Depois da tempestade vem a calmaria

Rumel Grow: -agora daremos início a última luta desse torneio, é chegada a hora da grande final!

A multidão na arquibancada vibram após as palavras de Rumel o último dia do evento do Deus do rio será uma grande festa, os competidores travam uma batalha acirrada no campo, ambos demonstram grande habilidade e não se deixam ser pegos por golpes aquela final promete entretanto...

???: -está na hora...

Uma sombra surge sobre a arena a cobrindo totalmente deixando-a no escuro, nesse momento um ser pairando no ar, vestindo um manto verde surge com os braços abertos e fala algo...

???: -povo de SeanCity vocês foram escolhidos para servirem de sacrifício nesse dia especial. – sorrindo. -Eu Erithres Diagono o clérigo do império, vim pessoalmente pegar suas vidas!

Ao terminar de falar ele ergue suas mãos para o céu fazendo com que a massa negra que pairava se choque com a arena causando um desmoronamento, nesse momento vários vultos surgem perto dele, eram mais clérigos e uma batalha se inicia.

Rumel: -protejam o rei!

Gritos de dor e de desespero são ouvidos, a arena estava em ruínas, vários clérigos estavam lutando contra cavaleiros que ali estavam, muito feridos estavam jogados por todo lado além de corpo já sem vida, aquela visão era aterrorizadora, a ala medica estava embaixo de escombros, só o que restava era lutar pela vida dos que ainda tinham.

Kamero: -cristais de gelo!

Aysa: -paralisia! – olha para Kamero. -seu braço...

Kamero: -isso não importa, temos que chegar a onde está o Hytori e Yashina o quanto antes.

Guma: -quem são esses caras? – desferindo golpes contra eles.

Nicelle: -não sei mais são muito chatos.

Mimi: -temos que ajudar o Kamero a achar o Hytori e Yashina.

Yudi: -vão, nós ficamos aqui.

Yuri: -isso.

No local onde ficavam as autoridades a destruição e sangue por todo lado.

???: -magia de fogo, rajada de chamas!

Barsel: -impérior! – derrubando vários somente com sua magia de subjugação.

Alfred: -morram malditos! – em posso de uma espada ele corta aqueles que tentavam cercar a saido do local onde estavam, assistindo as lutas.

Barsel: -Alfred temos que achar a Sarina.

Alfred: -sim!

???: -onde pensa que vai? – atacando magia de fogo Barsel que usa sua subjugação para detê-lo.

Erithres: -olha só, sombras ceifadoras! – criando várias sombras que saem de seus corpo indo na direção de onde se encontra Alfred e Barsel.

Alfred: -senhor se abaixe!

Barsel que enfrentava outros clérigos é atingido pelos golpes de Erithres caindo no chão sangrando.

Alfred: -senhor! – vários clérigos o cercam.

Erithres: -admiro sua vontade caro descrente. – se aproximando do corpo de Barsel que tentava se levantar após ter sido atravessado pelos sombras.

Sarina: -Pai! Alfred! Cadê vocês? – subindo a escadaria.

???: -eles ainda ficaram lá em cima.

Sarina: -arrr. – subindo mais rápido.

???: -ei espere é muito perigoso!

Alfred: -tome isso seu clérigo maldito, corte navalha! – Alfred aplica um golpe de espada em Erithres que apenas ergue um dedo criando vários sombras ao seu redor que atingem Alfred o arremessando para fora dali.

Erithres: -que gentinha. – sente algo pegar em suas costas.

Era Barsel que estava de pé e usou uma das espada jogadas ali para perfurar o corpo do clérigo.

Barsel: -morra seu desgraçado... – sentindo seu corpo tremer após entrar em contato com o sangue que escoria de Erithres. -o que...está acontecendo?

Erithres: -minha ramificação... eda do pesadelo, sono profundo! – ao terminar de falar Barsel começa a se contorcer e gritar de dor!

Sarina: -pai!

Barsel: -s-sarina... – ficando cheio de veias roxas pelo corpo, seus olhos se fecham então ele desmaia em um sono profundo.

Erithres: -hahahahahaha!

Sarina: -NÃO! – em fúria. -danças dos ventos, rajada de vento!

Criando uma forte rajada, Sarina lança sobre o inimigo um golpe poderoso que o mesmo defende usando suas sombras para criar um casulo que o protege.

Erithres: -haaaa, isso não é possível, não...não deveria existir mais uma santa dos ventos. Isso é inadmissível! – lançando contra ela várias sombras ponte agudas que a atinge.

Alfred: -não...Sarina... – deitado no chão com uma perna quebrada e varias escoriações pelo corpo.

Ali em baixo de todo aquele alvoroço, escombros e sangue uma energia surge destruindo vários dos pedaços que haviam caído sobre si.

Hytori: -Yashina... – com a voz grave.

Era Hytori com Yashina nos braços, ambos estavam muito machucados, Hytori principalmente, parte de seu corpo estava dilacerada pelo impacto dos escombros, em sua cabeça um corte jorrava sangue que escoria pelo seus rosto, sua face era de desolação até que um estrondo como o da luta contra Dimitri se faz em seu corpo e o lado que estava gravemente ferido é tomado por sombras que começam a cura-lo e refazer seus músculos.

Hytori: -haaharhha – colocando Yashina no chão. -quem...quem fez isso?

Ele começa a procurar por algo, sua cabeça gira para todos os lados até que ver algo, era Sarina sendo segurada pelo pescoço por Erithres no alto do palanque que estava quase todo destruído.

Hytori: -você! – nesse instante seus corpo é envolto de um manto negro e com o impulso de suas pernas ele salta.

Guma: -essa mana...

Nicelle: -é muito poderosa.

Mimi: -vejam!

Aysa: -aquele é...

Kamero: -Hytori.

Hytori vai na direção de Erithres criando uma imensa mão negra.

Nicelle: -pessoal!

Mimi: -Yashina está ali. – apontando para ela no chão.

Kamero: -vamos.

Sem perceber Hytori chegando Erithres é atingido pela mão negra que o joga para fora da arena contra o paredão na cachoeira.

Hytori: -Sarina...

Sarina: -H-hytori? – sem acreditar que ele ainda estava vivo e que ainda tinha ido salva-la.

Erithres: -há seu danadinho...me pegou desprevenido.

Eles olham para a direção que vinha a voz e veem Erithres quase intacto somente com sua roupa suja de poeira e pequenos arranhões no rosto.

Sarina: "-mesmo depois de receber aquele golpe ele age como se não tivesse acontecido nada" – se tremendo de medo.

Erithres: -agora é minha vez! – criando várias sombras pontiagudas que saem de seu traje indo na direção de Hytori que cria uma barreira de sombras a sua frente e logo depois usa a mesma para criar espinhos negros que são disparados contra ele fazendo com que Erithres crie seu casulo. -não faça cerimônia me ataque com tudo!

Quase que ao mesmo tempo Hytori surge a sua frente com os punhos negros socando o casulo diversas vezes até ele quebrar deixando Erithres a mostra novamente. -ele quebrou? – recebendo um soco no rosto que o joga contra o solo da arena mas antes ele consegue para sua queda e fica flutuando.

Sarina: -Hytori... – no chão sem forças.

Hytori pega impulso novamente e cria vários espinhos negros que saem de suas mãos indo na direção de Erithres que se esquiva voando pelo ar enquanto lança suas sombras pontiagudas na direção dele pelo chão, Hytori vendo aquilo se protege mas várias outras como aquelas surge a sua volta então ele faz algo incrível.

Guma: -que parada é essa?

Kamero: -ela ta voando..

Aysa: -minha nossa.

Eles observavam a luta enquanto Mimi usava sua magia de cura para salvar a vida de Yashina.

Sakura: -aquele é o garoto de antes?

Eros: -é o que parece.

Erithres: -isso não pode está acontecendo. – enfurecido ao ver aquele ser flutuando a sua frente. -primeiro você quebra minhas sombras, agora consegue voar... quem é você?

Hytori fixa seu olhar nele e parte para cima dele com tudo em alta velocidade e começa a ataca-lo com suas sombras em forma de mãos, espancando Erithres que sem chances de se defender sente seus ossos quebrarem e sua carne rasgar derramando sangue.

Erithres: -maldito...

Hytori: -você irá pagar por tudo que fez!

Erithres: -ramificação, eda do pesadelo, mente vazia!

O sangue que escoria pelo seu corpo indo até Hytori que não cessava seus golpes se torna roxo assim uma sensação de lentidão começara a fazer com que ele sentisse o tempo para e tudo se torna escuridão total.

Erithres: -entrei... – dentro na mente de Hytori.

"Risadas"

Erithres: -que som é esse?

"Risadas"

Erithres: -han? – ao ver um vulto passar. -o que está acontecendo? Eu deveria está só aqui.

"Risadas"

Erithres: -quem está ai!

???: -eu...

Uma criatura aparece à frente dele, ela estava com um sorriso no rosto revelando dentes afiados, longos braços seus, seus olhos eram enormes mas os mesmos estavam fechados, sua colocação preta com as pontas azuis mostrava ser pelos, vestindo algo que tinha uma espécie de capa branca com roxo.

Erithres: -não pode ser...

A criatura com um sorriso em sua face aponta suas mãos para ele e um intenso poder é jogado contra Erithres fazendo o mesmo ser jogado para fora da mente de Hytori.

Erithres: -você....

O mundo volta ao normal, Hytori estava com o sorrido daquela criatura em seus rosto.

Erithres: -não pode ser...você é um Eda?

Hytori: -eu não sei do que você está falando! – socando ainda mais ele.

Erihres: -isso não é possivel...você é último de n...

Hytori: -cale a boca! – socando sua boca o que faz ele ter sua mandíbula quebrada.

Erithres: -... – com a mandíbula quebrada ele cospe sangue no rosto de Hytori.

Hytori: -isso é pela Yashina!

Desferindo um golpe contra o estômago o fazendo ser lançado contra o chão com força, o som de seus ossos quebrando podem ser ouvidos ao entrar em contato com o sol destruído da arena.

Todos que viam aquela cena ficam pasmos com tamanha violência e poder, os cavaleiros chegam para acabar com os clérigos que ainda faltavam mais os mesmo fogem ao ver seu líder ser derrotado.

Hytori: -ya...shina... – tentando ira até onde ela está mas acaba desmaiando.

Kamero: -Hytori... – pegando ele nos braços. -o que é você? – olhando para o corpo desconfigurado do clérigo.

Rumel: -o que aconteceu aqui? – olhando para Sakura e Eros que se entreolham.

Assim terminou o último dia do festival, em catástrofe, vários cidades mortos, pessoas que estavam na ala medica desaparecidos sobre os escombros, o prefeito em coma e sua arena destruída.

Hospital de SeaCity alguns dias após a invasão do clérigos ao torneio.

Hytori: "-você é um Eda" – abrindo os olhos -onde eu estou? – acordando.

Guma: -finalmente em.

Hytori: -Guma... – ficando sentado na cama.

Guma: -pensou que era quem?

Hytori: -o que aconteceu?

Guma: -em resumo, tu deu um pau em um tão de clérigo que invadiu torneio.

Hytori: -haaaar! – colocando a mão em sua cabeça que estava enfaixada.

Aysa: -cuidado você está ferido ainda por conta do desmoronamento.

Hytori: -desmoronamento? eu não lembro de nada disso... a última coisa que lembro é está no quarto ai tudo ficou escuro de repente.

Kamero: -os médicos disseram que você sofreu uma pancada muito forte, de acordo com as leis desse mundo você pode sofrer esse tipo de coisa.

Hytori: -do que tá falando?

Kamero: -sua cabeça sofreu um dano localizado e perdeu sua memória do últimos eventos devido ao impacto do escombros, foi sorte ter sobrevivido, isso é chamado de transtorno pôs traumático.

Hytori: -que palavra difícil...mais alguém se feriu?

Aysa: -sim, Yashina, ela está sendo medicada mais já acordou, você a salvou, protegeu ela dos escombros.

Mimi: -graças a você ela está viva.

Nicelle: -pelo menos para isso você serve.

Hytori: -que bom...

Kamero: -porem um prefeito está em coma.

Hytori: -Sarina...

Mansão do Aimada algumas horas depois.

Sarina: -pai me perdoa... – se ajoelhando.

Alfred: -Sarina...

Sarina: -a última coisa que eu disse a ele foi eu te odeio. – chorando ao pé da cama de seu pai.

Alfred: -me desculpe...eu não pude fazer nada para protege-lo.

Sarina: -não é usa culpa. É daqueles malditos – cerrando o punho.

Alfred: -acho que já está na hora de lhe contar algo que a muito tempo esta engasgado em nossas gargantas.

Sarina olha para ele, Alfred estava em pé segurando muletas.

Alfred: -é sobre a morte de sua mãe e sobre a verdadeira pessoa que ela era...

Sarina: -como assim?

Alfred: -sua mãe, a senhora Saruka Aimada mais conhecida como a santa dos ventos.

Sarina: "isso não é possível, não...não deveria existir mais uma santa dos ventos. Isso é inadmissível!" – se lembra do que Erithres falou. -santa dos ventos?

Alfred: -sim, sua mãe era uma guerreira implacável, com sua magia ela desbravou luta épicas e conquistou vários territórios para o reino de Liogres durante a última guerra, mas ela dedicou sua vida a uma coisa, a seita conhecida como clérigos pertencentes ao império, ela passou sua vida a procura deles, descobrindo como agiam e quem era seu líder, até que...

Sarina: -o que?

Alfred: -ela partiu em uma missão e descobriu quem era o líder dessa seita porem eles a prosseguiram e a encurralaram em um local conhecido como vale da neblina, ela e sua tropa foram aniquilados, só restando uma pessoa, Madoka Guren, uma curandeira que usou seus conhecimentos para sobreviver aos ferimentos por dias até que um esquadrão de cavaleiros que buscavam a tropa da santa dos ventos acharam, quando a acharam ela estava muito debilitada, passou mês ataque que ela recobrasse a consciência, mas infelizmente ela já não era mais a mesma, suas memórias tinham sido perdidas e ela caiu em uma depressão profunda se asfaltando de tudo e de todos até mês passado quando eu e seu pai descobrimos seu paradeiro.

Sarina: -por que?

Alfred: -ela sabe mais do que diz além de ser a mais poderosa curandeira do reino, Sarina, se há alguém que possa curar seu pai desse coma é ela.

Sarina: -Madoka Guren...

Alfred: -eu e seu pais juramos protege-la desse seres desprezíveis após descobrimos sua magia de vento, esse leques que carrega são de sua mãe, uma das poucas coisas que acharam dela.

Sarina: -por que só está me contanto isso?

Alfred: -por que está na hora de você ser quem é, a santa dos ventos.

Sarina: -a santa dos vento...

Alfred: -Sarina encontre a senhora Madoka Guren e a traga aqui, ela é a única que pode faze-lo voltar e depois disso iremos por um fim nessa seita maldita.

Sarina: -Alfred...obrigado por tudo... – abraçando ele.

Alfred: -não me agradeça minha pequena, os desafios que estão por vir serão duros e pesados para só você carregar sozinha, eu estou lhe mandando para um lugar perigoso e hostil.

Sarina: -já se esqueceu? eu sou forte. – os dois choram abraçados.

Hytori: -ela não irá só... – entrando no quarto.

5 dias se passam após a invasão, Hytori e os outros estão próximo ao rio se preparando para viajarem.

Sarina: -tudo bem para vocês mesmo irem comigo?

Kamero: -tudo sim, afinal somos parceiros de guilda não é.

Hytori: -harr.. – passando a mão na cabeça.

Aysa: -você está bem?

Hytori: -esses lapsos me deixam com dores e logo depois fico com uma sensação de ter esquecido algo importante.

Yashina baixa a cabeça ao ouvir isso.

Aysa: -se essa curandeira for mesmo muito boa, ela poderá lhe curar também Hytori.

Kamero: -sim, esse é outro motivo de estarmos indo.

Sarina: -vamos deixar tudo de volta ao normal.

Yashina: -assim espero. – caminhando em direção do barco.

Aysa: -Yashina esta estranha desde o torneio, o que será que aconteceu enquanto eles ficaram a sós?

Kamero: -seja o que for, espero que se resolva logo.

Yashina: -vamos indo, a viagem vai ser longa até a passagem de Denos.

Alfred: -cuidem bem dela por mim, por favor.

Kamero: -pode deixar Alfred.

Aysa: -aqui a equipe é nota 10.

Hytori: -exagerada.

Sarina: -até a volta, Alfred.

Alfred: -até minha pequena e boa viagem a todos!

Todos sobem no barco que navegara pelo rio por 7 dias até a passagem de Denos, Hytori ainda incomodado com o corte em sua cabeça fica em um canto, quem vai até ele é Sarina que senta ao seu lado e acaricia seu cabelo, do outro lado está Yashina com um olhar distante evitando olhar para eles, Aysa e Kamero ficam no meio de tudo isso sem entender o que houve mas de uma coisa eles sabem, a partir de hoje tudo será mais difícil, a caçada pela Madoka Guren ira começara em breve.

Dois dias após partirem, alguém chega a cidade do rio, era uma mulher trajando roupas de guerreiro, cabelos azuis e um olhar afiado.

???: -com licença senhor, pode me ajudar? O senhor teria visto essa pessoa?

Comerciante: -humm vejamos...não, não vi não. – acenando com a cabeça.

???: -que pena, - guardando a foto. -o que aconteceu aqui? – olhando para os escombros.

comerciante: -um grupo de mercenários conhecidos como clérigos atacaram a cidade.

???: -entendo, obrigada. "-mais uma vez cheguei tarde demais" – indo em direção ao rio.

Fim do arco 02.