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Nas frias margens do Reino Sangueardente, onde a própria terra trazia as cicatrizes de conflitos infinitos da natureza, um jovem rastejava em direção aos monumentais portões que marcavam a fronteira norte.
Sua jornada, marcada por cada passo sofrido, retratava uma cena de desespero e decadência, arrastando seu corpo quebrado e esfarrapado pelo chão áspero, sujo e rude.
Pele pálida esticada sobre ossos salientes, e olhos, vermelho escuro, queimavam com uma fraca chama de vida contra seu semblante de outra forma mortal.
Vestido apenas com trapos pretos e os restos de sua dignidade, seu corpo era um símbolo de sofrimento - cada cicatriz, laceração e ferida mal curada um reflexo dos horrores que ele havia suportado por anos, embora na realidade apenas duas semanas tivessem se passado desde que partiu nessa jornada terrível.
Sujeira e sangue seco mascaravam sua verdadeira aparência, cobrindo-o com a aparência de um mendigo, um fantasma do homem que ele uma vez foi.
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