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KRATOS: O BERSERK

De um garoto imaturo e feliz, para um deus sanguinário e mortal. Jogado em um mundo cheio de seres maléficos e mistérios, faço minha jornada por essas terras fantasiosa. Me chamem de monstro ou herói, não importa, todos caíram diante a minha VINGANÇA.

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CAPITULO 4

Sob a sombra densa de um bosque encharcado pela chuva, minha mãe corria desesperadamente, sua respiração ofegante misturando-se ao som da folhagem úmida sob seus pés. O odor de terra molhada permeava o ar enquanto ela tentava escapar dos implacáveis mercenários que a perseguem. Seu rosto, tenso e marcado pela preocupação, refletia a urgência de sua fuga.

Os mercenários, armados até os dentes, avançavam implacavelmente, cada passo deles reverberando ameaça. Minha mãe, apesar de sua coragem, era superada em número e velocidade. As lágrimas se misturavam com a chuva em seu rosto enquanto ela se esforçava para me proteger em seus braços.

Ao alcançar a margem de um rio furioso, ela tomou uma decisão desesperada. Uma cesta improvisada se tornou meu frágil refúgio. Com o coração apertado, ela depositou-me cuidadosamente na cesta, uma última carícia antes de me empurrar para a correnteza, onde fui envolto pelas águas agitadas.

Flutuei por entre as ondas por quase meia hora, o rugido do rio ecoando em meus ouvidos enquanto a incerteza do destino se desdobrava. A cesta, embora frágil, mantinha-me à deriva, desafiando as correntezas que tentavam me arrastar para o desconhecido.

A brusca interrupção veio na forma de uma mão áspera e masculina, que se estendeu através da água para me segurar. Erguido pela figura barbuda de um homem chamado Zack, meu corpo molhado e frágil estava agora sob a proteção inesperada de um mercenário, cujo olhar revelava uma mistura de surpresa e curiosidade.

"Sorte a sua, pirralho. Parar para os cavalos beberem aqui salvou sua vida", murmurou Zack, suas cicatrizes contando histórias de batalhas passadas.

O segundo homem, Cristopher, cabelos amarrados em uma trança e olhos azuis perspicazes, se aproximou. "Zack, o que é isso? Uma cesta de frutas?" Sua voz expressava uma mistura de incredulidade e diversão.

"Encontrei um bebê nadando. Uma adição inesperada ao nosso bando, hahahahah", respondeu Zack, substituindo os tecidos molhados por secos enquanto eu era envolto em roupas quentes.

Zack segurou-me nos braços, uma sensação indescritível de poder emanando dele. Incapaz de explicar, ele fitou meus olhos cinzentos e murmurou consigo mesmo: "Há algo diferente nesse garoto. Uma força que me atrai."

"Muito bem, chamo todo o bando. Está na hora de ir", anunciou Zack, enquanto sua intuição sobre o bebê despertava a curiosidade dos outros membros do grupo.

Durante a jornada, Zack compartilhou com Cristopher suas impressões. "Cristopher, algo estranho aconteceu naquele rio. Este bebê... há uma energia nele, um poder que não compreendo. Parece que há mais nesse garoto do que nossos olhos veem."

Cristopher, cético, observou: "Poder? Zack, você deve ter bebido água do rio. Esse garoto é só um bebê. O que poderia ser tão especial nele?"

Zack, com um sorriso enigmático, retrucou: "Não sei explicar, Cristopher, mas sinto que este bebê tem um destino extraordinário. Não subestime o que o futuro pode revelar."

Cristopher, coçando a cabeça, expressou suas dúvidas: "Espero que saiba o que está fazendo, Zack. Trazer um bebê doente pode nos trazer problemas, sabia?"

Zack, observando as preocupações de Cristopher, sorriu enigmaticamente. "Cristopher, você é sempre o pragmático. Mas confie em mim, há algo mais nesse garoto. Ele exala uma força que não consigo ignorar. Não podemos julgar um livro pela capa."

Cristopher, ainda incerto, resmungou: "Espero que saiba o que está fazendo, Zack. Trazer um bebê doente pode trazer mais problemas do que benefícios."

Enquanto a conversa entre Zack e Cristopher se desenrolava, minha mente, agora no corpo de um bebê, tentava compreender a dinâmica desses mercenários. "Zack parece confiante, talvez até intrigado comigo, enquanto Cristopher está mais cauteloso. Quem são essas pessoas? E qual é o tamanho do bando deles?"

Ao observar outros membros do bando se reunindo, tentei distinguir as personalidades entre eles. "Há diversidade aqui. Cada um parece ter um papel diferente. Mas é Zack quem me intriga mais. Ele vê algo em mim, algo além do óbvio. O que será?"

A medida que o bando se movia, meus pensamentos se misturavam com a paisagem em constante mudança, enquanto tentava decifrar o enigma que agora era minha existência.