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Mundos Diferentes

Anne é uma rapariga uma adolescente que dificilmente desiste dos seus objetivos. Ela tinha uma vida super normal, mas com a chegada de um rapaz novo à escola os seus planos para o último ano do secundário vão mudar radicalmente. Dave não é uma pessoa fácil. Todos os locais por onde ele passou poucas eram as pessoas que gostavam dele, mas Anne curiosa, como sempre, vai tentar perceber o verdadeiro motivo de todos o odiarem, acabando por aproximar-se dele mais do que ela queria, inicialmente. Será que duas pessoas de mundos completamente diferentes vão conseguir que no fim o amor vença?? Espero que gostem. *Plágio é crime!

_amlf_ · Sports, voyage et activités
Pas assez d’évaluations
15 Chs

• 7° CAPÍTULO

Depois da aula de educação física, o resto do dia passa rápido e sem nenhum problema. Quando dou por mim já é hora de ir embora, então aproveito para ir falar com o Dave sobre o trabalho de história e combinar as coisas.

- Oi! Desculpa estar a incomodar mas queria saber quando queres começar a fazer o trabalho de história - questiono-lo quando chego ao pé dele.

- Hoje eu não posso, nem amanhã, mas na quarta depois das aulas por mim dá. E por ti? - ele responde simpático, o que me deixa um pouco surpreendida por dizerem que ele é antipático com toda gente, mas não ter sido antipático comigo nenhuma das duas vezes que falámos.

- Hoje eu também não podia por ter aula de canto daqui a bocado, nem amanhã porque tenho treino, então pode ser quarta mesmo.

- Tu vais ter aula de canto onde?

- Quando sais da escola ao virar da esquina, porquê?

- É que por acaso eu também vou ter aula lá agora no mesmo sitio.

- Tu cantas? - pergunto surpreendida.

- Não muito, o meu forte é tocar violão mesmo. E tu só cantas?

- Eu canto e toco piano, mas neste momento estou a fazer aula só de canto - explico - Podemos ir juntos para aula, se quiseres, eu ia agora para lá - proponho.

- Pode ser, sempre fazemos companhia um ao outro - ele assente.

Saímos da escola juntos, indo em direção ao estúdio e ignorando completamente os olhares sobre nós os dois. Durante o caminho falamos coisas muito atoas e rimos um bocado, dando a entender que ele não é o rapaz que toda a gente diz que é. Faltando só saber o porquê de dizerem isso dele e o porquê de o pessoal, no geral, não gostar dele.

Chegámos ao local e dirigismo-nos à rececionista. Ela cumprimenta-me simplesmente por já conhecer-me, visto que eu já tenho aulas a aqui à cerca de um ano, enquanto que ao Dave ela faz várias perguntas para colocar na ficha dele, provavelmente. Enquanto ele continua a responder às perguntas dela, eu procuro pelo professor de canto e por Camila, vendo-a entrar e vindo na minha direção. Camila é a minha colega na aula de canto, as aulas aqui são em dupla para ser mais fácil a aprendizagem. Dave também deve ter um companheiro, mas não sei quem é.

- Oi! Pronta para mais uma aula? - Camila questiona assim que chega ao pé de mim.

- Prontissima. Mas ainda não vi o professor Paul em lado nenhum. Estou a estranhar ele não custuma chegar atrasado.

- Secalhar está na sala de convívio. - ela diz e vemos o professor a sair de uma sala com uma senhora, suponho que seja professora aqui também, apesar de nunca a ter visto aqui.

- Boa tarde meninas! Prontas para aula? - ele comprimenta-nos e a senhora dirige-se à recepção, onde percebo que Dave também já está despachado.

- Prontas! - respondemos em simultâneo.

- Então vamos. - responde-nos e dirige-se à senhora - Emma, as minhas alunas já estão aqui, por isso vou andando para a aula, depois vemo-nos.

- Um dos meus alunos também já está aqui - aponta para Dave - e suponho que o outro seja o que está a entrar - ela diz fazendo me olhar para a porta, onde vejo a entrar um rapaz moreno e um pouco sem graça.

- Desculpe o atraso stora, eu sou Miles. - ele diz assim que chega ao pé de nós e olha Camila de cima a abaixo, fazendo com que esta faça o mesmo.

- Tudo bem. Agora vamos cada um para a sua aula.

Seguimos cada grupo para a sua sala de aula e começámos a aula.

°1 hora depois°

Eu e Camila saímos da sala encontrando Dave e Miles conversando junto à receção. Aproximamo-nos deles e entramos na conversa sobre a aula deles e como a professora era estranha. Durante a conversa, percebo que Camila e Miles não param de se encarar um ao outro, então decido arranjar uma maneira de os deixar sozinhos e logo uma ideia vem à minha cabeça.

- Pessoal, a conversa aqui está boa, mas eu vou ter que ir embora. Dave vens comigo? - percebo que ele ia dizer que não, mas antes faço sinal com os olhos para Camila e Miles e ele logo percebe o motivo.

- Sim também vou. - despedimo-nos deles e logo saímos do estúdio. - Queres ir comer alguma coisa?

- Não querendo ser desmancha prazeres, mas hoje estou numa de ir para casa.

- Está bem, é de boas. Já que não queres ir comer, posso te levar a casa é que não me apetece ir para casa, se não te importares.

- A...a... pode ser. Mas tens de me contar o motivo de não quereres ir para casa - pergunto curiosa.

- Não existe motivo nenhum, simplesmente não me apetece - ele diz tentando convencer me a mim e ao que parece a ele tambem.

- Não venhas com isso, posso só ter te conhecido hoje, mas tenho a perfeita noção de que ninguém não quer ir para casa só porque lhe apetece ficar na rua, isso não faz sentido. Podes dizer-me a verdade, eu sou de confiança - encorajo-lo a dizer a verdade.

- Ok, Ok. Eu digo a verdade. Eu não quero ir para casa, porque os meus pais não vão estar em casa e eu não gosto de estar lá em casa sozinho. Sinto-me abandonado - ele conta tudo com ar triste.

- Mas como é que sabes que os teus pais não estão em casa? Eles podem já ter chegado a casa - tento animá-lo.

- Anne, a minha mãe abandonou-me à cerca de 4 anos e o meu pai passa a vida em trabalho. Quem cuidou de mim, durante estes anos, foi uma empregada que o meu pai contratou para tratar de mim e da casa, mas ela despediu-se o mês passado, porque teve uns problemas familiares e teve de mudar de cidade, consequentemente. Desde que esta se despediu, o meu pai não contratou mais ninguém, porque acha que como eu já sou maior de idade já posso tratar de mim sozinho. Eu devo confessar que não gostava muito da ideia de ter uma empregada a cuidar de mim, mas agora que ela se foi embora tenho-me sentido bastante sozinho e abandonado.

- Ai desculpa eu não sabia. Tenho pena que tenhas de passar por essa situação.

- Por favor não digas que tens pena de mim. Eu não gosto que tenham pena de mim, não sou nenhum sem-abrigo ou algo do género para terem pena de mim, até porque quem tem penas são as galinhas - ele diz sendo um pouco arrogante.

- Desculpa. Eu não quis te ofender. O que eu quis dizer é que não gostava de passar por isso. Eu não tenho pai, porque ele morreu, quando eu tinha cerca de 1 ano de idade, - faço uma pausa, visto que custa-me falar disto - mas sempre tive um mãe que me apoiou e que me deu sempre tudo o que pode. Ela para mim é uma mãe e um pai, não sei o que seria de mim sem ela. Mas contigo é diferente, tu tens os dois, mas, às vezes, sentes como se não tivesses nenhum.

- Exato é isso que eu sinto. Mas agora vamos fala de outro assunto, pois eu não gosto de falar sobre isto.

- Eu compreendo, mas, às vezes, devias desabafar com as pessoas que estão a teu redor. Falar sabe bem.

- Pois secalhar, mas como deves saber eu não sou uma pessoa de quem as pessoas gostem.

- Isso é outra coisa que eu não compreendo, porquê que as pessoas não gostam de ti? - pergunto e paro, porque já estou à porta de casa.

- É que... - ele ia falar algo quando oiço a minha mãe gritar algo de dentro de casa.

- FILHA! Ainda bem que já chegaste. Estava à tua espera preciso de falar contigo - ela diz saindo de casa e vindo na nossa direção - Ah! Boa tarde rapaz - ela cumprimenta Dave, quando finalmente repara nele - Espero não ter interrompido nada, é que eu precisava mesmo de falar contigo e não sabia que estavas ocupada só ouvi a tua voz de dentro de casa e corri para cá, filha.

- Olá senhora, eu sou Dave e não interrompeu nada. Eu estava só a despedir-me da sua filha - ele responde antes que eu consiga falar algo.

- Não me chames de senhora, por favor, faz-me parecer velha. Chama-me Amanda e como já deves ter percebido sou a mãe de Anne - ela apresenta-se.

- Mãe é a Anne? - John diz aparecendo à porta de casa e olhando com uma cara feia para Dave.

- Anne já vi que estás entregue vou para casa. Vemo-nos amanhã na escola. Adeus senh... Amanda foi um prazer conhecê-la - ele despede-se, rapidamente, apercebendo da cara do meu irmão e dá-me um beijo na bochecha, fazendo-me corar.

Assim que ele vai-se embora, a minha mãe explica que vai ter de ir mais cedo para o restaurante, porque contratou um novo ajudante de cozinha, que pelo o que ela diz é bastante giro, e vai ter de lhe explicar tudo sobre funcionamento do restaurante, antes de o abrir, por isso eu vou ter de tratar do jantar e de algumas coisas aqui em casa.

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