamente 20 anos de idade, que estranhamente parecia ser imune a sua maldição. Sempre que estava próximo dela, sua maldição se acalmava, fazendo o pensar que ela poderia ser a chave para quebrar seu sofrimento de 200 anos, mas essa esperança se tornou desespero, quando a mesma morreu. Sua morte fez algo em si quebrar, fazendo sua fama como maligno, se intensificar devido as suas ações!

Enquanto observando Rosa, notou soldados invadirem a biblioteca, e sem qualquer remorso, a mataram a sua frente. Observando a morte de uma de suas poucas amigas, lágrimas começaram a escorrer por seu rosto. Talvez, suas ações quando encontrou sua amiga morta, foi uma das raras ocasiões onde estava feliz por causar um extermínio.

Assim que encontrou sua amiga morta, desencadeou um pandemônio em terra, levando diversos Etherious a caçar cada soldado do reino que a matou, além de destruir todo o reino, matando cada ser humano pertencente a esse reino, fazendo uma era se encerrar. Após esses eventos, foram necessários 50 anos para superar sua morte, deixando suas emoções de lado.

Enquanto olhando os soldados matando sua amiga, apenas podia serrar seus punhos, fazendo o sangrar. Nesse momento, não é capaz de sentir o desespero por assistir sua amiga ser morta, mas apenas a raiva e a irá o consumirem. Zeref gostaria de intervir nessas memórias, matar cada soldado e de novo, destruir o reino responsável por sua morte, mas era incapaz, algo o forçava a assistir!

Enquanto observando, sua raiva e irá logo se transformou em tristeza e desespero. A morte o acompanhava por 400 anos, mas assistir a morte de uma de suas amigas, era algo incompreensível para si, além da tristeza, sentia algo se quebrar em seu coração, sentia o medo e o desespero. Após alguns segundos, a cena mudou novamente, mas desta vez, retornou ao campo florido.

Sentindo essa mudança, mesmo que confuso, devido a assistir rosa sendo morta, as emoções que sentiu estouraram, as emoções e o desespero de ter tido uma chance de quebrar sua maldição, mas ela desparecer diante de seus olhos, a tristeza de perder sua magia, tudo parecia se intensificar. Enquanto incapaz de pensar, algo o forçou levantar sua cabeça e olhar para frente.

A sua frente, metros de distância, se encontrava um indivíduo vestindo roupas verdes douradas com detalhes em roxo. Se estendo a partir de suas costas, 3 pares de asas, o lado direito penas douradas, enquanto o lado esquerdo, penas escuras como a noite. Seus olhos eram vermelhos sangues, algo que se sentiu familiar devido a se encarar seu reflexo, quando aflito pela maldição.

Longos cabelos negros se estendia, uma mulher muito bela, mas que carregava uma aura contraditória, expressando a vida, mas, ao mesmo tempo, expressando a morte. Em seu rosto, um pequeno sorriso era visível, achando divertido a situação em que se encontra!

"Por 400 anos, estive o acompanhado, observando todas suas ações fúteis, esperando escapar da maldição em que lhe afligi!" - Comenta a mulher se aproximando – "Nunca desejei lhe causar qualquer mau, mas seus pensamentos eram perigosos para o equilíbrio de nossa realidade, por isso, esperava que você pudesse mudar, esperava que pudesse superar minha maldição em pouco tempo, mas não esperava que seriam necessários 400 anos para tal!" - Comenta a mulher

A mulher se colocou em frente de Zeref, o envolvendo em um pequeno abraço caloroso, que acalmou suas emoções. A presença dela, em parte lembrava algo que o acompanha por seculos, e Zeref não era tolo, sabia que por suas palavras essa mulher se designou como Ankhseram, o Deus da vida e morte… Ou melhor, a Deusa da vida e morte!

"Essas memorais que você foi forçado a relembrar, é uma característica desse local, esse é o submundo, designado para julgar as almas, decidir quais caminhos elas seguirão!" - Comenta Ankhseram – "O julgamento é por meio de lembranças, mas como podes perceber, estou intervindo diretamente em seu julgamento, não o farei reviver todas suas lembranças, acredito que você aprendeu a lição que tentei lhe ensinar séculos atrás, quando você fosse amado verdadeiramente, entenderia o significado, que é necessário aprender a deixar aqueles que amam ir, sem interferir na vida ou na morte, amor verdadeiro é isso, saber superar tudo, até a morte!" - Comenta sorrindo

Zeref gostaria de falar algo, mas era incapaz, pois sabia que Ankhseram estava certa. Assim que suas memórias se tornaram claras, entendeu que sua maldição foi quebrada por Mavis o amar verdadeiramente, ao mesmo tempo, entendeu que é necessário superar a morte de entes queridos, não importa o quão doloroso pudesse ser. Após sua maldição ser quebrada, entendeu que a vida é cheia de surpresa, se não se envolvesse na busca por reviver seu irmão mais novo, talvez se apaixonaria por uma de suas colegas da academia, ou apenas alguma garota que apareceria a sua frente, ajudando a preencher seu coração que sentia a dor da perda de toda a sua família.

"Então, o que acontecera comigo? Meu desejo de morrer, foi realizado, mas o que desejava era descansar, livre da maldição, de meus traumas, pesadelos…!" - pergunta Zeref incerto

"Não, você não descansara!" - Comenta Ankhseram – "Normalmente você seria punido no inferno, mas você recebeu minha punição e entendeu seu significado, por isso seus pecados serão absolvidos!" - Comenta sorrindo – "Após seculos de punição, agora o recompensarei, a punição de um Deus, também é o teste de um Deus, aqueles que o superarem, serão recompensados, e você, mais que ninguém merece ser recompensado!" - Comenta Ankhseram

Zeref escutando isso, não conseguia entender o que estava acontecendo. Seus pecados serão absolvidos? Além disso, será recompensado? Tudo que mais desejou, era morrer, ter seu descanso eterno para compensar seus pecados, mas aquele que o afligiu sua maldição, a deusa que controla a vida e a morte, está lhe dizendo que ele não é mais um pecador? E todos aqueles que morreram? Não por sua maldição, mas que matou para alcançar seus objetivos? Os mortos por seus demônios?

"Eu não entendo… Depois de todos meus pecados, as vidas que destruiu por meus objetivos, os mortos por meus demônios, por que após tudo isso serei recompensado?" - Pergunta Zeref, confuso, desejando ter seu descanso eterno, sem a necessidade de qualquer recompensa

"Porque esse é que a vida e a morte é composta!" - Comenta Ankhseram – "Você cometeu muitos pecados, isso é um fato, mas também cometesses muitas boas ações" – Comenta, acalmando Zeref - "Sua interferência na história salvou seu mundo, afinal se não fosse sua criação do portão do eclipse, o mundo seria destruído por Acnologia!" - Explica – "Também, seus demônios de fato mataram muitos, mas se não fosse por eles, os magos do reino de Fiore, não teriam a força necessária para enfrentar as adversidades que se aproximam!" - Comenta se levantando

Mesmo sendo uma Deusa, Zeref estava negando suas palavras. Suas ações ajudaram a derrotar Acnologia e fortalecer os magos para enfrentar as adversidades futuras? Isso é uma consequência de seus objetivos, o portão do eclipse foi usado apenas para enviar seu irmão mais novo, Natsu para o futuro, onde a concentração de Ethernano era maior, para no fim, o derrotar.

"Zeref, embora pode parecer que o forçarei, mas acredite em mim, isso será para seu próprio bem, afinal você é o primeiro mortal a qual observei e me interessei!" - Comenta Ankhseram – "O reencarnarei de volta a Earth Land, suas memórias estarão seladas, mas não se preocupe, você terá minha benção, poderá viver junto a aquele que o amou verdadeiramente" – Explica – "Você enfrentara dificuldades, mas no fim, encontrara a verdadeira felicidade!" - Explica por fim

Antes que Zeref pudesse recusar, uma camada de energia verde com detalhes dourados o cerca. Sua consciência começou a pesar, e antes que pudesse entender o que estava acontecendo, tudo se escureceu. Ao mesmo tempo, Ankhseram, controlou o submundo, como a Deusa primordial da vida e da morte, é aquele que possui a mais autoridade nesse plano de existência.

A sua frente, uma garotinha apareceu. O que se destacava era que usava um pequeno vestido, mas estava descansa. Em suas costas, um longo cabelo loiro se espalhava, e embora seus olhos verdes parecessem sem brilho, Ankhseram apenas expressou um pequeno sorriso.

Amaldiçoar Mavis não estava em seus planos, mas assim que Zeref a encontrou, sabia que no fim, ela salvaria Zeref de sua maldição, por isso, a amaldiçoou, para viver ao lado do mesmo, para que ela se tornasse sua salvação, mas não esperava que seu plano acabou sofrendo interferência.

Assim Zeref a encontrou, após a mesma descobriu sobre sua maldição, acreditava que ambos quebrariam a maldição naquele momento, mas Mavis possuía revês sobre Zeref devido a sua fama, e Chronos interferiu, destruindo seus planos. Após o encontro inicial de ambos, notando o revês de Mavis, decidiu deixar ambos viveriam juntos algum tempo, sem causar muito desespero a eles, além de que, ambos não seriam afetados pela maldição um do outro, mas Chronos decidiu que Zeref seria necessário para ajudar e guiar a única sobrevivente do povo que o adorava como um Deus.

Chronos, mesmo sem autoridade sobre a vida e a morte, é um antigo deus, por isso, conseguiu fazer com que Ankhseram forçasse entre escolher Zeref ou Mavis, e devido a Zeref ser aquele que deveria ser punido e principalmente, aquele que atraiu sua atenção, escolheu proteger Zeref!

"Você reencarnara, suas memórias como Mavis serão seladas, mas você se encontrar com Zeref e poderão viver juntos" – Decreta Ankhseram, fazendo a consciência de Mavis pesar – "Bem, assim que a vida de ambos cessar, minhas bençãos a ambos se tornara mais forte, mesmo que não seja do agrado de vocês, continuaram a reencarnar, vivendo suas felicidades eternas!" - comenta para a Mavis, que está em um estado entre o consciente e inconsciente – "Espero que no futuro, ambos possam se tornar meus adoráveis aprendizes, os juízes da vida e da morte!" - comenta, fazendo Mavis desaparecer de sua frente

Assim que Mavis desapareceu, Ankhseram focou seu olhar em uma determinada direção. Mesmo não havendo nada, seu olhos eram capazes de cruzar as dimensões, e por isso, foi capaz de ver ambos, Zeref e Mavis, mesmo que sem as memórias sobre a seu respeito, algo que fez questão de selar, ambos deram as mãos e começaram a caminhar em direção a um caminho florido.

Ao mesmo tempo, Ankhseram olhou para o mundo mortal e viu uma poderosa energia da vida percorrer todo o campo de batalha que ocorreu, algo que Zeref causou. A energia da vida, parecia se focar em um indivíduo específico, Makarov Dreyar. Notando essa energia, apenas expressou um pequeno sorriso, essa energia era de Zeref e Mavis, algo inconsciente, mas deciu ignorar.

Decidiu ignorar não porque se interesso por ambos, mas pelo único motivo de Makarov ainda estar vivo, e decido a tal, não é considerado uma interferência na vida e na morte, pois ambos apenas o curaram das portas da morte, por isso ignorou a ação de ambos, mesmo estando mortos!

Assim que viu alma de ambos descer de volta para Earth Land, Ankhseram desapareceu do campo florido do Sub Mundo, retornando para seus domínios, um pequeno castelo localizado no centro do submundo, onde é capaz de controlar tudo, e manter um olho no mundo morta!

"Espero que ambos possam vir me encontrar, ascendendo como deuses menores!" - Pensa Ankhseram, olhando para Zeref e Mavis, se encontrando agora em um evento de literatura, sendo que ambos agora são chamados de Mio e Arius.