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Yutoki kawaita.

Parte 1 - Distrito 21

"Sim, pode ser hoje. Sim, eu acho que já consegui ver e descobrir tudo sobre meus alvos, então farei isso hoje"

Um celular sendo fechado pode ser ouvido.

Era bem raro ver alguém com um celular Flip no século XXI, onde os celulares touch screem e com telas LCD dominavam. Será que ele gostava do estilo?

Dentro do saguão de uma bela mansão de luxo de estilo ocidental, está deitado em um sofá um certo rapaz.

Depois de girar o celular em seus dedos, ele o guarda em seu bolso na calça.

Esse Distrito era o distrito residencial de luxo.

Aqui você só encontrava mansões, condomínios de alto padrão, boutiques e restaurantes gourmets.

Um distrito onde só as pessoas de alta classe viviam.

E esse rapaz vivia aqui.

Mais ele não era alguém normal.

Nem perto.

Ele era um membro de uma grande organização.

Uma que estava causando confusão nesta cidade neste mesmo instante.

Mesmo assim, esse rapaz não estava envolvido nesse evento.

Ele era yutoki.

Yutoki kawaita, classificado como #89

Um Esper do esquadrão de Akira kurai.

lhe foi ordenado que ele fizesse um trabalho secreto.

Um trabalho simples: Levar dois sujeitos para a empresa falsa da B.S.C no distrito 10.

Um homem e uma mulher.

Os métodos para cumprir esse trabalho eram a sua escolha.

Apenas duas restrições foram dadas.

Um: levar ambos vivos.

Segundo: trazer o homem com os braços e cérebros intactos.

Os alvos estavam no distrito 6 o que não era muito longe desse luxuoso distrito.

Esse trabalho foi designado a ele a mais de três dias, porém ele nunca fazia no tempo estabelecido.

Por que?

É simples.

Ele era um sádico maníaco.

Ele gostava de pesquisar tudo sobre a vida pessoal de seus alvos, como, o que gostavam e o que odiavam, do que tinham medo e do que os alegravam, o que os fariam enlouquecer e o que os tranquilizariam.

Ele se dedicava a uma abordagem cuidadosamente calculada, onde cada passo era muito bem planejado.

Começava com uma pesquisa digital intensa, vasculhando redes sociais e fóruns obscuros, utilizando operadores avançados para desenterrar informações que a maioria ignoraria. Em seguida, criava perfis falsos, se infiltrando nas vidas dos amigos e familiares de seus alvos, manipulando conversas para extrair segredos e vulnerabilidades.

Ao mesmo tempo, recorria a registros públicos, analisando documentos que revelavam propriedades e envolvimentos legais, construindo um retrato detalhado da vida de cada um.

A vigilância era outra ferramenta em seu arsenal; ele empregava técnicas de monitoramento, utilizando câmeras discretas e drones para observar a rotina de seus alvos sem ser notado.

Até mesmo seus segredos mais obscuros ele dava um jeito de descobrir.

Tudo e muito mais.

Apenas para os torturar mentalmente ou os humilhar.

E assim destruír suas mentes e decidir o resultado do confronto antes mesmo dele começar.

Antes de voltar a falar ele esticou os braços para se alongar e então deu um suspiro.

"É realmente uma pena que não consegui reunir nenhuma informação profunda sobre a garota... Na verdade é como se ela não existisse. Óbvio o dia a dia, rotina e até mesmo sua personalidade e já sei, porém seu nome, nacionalidade, tipo sanguíneo, idade, parentes, eu não tenho a mínima ideia, mas acho que dou um jeito, hehe"

Ele riu, balançando a cabeça. Para ele, aquelas preocupações pareciam distantes, como um filme que já havia visto na TV.

Mesmo morando nessa luxuosa mansão que custava milhões de ienes, ele não parecia um burguês ou de alta classe.

Suas roupas eram muito casuais.

Talvez preguiçosas na verdade.

Uma simples camisa branca desabotoada o que revelava seu peitoral e tanquinho pouco formado.

Ele usava uma calça marrom de viscose, leve e confortável.

Seu cabelo era tingindo de amarelo para faze-lo parecer loiro, porém ele era obviamente um japonês.

E embaixo de seus olhos castanhos, olheiras estavam a vista.

Qualquer um que o visse pensariam instantaneamente que ele era um adolescente rebelde ou um valentão que batia em nerds sem motivo algum.

"Akira mencionou que a garota era um demônio. Demônios, hein... Será que existem mesmo? Parece coisa de criança.Hehe. porém, a própria existência de Esper e magos podem parecer uma piada, então demônios não parecem algo tão impossível. E já que é algo sobrenatural vou supor que ela usa magia....Espera aí!!, se esse for o caso e demônios realmente existirem, eu realmente gostaria de ver uma súcubo peituda com roupas totalmente obscenas e masoquistas! Hehe. Calma aí! Tenho que focar no importante!"

Ele também era um pervertido além de sádico.

"Por outro lado, consegui boa parte das informações do garoto, Para ser sincero foi muito fácil. Afinal, ele também trabalha para a B.S.C, então sua idade, nacionalidade, nome completo e tipo sanguíneo e outras informações que todos que trabalham para a B.S.C saberiam, já estavam entregue. Mas eu ainda não sei o motivo da B.S.C sempre querer Skills of heaven, isso realmente é intrigante, eles os enganam, o fazem trabalhar e depois se livram deles"

Depois de que seus pensamentos mundanos diminuíram, ele se levantou do sofá e então foi até a escada do saguão em forma de "Y" que se dividia em duas direções.

Após subir as escadas da direita, ele chegou em um grande corredor.

Esse corredor tinha várias portas, no total seis e cada uma eram feitas de madeira robusta e suas maçanetas eram redondas.

Ele entrou na porta mais próxima.

Após ligar as luzes acionando o interruptor, era possível ver três computador no lado direito do cômodo com cada um com três monitores.

No lado esquerdo, havia uma longa mesa com tablets, celulares, controles remotos usados para controlar UAVs, um conjunto de cabos enrolados, pendrives, alguns MP3, câmera compactas e embaixo da mesa havia alguns drones.

E a parede a frente da visão de yutoki, havia outra mesa e ao lado um armário.

Utensílios de cozinha como: facas colheres, garfos. Uma motoserra, um facão militar, Uma caixa cheia de C4, agulhas, um chicote com ponta de ferro, uma lanterna, um alicate, uma corrente, uma pistola, uma sacola prastica, uma katana, uma marreta, um galho de árvore, surikens, uma lança, algumas granadas, uma espingarda, uma arma de choque, uma pedra e assim por diante.

Todos esses itens e muitos outros, estavam todos amontoados de uma forma nada organizada encima dessa mesa reforçada.

No armário havia uma grande foice usada em fazendas

Esse quarto era sua área de trabalho e seu armazém.

Não era nem preciso dizer para que eles serviam.

Sim, tortura e assassinato.

Esse esper não dependia apenas de seu poder.

As cartas disponíveis em seu baralho eram muito mais que isso.

Ele pegou uma Glock 17, uma arma de choque e algumas granadas e algo que parecia ser um bracelete cinza com algumas luzes LED azul e colocou dentro de uma mochila preta.

"Acho que isso será o suficiente.... Honestamente, estou bem confiante"