A Guerra Pelas Joias do Infinito Parte 7

POV: Terceira Pessoa.

Alguns Sistemas Solares de Distância da Terra.

No Mesmo Momento.

2020.

Assim que Tony, socou o Celestial Sangrando Negro, para esse pequeno canto do universo com a intenção de o jogar em outra galáxia, mas só conseguindo chegar até aqui, no momento que o Celestial, se livrou da sua influência, ele tentou com tudo, acabar com seu inimigo o mais rápido que podia, disparando contra ele uma rajada repulsora da mesma forma que ele usa na sua armadura com a potência de cem por cento a queima-roupa, o poder de tal disparo, cortou o espaço numa linha reta, atravessando alguns sistemas solares, passando por planetas e sois os atravessando, causando assim uma reação em cadeia de pura destruição que continua acontecendo.

Stark, subestimou e muito o poder de um celestial, só percebendo seu erro após o fazer, mesmo esse sendo apenas uma armadura reanimada, e graças aos sensores ligados ao próprio Deus Espacial, ele tem uma visão muito clara do que ele fez ao disparar dessa forma, achando ainda estar na sua armadura comum, ignorando os avisos e tudo que Baldur, tentou passar para ele logo depois do despertar, mas para ser justo, eles só tiveram meia hora antes de ter que se mover para a batalha, parte desse tempo, Stark, estava completamente bêbado com o poder e os seus sentidos aumentados, captando coisas que ele nem mesmo sabia que existiam antes.

Quando ao resultado do disparo a queima-roupa, não houve muitos danos a não ser um dos seis olhos sendo destruídos, ele subestimou também e muito a resistência de uma Celestial, energia cósmica é do que ele é feito, o atacar dessa forma bruta quando ele está no seu poder máximo, não causa dano nenhum, ele também foi avisado sobre isso, para ganhar contra um Celestial, se tem que causar ferimentos menores e os deixar acumular enquanto o faz gastar sua energia, o deixando enfraquecido o bastante para dar o golpe final.

No pequeno segundo que ele precisou para entender tudo isso, seu inimigo o atacou de forma mais inteligente e poderosa, drenando a explosão de duas supernovas causadas pelo golpe dele a pouco, abrindo então um portal negro grande o bastante para cobrir todo seu corpo imenso, jogando essa energia bem na cara da GodKiller, como uma grande explosão de luz e gases de várias cores diferentes que o banharam inteiro, tudo que ele pode fazer depois disso, foi se manter no lugar e tentar se defender, mas ele foi pego de surpresa antes de poder se defender, e sofreu danos num dos seus reatores, diferente do seu inimigo, Stark, não aprendeu a manter suas defesas altas em todo momento numa luta contra Celestiais.

Mesmo depois desses golpes em sua arrogância, ele ainda não a largou, esse é seu pecado, e o próximo ataque refletiu isso também, foi um soco comum que foi parado pela energia cobrindo o corpo do seu inimigo, foi um soco usando apenas força bruta, e nada de energia cósmica ou de qualquer outro tipo de poder.

Enquanto ele foi acertado por mais uma explosão de supernova, que dessa vez ele lembrou de se defender, uma mensagem chegou pela Alice, conectada a sua armadura, algo que ele não sabia até esse momento, o que fez o duvidar, mas a mensagem mudou sua atenção, era um link conectado a Shuri, que de outra forma inesperada, conseguiu um pouco de controle sobre a armadura, com o proposito claro de o ajudar a conter sua estupidez.

POV: Baldur.

Lua Terrestre.

No Mesmo Momento.

2020.

Isso está ficando cansativo, até mesmo para mim.

Sentado na frente de um dos seres mais poderosos desse universo, no momento portando várias Joias, já é algo cansativo mentalmente, agora imagine fazer isso por muito tempo enquanto joga xadrez em várias frentes.

Não é xadrez, é mais complicado que isso, cada movimento leva o peso de várias vidas, e mesmo observando o campo de batalha dessa forma ampla, tenho que usar meus corvos para falar com Steve, que tem que passar minhas ordens logo depois, claro, que Thanos, sabe que estou enviando minhas ordens, mas ele não sabe o como, e isso é importante ficar escondido.

Agora, meu segundo corvo está com a Carol, o enviei usando a Bifrost,que precisou de uma pequena doze da Baldurforce, isso me esgotou um pouco, e pode ser considerado um desperdício, já que apenas um corvo não está dando conta do trabalho, e no campo de batalha no espaço, ele não pode fazer muita coisa, mas ainda assim tenho que manter o olho nela enquanto contra-ataco cada pequena mudança na formação inimiga, que começou de início de forma simples, e foi aumentando o ritmo cada vez mais, não vai demorar um ou duas horas para o jogo entrar no seu estágio final, já posso prever um pouco do que essa armadilha vai ser, e já tenho algumas ideias de como contra-atacar.

No geral, não vou negar, não estamos numa situação muito boa. Estou focando mais minha atenção na batalha no solo, onde está acontecendo a maior perda de vidas, mas ainda tem muita coisa acontecendo no céu acima e no espaço, com o ataque sendo liderado pela minha nave celestial sobre o controle até agora da Alice, que está nos salvando, não só lidando com isso, como também com as defesas automáticas no chão e os drones.

"Oh, você vai agir?" Pergunto Thanos, mas isso saio mais como uma afirmação.

Ele fala ocasionalmente afirmações dessa forma, isso claramente está sendo bastante divertido para ele.

Agora, ele também não está errado, eu estava esperando o momento certo, quando um dos meus planos de ataque, liderado pelo Visão e Xavier, fosse posto em prática, isso criaria uma abertura para um ataque mais afetivo, seria no final um bom golpe, mas aquele plano depende do quão forte é a conexão entre Thanos, e os seus generais, e como não houve ataque até agora, acho que eles falharam e já estão indo para o plano B, o que também é bom, mas não para ser usado em conjunto com o outro plano.

Abro um pouco mais minha mente, deixando de focar apenas no Steve, incluindo agora também Freyja, Thor e meu pupilo idiota por meio da Alice, todos de uma vez, pode estar sendo cansativo mover tantas peças ao mesmo tempo, mas esse ataque necessita de vários movimentos ao mesmo tempo num campo de batalha tão amplo, e que assim seja.

POV: Terceira Pessoa.

Deserto de Ryn, Cazaquistão.

Um Pouco Antes.

2020.

Thor, acabou de ser acertado pelo rabo de uma Leviatã, que o jogou no ar fazendo suas costas baterem na armadura em outro desses enormes monstros, quicando nesse metal de lado até acabar em pé nas costas dele, e sem perder essa deixa de sorte, segurou o Stormbreaker acima da cabeça com as duas mãos para o abaixar acertando a parte do martelo da lâmina contra o corpo do monstro gigante voador.

O raio perfurou armadura natural dele e depois sua carne, partindo o animal ao meio como ele não fosse nada, e ele não era, só mais um inimigo no mar de iguais. Antes do corpo cair muito, Thor, se transformou em eletricidade pura voando na direção de outro Leviatã, aquele que tinha o acertado, mas antes dele chegar nele, o Surfista Prateado, conseguiu chegar primeiro, explodindo a cabeça do animal inteira com apenas uma rajada de energia, para depois fazer uma bela curva no ar com sua prancha entrando no ninho de inimigos em que eles estão.

Já faz um tempo que Thor, percebeu que está sendo contido aqui com o gasto de uma quantidade assustadora de inimigos, o atacando com intensidade sempre que ele chega próximo da abertura, não querendo o matar ou converter, e sim o empurrar para longe, e quando ele está no meio lutando, o inimigo o cerca, como se fosse um exército de piranhas, tentando dar pequenas mordidas rápidas na presa até ela não poder fazer nada a não ser acabar sendo devorando, isso tudo começou logo depois que ele e o Surfista, acabaram com todos os membros da Tropa Nova, convertidos.

Então, aqui está ele, o Rei de Asgard, o Deus do Trovão, quase parado no mesmo lugar no céu, sendo parado e não podendo colocar seu plano genial de liberar sua fúria divina e ancestral no espaço em prática, impedido não só pelo inimigo, como também pelos seus aliados, que estão completamente envolvidos no meio do inimigo numa confusão tão grande, que é impossível separar quem é quem, tudo que eles podem fazer é atirar assim que avistam um inimigo na sua frente, e rezar para eles não serem mais rápidos.

Helicarriers, são os únicos que não estão participando dessa bagunça, se mantendo firmes na mesma altura, acertado por todos os lados enquanto realizam disparos controlados para não acontecer fogo amigo.

De qualquer forma, ele não pode parar, nesse estado de pura eletricidade, Thor, dribla alguns aliados na sua frente surgindo acima de um pequeno enxame de insetos voadores negros, e com um movimento rápido para baixo da sua arma, um raio e disparado, e ele é grande o bastante para os cobrir todos e depois acertar o chão como uma lança de energia azul, está tudo bem, já que abaixo só havia inimigos, mas isso vai mudar daqui a pouco, afinal, a confusão que está no céu também está dando sinais de acontecer no chão.

Foi quando ele escutou uma voz querida na sua mente, o que o fez abrir um sorriso imenso logo em seguida, e isso foi refletido nas nuvens acima dele, girando e disparando raios para todos os lados com mais intensidade ainda.

POV: Terceira Pessoa.

Nova York, Torre dos Vingadores, Cobertura de Tony Stark.

No Mesmo Momento.

2020.

"Não deveríamos, eu não sei, pelo menos estar num dos Quinjets, indo para batalha que já começou sem nenhum de nós?" Perguntou Peter, usando seu traje completo preso pelos seus pés de cabeça para baixo numa coluna que passa por cima dos sofás no meio da sala.

Quem está sentado nos sofás são Amora, Strange e Loki, todos eles confortavelmente com copos na mão ou na mesa na sua frente, eles estão descansando dessa forma desde que o feitiço ficou completo, e mesmo que agora eles pareçam descansados e relaxados, a verdade é que o Feiticeiro Supremo da Terra, Strange, nem mesmo podia se levantar até a poucos momentos atrás.

Peter, ou melhor dizendo o Homem-Aranha, acabou de ajudar na evacuação da cidade para os lugares seguros, depois voltou imediatamente para cá, com a intenção de se juntar aos feiticeiros no campo de batalha, na mente dele, eles com certeza, iriam usar algum tipo de feitiço para se locomover em alta velocidade até a batalha.

Era o que o Homem-Aranha, estava esperando, se juntar a batalha e salvar o mundo, essa é a discrição do trabalho.

"Garoto, quando você chegar aos duzentos, vai entender que sempre se deve descansar quando pode, e nunca entrar numa guerra sem estar no seu auge." Falou Loki, nem mesmo olhando para o adolescente, mexendo no gelo do seu copo com o dedo.

"Humanos não vivem…."

"Loki, pare de provocar o aluno imperativo do meu marido, todos os deuses sabem que ele consegui falar mais do que você quando o dão assunto." Interrompeu Amora, usando um pouco do seu charme para fazer o adolescente, calar a boca e ficar apenas de olho nela, admirado com sua beleza divina.

"Eu sei, eu sei, mesmo assim, estou um pouco cansado de esperar também, meus súditos devem estar esperando seu rei." Lembrou Loki, que está usando um terno preto e de pele rosa, e não azul.

"Seus súditos, ou só aquela chamada Angrboda?" Falou Amora, com um sorriso no rosto.

"Minha segunda em comando, com certeza depende muito de mim, mas o que se pode fazer, eles eram bárbaros antes do meu reinado começar."

"Loki, eu sou a Deusa da Sedução e Magia, você realmente acha que não percebi sinais tão óbvios?"

"HUUHHHH!" Rosnou Strange, diferente dele, os outros dois estão praticamente recuperados, mas ele tem que ficar aqui parado, escutando essas conversas sem sentido sem poder fazer nada.

Quase nesse momento, Peter, que ainda estava um pouco deslumbrado, recebeu uma chamada da Alice, que transmitiu suas ordens só para ele de forma rápida.

"Senhora, acabei de receber uma mensagem da Alice." Falou ele em voz alta, pouco depois da mensagem acabar, já que Amora e Loki, também faziam parte do conteúdo dela.

Quase que juntos, Amora e Loki, se levantaram do sofá, Loki, mudou sua roupa e está agora usando um traje de couro negro com uma longa capa verde, seu corpo cresceu bastante, sua pele ficou azul gelo e os olhos completamente vermelhos.

"Finalmente, meu irmãozinho tem ordens!" Falou Loki, abrindo um sorriso enorme.

POV: Terceira Pessoa.

Deserto de Ryn, Cazaquistão.

No Mesmo Momento.

2020.

Pandemônio, era isso que essa batalha se tornou durante suas poucas horas de existência, uma mistura viva de todos os indivíduos presentes numa briga imensa acontecendo o mais próximo que eles podiam, com disparos de energia cortando o ar e destroços das naves acima caindo como cometas em chamas, causando mortes de forma inesperada, e eles não podiam fazer nada sobre isso, já que os escudos só funcionavam do lado das torres brancas, disparando sem parar desde que essa batalha começou mirando só um ponto, assim como metade dos tanques atrás.

Mesmo assim, com todo esse poder de fogo, eles estão perdendo, mesmo com o reforço de vinte mil homens que acabaram de chegar da sua curta viagem ao espaço prontros e descansados para a batalha.

Então do nada, bem no meio de todo esse caos, uma mulher sai de em um portal verde circular andando com calma, olhando para frente com a graça de uma rainha, cabelos longos dourados como ouro flutuando ao ar e uma roupa apertada verde, deixando evidente suas curvas que fariam deuses perde a mente em pura luxúria, se esse fosse seu desejo, isso poderia acontecer.

Amora, Deusa de Feitiçaria e Sedução, chegou ao campo de batalha, e assim que sua presença foi avistada, dois Chitauris levantaram suas armas apontando para seu corpo, só para serem congelados se transformando em estátuas de pedra pura, ela só precisou de um olhar.

"Meu amor, confio completamente em você, mas esse movimento agora, é muito inesperado, vai ser difícil de controlar." Falou ela em voz baixa, olhando para lua, ela pode sentir daqui à presença do seu amor, e recebeu sua resposta logo em seguida.

Não foi uma resposta usando palavras, e sim uma transmissão de sentimentos, algo que poderia ser traduzido com total confiança nas habilidades e nela própria, algo que desde sua traição, representa muito para ela.

Sem pensar duas vezes, Amora, abrir os braços e fechou os olhos, conjurando uma bolha de energia verde ao redor do seu corpo para se proteger no seu próximo ato, algo impossível de se fazer mesmo com seu poder, mas ela tem muita ajuda, primeiro a magia do Heimdall, segundo a autorização e autoridade de um Pai de Todos, dando acesso único a ela dá Yggdrasil, a conectando com um poder que ela nunca sentiu de forma única.

Graças a isso, não demorou para que seis portais, quatro no chão e dois no ar, na forma de círculos na vertical com altura de dez metros e quase o mesmo de largura, abrissem em pontos-chave dessa guerra, lugares que já foram mostrados a ela pelo Baldur.

Nada poderia ser visto se olhassem de frente para o portal, apenas um brilho verde, mas essa paz não durou, um segundo depois, os primeiros seres saíram dos portais no chão, zumbis de carne velha e seca usando armaduras velhas caindo aos pedaços assim como suas armas, marcharam para fora do seu portal olhando para seu inimigo a frente, eram Draugrs de Hel, um reino que estava fechado, mas foi aberto pela autoridade do Pai de Todos, sobre a Yggdrasil, realizado de forma perfeita pela Amora, não quebrando o isolamento completo do reino.

Eles não estavam sozinhos, dos outros portais, seres em chamas com seus interiores negros medindo três metros de altura surgiram, Demônios de Fogo de Muspelheim, e no céu, dragões negros começaram a voar saindo do portal também.

Esses seres eram diferentes, mas todos eles tenham agora algo em comum nos seus olhos, eles estão brilhando em verde, todos eles estão sendo controlados pela Amora, que tornou esses seres, que não podem ser controlados normalmente pela lógica, em armas perfeitas para essa guerra.

O ataque começou brutal e preciso, controlados pela Amora, essas forças da destruição que antes eram usados para causar caos no inimigo como bombas, se tornaram facas quentes, perfurando pontos específicos da formação inimiga, que realmente está parecendo ter sido pega de surpresa agora, perdendo muitos dos seus em poucos segundos.

Infelizmente, Baldur, ainda não tinha o poder e experiencia junto dela para convocar as almas do Valhala, os dando corpos físicos temporários para se juntarem a essa batalha, mas não acabou por aí, mais um portal se abriu no ar, mas diferente de todos os outros, os seres que saíram não estavam sendo controlados, o que aconteceu só foi uma abertura, e não um controle, e dela, anjos voaram, todas elas mulheres vestidas com armaduras prateadas com longas asas brancas voando em formação, e na frente delas, Angela, vestida com sua armadura dourada com fitas atrás do seu corpo livres assim como seus longos cabelos vermelhos, voando por meio de suas asas criadas de energia cinza segurando uma longa espada apontada para o inimigo.

Haven, pode estar ainda em sua guerra civil, mas aqui está Angela Odinsdottir, Deusa da Guerra e Caça, voando com um pequeno esquadrão de anjos atrás dela, se envolvendo na batalha no ar com maestria.

Esse contra-ataque, ainda não acabou.

Do outro lado, mais adiante da batalha, no ponto mais quente da guerra, um anão vestindo sua armadura acabou de cortar ao meio um inseto com seu longo machado de duas cabeças, da sua esquerda, uma gigante de gelo do tamanho humano de pele azul vestida com peles de animais congelou essa duas metades com sua magia, para depois quebrar uma delas com um movimento brusco de um chute.

Angrboda, a feiticeira Jotun, líder dos seus Gigantes de Gelo nessa batalha, e segunda em comando do seu mundo, está lutando ao lado do Rei dos Anões Eitri, e eles foram surpreendidos por um Chitauri montado numa moto voadora disparando para baixo os jogando no chão, antes da moto fazer uma volta e continuar seu ataque, dois tiros acertaram a cabeça e peito dele, e a moto caio lentamente até atingir o chão, quem disparou foi o general Sir Ivory Honeyshot.

Então, aqui temos, um elfo, gigante de gelo e anão, lutando juntos.

"Ah, parece que foi ontem que estávamos em guerra contra aquela maldita Hela, e agora estamos aqui de novo." Rugiu o Rei Eitri, balançando seu machado mais uma vez, o que não faltam é inimigos próximos deles.

"O fogo dos anões, foi extinto?" Perguntou Angrboda, jogando a frente espinhos de gelo disparados da sua mão, acertando muitos a frente os deixando lentos o bastante para diminuir a pressão sobre eles.

"Não seja tola criança, esse velho participou de guerras que você nem poderia imaginar, nosso fogo não pode ser apagado!" Gritou Eitri.

"Mesmo assim, entendo o que o Rei Eitri, está dizendo, não lutamos em tantas guerras seguidas assim a cinco mil anos, uma paz relativamente curta seria algo muito bom." Sir Ivory Honeyshot, continuava disparando sem parar ou precisar recarregar suas armas de aparência antiga, sempre acertando os Chitauris, que podem ser mortos com um único tiro, diferente dos Insetos.

"Isso não importa para mim, Jotunheim sempre esteve em guerra, mas essa não vai durar muito, os mortais estão ficando cansados." Falou Angrboda, reparando na diminuição do fogo dos humanos, que estão ficando para trás nessa guerra.

"Por isso, pequena Angrboda, que seu Rei, está aqui!"

Loki, simplesmente apareceu sentado em cima de um monte de corpos de Chitauris, empilhados à esquerda de todos, usando sua armadura verde de couro com pele azul e olhos vermelhos, é claro, com aquele sorriso aberto olhando para os três, envolvidos no meio da luta demais para poderem parar e olhar para ele.

"Seu maldito trapaceiro, finalmente veio sujar um pouco das suas mãos?" Perguntou Eitri.

"Meu irmão é um ser cruel como meu pai, não faz nem um dia que cobri um planeta inteira, e ele já quer outra grande ação." Sorriu Loki, saindo da montanha de corpos.

Ele, Amora e Strange, já conseguiram se recuperar o bastante, mas todos os outros magos da Ordem, composta por feiticeiros de todos os reinos, mais os da Terra, ainda estão esgotados na Torre dos Vingadores, e não vão poder fazer nada nessa batalha.

"Seja lá o que for, faça logo então!" Gritou Ivory, disparando sem parar na cabeça de um Inseto da Horda, que conseguiu se aproximar o bastante dele antes de cair morto no chão, mas não pelas balas, e sim pelo machado do anão.

"Como o elfo, ordena." Brincou Loki.

Loki, sendo ignorado por todos os outros inimigos próximos a ele, se mantendo visível apenas para os aliados, abriu suas pernas e levantou as duas mãos ao lado do seu corpo, elas se ascenderam do nada com chamas verdes brilhantes, assim como seus olhos, e com um rugido tirânico, todo o ambiente ao seu redor começou a mudar de forma drástica.

Começou primeiro ao redor do Loki, mas depois se expandiu na velocidade da luz, e assim, montanhas, colinas, vales, córregos, lagos, desfiladeiros e muitos outros tipos de formações começaram a surgir no deserto inteiro, e não parou aí, havia até mesmo um labirinto feito de pedra cobrindo o centro da batalha, tudo isso numa proporção assustadora, essa mudança afastou os inimigos dos aliados também, tudo isso sobre o comando direto do Loki, que nesse momento de puro esforço, sentiu o corvo, pousando bem no seu ombro, e a voz do seu irmão, começou a soar no seu ouvido, o fazendo alterar as ilusões em certos pontos, como também aumentando a conexão que ele está usando da Baldurforce, para tornar isso possível.

Sim, agora todo o campo de batalha, pelo menos no chão, está sobre o comando do Loki, que poderia simplesmente erguer um muro na frente do seu inimigo, e o fazer se mover numa posição desejada sempre que quiser, afinal, essas ilusões são o ápice da sua arte, elas são solidas e quase completamente verdadeiras.

E assim, todos os aliados se encontraram sozinhos no meio do labirinto, agora os mortais vão ter tempo de descansar e lutar ao mesmo tempo, tudo isso sobre o olhar vigilante do Pai de Todos, no controle absoluto de tudo.