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Harry Potter em Changed Prophecy. -- Livro 01

Harry Potter, o-menino-que-sobreviveu! Após a derrota humilhante do Lorde das Trevas mais temido e poderoso das últimas eras, Voldemort, ou melhor, dizendo: aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Os bruxos acabaram por se reunir por todo o país oferecendo brindes e celebrações ao herói e salvador da guerra, Harry Potter, tal criança que teve a enorme dádiva de ricochetear um feitiço mortal vindo diretamente do lorde das trevas, um fato nunca antes feito. Tal dádiva havia deixado o usuário incapacitado ou até morto, o importante de tudo era que enfim estavam livres da era das trevas, livres do medo de serem pegos em uma guerra entre bruxos e comensais da morte. Todos festejavam alegremente e imaginavam que tal garoto cresceria forte e saudável como uma criança normal, o que ninguém sabia era que longe dali, Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore acabara de entregar tal criança a um lar de dor e sofrimento que o formularia em alguém nada imaginado por seus fás ou seus guardiões, fazendo assim as linhas que tecem o destino serem alteradas para algo nunca antes visto ou previsivelmente traçado.

zBloodDemon · Anime et bandes dessinées
Pas assez d’évaluations
18 Chs

O-Beco-Diagonal.

Harry acordou cedo na manhã seguinte. Sabendo que ainda era praticamente de madrugada, devido à falta de som dos pássaros lá fora, o mesmo continuou com os olhos bem fechados.

 

 

- "Será que foi um sonho?" - Pensou o Potter consigo mesmo. - "Sonhei com um homem muito grande chamado Rúbeus Hagrid vindo me procurar para me acompanhar até uma escola mágica. É... deve ser algum delírio meu... malditos Dursley, nesse momento devo estar dentro de meu armário de vassouras e logo tia Petúnia tentará me acordar para aquele inferno de rotina." - Harry continuou pensando enquanto esperava o som estridente da voz irritante dela. Porém, o que seguiu o deixou levemente confuso.

 

Pois leves bicadas em algo como vidro era audível no local, assim o Potter abriu os olhos, podendo vislumbrar uma coruja cinza forçando a abertura da janela encostada e adentrando voando por todo o quarto, assim rapidamente ela desceu em direção ao casaco do gigante homem.

Harry levantou-se em um pulo, não sabia bem qual era essa sensação presente nele devido às notícias do dia passado não serem um sonho, ou seja, o que ele aprendeu sobre seus pais eram verdade, ele poderia se tornar um bruxo e estudar em uma grande escola como Hogwarts, pelo menos era o que Hagrid dizia..., sim, talvez era isso que muitas pessoas diziam ser a sensação de contentamento ou felicidade, isso ou seu delírio acabara de evoluir para alguma alucinação bizarra feita somente para pegá-lo de surpresa.

 

 

- Bom, quem sabe. - Murmurou ele descartando tudo isso e visou ir em direção a coruja, na qual demonstrava grande impaciência devido há como bicava o casaco de Hagrid, tentando de toda forma retirar algo de dentro.

 

- Rúbeus. - Chamou Harry o remexendo gentilmente pelo braço, porém apenas recebeu um resmungo indagativo. - Tem uma coruja.

 

 

- Pague a ela. - Hagrid resmungou em cima do sofá.

 

 

- Como? E com o quê? - Harry perguntou revirando os olhos para o jeito preguiçoso do homem, mas não era grande novidade, desde que nem eram seis horas da manhã ainda e sua pressuposta família só acordavam após as nove horas.

 

 

- Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procure em meus bolsos. - Hagrid respondeu como se fosse fácil. O Casaco do gigante tinha em torno de vinte bolsos. E isso eram só os externos enquanto Harry os vasculhava e tentava de tudo para impedir o calafrio ao sentir algum animal peludo num dos bolsos.

 

Havia molho de chaves, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... uma chave dourada, e, finalmente, para alegria de Harry, ele puxou um punhado de moedas estranhas.

Algumas eram douradas feito ouro e outras de prata e bronze, porém nenhum deixava de ser tão bonita e atraente quanto a outra.

 

 

- Dê a ela cinco nuques, são as moedinhas de bronze. - Hagrid disse sonolento se aconchegando ainda mais no sofá que anteriormente fora expandido por Martha.

 

Harry contou cinco moedas de bronze e a coruja esticou a perna para ele enfiar as moedas no compartimento de couro que jazia presa por lá. Em seguida ela voou até o ombro de Harry e deu leves bicadas em sua bochecha e orelha, algo como um agradecimento ou ao menos era o que aparentava, de forma que rapidamente a mesma levantou voo janela afora, seguindo seu serviço matutino.

 

 

- Bem... vou me exercitar, depois eu volto. - Harry disse ao homem, pouco se importando com uma resposta, desde que tinha uma rotina de uma hora para se exercitar, assim não deixando nada estagnar seu estilo de vida.

 

 

[ ... ]

Eram 07:45 quando Harry adentrara ao quarto não vestindo camisa alguma, e estando levemente suado. Hagrid que até então estava deitado, calmamente sentou-se, espreguiçou-se e bocejou alto com o Potter indo direto ao banho, não dando chances dê o gigante finalmente se focar no que tanto era marcado na pele do garoto-que-sobreviveu, algo que em si o deixaria extremamente furioso para com os parentes de Harry.

 

 

- É melhor nos despacharmos, temos que ir a Londres comprar todo o seu material escolar. - Hagrid disse em voz alta, com Harry afirmando que somente iria tomar uma ducha e escovar os dentes.

 

 

- Então, Hagrid, eu até tenho um bom dinheiro comigo já que tenho poupado todo meu salário nos últimos anos. - Harry iniciou lavando aos cabelos enquanto o gigante afiava levemente os olhos no cômodo ao lado. - Porém, era para me manter por alguns meses sem precisar trabalhar e assim estudar e me estabilizar em alguma quitinete... como irei comprar tudo isso e principalmente um animal? Será que tem alguma prova ou teste para qualquer bolsa estudantil de Hogwarts - Harry perguntou deixando Hagrid levemente abatido por conta do Herói de todo o mundo bruxo ter tido que crescer antes do tempo, deixando-o com um grande senso de responsabilidade. Onde o gigante podia não ser o maior exemplo de responsabilidade, porém que não fazia dele burro, e era notável cada informação oculta e estilo do Potter em conversar com ele com todo o cuidado, a fim de não o irritar.

 

- Não se preocupe, garoto. - Hagrid disse do outro lado da porta, pouco notando Harry travar no banho e apertar fortemente os punhos por um curto período, assim impedindo os tremores que suas mãos fizeram. - Acha mesmo que seus pais não lhe deixariam nada? - Hagrid perguntou irônico, deixando Harry contente, porém era notável uma resposta prontamente sarcástica que ele daria para qualquer um de seus parentes, mas que evitaria isso, desde que Hagrid até o momento só tratara a ele bem.

 

 

- Mas se a casa em Godric's Hollow foi destruída... - Harry tentou dizer, porém, foi interrompido por Hagrid.

 

 

- Relaxe, eles nunca guardariam o ouro que tinham em casa, nossa primeira parada vai ser em Gringotes, o banco dos bruxos. - Hagrid comentou enquanto saia do quarto quando escutara o chuveiro ser desligado, e sabendo que não demoraria para Harry descer para o café da manhã.

 

 

Harry, que notara a ausência de Hagrid quando abrira a porta para o vapor do banheiro sair, simplesmente se voltou ao espelho, onde limpara o vapor impregnado no mesmo e assim se encara por curtos dez segundos, porém dez segundos excruciais para ele que recitava uma espécie de mantra único inaudível para qualquer um, porém de grande importância a si.

Assim, prontamente notando sua face sem emoção alguma e até incomoda para olhares externos, Harry treinara durante curtos segundos seu sorriso padrão de fachada e assim implantou um certo brilho em seu olhar, um brilho muito presente no olhar inocente de crianças, mas que agora aparentava ser algo forçado desde que era muito diferente do olhar cansado que ele apresentava quando estava sozinho.

 

 

[ ... ]

- Quantos bancos os bruxos existem? - Harry perguntou já estando trajado com seu recente terno comprado, que ao olhar externo aparentava muito com os ternos padrões masculinos de aurores, assim sentando-se ao lado de Rúbeus que pedira um café da manhã completo aos dois.

 

 

- Apenas este! Gringotes... ele é governado e gerenciado pelos Goblins. - Rúbeus respondeu com um olhar nostálgico presente em si. - Bom, ao menos o que iremos é a filial da Grã-Bretanha.

 

 

- O quê? - Harry indagou confuso sob o olhar do homem e de Martha na recepção.

 

 

- Nada, só que você está idêntico ao James... - Hagrid disse dando um "tapinha" em seu ombro.

 

 

- Do que está falando Rúbeus, olhe só para ele... parece mais um auror-capitão. - Martha iniciou fingindo um tom sedutor. - Fora que James era meio magricela comparado ao Harry e todo esse peitoral e braços definidos. - Continuara ela com Harry correspondendo ao olhar malicioso da mulher, em pura brincadeira que a fizera mais contente, mas que, no fundo, ele sentira um calor interno ao ser elogiado e comparado a sua figura paterna, no qual não era mais o suposto vagabundo bêbado que seus tios alegaram.

 

 

- Enfim... - Harry tossira forçadamente. - Goblins? - Harry indagou interessado, pois nas ficções que via Goblins era para serem seres irracionais e brutais, porém aqui deveriam ser alguma raça inteligente para serem os únicos a comandarem os bancos mundiais magico.

 

 

- Um conselho, Harry. - Martha iniciou. - Sempre que encontrar um Goblin, seja cordial e respeitoso para com seus títulos e cargos. Pois se não o fizer, não importa se é o ministro da magia ou o bruxo mais poderoso vivo, eles vão se lembrar de você e será de forma extremamente negativa, pois a primeira impressão é que conta para eles.

 

 

- É, é por isso que apenas um louco tentaria roubar o banco, nunca se meta com Goblins, graças a eles que todas as filiais Gringotes é considerada os lugares mais seguros do mundo para qualquer coisa que queira guardar, bem... logicamente com exceção de Hogwarts que é tão protegida pelas alas de segurança, facções de animais e pelo próprio Albus Dumbledore. - Hagrid citou com orgulho de sua casa e local de trabalho.

 

 

Após isso Harry continuou seu café da manhã, sendo totalmente atencioso para qualquer pessoa que aparecia e perguntava sobre sua cicatriz, sobre seus olhos e até sua aparência que os recordava muito de um famoso jogador de quadribol, porém sempre sendo bem direto e deveras confuso a fim de Hagrid tomar ar rédeas do assunto, mostrando que essa sociedade era completamente nova para ele, assim forçando à tona um ar mais introvertido do Potter.

 

 

- Bem. - Harry disse limpando o canto da boca com um guardanapo, após se despedir de Martha, na qual já estava se ocupando pelo aumento de movimento no bar. - A carta informou sobre um Beco Diagonal?

 

 

- Sim, como eu disse antes, só tem um lugar para comprar seus materiais, o beco diagonal, teremos que ir para lá e assim chegar ao Gringotes, fora que tudo que precisar estará lá. - Hagrid disse enquanto procurava seu guarda-chuva no casaco.

 

 

- Para que esse guarda-chuva? - Harry perguntou de forma curiosa devido à sensação estranha exalada dele.

 

 

- Não é um simples guarda-chuva, dentro dele está minha varinha que foi partida em pedaços décadas atrás. - Hagrid respondeu risonho, como se gostasse de compartilhar um segredo com Harry.

 

 

- Mas sua magia continua funcionando? - Harry perguntou intrigado.

 

 

- Claro que sim, meio descontrolada, porém... digamos que a varinha é apenas uma ferramenta enfeitiçada que irá ajudá-lo a conjurar feitiços, mas se a pessoa tiver um nível extremamente alto, ela poderá conjurar a partir de suas próprias mãos.

 

 

- E existem bruxos capazes disso? - Harry perguntou.

 

 

- Atualmente... Apenas Albus Dumbledore, ele foi o único até hoje a conseguir conjurar alguns feitiços sem a varinha, pelo menos somente ele quem eu conheço. - Hagrid disse causando certo entendimento para Harry, tudo isso, pois ele passou a noite toda lendo Hogwarts - Uma história, e por mais que o livro aparentasse ser bem infantil... era extremamente explicativo para membros de uma sociedade mundana que buscava ingressar nesta sociedade mágica. - Certo, chegue para trás. - Anunciou o homem em seguida batendo em alguns tijolos específicos com a ponta do guarda-chuva, e os tijolos que tocou estremeceu, torceu-se e em seguida foi abrindo formando um arco bastante grande até para Hagrid, tal arco que abria para uma rua de pedras irregulares, serpeava e desaparecia de vista.

 

- Bem-vindo ao Beco Diagonal! - Hagrid apresentou o local com orgulho presente na voz, enquanto começava a andar. Hagrid ria do espanto de Harry, os dois atravessaram o arco e Harry pode vislumbrar da primeira loja com diversos caldeirões de diferentes tamanhos, algo que já o interessou bastante desde que gastronomia, rotisseria e confeitaria eram as melhores coisas a qual ele praticava no dia a dia, e gostaria muito de ver a versão mágica disto. - Você irá precisar de um, mas temos que apanhar seu dinheiro primeiro.

 

 

Harry desejava ter oito olhos, ele virava a cabeça para todo canto enquanto caminhavam pela rua movimentada, diversas pessoas compravam materiais, roupas, caldeirões, corujas e uma das coisas que mais chamaram atenção a Harry foi a enorme loja de vassouras com a exclusividade desse ano, que era nada mais nada menos que a Nimbus 2000. A vassoura mais veloz criada na atualidade.

Havia lojas destinadas a vestes, lojas que vendiam telescópios e estranhos instrumentos de prata que Harry nunca vira antes, janelas com pilhas de barris contendo baços de morcegos e olhos de enguias, uma loja repleta de pilhas mal equilibradas de livros, desde os mais simples até os mais avançados, penas de aves para escrever, rolos de pergaminhos, vidros de poções, globos de... Harry tentou saber o que era aquele último, porém foi interrompido por Hagrid que enfim disse.

 

- Gringotes, o maior e mais seguro banco destinado a bruxos e bruxas. - Hagrid anunciou com Harry notando bem ser um edifício branco que se erguia acima das lojinhas. Parado diante das portas de bronze polido, usando um uniforme vermelho e dourado, havia... - Sim, é um Goblin. - Hagrid sussurrou enquanto subiam os degraus de pedra branca até o duende. Ele bem mais baixo que Harry, tinha um rosto escuro e uma barba branca em ponta, Harry também reparou que o duende detinha de pés e mãos consideravelmente compridos. Porém, o que era mais notável, eram as lanças extremamente afiadas nas quais empunhavam e pareciam pingar um líquido esverdeado, que em muito o fazia teorizar ser algum veneno ou toxina.

 

O Goblin não os cumprimentou, porém, era notável o olhar focado deles na espada em que Harry portava na bainha de sua cintura, não demonstravam desagrado ou hostilidade com o que viam, era mais como um respeito silencioso, ou seja, lá o que passava na mente de tais seres.

 

 

Assim, logo em seguida, Harry se deparou com um segundo par de portas, desta vez de prata, onde havia gravado o seguinte:

 

"Entrem, estranhos, mas prestem atenção...

Ao que espera o pecado da ambição...

Porque os que tiram o que não ganharam...

Terão é que pagar muito caro...

Assim, se procuram sob o nosso chão...

Um tesouro que nunca enterraram...

Ladrão, você foi avisado, cuidado...

Pois vai encontrar mais do que procurou."

 

 

- Não te disse? Só um louco tentaria roubar o banco de seres tão ameaçadores logo na porta do banco. - Hagrid sussurrou com os guardas parecendo se interessar na resposta que Harry daria.

 

 

- Bom, para mim eles foram gentis o suficiente para avisar que há consequência em roubar o que não é seu... pois realmente existem muitas pessoas patéticas que se acham no direito de fazer o que bem entendem através de suas posições frágeis e realezas ilusórias criadas em enormes castelinhos de areia…, então, se ocorrer algo a alguém, é puramente culpa deles por não respeitar as regras de quem guarda e movimenta suas riquezas. - Harry respondeu mais para si com Hagrid arregalando os olhos devido à pela primeira vez ver Goblins sorrindo, e na mente dele, não era nada agradável de se ver. - Qual é Hagrid, se a sociedade defende o bandido, então é mais do que obvio que tem algo de errado nela, e não em uma antiga raça guerreira que deseja proteger com força letal quem ameaça seus bens. - Harry finalizou dando um "tapinha" nos ombros de Hagrid, algo que enfim o meio-gigante sentira a força oculta do Potter presente em seus músculos, e até mesmo uma pequena vingança pelo "tapinha" anterior que Hagrid acabara dando em Harry.

 

 

Assim, Harry pouco se importou com uma resposta, desde que empurrara as portas duplas de prata e dera seu primeiro passo banco adentro, era um grande saguão de mármore que o Potter se encontrara. Havia mais de cinquenta duendes sentados em banquinhos altos atrás de um longo balcão de cada lado do saguão, escreviam eles em grandes livros, pesando dezenas de moedas em balanças de latão, examinando pedras preciosas com óculos de joalheiro. Havia ao redor do saguão portas demais para contar, e outros tanto duendes acompanhavam as pessoas que entravam e saiam por elas.

 

 

Hagrid e Harry se dirigiram ao balcão, onde o gigante enfim disse:

 

- Bom dia, viemos sacar algum dinheiro do cofre do Sr. Harry Potter. - Hagrid disse a um Goblin que estava na recepção.

 

 

- O senhor tem a chave? - O duende perguntou não deixando de revirar os olhos, desde que para tal nação, fora centenas de vezes que tentaram buscar fraude, e dessa vez não era diferente, desde que particularmente decidiram trazer um adulto no lugar do garoto-que-sobreviveu.

 

 

- Tenho em algum lugar. - Hagrid disse começando a esvaziar os bolsos em cima do balcão, espalhando um punhado de biscoitos de cachorro mofados. - Achei! - Hagrid exclamou, mostrando uma chave pequena de ouro.

 

 

O Globin examinou-a cuidadosamente com um olhar extremamente crítico e talvez algo mais, desde que brilharam misteriosamente, e por fim disse:

 

- Parece estar em ordem, mais alguma coisa? - O duende perguntou não dando importância pela chave ser verdadeira, mas sim por ser extremamente estranho uma suposta fraude chegar mais perto do que qualquer um já tentou.

 

 

- Tenho aqui também uma carta do professor Dumbledore, é sobre você-sabe-o-que, que está no cofre setecentos e treze. - Hagrid disse com ar de importância, deixando Harry meio encabulado, porém notando um olhar conhecedor no Goblin, com o Potter respondendo o máximo que podia através de seu olhar.

 

 

Os bruxos eram estranhos, você-sabe-quem, você-sabe-o-que, aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Harry não entendia o medo que todos sentiam ao citar Voldemort, para ele era apenas mais um título extravagante que um bruxo maligno decidiu se autonomear. Mesmo sentindo raiva desse bruxo por matar seus pais, ele sabia que seus pais não ficariam contentes com atitudes erradas e perigosas. Mas aqui ele podia notar uma coisa nessa nova raça, uma era que os bruxos a sua volta não os respeitavam, isso através do olhar deles perante quem cuidava de suas riquezas, e outra... era que tal Goblin queria dizer algo, mas não na presença externa, ou seja, na presença de Rúbeus.

 

 

Algo que Harry buscara respondê-lo através de seu olhar, para seguir a onda, e pelo visto, é exatamente isso que faria, pois percebeu que o Goblin rapidamente o analisou de alguma forma mágica ou mística com os olhos brilhando, quando sorrira em entendimento e prosseguiu lendo a carta com atenção:

 

- Muito bem, vou mandar alguém os levar aos dois cofres, Griphook! - O Goblin anunciou para alguém atrás de si.

 

 

Griphook era outro Goblin. Depois que Hagrid enfiou todos os biscoitos de cachorro de volta nos bolsos, ele começara a seguir o Goblin a uma das portas que havia no saguão.

 

 

- Obrigado por sua atenção... - Harry disse mostrando dúvida no tom de voz sobre como se apresentar sem um nome.

 

 

- Jefte, foi um prazer auxiliar a família mais Antiga e Nobre Potter novamente. - O Goblin se apresentou querendo dizer alguma coisa por a chave do cofre não aparentar ter estado na posse do próprio herdeiro todo esse tempo.

 

 

- Eu sei, eu entendi..., mas não aqui e nem agora, mais tarde quando estiver sozinho eu volto e discutimos tudo que precisar. - Harry explicou sabendo muito bem tratar uma conversa de negócios e vendo que isso seria necessário sem atenção, principalmente com Hagrid que já parecia querer se virar para ver se Harry o acompanhava. - Até mais tarde, Jefte.

 

 

- "Hm... sempre divertido trabalhar com os Potters, vamos ver o que realmente acontece daqui para frente." - O Goblin suspirou consigo mesmo já vendo o potencial e caos que uma única pessoa poderia trazer a sociedade mágica. Assim vendo o Potter finalmente seguir acompanhando Griphook e o meio-gigante

 

 

- O-que-você-sabe-bem, no cofre setecentos e treze? - Perguntou Harry puxando assunto quando vira Hagrid querer saber ao que ele conversava com Jefte.

 

 

- Não posso lhe contar, muito secreto, a respeito de Hogwarts. Dumbledore me confiou e meu emprego vale mais do que a vontade de lhe contar. - Hagrid respondeu enquanto recebia a passagem para um caminho estreito de pedra, iluminada por archotes flamejantes. Era uma descida íngreme, em que havia pequenos trilhos.

 

 

Hagrid teve um pouco de dificuldade para se sentar no vagonete, porém logo o mesmo disparou pelos trilhos em direção aos cofres em questão.

Hagrid estava quase roxo de tanto prender a respiração para evitar constrangimentos na viagem, junto a Harry que mais aparentava abraçar a sensação de adrenalina e até arriscava encarar ao abismo que todos eles passavam, por um momento ele pudera ver algum grunhido alto de uma besta ou animal selvagem, junto ao estranho fato de atravessarem uma cachoeira que não os molhava, mas que mais parecia banhar sua alma com uma sensação de diagnóstico, algo que Griphook sorrira com um leve tom decepcionado.

Harry até teorizava que se ele não fosse Harry Potter, ou que Hagrid não fosse o responsável verdadeiro pela retirada do cofre 713, que ambos seriam simplesmente soltos no grande abismo que existia abaixo deles e servidos de alimentos para alguma criatura, mas que deixara isso de lado, pois não iria contestar as formas estranhas de segurança de um banco que ele acabara de conhecer.

Assim, pôr fim, a vagonete parou ao lado de uma portinhola de passagem, Hagrid saltou e precisou se apoiar na parede para os joelhos pararem de tremer.

Ignorando a cena, Griphook destrancou rapidamente a porta com um aceno de mão dele próprio, junto a um pedido silencioso para que Harry inserisse a chave de ouro na fechadura que surgira ali.

O processo em si aparentava ser muito simples e físico, mas somente Harry podia sentir algo meio abraçando a si, como se abraçasse sua alma ou magia e confirmava a permissão e entrada com a grande porta se dissipando numa nuvem de fumaça verde e enquanto ela se dissipava, Harry ficou extremamente surpreso enquanto guardara a chave de ouro em um dos bolsos internos de seu blazer. Dentro do cofre havia montes altíssimos de moedas de ouro, cada um empilhado de forma organizada, colunas extensas de prata e pilhas de pequenos nuques de bronze.

Mas que eram tantos, nos quais não deixavam sua beleza de fora.

 

 

- É tudo seu! - Hagrid sorriu para Harry que o olhara estranhamente. As coisas em si estavam boas demais para ser verdade, e pelo seu histórico de vida, alguma merda poderia logo bater direto em sua cara.

 

 

Os Dursley com certeza não sabiam da existência daquilo ou teriam tirado tudo mais rápido que uma piscadela. Quantas vezes tinham se queixado do quanto lhes custava criar Harry e a fim de mudar isso o obrigaram a arrumar um emprego e se autossustentar.

Griphook que havia trago um saquinho pequeno, simplesmente perguntou quanto Harry gostaria de levar consigo. Ele examinou o preço de cada material e uniforme que compraria e por fim pegou o dobro de dinheiro necessário para as compras escolares, e uma segurança de poupança consigo mesmo.

Harry estava impressionado com tudo que via, o Goblin simplesmente pegava incontáveis moedas de ouro, prata e bronze por meio de uma pura maestria magica que jogava dentro do saquinho a velocidades exorbitantes, a parte incrível era que as moedas não transbordavam para fora, simplesmente entrava como se o saquinho não tivesse fundo.

 

 

- O que é isso? - Harry perguntou se aproximando do Goblin.

 

 

- Feitiço indetectável de extensão: É um feitiço avançado devidamente contido por leis dos feiticeiros, porém podemos o utilizar quando recebemos pedidos de quantias altas de saque. - O Goblin respondeu seguindo o lado seguro de qualquer lei que tinham, mas Harry pode notar o leve sarcasmo dele, dando a entender que ele pouco ligava para as leis britânicas.

 

 

- Hm... - Harry murmurou para si enquanto recebia o saquinho do Goblin, e não deixava de fora no olhar, que sabia muito bem que Griphook não gostava dos bruxos, e ele em si... se divertia muito com essa rivalidade de bruxos e Goblins, causando certo contentamento sinistro por parte do banqueiro.

 

 

- As moedas de ouro são Galeões, as de prata são Sicles e as de bronze são Nuques. - Hagrid disse a Harry que examinava as moedas quando saíram do cofre. - 25 Nuques contabilizam 1 Sicle, assim como 20 Sicles contabilizam 1 Galeão.

 

 

- E 100 Galeões contabilizam o quê? - Harry perguntou fingindo pura seriedade, com Hagrid engasgando em dúvida, pedindo apoio ao Goblin.

 

 

- Perguntas custam 1 Sicle. - O duende resmungou.

 

 

- Dez Nuques por pergunta e pare de tentar nos explorar que eu não sou nenhum palhaço. - Harry afiara os olhos em desafio por uma mera pergunta aparentar ser tão cara pela expressão do duende. Com Hagrid engasgando em medo pela audácia de Harry contra os Goblins.

 

 

- Feito. - O Goblin respondeu recebendo as dez moedas de bronze e não deixando o divertimento sair de seu olhar. - 100 Galeões contabilizam 100 Galeões, desde que não existe moeda mais alta que essa em Gringotes. - Terminou ele rindo em desafio ao Potter que afiara os olhos também em desafio, mas que se sentara quando o carrinho voou de tão rápido para o próximo cofre que visitariam.

 

 

- Qual o valor da taxa de conversão para cédulas externas da sociedade No-maj? - Harry perguntou ao duende que já iria cobrar por uma única pergunta e ele conseguia sentir a armadilha. - Em específico para as cédulas reais brasileiros. - Finalizou ele já entregando mais 10 Nuques, não deixando chance para o duende explorar um valor maior na pergunta.

 

 

- 1 Nuque contabilizam 0,20Centavos brasileiros. - O duende iniciou bufando por estar recebendo tão pouco, quando já teria explorado tanto de outros bruxos.

 

- 1 Sicle contabilizam 5,00 Reais brasileiros. - Continuara ele com Harry já contabilizando mentalmente o tanto de moedas que tinha consigo.

 

- E 1 Galeão contabilizam 100,00 Reais brasileiros. - Finalizou o Goblin quando o carrinho parara abruptamente e assim ele saíra com Hagrid cambaleando enquanto lhe entregava um braseiro de fogo.

 

- O cofre setecentos e treze, para trás! - Griphook disse com ar de importância, ele alisou a porta lentamente com dedo comprido e ela simplesmente se dissolveu. - Se alguém que não fosse um Goblin de Gringotes tentasse fazer o mesmo, seria engolido pela porta e ficaria preso lá dentro. - Griphook explicou deixando Harry admirado com tal magia.

 

 

- Chocante. - Harry disse sorrindo com o Goblin e Hagrid o olhando estranhamente. - Qual é, ver algum criminoso sendo engolido por uma porta e mantido preso pela eternidade, morte ou até alguém chegar para resgatar o mesmo em pura vergonha alheia, deve ser um espetáculo! - Finalizou ele com Griphook rindo alto do suposto sadismo oculto do herdeiro Potter. - Com que frequência você vem ver se tem alguém lá dentro?

 

 

- Uma vez a cada dez anos, não se preocupe, além das magias, temos um réptil de guarda bem perigoso acionado quando alguém não autorizado tenta tocar na porta. - Griphook disse de forma maldosa indicando a crista de uma pedra com um "F/A", alocado logo atrás, talvez o nome de alguma família, inicial de sobrenomes ou títulos? Quem sabe.

 

 

Devia haver alguma coisa realmente extraordinária nesse cofre de segurança máxima, Harry tinha certeza e se curvou para frente, esperando ver no mínimo joias fabulosas, mas no primeiro momento achou que estava vazio. Depois notou um embrulhinho encardido no chão. Hagrid apanhou-o e o guardou muito bem no casado, Harry tinha muita curiosidade em saber o que era, mas como Hagrid já havia dito eram negócios importantes de Hogwarts.

 

 

- Vamos, vamos voltar para esse vagonete infernal, e não fale comigo no caminho de volta, é melhor eu ficar de boca fechada. - Hagrid recomendou enquanto se preparava para esse pesadelo.

 

 

Depois de mais uma viagem no vagonete descontrolado, eles chegaram à claridade do sol ao lado de fora do Gringotes. Harry não sabia aonde ir primeiro, agora que tinha feito um saque altíssimo de dinheiro. Era notável que ele conseguira uma primeira impressão única dos Goblins de Gringotes, desde que ele vira mais de um cochichando seu nome e como ele superou Griphook de sua própria milícia no banco

 

 

Assim, antes que Harry dissesse algo, Hagrid comentou:

 

- Vamos comprar primeiro seu uniforme. - Hagrid disse apontando para uma loja próxima que detinha de uma placa com a logomarca informativa: Madam Malkin - Roupas para todas as ocasiões. - Escute Harry, enquanto você vai comprando as roupas eu irei tomar um tônico no caldeirão furado, essas viagens no Gringotes acabam comigo. - Hagrid disse enquanto andava para o fim do quarteirão.

 

 

- Certo. - Respondeu ele já indo em direção à loja desde que Hagrid era bem veloz comparado a seu tamanho. - Com licença. - Harry anunciou sua chegada à loja onde ele recebeu atenção tanto dos homens quanto das mulheres, isso por conta de ele trajar um belo terno preto com detalhes prata e por ser consideravelmente forte e bonito comparado aos outros, dando um ar externo de ser algum auror ou oficial mágico.

 

 

- Pois não, veio comprar o uniforme para seu filho? - Uma loira de bela aparência perguntou quando chegara até ele.

 

 

- Na verdade... eu quem preciso deles. - Harry disse com um sorriso envergonhado buscando o nome dela.

 

 

- Desculpe, sou Melinda Malkin... e em qual ano você está? - Ela perguntou enquanto pegava a lista de materiais de Harry.

 

 

- Sou Harry, como pode ver irei cursar o primeiro ano. - Harry respondeu deixando todos na loja surpresos pela afirmação.

 

 

- Desculpe querido, mas é alguma pegadinha? Já foi difícil aturar os gêmeos Wesley mais cedo...

 

 

- Sei que parece estranho, mas sim eu sou do primeiro ano, olhe está é minha carta de admissão em Hogwarts. - Harry respondeu entregando sua carta para a dona da loja.

 

 

- Por Merlin. - Ela ficou surpresa quando lera o nome completo dele na carta. - Como assim Harry James Potter? E o que ouve com seu corpo? Era para você ter aparência de um garoto de onze anos. - Melinda perguntou completamente chocada enquanto encarava o rosto e a testa de Harry.

 

 

- Não faço ideia..., mas acho que não seria tanta surpresa, já que hoje mesmo descobri sobre bruxos, Goblins, e uma sociedade nova completamente oculta da qual eu vivi nos últimos onze anos. - Harry explicou como se sua aparência não fosse lá tão surpreendente. - Enfim, na carta consta que eu posso ter no mínimo três vestes comuns, teria como me vender tanto essas três, quanto duas comuns de No-maj e dois blazers completos iguais a esse... Logicamente que acompanhado da camisa? - Harry perguntou indicando seu blazer e a camisa para a dona da loja. - Precisarei também dos outros acessórios contidos na carta. - Harry disse notando a mulher ainda sem reação, mas que logo piscara em reação pela mão de Harry acenando em frente aos olhos vidrados dela.

 

 

- Sim, é um prazer vender meus produtos ao famoso Harry Potter. - Melinda respondeu não abandonando a oportunidade de deixar claro aos clientes que era esse o lugar em que o garoto... ou homem-que-sobreviveu vinha realizar suas compras, isso enquanto levava Harry até uma plataforma a fim de iniciar as medidas.

 

 

Os minutos se passaram com Melinda tomando as medidas da calça de Harry, ajustando através da varinha a costura dos detalhes prata no blazer e todos os apetrechos necessários para sua vestimenta.

Muitas pessoas na loja se mostravam espantados e admirados por Harry Potter estar ali e ter a aparência de um homem de dezessete a vinte anos, com isso em mente eles decidiram não o incomodar e deixá-lo comprar tudo calmamente, com base no olhar de aviso da dona da loja a fim de não serem inconvenientes aos outros.

O Trabalho da Melinda Malkin durou longos minutos, onde ela no fim trouxe uma mala em mãos.

 

 

- Terminei querido, quer que eu deixe com você ou envie a Hogwarts? - Melinda perguntou.

 

 

- Se puder enviar para mim eu ficaria agradecido, ainda tenho muitas outras coisas para comprar. - Harry disse com um sorriso de canto enquanto voltava a vestir sua camisa e blazer nas quais a mulher anteriormente insistira para ele retirar, não deixando do público a seu redor notar as diversas cicatrizes por seu tórax, costas e braços, os fazendo sentir levemente uma sensação protetora a seu herói, de modo que responderam a isso respeitando sua privacidade.

 

 

- Certo, por padrão de início de ano letivo, todas estarão guardadas em seu dormitório selecionado com seu nome nas etiquetas. - Melinda Malkin respondeu enquanto recebia o pagamento e mais um extra pelo atendimento no qual Harry não sentira problema em pagar. - Agradeço a preferência e volte sempre.

 

 

- Vejamos, agora preciso dos livros. - Harry disse para si enquanto se aproximava de uma loja lotada de pessoas. Diferente de antes, nessa loja ele simplesmente disse que se chamava Harry e que precisava de todos os livros listados. Tudo isso, pois não queria ficar muito tempo naquela multidão, e sabia bem o perigo que era expor seu nome completo em meio a tantas crianças e adolescentes, nos quais Hagrid informou a ele que tais crianças crescerem o admirando como um herói fictício e celebridade divina.

 

 

Harry ficou passeando pela loja enquanto a atendente pegava seus livros e ele simplesmente acabou por encontrar alguns que o chamaram atenção. Tais eram:

 

1. Feitiços Defensivos e Ofensivos Contra Artes das Trevas. - Quirinus Quirrell.

 

2. Luz e Trevas - Aprenda o Bem Maior. - Albus W.P.B.D.

 

3. Patrono Incorpóreo e Corpóreo - Remus Lupin.

 

4. Estudo Avançado de Poções. - Severus Prince Snape.

 

5. Guia para a Feitiçaria Medieval. - Jadis: A Anciã.

 

6. Antologia da Alquimia no Século Passado. - Nicholas Flamel.

 

7. A Busca do Sucesso na Arte do Duelo. - Filius Flitwick.

 

8. Rituais e Feitiços Antigos Perdidos no Tempo. - Aslan: O Rei Leão.

 

9. Poderes que Você Desconhece e o que Fazer Agora que os Descobriu. - Dolores Jane Umbridge.

 

10. O Invisível Livro da Invisibilidade. - O Homem Invisível.

 

11. Magica Suprema Defensiva. - Gellert Grindelwald.

 

12. Feitiços Auto Defensivos. - Aberforth Dumbledore.

 

13. As Forças das Trevas. - Thomas Marvolo Riddle.

 

14. Ascensão e Queda das Artes das Trevas. - Garrick Ollivander.

 

15. Espécies de Dragões da Grã-Bretanha e Irlanda. - Bard: O Arqueiro.

 

16. Hieróglifos e Logo Gramas Mágicos. - Septima Vector.

 

17. Runas sem Mistérios. - Merlin.

 

18. Tradução Avançada das Runas. - Bathsheda Babbling.

 

19. História do Quadribol. - Igor Karkaroff.

 

20. Segredos do Tempo e Espaço. - Doctor Who.

 

 

Todos que o viam pegar os livros e os empilhar, simplesmente ficavam espantados com toda a vontade do garoto no mundo mágico e disposição a gastar tanto em livros de alta classe como os que escolhia. Harry detinha de uma grande paixão por livros e conhecimento, por esse motivo decidiu comprar todos os livros avançados e ler durante o ano letivo. Sabia muito bem que isso poderia ser entregue nos anos seguintes, mas o mesmo detinha uma vontade imensa em recompensar os anos perdidos no qual não sabia nada sobre o mundo bruxo, e por estranho que pareça, muitos nomes dos autores em si traziam certa nostalgia ou familiaridade ao Potter.

E por mais que cada livro variava de 5 Sicles (R$ 25,00) a 2 Galeões (R$ 200,00), ele pouco se importara, já que tirará muito pouco comparado a tudo que tinha em seu cofre, e se fosse para investir no que aprenderia, teria que ser sobre tudo.

Harry, que antes detinha de apenas oito livros básicos de estudo para primeiranistas, agora continha de mais vinte livros avançados sobre magia contra artes das trevas, hieróglifos, quadribol, feitiços, dragões e tudo o que o interessava.

Por conta disso, a dona da loja fora propriamente chamada, encarregada de encantar todos os livros em pacotes e os colocou num malão expansivo, que foi prontamente entregue a Harry e paga pelo serviço. No qual no processo o Potter recebera um cartão Vip, uma espécie de cartão de comunicação que permitia a clientes exclusivos realizarem seus pedidos sem sair de casa.

 

 

- Agradecemos a preferência. - A atendente disse maliciosamente quando Harry pediu a ela colocar no envio automático para Hogwarts, assim notando o nome completo dele, e cochichando prontamente feito uma adolescente com sua chefe.

 

 

Como havia diversas pessoas pela rua, Harry decidiu continuar suas compras e depois se encontrar com Hagrid. O garoto havia passado seus últimos minutos comprando um caldeirão (estanho, tamanho 2), conjunto básico de frascos, um telescópio médio, e nesse momento ele acabara de pagar pela compra de uma balança de latão.

Faltava apenas uma coruja, gato, cachorro ou rato e uma varinha, optando pelo mais interessante ele loga foi à busca da loja de varinhas.

 

 

Situada no fim do quarteirão, em uma rua estreita e feiosa. Letras de ouro descascadas sobre a porta diziam:

 

"Olivaras: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 A.C."

Havia algumas varinhas simples de madeira e outras com um estilo sem igual, elas estavam a mostra na vitrine e antes de Harry poder entrar na loja, acabou por ser surpreendido por Hagrid.

 

 

O gigante que acompanhara Harry nessa aventura, surgiu sabe lá de onde, e disse em voz alta:

 

- Feliz Aniversário atrasado, Harry. - O homem surgiu com uma coruja engaiolada em mãos. - Pretendia lhe presentear com um bolo e um jantar, mas isso deu errado quando não o encontrei com seus parentes.

 

 

- Uau, não precisava de tudo isso... - Harry disse e logo sentiu um formigamento em sua cabeça, junto a seus olhos estranhamente brilharem em puro esmeralda, junto a coruja que batera as asas duas vezes e assim saíra da gaiola quando Harry abrira, somente para pousar em seus ombros e bicá-lo carinhosamente. - Enfim, vamos lá? Só me resta uma varinha. - Harry citou adentrando a loja, pouco notando a surpresa no estado congelado de Hagrid, que acabara de ver a formação de um raro elo familiar ser realizado.

 

 

Ao entrar na loja, um sininho tocou em algum lugar no fundo, Era uma lojinha mínima, vazia, exceto por uma única cadeira alta e estreita em que Hagrid se sentou para esperar. Harry teve uma sensação esquisita como se tivesse entrado em uma biblioteca muito exclusiva e rapidamente seus instintos indicaram para uma caixa lá no topo da loja, quase como se fosse o teto. Harry percebia que havia uma caixa quase caindo, porém, a caixa se mantinha inerte devido a não ter nenhum movimento por perto ou na própria estante.

 

 

- Bom dia. - Disse uma voz suave vindo de trás de si, com Harry logo empunhando uma de suas mãos na katana em sua cintura. - Ah, sim, sim, sim. Achei que ia vê-lo em breve Sr. Potter e claramente vejo que grandes mudanças ocorreram a você. - O velho disse enquanto o rodeava e praticamente analisava sua alma com aquele olhar.

 

 

- Como sabe que sou Harry Potter? - Harry perguntou com uma leve expressão de curiosidade.

 

 

- Você tem os olhos verdes e brilhantes de sua mãe. Parece que foi ontem que ela esteve aqui, comprando a primeira varinha. Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feita de salgueiro. Uma boa varinha para encantamentos. - O Sr. Olivaras chegou mais perto de Harry, deixando o mesmo levemente desconfortável. - E é claro, o rosto idêntico do pai, recebeu uma varinha de mogno, vinte e oito centímetros, flexível. Um pouco mais de poder e excelente para transfigurações. Bom, digo que seu pai deu preferência, na realidade é a varinha que escolhe o bruxo, é claro. - O Sr. Olivaras chegara tão perto que ele e Harry estavam quase encostando os narizes. Harry viu-se refletido naqueles olhos.

 

 

E foi aí que:

 

O Sr. Olivaras tocou a cicatriz em formato de relâmpago que se situava na testa de Harry. Onde por mais que ele seja muito analítico, não pudera notar a mão de Harry tremendo em antecipação para qualquer ameaça vinda desse homem, pois no primeiro momento de gracinha, pode crer que o homem perderia a mão.

 

 

- Incrível, a magia alojada em sua testa está bem perto do fim. Lamento dizer que vendi a varinha que causou isso. - Olivaras disse suavemente. - Trinta e cinco Centímetros, nossa, uma varinha extremamente poderosa que infelizmente caiu nas mãos erradas... Bom, se eu soubesse o que a varinha sairia por aí fazendo... - Ele sacudiu a cabeça e então, para alívio de Harry que não precisaria realmente passar dos limites dessa vez, o Sr. Olivaras viu Hagrid sentado.

 

 

- Hagrid! Que bom ver você de novo... Carvalho, quarenta centímetros e meio mole, correto? - Perguntara ele aparentando querer se exibir de sua memória fotográfica, mas para Harry não teve lá grandes surpresas, pois ele mesmo tinha isto, mas que não saia expondo aos outros.

 

 

- Era, sim, senhor. - Hagrid respondeu.

 

 

- Boa varinha aquela, mas suponho que a tenham partido ao meio quando o expulsaram? - Olivaras disse repentinamente sério.

 

 

- Hum... Partiram, é verdade! Mas ainda guardo os pedaços. - Hagrid comentou dando uma piscadela a Harry, afirmando não dizer nada sobre o guarda-chuva.

 

 

- Mas você não os usa? - Perguntou o Sr. Olivaras de forma severa.

 

 

- Ah, não senhor. - Hagrid respondeu rapidamente.

 

 

- Hum... - Resmungou o Sr. Olivaras não acreditando. - Bom, agora, Sr. Potter, vamos ver. - Olivaras disse tirando uma longa fita métrica com números prateados do bolso.

 

 

- Qual o braço utilizara a varinha?

 

 

- Eu tenho prática com os dois, mas acho que com a esquerda eu esteja mais adepto. - Harry respondeu dando a entender que o mesmo utilizava a Katana com a mão direita.

 

 

Em seguida o Sr. Olivaras passou a tomar medidas de Harry para poder adequar uma boa varinha a ele.

 

 

- Toda varinha Olivaras tem o núcleo feito de uma poderosa substância mágica, Sr. Potter. Usamos pelos de unicórnio, penas de cauda de fênix e cordas de coração de dragão. Não há duas varinhas Olivaras iguais, como não há unicórnios, dragões e nem fênix, iguais.

 

- E é claro, o senhor jamais conseguirá resultados tão bons com a varinha de outro bruxo.

 

 

Harry de repente percebeu que a fita métrica que se movia, estava o medindo sozinha. O Sr. Olivaras andava rapidamente em volta das prateleiras, descendo caixas e caixas repletas de varinhas.

 

 

- Então Sr. Potter, experimente esta. Faia e corda de coração de dragão, vinte e três centímetros, boa e flexível. Vamos lá, experimente.

 

 

Harry pegou a varinha e fez alguns movimentos com ela, porém o Sr. Olivaras quase que imediatamente a tirou de sua mão.

 

 

- Bordo e pena de fênix, dezoito centímetros e bem elástica. Vamos, experimente.

 

 

Harry mal erguera a varinha quando, mais uma vez, o Sr. Olivaras a tirou de sua mão.

 

 

- Não, não! Tome... ébano e pelo de unicórnio, vinte e dois centímetros, flexível. - Olivaras disse vendo Harry experimentar e experimentar.

 

 

[ ... ]

Já haviam se formado uma enorme pilha de caixas vazias onde nenhuma varinha o aceitava, o mais incrível era que quanto mais à pilha aumentava, mais feliz o Sr. Olivaras se mostrava.

 

 

- Freguês difícil, hein? Não se preocupe, vamos encontrar a varinha perfeita para o senhor em algum lugar, estou em dúvida agora sobre onde procurar, é, por que não? - Olivaras disse para si enquanto retirava mais uma varinha e entregava a Harry. Essa em si era preta, muito bem talhada e com uma certa sensação esquisita a qual fazia Harry estranhar. - Base de Azevinho, 28 centímetros, núcleo de pena de fênix, boa e maleável... uma combinação bem incomum de núcleo e madeira.

 

 

Porém, para surpresa de todos, o que em si era para ser uma suposta escolha gêmea de outra varinha muito importante, não o aceitou, mas sim logo que Harry a tocou, um feitiço estático fora lançado de forma descontrolada em direção ao teto, fazendo abrir um pequeno buraco por lá.

 

 

- D-Desculpe. - Harry disse enquanto colocava a varinha de volta na caixa, logo em seguida duas caixas preta e completamente empoeiradas caíram em sua frente, fazendo assim duas varinhas rolarem para fora até os pés de Harry, deixando Olivaras surpreso por não ver tais varinhas há tanto tempo.

 

 

Harry, não perdendo tempo, simplesmente pegou as duas varinhas com ambas as mãos com o intuito de entregá-las ao Sr. Olivaras, porém o que seguiu surpreendeu tanto o Sr. Olivaras, quanto Hagrid.

Ambas as varinhas simplesmente se envolveram em uma espécie de aura de energia se unindo as mãos de Harry.

Em sua mão esquerda se encontrava uma varinha com uma leve semelhança a ossos escuros, em seu cabo era notável uma caveira talhada, e a mesma era revestida por uma aura azul de energia.

Já em sua mão direita jazia uma varinha completamente escura e muito bem elaborada, por sua extensão haviam seis partes circulares levemente com diversos furos presentes por ela, em si ela exalava uma aura puramente escarlate que pouco a pouco se ligava mais e mais ao punho de Harry, fazendo por um curto período, uma tatuagem de um triangulo, um círculo e uma linha vertical totalmente ligada, nas quais enfim sumiram de sua pele junto a aura.

 

 

- O que está acontecendo? - Harry perguntou levemente confuso com a energia que ambas as varinhas emitiram.

 

 

- Incrível, você foi aceito por duas varinhas. - Hagrid disse eufórico com seu dia estar melhorando a cada hora.

 

 

- N-Não é possível, essas varinhas são algo completamente diferente do comum e ninguém na história da magia conseguiu as empunhar, elas sempre rejeitaram os usuários fazendo queimaduras perigosas surgirem em suas mãos ou até pior... - O Sr. Olivaras disse para si, porém tal informação chegou aos ouvidos dos dois naquela loja.

 

 

- De que material essas varinhas são feitas? - Hagrid perguntou enquanto via ele remexer as duas varinhas com as mãos, num puro sentimento de igualdade entre as duas consigo mesmo.

 

 

- A varinha que está na mão esquerda do garoto, foi criada por mim e um feiticeiro antigo chamado Gellert Grindelwald. - Olivaras explicou com Hagrid arregalando os olhos e ele afirmando com a cabeça no porquê do espanto. - Sua base foi criada não por meio de madeira, mas sim de um osso de dementador, seu núcleo é revestido por pelo da cauda de um testrálio de mais de 2.500 anos, trinta centímetros, inflexível com um adereço de caveira em sua base criada pela magia do próprio Gellert, no qual impede qualquer convocação forçada por fonte externa.

 

 

- Osso de dementador? Como nunca escutamos algo assim? - Hagrid perguntou.

 

 

- Porque ninguém nunca foi capaz de empunhá-las sem sofrer danos críticos em sua magia, a varinha nunca foi capaz de aceitar alguém, e foi tão impregnada pela magia de Gellert, que não só evitava a convocação, mas também que alguém portasse ela com as mãos nuas, por esse motivo passei a mantê-la escondida nas últimas longas décadas dentro dessa caixa selamentista. - Olivaras respondeu deixando agora o espanto e mostrando uma maior euforia perante alguém finalmente obtê-la. - Mas pelo visto uma magia acidental serviu para ela enfim voltar à tona.

 

 

- Mas e essa outra? Como sou capaz de ser aceito por duas ao mesmo tempo? - Harry perguntou com uma expressão surpresa.

 

 

- Garoto, não sei o motivo para ter sido escolhido por ela..., mas se isso aconteceu é porque grandes feitos podem ocorrer. - Olivaras respondeu. - E não é algo impossível, só não é bem-visto pelo ministério, pois fica mais difícil para controlarem as pessoas, mas que poderemos burlar com a desculpa de você ser ambidestro, isso caso descubram. - Finalizou o mesmo com uma piscadela maliciosa criminal.

 

- Enfim, essa é a varinha do destino, um nome artístico que minha família vem carregando, mas que não rebaixa seu potencial. - Olivaras começou a explicar enquanto via a varinha, mas se negava a tocá-la. - Não foi criada por mim, mas sim passada de geração em geração por alguém chamado Aslan ao primeiro de minha linhagem, a muito tempo minha família foi salva da extinção por ele, e assim nos explicou sobre sua única criação de varinhas ser algo bem especial que tinha de chegar nas mãos de alguém igualmente especial.

 

- Sua base é feita por galhos de Yggdrasil, com leves lascas de sabugueiro, núcleo líquido revestido de lagrimas da própria morte, quarenta centímetros, levemente flexível. - Ditava ele estudando como essa varinha tinha tanta semelhança com outra, porém sendo a outra amarronzada e essa completamente escura. - Essa é a primeira varinha já criada... considerada a mãe da varinha das varinhas, tal varinha que atualmente é empunhada por nada mais, nada menos que Albus Dumbledore. - O Sr. Olivaras finalizou com um misto de admiração e confusão.

 

 

- E o que eu faço com essas duas? - Harry perguntou não querendo decepcionar o uso de duas varinhas de tamanho potencial.

 

 

- Não há mais nada a se fazer, ambas as varinhas lhe aceitaram como mestre, só podemos esperar pelos grandes feitos que ambas trarão na vida de todos. - Olivaras respondeu de forma decidida.

 

 

- Vamos lá Harry, tente realizar alguma coisa! - Hagrid disse de forma animada, rapidamente respondida por um balançar da mão esquerda de Harry, que criou uma enorme corrente de vento do lado de fora, deixando todos assustados. Após isso, de forma incrível a loja na quais todos estavam, passou a ser remodelada, era como se a mesma estivesse tendo sua pintura descascada em um estado de retrocesso, as caixas sendo reorganizadas de forma veloz e toda a sujeira sendo mandada embora. Com apenas um balançar de varinha, o mesmo foi capaz de reformar e organizar toda a loja do Sr. Olivaras.

 

 

- Acha mesmo que ela me aceitou? - Harry perguntou assustando, pois o mesmo só havia pensado em criar algum feixe de iluminação, e agora sua magia explodira a sua volta, deixando a loja completamente limpa, bonita e com diversas varinhas sendo apresentadas em tubos de vidro e tudo mais.

 

 

- Muito obrigado, Sr. Potter. - O dono da loja disse enquanto admirava o aspecto de sua loja. Tal aspecto que não via desde que havia aberto a mesma e isso já fazia muito tempo.

 

 

- Vamos lá, tente com a outra! - Hagrid disse mais animado ainda de ver a tal Varinha do Destino em ação.

 

 

Harry, que estava pensando no que fazer, simplesmente apontou a varinha de sua mão direita e a girou suavemente com um único pensamento, transformar aquele pequeno pedaço de metal em um poleiro para pássaros.

Porém, novamente para espanto seu e dos outros dois na loja, um grande formigamento surgiu em Harry com um feixe vermelho voando em direção ao pequeno objeto de metal, que não só se transformou em uma espécie de suporte de pássaro, seguido dele se envolver completamente em chamas. Harry até pensou em apagar o fogo com medo de queimar algo por ali. Porém, um estranho pio de ave se propagou das chamas medianas e intensas que brotavam do objeto.

Chegando bem perto daquilo, ato repetido por Olivaras e Hagrid. Harry simplesmente pode ter a visão magnifica da criação de uma pequena fênix de fogo, tal animal era bem pequeno comparado a sua coruja, e logo as chamas cessaram dando a visão completa da ave de olhos esmeralda, que simplesmente planou com dificuldade em direção ao ombro de Harry, dando assim pequenas bicadas carinhosas em sua bochecha e orelha.

 

 

- Magnifico, isso é algo surreal até para mim, criar vida a partir de um objeto..., é algo impossível..., mas aqui estou eu... vendo com meus próprios olhos. Com certeza essas varinhas estavam esperando a sua vinda. - Olivaras disse completamente admirado com a pequena ave que não parava de se esfregar no rosto de Harry de forma animada e carinhosa, quase como se o conhecesse desde bebê e tentava matar a saudade. Suas penas eram em tons levemente escuros e seus olhos reluziam em um puro esmeralda extremamente semelhantes ao de Harry.

 

 

- Harry, sei que está admirado com tudo..., eu também estou. Porém, devemos ir agora, seu trem irá partir numa hora e não podemos nos atrasar. - Hagrid disse decepcionado por ter que acabar com todo esse espetáculo.

 

 

- Certo, Sr. Olivaras, eu posso ficar com ela, não é? - Harry perguntou enquanto pagava 15 Galeões por varinha (R$ 1.500).

 

 

- Mas é claro, você a criou, só tenho um favor a pedir, posso? - Olivaras indagou admirando a pequena fênix filhote, entregando uma nota com endereço dali.

 

 

- Sem problemas, do que precisa? - Harry respondeu curioso.

 

 

- Me mantenha sempre informado sobre os avanços e feitiços conjurados pelas duas varinhas, irei criar um exemplar sobre você e a aceitação dessas varinhas lendárias, me notifique também de como essa gracinha está. - Olivaras disse enquanto fazia um leve carinho nas penas da fênix. - E, lembre-se que é proibido menores de idade empunhar mais de uma varinha, mas ninguém precisa saber disso.

 

 

- Certo, muito obrigado... - Harry disse enquanto Olivaras o cumprimentava por fim e assim ele e Hagrid se afastaram da loja quando saíram na rua.

 

 

- É... Pelo que parece, o destino do mundo está mudando com base em seus atos... só espero que continue o ótimo garoto que é e encontre o que tanto precise para preencher esse vazio em sua alma. - Olivaras disse para si, sendo muito analítico como é, e vendo como o garoto empunhava uma fachada perfeita de felicidade e reações, ocultando toda sua raiva e tristeza obscura acumulada dentro de si. - Se não, todo mundo tá fodido tendo você como inimigo.

 

 

 

E com isso dou fim ao sexto capítulo da Changed Prophecy.

Espero que estejam gostando e não se esqueçam de comentar.

O lance das varinhas será citado futuramente e com calma, a varinha principal de Harry é a de osso de dementador, e terá bons segredos por trás dela, junto a aprimoramentos futuros.

Já a Varinha do Destino, essa será meio que guardada como segredo dele, logico que irá usá-la, porém futuramente ela terá bem mais foco como do quarto ano letivo para frente, pois é lá que ele vai começar a notar mais os segredos de tal varinha e o criador dela.

Espero mesmo que estejam gostando de como a obra está sendo abordada, aguardo a todos na seção de comentários.

Mandem ideias, opiniões, criticas, ou seja, lá o que. Vocês são foda. XD

Varinha Dementadora: Sua base foi criada não por meio de madeira, mas sim de um osso de dementador, seu núcleo é revestido por pelo da cauda de testrálio, trinta centímetros, inflexível com um adereço de caveira em sua base criada pela magia do próprio Gellert, no qual impede qualquer desarmamento por fonte externa.

Foto: https://www.akiracomics.com/imagenes/poridentidad?identidad=8cd27ae2-f589-41dc-af8d-319fcc2f4b0a&ancho=900&alto=

Varinha do Destino: Sua base é feita por galhos de Yggdrasil, com leves lascas de sabugueiro, núcleo líquido revestido com lagrimas da própria morte, quarenta centímetros, levemente flexível.

Foto: https://http2.mlstatic.com/varinha-alvo-dumbledore-varinha-das-varinhas-decoraco-caixa-D_NQ_NP_610473-MLB32524586995_102019-F.webp

Fênix Filhote - Vida criada por meio de Objetos: https://pm1.narvii.com/6879/827a7f0d6132c2d8e44ed6ca0ca673943007a8f3r1-1080-1076v2_hq.jpg

Coruja - Familiar de Harry: https://vignette.wikia.nocookie.net/harrypotter/images/1/1e/Hedwig_Snowy_Owl_PM.png/revision/latest/top-crop/width/360/height/450?cb=20161123234010