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Harry Potter em Changed Prophecy. -- Livro 01

Harry Potter, o-menino-que-sobreviveu! Após a derrota humilhante do Lorde das Trevas mais temido e poderoso das últimas eras, Voldemort, ou melhor, dizendo: aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Os bruxos acabaram por se reunir por todo o país oferecendo brindes e celebrações ao herói e salvador da guerra, Harry Potter, tal criança que teve a enorme dádiva de ricochetear um feitiço mortal vindo diretamente do lorde das trevas, um fato nunca antes feito. Tal dádiva havia deixado o usuário incapacitado ou até morto, o importante de tudo era que enfim estavam livres da era das trevas, livres do medo de serem pegos em uma guerra entre bruxos e comensais da morte. Todos festejavam alegremente e imaginavam que tal garoto cresceria forte e saudável como uma criança normal, o que ninguém sabia era que longe dali, Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore acabara de entregar tal criança a um lar de dor e sofrimento que o formularia em alguém nada imaginado por seus fás ou seus guardiões, fazendo assim as linhas que tecem o destino serem alteradas para algo nunca antes visto ou previsivelmente traçado.

zBloodDemon · Anime et bandes dessinées
Pas assez d’évaluations
18 Chs

O-Andar-Proibido.

Todos os garotos de famílias Bruxa, falavam o tempo todo de Quadribol. As semanas em Hogwarts foram muito bem produtivas ao Potter, que descobrira na voz em sua mente ser, na verdade, uma versão mágica de uma memória fotográfica.

Tudo que ele lia, sua mente gravava, algo normal ao entender dele, porém todo compreendimento já visto, lido, estudado era dito em sua mente quando ele parecia ter dúvidas ou algo do tipo, onde isso sim era novidade, pois uma voz em sua mente conversando e te ensinando, com certeza era algo a se procurar uma psicóloga.

Claramente ele já havia ouvido falar de memória fotográfica, e saber dessa versão mágica, claramente o animou muito, fazendo ele se empenhar em ler a todos os seus livros e tirar muitas dúvidas com alunos mais velhos, professores, fantasmas, e tudo que ele podia fazer para se empenhar de honrar o título divergente que recebera.

Obtivemos assim um ótimo rendimento em poções, que agradara muito a Snape no qual parara de pegar no pé da Grifinória, aumentando no processo a popularidade de Harry.

As aulas de transfigurações foram algo ótimo para Harry, não pela matéria em si, mas sim pelo afeto que passava a ter da professora Minerva.

Uma mulher séria e responsável, que visara tratar Harry como um neto, sendo ela a responsável por sempre visar se ele estava indo bem, em função de se tornar um ótimo bruxo.

Harry até tivera algumas curtas aulas, onde obteve um ótimo rendimento nas instruções primárias de transfiguração, e agora o Quadribol, uma aula deixada para ser lecionada a partir do dia das bruxas.

Mas de todo modo, pelo visto hoje era o dia em que todos poderiam iniciar o voo na vassoura, algo que causara uma grande comoção nos primeiranistas, Ron já tivera uma grande discussão sobre futebol com Dino Thomas, que também usava o dormitório deles. Ron não via nada excitante em um jogo em que ninguém podia voar e só tinha uma bola.

Nevílle nunca andara de vassoura na vida, porque a avó nunca o deixara chegar perto de uma. No fundo, Harry achava que ela estava certíssima, porque Nevílle conseguira sofrer um número impressionante de acidentes mesmo com os dois pés no chão.

Mas isso era só temporário, Harry via um potencial em Nevílle, sendo que muitos não viam isso nele.

E em respeito a isso, Nevílle e Harry buscaram estudar juntos todas as noites no salão comunal da Grifinória, claramente sob olhar de muitos alunos e alunas mais velhos que gostavam da personalidade receptiva e acolhedora do Potter para com os mais jovens, e personalidade engraçada e sarcástica para com os mais velhos, fazendo-os se confundir realmente se estavam conversando com um menino de onze anos num corpo de adolescente ou simplesmente interagindo com alguém da idade deles.

Diferente dos livros e contos que citavam ele, o Potter era alguém muito humilde, e buscava tratar a todos que conhecia como amigos.

Mesmos alunos mais velhos da Sonserina que buscavam tentar o hostilizar em suas brincadeiras, mas que paravam logo ao notar que ele pouco ligara, e continuará sua rotina de treinos, estudos, e aventuras na escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

Hermione Granger estava quase tão nervosa quanto Nevílle com a ideia de voar. Isto não era coisa que se aprendesse de cor em um livro, não que ela não tivesse tentado. No café da manhã de quinta-feira, deu um cansaço neles falando sobre macetes de voo que lera em um livro da biblioteca chamado "Quadribol através dos séculos".

Nevílle praticamente se pendurava em cada palavra que ela dizia, desesperado para aprender qualquer coisa que o ajudasse a se segurar na vassoura mais tarde, mas todos os outros ficaram muito felizes quando a conferência de Hermione foi interrompida pela chegada do correio.

Harry todos os dias recebia cartas de Hagrid, o guarda-caça mostrara uma vontade sem igual de mandar informações próprias que tinha sobre como cuidar de uma fênix, e principalmente de outros animais.

Algo que Harry usava nos animais de sua maleta engana trouxa, mas que para entender de Hagrid, parecia ser só a vontade dele em aprender tudo.

Em meio as cartas e presentes que muitas corujas traziam pelo salão, junto a mais uma resposta de Olivaras perante o longo debate deles sobre a criação incrível de uma fênix, uma em específica caíra sob Nevílle, trazendo para ele um pequeno embrulho.

uma coisa que Draco não demorara nada a notar, é claro. A coruja de Draco estava sempre lhe trazendo de casa pacotes de doces, que ele abria fazendo farol na mesa da Sonserina.

Infelizmente para Harry, Draco só era bem receptivo com ele, assim continuará um garoto mimado e irritante com seu ego enorme de atacar os grifinórios e supostos sangue-ruins como ele diz. Uma injúria muito grande a pessoas com descendência trouxa, causando assim um certo conflito dele com o garoto, que visara se afastar do Potter.

Uma coruja de curral trouxe para Nevílle um pacotinho da avó.

Ele o abriu excitado e mostrou a todos uma bolinha de vidro do tamanho de uma bola de gude grande, que parecia cheia de fumaça branca:

- É um Lembrol. - Explicou Simas, um garotinho um pouco mais alto que os demais, de pele bem morena.

- Vovó sabe que sou esquecido. Isto serve para avisar que a gente esqueceu de fazer alguma coisa. Olhe, aperte assim e ele fica vermelho, ah... - Nevílle disse e ficou sem graça, porque o Lembrol de repente emitiu uma fumaça escarlate.

- ... Você esqueceu alguma coisa... - Hermione dissera, e Harry não pode deixar de notar a inutilidade do brinquedo.

- "Te avisa que se esqueceu de algo, mas como irá saber o que é, se já se esqueceu. Porra de falta de senso." - Harry praguejou em pensamento, desde que uma coisa que notara muito nos bruxos em geral, foi sua falta de senso, ao menos comparado aos No-maj que conseguiam no mínimo pensar e questionar mais as coisas do que os bruxos. Com os bruxos indo mais ao achismo e fanatismo de crenças ou somente na desculpa de que é o governo que disse, então está certo, ou que somente por alguém ser forte, ele está certo e com razão para comandá-los.

Nevílle estava tentando se lembrar do que esquecera quando Draco, que ia passando pela mesa da Grifinória, arrancou o Lembrol de sua mão.

Ron pusera-se imediatamente de pé. Andava querendo um motivo para brigar com Draco, mas a Professora Minerva, que era capaz de identificar uma confusão mais depressa do que qualquer outro professor da escola, num segundo estava lá.

- O que está acontecendo? - Minerva indagou assustando Draco, por não há ver chegar.

- Draco tirou o meu Lembrol, professora. - Nevílle explicou, onde Mal-humorado, Draco mais do que depressa largou o Lembrol na mesa.

- Só estava olhando. - Falou, e saiu de fininho com Crabbe e Goyle no encalço.

- Caso ocorra algum problema, notifique ao Potter, ele irá saber não agir impulsivamente. - Minerva disse, sob atenção de Harry que fizera cara de desentendido.

- Vou esfregar a cara dos pirralhos imundos no chão, isso sim. - Harry murmurou voltando sua atenção a um livro, fazendo Hermione dar um risinho por ser a única a ter escutado. Ou era isso que pensava, pois Minerva dera um riso pelo jeito palhaço de seu aluno, que lembrava muito um Potter querido por ela.

[ ... ]

Às três e meia daquela tarde, Harry e os outros garotos da Grifinória desceram as escadas que levavam para fora do castelo para a primeira aula de voo. Era um dia claro, com uma brisa fresca e a grama ondeava pelas encostas sob seus pés ao caminharem em direção a um gramado plano que havia do lado oposto à floresta proibida, cujas árvores balançavam sinistramente a distância.

Harry conhecia esse local muito bem, pois todas as manhas vinham correr e treinar suas habilidades marciais e com a espada.

Até mesmo reconhecera a professora em questão, pois já a tinha visto cuidando de vários alunos que partiam para voar no campo de Quadribol.

Os garotos da Sonserina já estavam lá, bem como as vinte vassouras arrumadas em fileiras no chão.

Harry ouvira os gêmeos Weasley se queixarem das vassouras da escola, dizendo que havia umas que começavam a vibrar quando voavam muito alto, ou sempre repuxavam ligeiramente para a esquerda.

A professora, Rolanda Hooch, chegou. Tinhas cabelos curtos e grisalhos e olhos amarelos como os de um falcão, ela demonstrava uma seriedade tão igual quanto a de Minerva, que ao notar os alunos, logo dissera:

- Vamos, o que estão esperando? - Perguntou com rispidez. - Cada um ao lado de uma vassoura. Vamos, andem logo. - Harry olhou para a vassoura. Era velha e tinha algumas palhas espetadas para fora em ângulos estranhos. - Estiquem a mão direita sobre a vassoura e digam "Suba".

- Suba! - Gritaram todos como dito pela professora.

A vassoura de Harry pulou imediatamente para sua mão, mas foi uma das poucas que fez isso. A de Hermione Granger simplesmente se virou no chão e a de Nevílle nem se mexeu.

Talvez as vassouras eram como os animais, percebessem quando a pessoa estava com medo, pensou Harry, havia um tremor na voz de Nevílle, que dizia com demasiada clareza que ele queria manter os pés no chão.

Madame Hooch, em seguida, mostrou-lhes como montar as vassouras sem escorregar pela outra extremidade, e passou pelas fileiras de alunos corrigindo a maneira de segurá-la. Ron ficou deveras contente quando ela disse à Draco que ele segurava a vassoura errado havia anos.

E Harry não pudera deixar de sorrir satisfeito, pois realmente o garotinho estava ficando insuportável, igual à forma de agir de Ron, que só buscava brigar com o Malfoy ou espantar as pessoas de perto dele em algum tipo de ataque fã-boy que Harry muito via celebridades sofrerem.

- Agora, quando eu apitar, deem um impulso forte com os pés - Disse a professora. - Mantenham as vassouras firmes, saiam alguns centímetros do chão e voltem a descer curvando o corpo um pouco para frente.

- Quando eu apitar... Três... Dois… - Ela até continuaria, porém:

Nevílle, nervoso, assustado, e com medo que a vassoura o largasse no chão, deu um impulso forte antes mesmo de o apito tocar os lábios de Madame Hooch.

- Volte, menino! - gritou ela, mas Nevílle subiu como uma rolha que sai sob pressão da garrafa de champanhe, quatro metros, seis metros, vinte metros.

Harry viu a cara de Nevílle branca de medo espiando para o chão enquanto ganhava altura, viu-o exclamar, escorregar de lado para fora da vassoura e... como se fosse uma ação automática, Harry ainda montado na vassoura no chão, impulsionara-se velozmente em linha reta.

Nevílle estava muito alto, pendurado pela capa em um gancho de uma parede alta do local, cairá poucos metros, para novamente se enganchar em uma espécie de espeto de ferro a dez metros do chão.

Para isso, quando ele enfim caiu mais uma vez, Harry chegara onde estava e vendo que a vassoura estava lenta, optara por pular onde a dois metros do solo ele pegaria Nevílle.

Um baque surdo, um ruído de fratura e Nevílle caindo de borco na grama, estatelado, com Harry a poucos metros dele.

Todos pensaram que o ruído de fratura fora algum osso, porém, felizmente fora só a vassoura que partira em uma parte, começando a flutuar sem pressa em direção à floresta proibida e desapareceu de vista.

Nevílle encarava a tudo assustado enquanto geral corria para a localização deles.

Que para surpresa da professora, notara no Potter estar rindo deitado ao chão com os braços abertos, a parte superior de seu uniforme havia rasgado em algumas partes, e ela não pode deixar de afiar os olhos quando vira uma cicatriz feia presente no mesmo, mas sem nenhum ferimento, apenas Nevílle, que detinha de um leve corte na perna, mas que nem mesmo ele sentia dor, pois também rira ao olhar para cara de Harry.

- Anota depois naquele pergaminho quantas vezes já te salvei. - Harry dissera pensando onde essa lista iria chegar com base nos próximos anos em Hogwarts.

- Pensei que ia morrer. - Nevílle dissera enquanto ria para não chorar. - Obrigado, Harry... de novo. - Ele continuará fazendo Harry rir ainda mais.

Madame Hooch se debruçou sobre Nevílle, o rosto tão branco quanto o dele enquanto visava ver alguma fratura.

- Que maldade, professora... sou eu quem mais sofri aqui. - Harry dissera pela parte superior de seu uniforme rasgado, na qual ele dava um jeito de amarrar com um nó temporário.

- Está tudo bem, Sr. Potter? - A professora indagara, vendo o mesmo perceber que ela se referia a cicatriz notada antes, com o mesmo logo abanando as mãos como se não fosse nada, assim se afastando.

Fred e George, que treinavam quadribol no campo específico, vira de longe a situação, e não mediram esforços para aparecer perto de Harry e puxar assunto sobre tudo.

Nisso, Madame Hooch, virou-se para o restante da classe:

- Irei levar o Sr. Longbottom para dar uma examinada na enfermaria... Nenhum de vocês vai se mexer enquanto levo este menino ao hospital! Deixem as vassouras onde estão ou vão ser expulsos de Hogwarts antes de poderem dizer "Quadribol". Vamos, querido. - Nevílle, na presença da professora, se distanciaram e ficaram fora do campo de audição da classe, para só assim Draco cair na gargalhada.

- Vocês viram a cara dele, o panaca? - Draco dissera enquanto os outros alunos da Sonserina fizeram coro.

- Panaca? - Harry indagou para os gêmeos Weasleys, que riram do fato de Harry achar ridículo um insulto tão merda desses. - Nenhuma metralhadora de insultos ou algo mais pesado?

- Cala a boca, Draco. - Retrucou Parvati Patill.

- Uuuu, defendendo o Nevílle? - Disse Pansy Parkinson, uma aluna da Sonserina de feições dura. - Nunca pensei que você gostasse de manteiguilhas derretidas, Parvati.

- Olhe! - Disse Draco, atirando-se para frente e recolhendo alguma coisa na grama. - É aquela porcaria que a avó do Nevílle mandou. - O Lembrol cintilou ao sol quando o garoto o ergueu.

- Draco, larga mão de ser um babaca patético de merda que só fica mais feio para você a cada segundo. - falou Harry em voz baixa, ao parar de falar com Fred e George. Ao mesmo momento, todos pararam de conversar para espiar, Draco soltou uma risadinha malvada quando enfim captou a atenção de quem ele ficava encarando desde o início da aula.

- Acho que vou deixá-la em algum lugar para Nevílle apanhar, que tal em cima de uma árvore? - Claramente o Malfoy puxava briga com Harry, com Fred e George rindo disso ao Potter murmurar com eles sobre: "Essa criança tá de sacanagem, né?".

Draco, vendo que Harry não reagiria a palavras, montara na vassoura e saíra voando. Ele não mentiria, sabia voar bem, e planando ao nível dos ramos mais altos de um carvalho desafiou:

- Venha buscar, Pottah!

Harry agarrou a vassoura dizendo: "Porra de moleque, eu vou te meter-lhe a porrada".

- Não! - Fred gritou fingindo preocupação.

- Quebrar as regras te desvirtua do caminho correto. - George continuou fingindo ser bom moço.

- Quanta hipocrisia, logo vocês se preocupando com regras. - Harry respondeu sorrindo, fazendo os gêmeos corresponder a tal sorriso.

O sangue palpitava em suas orelhas. Ele montou a vassoura, deu um impulso com força e subiu, subiu alto, o ar passou veloz pelo seu cabelo e suas vestes se agitaram com força para trás e numa onda de feroz alegria ele percebeu que encontrara alguma coisa que era capaz de fazer sem ninguém lhe ensinar, e que fazia sua adrenalina se elevar a níveis altíssimos.

Isto era fácil, era maravilhoso. Puxou a vassoura para o alto para subir ainda mais e ouviu gritos e exclamações das garotas lá no chão e um viva de admiração dos garotos. Virou a vassoura com um gesto brusco, ficando de frente para Draco, que planava no ar a quinze metros do chão. O garoto estava abobalhado.

- Me dá isso aqui. - Mandou Harry. - Ou está com medo de ir mais alto, pois o derrubar dessa altura só fara abrir um pulso, ou talvez fraturar um tornozelo.

- Ah, é? - Retrucou Draco, tentando caçoar, mas parecendo preocupado, pois realmente voara em sua infância toda, mas nunca além de dez metros do solo.

Harry de alguma maneira se arriscou no que fazer. Curvou-se para frente, segurou a vassoura com firmeza com uma das mãos e ela disparou na direção de Draco como uma lança. Draco só conseguiu escapar por um triz.

Porém, antes de se distanciar, Harry dera um chute na perna do garoto que quase se desequilibrara em um giro.

Claramente ele não queria fazer nada arriscado, e sabia bem que podia salvar o garoto daquela altura, porém um susto sempre é bom quando a pessoa se acha de mais.

Harry fez uma curva fechada e manteve a vassoura firme. Algumas pessoas no chão aplaudiam, e os gêmeos Weasley gritavam eufórico algo sobre encontrar o membro de algum time.

- Aqui não tem Crabbe nem Goyle para salvarem sua pele, Draco. – Ditou Harry. O mesmo pensamento parecia ter ocorrido à Draco, pois rapidamente ele suara frio, e tivera o imenso desejo de mergulhar ao solo e se salvar do que poderia ocorrer.

- Apanhe se puder, Pottah! - Gritou ele com seu nome saindo estranho, e atirou a bolinha de cristal no ar que fora muito alto.

Harry viu, como se fosse em câmara lenta, a bolinha subir no ar e começar a cair na direção de uma torre. Ele se curvou para frente e apontou o cabo da vassoura para baixo, no instante seguinte estava ganhando velocidade num mergulho quase diagonal, apostando corrida com a bolinha. O vento assobiava em suas orelhas, misturado aos gritos das pessoas que olhavam.

Agora ele subia rapidamente com a bolinha descendo contra ele, esticou a mão à frente da vassoura e agarrou-a, bem em tempo de realizar um giro com a vassoura e impedir sua colisão com a vidraça de uma torre, na qual o Potter não notara estar com a vice-diretora lecionando transfigurações a estudantes do quinto ano.

Sua vassoura pousava lentamente ao solo, com ele encarando o Lembrol de Nevílle, para só escutar uma voz que fizera ele endireitar sua postura:

- HARRY JAMES POTTER! - Ele perdeu a animação de pura adrenalina mais depressa do que quando voara sem ao menos ter instrução. A Professora Minerva vinha correndo em direção à turma.

Ele seguiu até ela receoso, enquanto nos céus Fred e George mandavam um joinha para ele, antes de voltar ao campo de Quadribol em disparada a fim de não serem pegos.

- Nunca... Em todo o tempo que estou em Hogwarts... - A Professora Minerva quase perdeu a fala de espanto e seus óculos cintilavam sem parar. -… Como você se atreve... Podia ter partido o pescoço...

- A graça de estar vivo é testar se não somos imortais... - Harry murmurou consigo, pensando que a mulher não escutaria, porém, seu olhar afiado afirmou completamente o contrário.

- Não foi culpa dele, professora... - Uma jovenzinha morena correu em socorro a seu colega de casa.

- Calada, Srta. Patil... - Minerva a cortou.

- Mas, o Draco... - Dessa vez foi Ron quem tomou bruscamente a frente de Parvati, não querendo que outros "tomassem seu lugar".

- Chega, Sr. Weasley, Potter me acompanhe, agora! - Minerva deu as costas aos alunos com Harry a acompanhando.

Harry viu as caras vitoriosas de Draco, Crabbe e Goyle ao sair acompanhando a Professora Minerva, que seguiu para o castelo, e se seu olhar aos meninos significava alguma coisa, era certeza que ele iria descer a mão na cara dessas pestes.

Queria dizer alguma coisa para se defender, mas parecia ter acontecido alguma coisa de diferente, pois Minerva parecia radiar animação após sumir da vista dos alunos.

A Professora Minerva caminhava decidida, sem nem olhar para trás.

Subiram os degraus da entrada, subiram a escadaria de mármore, e a Professora Minerva continuava a não dizer nada.

Escancarava portas e marchava pelos corredores sob dúvida do Potter.

Nesse momento ele vira uma fumaça vermelha no Lembrol, fazendo o se lembrar de que ainda estava com o presente de Nevílle, onde guardara em um bolso para entregá-lo mais tarde.

Isso até fizera ele rir, pois, não é que a ferramenta deu certo para fazê-lo se lembrar de algo.

A Professora Minerva parou à porta de uma sala de aula. Abriu a porta e meteu a cabeça para dentro:

- Com licença, Professor Flitwick, posso pedir Wood emprestado por um instante?

- "Wood?" - Pensou Harry, intrigado, Wood seria alguma coisa que ela ia usar para castigá-lo? Que negócio era um Wood?

Para só ele rir internamente, ao notar que era uma pessoa. Um menino do quinto ano, que saiu da sala de Flitwick parecendo confuso.

- Vocês dois me sigam. - Disse a Professora Minerva, e continuaram todos pelo corredor, Wood examinando Harry com curiosidade e certa fascinação, tanto pelas vestes rasgadas, ou pelo fato de ser o famoso Harry Potter de onze anos, que parecia ser mais velho que ele próprio. - Entrem. - A Professora Minerva indicou uma sala de aula que estava vazia, exceto por Pirraça, que se ocupava em escrever palavrões no quadro-negro, e finalmente, enfim Harry encontrou alguém que realmente sabia insultar. - Fora, Pirraça! - Ordenou ela. Pirraça atirou o giz em uma cesta, produzindo um eco metálico e alto e saiu xingando. A Professora Minerva bateu a porta atrás dele e virou-se para encarar os dois garotos.

- Harry Potter, este é Oliver Wood... Oliver, encontrei um apanhador para você. - Minerva dissera enquanto expressão do rapaz mudou de confusão para contentamento.

Porém, Harry não gostara nada de escutar isso, que palhaçada era essa de "apanhador", seja lá ao que ela se referia, Harry tinha uma espada ali, e veio claramente a ideia de que ele não teria medo de usá-la caso alguém viesse com gracinha de querer bater nele.

- Está falando sério, professora? - Oliver indagou virando seu olhar contra o Potter que afiou o olhar em resposta.

- Seríssimo. - Resumiu a Professora Minerva. - O menino tem um talento natural. Nunca vi nada parecido. Foi a primeira vez que montou numa vassoura, Harry? - Harry confirmou com a cabeça. Não tinha a menor ideia do que estava acontecendo, mas parecia que não estava sendo expulso e nem iria apanhar, bom... eles podiam até tentar, mas aí a coisa ia ficar feia.

- Ele apanhou um Lembrol transparente praticamente com a mão depois de um mergulho de mais de 15 metros, e uma subida de 10. - A Professora Minerva contou a Wood. - Não sofreu um único arranhão, pois no fim girara habilmente antes de colidir a meu escritório, Nem Charlie Weasley seria capaz de fazer igual. e antes que pergunte, esse rasgo na roupa é de quando ele usou da vassoura para salvar um amigo que sofreria uma queda de praticamente 20 metros.

Oliver parecia agora alguém cujos sonhos tinham virado realidade, todos ao mesmo tempo:

- Você já assistiu a um jogo de Quadribol, Potter? - Perguntou excitado enquanto via Harry negar com a cabeça.

- Wood é o capitão do time da Grifinória. - Explicou a Professora Minerva.

- E tem o físico perfeito para qualquer área de campo. - Acrescentou Oliver agora andando a volta de Harry, examinando-o. - Os músculos compensam qualquer perda de algum membro do time em partida, pronto para substituição, a agilidade perfeita para um apanhador como a senhora informou.

- Vamos ter de arranjar uma vassoura decente para ele, professora, uma Nimbus 2000 ou uma Cleansweep-7, na minha opinião. - Ele ditara, em referência a uma vassoura veloz que se adequaria perfeitamente a seu corpo alto e musculoso.

- Vou conversar com o diretor Dumbledore e ver se podemos contornar o regulamento para o primeiro ano. Deus sabe que precisamos de um time melhor do que o do ano passado. Esmagado naquele último jogo contra a Sonserina. Mal consegui encarar Severus no rosto durante semanas. - A Professora Minerva espiou Harry com severidade por cima dos óculos. - Quero ouvir falar que você está treinando com vontade, Potter, ou posso mudar de ideia quanto ao castigo que merece.

- Castigo que mereço? Porque será que não estou escutando você falar nada para a porra do Draco Malfoy, que foi quem começou tudo isso, ou você acha que uma disputa entre famílias nobres é melhor do que brigas entre crianças, lembre-se que foi ele quem roubou o presente de um herdeiro de uma antiga e nobre casa... é Minerva, eu estudei o que me passou, e eu estar respondendo à provocação de uma criança é muito melhor que Augusta Longbottom decidindo iniciar uma guerra com a porra do Lúcius Malfoy devido a duas criancinhas idiotas decidindo pagar de políticos nobres, pois só Deus sabe que essa mulher tem qualquer motivo para isso, então realmente espero que não venha querer deixar passar batido o comportamento de uma criança infantil e mimada como Malfoy? - Harry ditou a tudo não aguentando mais ficar quieto. - Ou você faz alguma coisa, ou eu irei fazer... e vai ser bem pior do que quase invadir seu escritório com uma vassoura voadora.

Então, inesperadamente, ela sorriu:

- Seu pai teria ficado orgulhoso. Era um excelente jogador de Quadribol. - Ela dissera a Harry que não soubera como reagir, perante uma informação de seu pai, já que nunca descobrira quase nada dele. - E também igualzinho a ele quando se tornou um dos prefeitos da Grifinória em sua época de estudo... não se preocupe Sr. Potter, tenho meus métodos de castigo para alunos como o Sr. Malfoy, afinal, eu sou a vice-diretora. - Finalizou ela com um ar de responsabilidade.

[ ... ]

Era hora do jantar. Harry não sabia como, porém, a informação do que ocorreu após sua saída do campo de quadribol, se espalhou por toda a casa Grifinória enquanto ele estava perdido pelo castelo tentando encontrar onde era o salão principal. Ron tinha um pedaço de bife e pastelão de rins a meio caminho da boca, mas esqueceu o que estava fazendo.

- Apanhador? - Exclamou após ver Harry enfim chegar para jantar, se sentar à sua frente praguejando sobre porcaria de senso de direção e comendo o que parecia um lanche cheio de carnes. - Mas os alunos do primeiro ano nunca foram escolhidos, você vai ser o jogador da casa mais novo do último... - Ditava ele com seu rosto se avermelhando feito um pimentão, ou um ataque cardíaco, Harry realmente não sabia a diferença ali presente, e isso até o incomodava um pouco.

 

- Século! - Completou Simas, comendo um pastelão de presunto e queijo.

- Vou começar a treinar na próxima semana - Anunciou Harry. - Só não conte a ninguém, Oliver quer fazer segredo para o primeiro jogo, mas não acho que adianta muito. - Continuou ele vendo o olhar e atenção que estava recebendo do público feminino, e olha, até que tinham algumas gracinhas no sétimo ano.

Fred e George Weasley que entraram nesse momento no salão, viram Harry e foram depressa falar com ele:

- Grande lance - Falou George em voz baixa. - Oliver nos contou, já pensávamos em falar com ele, mas Minerva nos passou nessa. Estamos no time também, Batedores.

- Sabe de uma coisa, tenho certeza de que vamos ganhar a taça de Quadribol deste ano. - Disse Fred. - Não ganhamos desde que Charlie terminou a escola, mas o time deste ano vai ser brilhante. Você deve ser bom, Harry, Oliver estava quase dando pulinhos quando nos contou.

- Em todo o caso, temos de ir, Lino Jordan acha que encontrou uma nova passagem secreta para sair da escola perto de uma estátua, então com certeza temos de investigar. - George explicou só para Harry.

- Pela segurança de nossos compatriotas, é claro. - Fred acrescentou socando o ombro do irmão mais novo.

Fred e George mal tinham desaparecido quando alguém menos bem-vindo apareceu: Draco, ladeado por Crabbe e Goyle.

- Comendo a última refeição, Pottah? Quando vai pegar o trem de volta para a terra dos trouxas? - Draco disse, porém, logo se assustara com ele se levantando, e o pegando pela gola do uniforme.

Algo que fizera o garoto ficar com os pés longe do solo pela diferença de altura do Potter para o Malfoy.

Muitos alunos olhavam e riam da cena, pois Crabbe e Goyle davam socos no estômago de Harry, e na visão de todos era engraçado, pois não faziam efeito nenhum no Potter, sob olhar sinistro dele, que mais sussurrava no ouvido de Draco o fazendo congelar de medo pelo sequência de palavrões que os mais próximos conseguiam escutar, teve até mesmo inclusão da gostosa da mãe do Draco, e Harry nunca nem viu a mulher.

- Você está bem mais corajoso agora que voltou ao chão e está acompanhado por seus amiguinhos, mas, não mudou porcaria nenhuma, como pode ver - Disse Harry tranquilo pelos fracos golpes dos moleques. Apesar da mesa de professores terem tido sua atenção nele, o Potter logo o soltara onde disse. - Se acha que uma família rica pode me assustar, saiba que se eu quiser, posso muito bem comprar todas as posses dela e acabar com esse seu ego ridículo de merda.

- Escute bem, Malfoy! Pouco me importa sua infantilidade de trocar farpas com Ron ou se pavonear feito um mini político por aí, eu quero mais é que tudo se foda, não me meta nisso, e se eu o ver atormentando Nevílle mais uma vez, lhe colocarei na mais alta torre de Hogwarts durante uma madrugada tempestuosa. - Por fim, Harry disse se sentando, onde Minerva até iria neles, mas vira que Harry não fizeram mais nada.

- Enfrento você a qualquer hora sozinho. - Disse Draco. - Hoje à noite, se você quiser. Duelo de bruxos. Só varinhas, sem contato físico. Que foi? Nunca ouviu falar de duelo de bruxos, suponho? - Draco disse se afastando um pouco enquanto ajeitava seu uniforme.

- Claro que já. - Respondeu Ron virando-se. - Vou ser o padrinho dele, quem vai ser o seu?

Draco mirou Crabbe e Goyle medindo-os, Pansy claramente era o elo mais forte dali, mas ela parecia congelada após todos os insultos que Harry sussurrou para Draco, assustada e admirada demais por ver alguém dominando todos os três meninos:

- Crabbe, meia-noite está bem? Nos encontramos na sala de troféus, está sempre destrancada.

Quando Draco foi embora, Ron olhou a Harry que nada dizia.

- Sabe que não concordei com nada, não é? - Harry disse fazendo Hermione rir, pois ele realmente não chamara ninguém para duelar, somente Ron. - E o que você quis dizer quando se ofereceu para ser meu padrinho? - Ele continuou vendo Ron sentar-se novamente a seu lado, e realmente estava começando a incomodar essa intromissão do menino, parecia mais que ele queria que Harry se ferrasse para que ele o salva-se.

- Bom, o padrinho fica lá para tomar o seu lugar se você morrer. - Disse Rony com displicência, começando finalmente a comer o pastelão frio.

Harry, que o encarava sem reação, pensou, e pensou, para só dizer:

- Então se eu morrer. A primeira coisa que você fará e tomar meu lugar no combate... não seria melhor tentar defender meu corpo em retirada? - Harry dissera não entendendo a lógica de um lance desses.

- Mas as pessoas só morrem em duelos de verdade, sabe, com bruxos de verdade. O máximo que você e Draco conseguirão fazer será atirar fagulhas um no outro. Nenhum dos dois conhece magia suficiente para fazer estragos. Mas aposto que ele esperava que você recusasse. - Ron explicou.

- É, lógico que eu iria recusar o desafio de uma criancinha infantil que quer soltar fogos de artifícios de uma varinha, ou ficar medindo o tamanho do pau meia-noite em uma sala deserta..., que ideia idiota pensar que eu iria entrar nessa, tá maluco? - Harry disse debochado e alfinetando o ruivo. - Não sei ele, mas aprendi algumas magias básicas, e agora senti vontade de testá-las em um alvo, em todos sabe?

- Mas... nem tivemos aula de feitiços ainda, como aprendeu? - Ron exigiu surpreso por estar sendo deixado para trás, e se a cor avermelhada em seu rosto fosse um fator, claramente a criança iria explodir.

Hermione, que escutava a conversa frente a eles, também se interessara.

- Bom... eu leio, e aprendo... É como uma memória fotográfica, porém devido à mágica, é como se uma voz em minha mente sussurrasse o que devo fazer... Ao menos é isso que funciona com coisas que já li, estudei e compreendi, me fazendo nunca esquecer, pois a resposta sempre vem.

- Com licença? - Os dois ergueram os olhos. Era Hermione Granger.

- Será que a pessoa não pode comer sossegada neste lugar? - Exclamou Ron ainda vermelho, pouco notando o olhar afiado de Harry.

Hermione não ligou para ele, onde Harry logo dissera:

- Se continuar agindo assim com as mulheres, nunca arrumara uma namorada, roniquinho. - Harry o provocara, fazendo o ruivo envergonhar-se pelo apelido dado pelos irmãos, que sempre fazia o mesmo passar vergonha.

- Mas... Hermione Jean Granger, certo? - Harry disse a menina de cabelos acastanhados. Fingindo não a conhecer, porém, encontrando o momento perfeito de se socializar com a suposta futura Jean Gray que ele queria criar.

- Sim! Não pude deixar de ouvir sobre você ter memória fotográfica, é verdade mesmo? - Ela indagara a tudo sob concordar de Harry, que demonstrava não estar se achando nem nada do tipo. - E aprendeu feitiços com isso, quantos..., na verdade, quais feitiços? - Ela continuará a perguntar, porém, com a conversa se mantendo audível apenas ao trio ali.

- Alguns básicos. - Harry dissera ainda vendo a curiosidade no olhar dela. - Bom, teve o Lumos: que fornece uma fonte de luz que sai da ponta da varinha de quem o lança.

- O Nóx: Que estingue a luz na ponta da varinha, derivado do Lumos.

- O Rictusempra: Ótimo para fazer cócegas em qualquer um.

- Aprendi o Wingardium Leviôsa: Para levitar objetos.

- Alohomora: Conhecido como feitiço do ladrão, destrancando qualquer porta ou cadeado.

- Flipendo: Que serve para dar um empurrão no alvo.

- Ah, e teve o Expelliarmus: Que desarma qualquer bruxo empunhando uma varinha ou objeto, a fazendo voar para longe dele e na sua direção. - Por fim, Harry disse o que vira nos livros que comprara, e usara em objetos. Porém, em um adversário o desempenho é sempre melhor.

- Incrível... e isso apenas com essa memória fotográfica. - Hermione disse sob revirar dos olhos de Ron, no qual foi ignorado pelos dois, porém também se surpreendia com o potencial de Harry em poucas semanas de estudo.

Claramente agora ele entendia como seu amigo se mantinha tão ocupado as tardes e noites, negando sempre jogar xadrez de bruxo por estar lendo.

- Mas enfim, não pude deixar de ouvir o que você e Draco estavam dizendo. - Hermione continuou após descartar sua surpresa e fascinação pelo Potter saber tanto.

- Aposto que podia. - Resmungou Ron.

- E você não deve andar pela escola à noite, pense nos pontos que vai perder para a Grifinória se for pego, vai ser muito egoísmo da sua parte. - Ela disse cortando o ruivo.

- Eu até pensei nisso, mas em poucas semanas já estou entediado dessa rotina. Pense bem Hermione, que porcaria de regras são essas.

- Ser obrigado a ir dormir as 22h, não poder nem mesmo estudar após esse tempo, sem magias no corredor, quando elas impediriam todos nós de nos atrasar nas aulas, já que se perder nas escadas é a coisa mais fácil por aqui.

- E um mísero atraso por conta das escadas, já faz muitos alunos perderem pontos sem chance de explicações.

- Se parar para notar, as regras que forçam a gente a perder pontos... Vamos lá, porque não vem conosco, dessa forma alguém responsável nos impede de fazer algo idiota. - Harry continuará onde vira que conseguira trazer ela para o "lado das trevas".

Claramente a garota não dormia cedo, e desejava estudar na biblioteca até tarde, porém nem mesmo conversar nos dormitórios após as 22h podia, já que seriam alvos de monitores reclamando a todo momento sobre silêncio.

Fora que arrumar amigos por entre as aulas era praticamente impossível com os professores dali.

- Façamos assim! Você vem conosco, e eu passo a estudar contigo e te protejo do Snape, já que ele tem um gosto especial em te atacar nas aulas. - Harry dissera a garota, que somente com esse argumento já demonstrou aceitar em suas expressões.

- Tudo bem, mas apenas para Grifinória não perder pontos. - Hermione dissera não querendo admitir que queria estudar mais, ter mais liberdade na biblioteca e até se tornar uma amiga de Harry, que parecia muito com ela em relação a estudos.

- Não se preocupe, se eu perder pontos, todo mundo perde. - Harry disse se levantando enquanto ria. - Apesar de isso ser bem ruim para mim, imagina ter a escola toda como inimigo. - Harry dissera para si, mas logo dera de ombros sob riso da garota que notava ele ter um desprezo enorme pela opinião alheia.

Com assim Harry e ela saindo do salão comunal, tendo Harry mastigando um lanche que ele tirara do bolso de seu blazer, sob protestos do ruivo, que fora ignorado até agora. Mostrando claramente que não gostava de Hermione.

[ ... ]

Já era tarde da noite em Hogwarts, Harry atualmente se encontrava sem camisa e deitado na cama. Ele pensava sobre o duelo, havia uma boa chance de serem pegos por Filch ou por Madame Norra, e Harry sentiu que estava abusando da sorte, desrespeitando mais um regulamento da escola no mesmo dia. Por outro lado, como eram mais de onze horas, Harry novamente se encontrava entediado por essas regras chatas e mal elaboradas.

Porém, talvez o problema era ele, pois somente o mesmo se encontrava acordado, já Simas e Dino, deviam estar bem apagados pelos roncos vindos deles.

- Onze e trinta. - Ron cochichou finalmente. - É melhor irmos. - Ron vestiu prontamente o uniforme da escola, com Harry apenas calçando um tênis, e uma camiseta preta que combinava com sua calça.

Apanharam as varinhas e atravessaram sorrateiros o quarto da torre, desceram a escada em espiral e entraram na sala comunal da Grifinória. Algumas brasas ainda rutilavam na lareira, transformando todas as poltronas em sombras corcundas. Tinham quase chegado à abertura no retrato quando uma voz falou da poltrona mais próxima.

- É melhor que não esteja pensando em me deixar para trás, Harry. - Uma lâmpada se acendeu. Era Hermione Granger, de robe cor-de-rosa e cara fechada enquanto sinistramente virava a poltrona em que estava sentada.

- "Vai ser belíssimo corromper ela." - Harry pensou em relação a ela ser extremamente a favor das regras, e Harry o completo oposto.

- Você! - Exclamou Ron, furioso. - Volte para a cama.

Harry encarava a garota com um sorriso, pensara que ela toda certinha e metida, não iria pensar em quebrar as regras, porém ali estava ela, assim ignorou totalmente o estado apimentado de Ron e como ele novamente tentava afastar alguém de se socializar com Harry.

- Vamos. - Chamou Harry estendendo o braço. Afastou o retrato da Mulher Gorda com um empurrão e passou pela abertura.

Hermione até olhara para trás, para tornar a entrar e desistir disso tudo, porém se viu diante de um quadro vazio. A Mulher Gorda tinha saído para fazer uma visita noturna e Hermione ficou trancada do lado de fora da torre da Grifinória junto aos dois.

Harry nem tinha chegado ao fim do corredor quando Ron e Hermione voltaram a discutir.

- Você acha que vou ficar parada aqui, esperando o Filch me pegar? Se ele encontrar os três, conto a verdade, que eu estava tentando impedir vocês de saírem e vocês podem confirmar.

- Mas que cara-de-pau - Disse Ron bem alto.

- Calem a boca, vocês dois. - Disse Harry bruscamente. - Escutei alguma coisa. - Era como se alguém estivesse farejando, porém, Harry não sabia se era perto, ou se era sua audição novamente captando algo longe.

- Madame Norra? - Murmurou Ron, apertando os olhos para enxergar no escuro. - Não era Madame Norra. Era Nevílle. Estava enroscado no chão, dormindo a sono solto, mas acordou repentinamente assustado quando eles se aproximaram.

- Graças a Deus que vocês me encontraram! Estou aqui há horas, não consegui me lembrar da nova senha para entrar no quarto.

- Fale baixo, Nevílle. A senha é "focinho de porco", mas não vai lhe adiantar nada agora, o retrato foi comprar cigarro e sumiu. - Harry dissera a ele rindo consigo mesmo. - E então, alguma fratura ou coisa séria? - Perguntou Harry sob o acidente de antes.

- Estou ótimo - Disse Nevílle mostrando a perna intacta. - Madam Pomfrey somente curou um corte que sofri, mas nada sério.

- Que bom, olhe, Nevílle, temos que estar em um lugar, vemos você depois. - Harry disse já saindo, porém, o garoto logo disse enquanto agarrava a camisa de Harry.

- Não vão me deixar aqui! - Disse Nevílle pondo-se de pé. - Não quero ficar sozinho, o barão Sangrento já passou por aqui duas vezes e me aterrorizou.

Ron consultou o relógio e em seguida fez uma cara furiosa para Hermione e Nevílle:

- Se formos pegos devido a vocês, não vou sossegar até aprender aquela Poção do Morto-Vivo que Quirrell falou e vou usá-la contra vocês.

Hermione abriu a boca, talvez para dizer a Ron exatamente como usar a poção do Morto-Vivo, mas Harry mandou-a ficar quieta com um dedo sob a boca e fez sinal para prosseguirem em silêncio.

Passaram quase voando pelos corredores listrados pelo luar que entrava pelas grades das janelas altas. A cada curva, Harry esperava topar com Filch ou com Madame Nor-r-ra, mas tiveram sorte.

Subiram correndo uma escada até o terceiro andar e, nas pontas dos pés, dirigiu-se à sala dos troféus.

Draco e Crabbe ainda não tinham chegado. As vitrines de cristal onde estavam guardados os troféus refulgiam quando tocadas pelo luar. Taças, escudos, pratos e estátuas piscavam no escuro com lampejos prateados e dourados. Eles caminharam rente às paredes, mantendo os olhos nas portas de cada lado da sala.

Harry tirou a varinha da caixa para o caso de Draco aparecer de repente e começar a duelar. Os minutos passaram vagarosos.

- Ele está atrasado, passou quinze minutos da meia-noite, quem sabe se acovardou. - Ron sussurrou. Então uma batida na sala ao lado os sobressaltou, acabara de erguer a varinha quando ouviram alguém falar e não era Draco.

- Vá farejando, minha querida, eles podem estar escondidos em algum canto. - Era Filch falando com Madame Nor-r-ra.

Horrorizado, Harry fez sinais frenéticos para os outros três o seguirem o mais depressa possível, e fugiram silenciosos em direção à porta mais distante da voz de Filch. As vestes de Nevílle mal tinham acabado de passar a curva quando ouviram Filch entrar na sala dos troféus.

- Eles estão por aqui!? - Ouviram-no resmungar a gata. - Provavelmente escondidos.

- Por aqui! - Disse Harry, apenas mexendo a boca, para os outros e, petrificados, eles começaram a descer uma longa galeria cheia de armaduras. Podiam ouvir Filch se aproximando. Nevílle de repente, soltou um guincho assustado e saiu correndo.

Tropeçou, agarrou Ron pela cintura e os dois desabaram em cima de uma armadura.

A queda e o estrépito foram suficientes para acordar o castelo inteiro, sim, com certeza com a bagunça em cascata das armaduras se chocando uma com a outra.

- Fudeu! - Gritou Harry, pegando Hermione e Nevílle sob os ombros, onde passou a correr carregando os dois com Ron no seu encalço, sem virar a cabeça para ver se Filch os seguia. Fizeram a curva firmando-se no alisar da porta e saíram galopando por um corredor atrás do outro, após um tempo Harry os colocou no chão e na liderança, sem a menor ideia de onde estavam nem que direção tomava. Atravessaram uma tapeçaria, rasgando-a e encontraram uma passagem secreta, precipitaram-se por ela e foram sair perto da sala de aula de Feitiços, que sabiam estar a quilômetros da sala dos troféus. - Acho que o despistamos. - Ofegou Harry, apoiando-se na parede fria e enxugando a testa. Nevílle estava dobrado em dois, chiava e falava desconexamente.

- Eu disse - Hermione falou cruzando os braços.

- Temos de voltar à torre de Grifinória. - Lembrou Ron. - O mais rápido possível.

- Draco enganou você. - Disse Hermione a Ron. - Já percebeu isso, não? Filch sabia que alguém ia estar na sala dos troféus. Draco deve ter contado a ele.

Harry achou que ela provavelmente tinha razão, mas deixaria as consequências disso tudo para mais tarde, e não iria discordar que estava adorando essa noite, principalmente por sua adrenalina estar altíssima.

- Vamos. - Harry disse, porém, não ia ser tão simples, não tinham caminhado nem dez passos quando ouviram o barulho de uma maçaneta e alguma coisa disparou da sala de aula à frente deles. Era Pirraça. Avistou os garotos e soltou um guincho de prazer.

- Cale a boca, Pirraça, por favor, você vai fazer a gente ser expulso. - Ron disse desesperado, com Pirraça soltando uma gargalhada.

- Passeando por aí à meia-noite, aluninhos? Tsk, tsk. Que feinhos, vão ser apanhadinhos.

- Não, se você não nos denunciar, Pirraça, por favor. - Hermione dessa vez interpôs pensando que podia sair dessa.

- Devia contar ao Filch, devia sim. - Disse Pirraça bem-comportado, mas seus olhos cintilavam de maldade. - É para o seu próprio bem, sabem?

Entendendo o que podia fazer para impedir isso, Harry logo interrompera Ron de ser agressivo com o Poltergeist:

- Pirraça, diga a nós o que você quer! É só pedir que eu faço, a curto ou a longo prazo, em troca nos deixe sair por enquanto. - Harry disse de frente a ele que o encarava seriamente.

- Muito bem, garotinho. - A voz de pirraça era sarcástica. - Está me devendo uma, e saiba que não cumprir a promessa de um poltergeist, pode ser sua ruína como bruxo. - Ele continuará, para Harry logo rir em desafio, e nisso a passagem fora aberta a eles com o mesmo sumindo.

Era um grande corredor, e o grupo ali corria até o final dele já que as velas acendiam de forma automática com a presença deles, e isso chamaria atenção de Filch e sua gata, com certeza esse corredor era estranho, mas Harry pouco ligava, só queria encontrar a porra da sala comunal da Grifinória.

Se depararam com uma porta fechada, para logo Ron gemer:

- Acabou. - Gemeu Ron, empurrando inutilmente a porta. - Estamos ferrados! É o fim.

Ouviram passos, Filch correndo a procura deles, porém não sabendo direito aonde ir.

- Hermione. - Harry disse a menina que se encontrava a frente dele, onde ela já entendia a que ele se referia.

E sim, assim como o Potter, ela apreendera a tal coisa que pensavam:

- Ah, sai da frente. - Hermione resmungou aborrecida com Ron jogado a porta. Agarrando a varinha, ela bateu na fechadura e ditou: - Alohomora! - Ela disse com a fechadura dando um estalo e a porta se abriu, eles se atropelaram por ela, fecharam-na e apuraram os ouvidos, à escuta.

- Para que lado eles foram, Pirraça? - Era Filch perguntando. - Depressa, me diga.

- Peça "por favor". - Disse ele do outro lado comportado.

- Não me enrole, Pirraça, vamos, para que lado eles foram?

- Não digo "nada", se você não pedir "por favor" - Disse Pirraça na cantilena irritante com que falava.

- Está bem, "por favor". - Filch resmungou a contra gosto.

- NADA! Nada haaa! Eu disse a você que não dizia "nada" se você não pedisse "por favor"! Ha! Haaaaaa! - E ouviram Pirraça voar rápido para longe e Filch xingar com raiva.

- Ele acha que a porta está trancada! - Harry falou. - Acho que escapamos. Que foi, Nevílle! - Nevílle puxava a manga do robe de Harry já fazia meio minuto. - Que foi? - Harry se virou e viu, muito claramente, o que foi. Por um instante teve a certeza de que entrara num pesadelo, era demais depois de tudo o que já acontecera.

Não estavam numa sala, conforme ele supusera. Achavam-se num corredor, o corredor proibido do terceiro andar. E agora sabiam por que era proibido.

Estavam encarando os olhos de um cachorro monstruoso, um cachorro que ocupava todo o espaço entre o teto e o piso. Tinha três cabeças. Três pares de olhos que giravam enlouquecidos. Três narizes, que franziam e estremeciam farejando-os. Três bocas babosas, a saliva escorrendo em cordões viscosos das presas amarelas.

Estava muito firme, os olhos a observá-los, e Harry sabia que a única razão por que ainda estavam vivos era que o seu repentino aparecimento apanhara o cachorro de surpresa, mas ele já estava se recuperando e depressa, não havia dúvida quanto ao significado daqueles rosnados de ensurdecer.

Harry vira muito bem quando o animal pensara em elevar sua cabeça para avançar no ataque devido a encarar algo nele, porém, logo ele elevara o braço direito à frente, enquanto pegava sua varinha e katana, as colocando no chão bem lentamente.

- Harry, o que está fazendo? - Hermione indagou morrendo de medo.

- Ele não está olhando para nós como ameaça, mas sim para nossas varinhas. - Harry explicou enquanto via o animal farejar sua mão. - Coloque elas no chão lentamente. - Harry terminou enquanto as outras duas cabeças rosnavam para o trio atrás do Potter.

Fazendo como pedido, logo cada um dali se encontrava sem objeto algum de ameaça ao animal, onde rapidamente puderam notar as feições das três cabeças alterar para uma calma, junto a um abanar de rabo frenético na criatura.

- Harry, você me disse que cuidava de répteis em um Zoológico, não que domava feras lendárias... Ainda diz que os contos mentem sobre seus feitos. - Ron disse sentado ao chão após todo o desespero.

- Isso é uma surpresa até para mim. - Harry disse fazendo carinho no bichano, que se espreguiçara no chão de forma carente. - Mas ele é bem fofo, não acham? - Harry disse se virando a eles, onde via que nenhum achava nada fofo, e sim um perigo.

[ ... ]

Após alguns minutos de espera, onde Harry fazia carinho no grandioso cachorro de três cabeças e os alimentava com comidas tiradas de sua maleta em miniatura, todos visaram sair da sala onde trancavam o cadeado a fim de retornar a seus dormitórios.

Harry checou a porta se estava bem trancada, e eles correram, quase voaram pelo corredor, Filch devia ter tido pressa para procurá-los em outro lugar porque não o viram em parte alguma, mas nem se importaram. A única coisa que queriam era retornar ao dormitório e não serem expulsos. Não pararam de correr até chegarem ao retrato da Mulher Gorda no sétimo andar.

- Onde foi que vocês andaram? - Perguntou ela, olhando para os robes que caiam soltos dos ombros e os rostos vermelhos e suados.

- Você sumiu, tivemos que sair correndo para o Filch não achar que estávamos fugindo. - Harry deu a desculpa, que pelo jeito funcionara. - Focinho de porco. - Ofegou Harry, e o quadro girou para frente. Eles entraram de qualquer jeito na sala comunal e desmontaram, trêmulos, nas poltronas.

Levou algum tempo até um deles falar alguma coisa. Nevílle, então, parecia que nunca mais voltaria a falar:

- Que é que vocês acham que eles estão querendo, com uma coisa daquelas trancadas numa escola? - Perguntou Ron finalmente. - Se existe um cachorro que precisa de exercícios é aquele.

- Não fala mal do fofo. - Harry disse ao primeiro nome que viera a sua mente quando vira a carência do animal.

- Fofo! É sério? - Ron disse exasperado.

- Seríssimo. - Harry resmungou fazendo um biquinho infantil.

Hermione tinha recuperado tanto o fôlego quanto o mau-humor:

- Vocês não usam os olhos, vocês todos, usam? - Perguntou com rispidez. - Vocês não viram em cima do que ele estava?

- No chão? - Arriscou Ron. - Eu não fiquei olhando para as patas, estava ocupado demais com as cabeças.

- Ela está falando do alçapão que o Fofo estava deitado em cima. - Harry disse com ela olhando para ele surpresa, pensando que o mesmo não havia notado. - Porque acham que busquei dar tanto carinho nele, com certeza tem algo escondido ali, e com certeza muito precioso para colocarem um Cérbero como guardião, tive que manter toda a atenção das cabeças em mim e não no que estavam guardando.

Ela se levantou olhando feio para ele:

- Espero que estejam satisfeitos com o que fizeram. Podíamos ter sido mortos, ou pior, expulsos. Agora, se vocês não se importam, eu vou me deitar. - Ela disse sob riso do Potter que atraiu a atenção da mesma antes de subir as escadas.

- Para Mione... sei que gostou de toda essa "aventura", bem melhor que ter de ir dormir as dez horas. - Harry disse enquanto fazia a garota corar pelo apelido infantil. - Mal posso esperar para ver seu potencial em quebrar as regras. - Finalizou com ela subindo rapidamente a seu dormitório.

Mas uma coisa era notável, o sorriso contente da mesma, escondido por suas mechas encaracoladas, o primeiro sorriso alegre de ela ter realmente encontrado um amigo.

Ron ficou olhando para a escada, de boca aberta:

- Essa aí tem que decidir o que é prioridade. - Ron dissera enfim suspirando aliviado por tudo e se sentando ao lado de Nevílle.

Porém, Harry nem dera bola aos dois que se acalmavam, pois subira a seu dormitório, tendo em mente algo que Hagrid dissera.

Gringotes era o lugar mais seguro do mundo quando se queria esconder alguma coisa, com exceção talvez de Hogwarts.

E em um raciocínio rápido, parecia que Harry descobrira onde o pacotinho encalombado de o cofre setecentos e treze tinhas ido parar.

- "Isso está ficando interessante." - Harry pensou após uma ducha gelada, onde enfim se deitara trajando sua comum calça escura para dormir, olhando no relógio, já marcavam duas e quarenta e cinco da madrugada, com Harry sorrindo.

Era esse o horário máximo que todos deveriam ter para fazer suas coisas, 22h era muito cedo, e em sua mente rondava algumas ideias de mudar tais regras rígidas e mal formuladas de uma escola tão prestigiada no mundo bruxo. 

Fora o fato de ele ter que estudar as consequências de não comparecimento a um duelo de bruxos, pois com certeza a magia era bem mais restrita a certas coisas e palavras eram perigosas se não usadas corretamente.

E com isso dou fim ao décimo capítulo da Changed Prophecy.

Espero que todos estejam gostando e não se esqueçam de comentar. XD

Pretendo fazer vinte capítulos nesse livro, antes de partir para o livro 2, estou ansioso para criar os próximos, mas me esforço para criar bem esse enredo inicial.

Só peço que entendam, pois, meu foco é fazer a história bem elaborada do Prisioneiro de Azkaban em diante, mas não pulando todo um enredo inovador da entrada de Harry ao mundo bruxo, enfim, espero que estejam gostando, e não se esqueçam de dar aquele apoio nos comentários. XD

Rolanda Hooch: https://vignette.wikia.nocookie.net/harrypotter/images/0/02/RolandaHooch.jpg/revision/latest?cb=20100616193052

Argus Filch: https://pm1.narvii.com/6426/9c8807845a988f1efc5771a127db0ab7ee87c83f_hq.jpg

Madame Norra: https://pm1.narvii.com/6426/7990fabf0e0ab5e231895af1106ab3253d4fa17c_00.jpg