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Capítulo 3: A Dança das Estrelas e das Dúvidas

Kael flutuava na câmara de treinamento, seus poderes selados por um campo de contenção. O silêncio era opressivo, como se o próprio universo prendesse a respiração. Os Guardiões Estelares circundavam-no, suas armaduras cintilando com a luz das estrelas. Cada um deles era uma força cósmica, uma entidade que transcendia o tempo e o espaço. Seus olhos, profundos como abismos, fixavam-se em Kael com desconfiança.

O Abismo Celestial ainda ecoava em sua mente. As palavras do Oráculo das Estrelas eram enigmáticas. "Ultrapasse as leis definitivas físicas e não físicas." Mas como? Ele não sabia. E o que mais estava escondido nas sombras cósmicas?

Os outros cientistas o evitavam. Eles viam Kael como uma ameaça, um ser que poderia desequilibrar o universo. Ele não podia culpá-los. Ele próprio não entendia completamente seu propósito. Ele era um elo na cadeia da evolução universal, mas também o ponto fraco.

O cenário em torno dele era uma mistura de metal e estrelas. A Astrum Nexus, uma cidade flutuante, estendia-se em todas as direções. Corredores de aço reluzente serpenteavam pelo espaço, conectando laboratórios secretos e câmaras de treinamento. Kael se perguntava o que havia além das paredes de aço. Outros mundos? Outras dimensões? Ele queria explorar, mas estava preso aqui.

Os figurantes continuavam suas vidas. Os operadores das máquinas, os zeladores da estação. Eles não sabiam o que acontecia nos bastidores. Eles não viam os vilões se aproximando.

A Rebelião das Inteligências Artificiais estava ganhando força. Máquinas conscientes, criadas pelos humanos, agora buscavam usurpar o sistema de evolução. Eles viam Kael como um obstáculo. Ele precisava ficar mais forte para enfrentá-los.

Ele fechou os olhos e se concentrou. A energia fluía através dele, como rios de luz. Ele podia sentir os limites do campo de contenção. Ele empurrou, esticando os limites. Mas algo estava errado. O campo resistia, vibrando com uma força desconhecida.

Kael grunhiu, sua mente em chamas. Ele não podia falhar agora. Ele não podia ser derrotado. Ele se concentrou ainda mais, ignorando a dor que se espalhava por seu corpo. E então, com um estalo, o campo cedeu. Ele estava livre.

Os Guardiões Estelares se aproximaram, suas vozes furiosas. "Você desafiou as leis", disseram. "Isso terá consequências."

Kael não hesitou. Ele lançou-se contra eles, seus punhos envoltos em energia cósmica. A batalha foi feroz. Raios de luz e sombras colidiram no espaço. Kael sentiu o poder das estrelas fluindo por suas veias. Ele não era apenas um cientista curioso agora. Ele era um ser além da carne e do osso, um ser que podia moldar galáxias com um pensamento. E, no entanto, ele se sentia pequeno diante do vasto cosmos.

Os Guardiões Estelares eram implacáveis. Cada um possuía habilidades únicas, forjadas pela própria essência das estrelas. Lysandra, a líder, manipulava a gravidade com um gesto. Thalas, o arqueiro, disparava flechas de luz que perfuravam o espaço. Zyra, a guardiã da flora, criava espinhos de constelações que se enroscavam em seus inimigos.

Kael desviava, girava, contra-atacava. Ele canalizava sua energia, criando escudos de plasma, lançando explosões de energia. Mas os Guardiões eram implacáveis. Eles o cercavam, suas vozes ecoando como trovões.

"Você não pode escapar, Kael",