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Crush Pelo Bad Boy do Otome [BL] PT-BR

Será que um cara pode se apaixonar à primeira vista por um desenho? E um desenho de um personagem masculino, ainda por cima? Takeda Haruki está prestes a debutar em um grupo de k-pop, mas tudo muda quando ele é sugado para dentro de um jogo de harém reverso, um Otome! Ao chegar, ele descobre que o Bad Boy não é apenas um desenho, mas de carne e osso. E muito mais sexy pessoalmente! Seis lindos homens acordaram dentro de um otome em fase de testes, contra suas vontades. Eles vão descobrir que sair de lá é mais difícil do que parece, mas eles não estão dispostos a seguir as REGRAS DO JOGO! “ABAIXO AS REGRAS! ESTAMOS EM GREVE!” Este é provavelmente o único plano já inventado que envolve tantos homens alfa fingindo ser gays! Ou será que eles não estão fingindo? Será que esse fingimento pode se tornar realidade? E este triângulo amoroso surgindo? Descubra mais! Desbloqueie agora a rota da insanidade, do smut e o verdadeiro final romântico de Haruki! *********** SMUT - COMÉDIA LEVE - SEM DRAMA PESADO

HinataPerolada · LGBT+
Pas assez d’évaluations
75 Chs

Debut, Mentiras e Traição

Ao entrar na pirâmide ele percebeu que ela era maior do que parecia ser, olhando de fora.

"Wow!" Haruki via a metrópole do lado de fora, pela transparência dos vidros, que serviam de paredes.

E o silêncio do interior, o cheiro do ar era perfumado. O cantor aspirou fechando os olhos. Aproveitando o perfume, o silêncio. O isolamento. E Haruki sentiu seu corpo trabalhando, mas não como ele se lembrava, com o som de seu coração e eventualmente do seu estômago ou das suas entranhas. Era um som diferente, como o zumbido das abelhas, só que vinham de dentro dele.

Haruki abriu os olhos e balançou a cabeça. Ele devia estar imaginando coisas.

Seguiu pela pirâmide indo ver a segunda construção dentro da primeira. Era outra pirâmide de vidro e ferro invertida e pequena. Havia símbolos em sua superfície.

Haruki aproximou seu smartwatch no símbolo do que parecia ser o lugar para as superfícies se espelharem. O painel se abriu.

[BEM-VINDO AO CENTRE D'ÉVÉNEMENTS PYRAMIDE]

OPÇÕES

CRIAR EVENTO

COMPRAR INGRESSOS

[CRIAR EVENTO]

OPÇÕES...

Haruki foi navegando na tela e desenhando como seria seu espetáculo.

O cantor iria retribuir a generosidade de Saito demonstrando a sua gratidão com um show digno de um estádio lotado. 'Saito, terá o meu melhor.'

Mas o cantor ainda se perguntava, o quão moral ele estava sendo.

E sua explicação era que ele não podia perder a oferta.

E que se Jun gostasse mesmo dele iria entender que essa era a sua única opção de conseguir tantos diamantes em tão pouco tempo. Haruki se justificava com a mente pesada de culpa de ter aceito o dinheiro de Saito.

[VALOR DO INGRESSO]

Nesse momento ele descobriu que, para fazer a performance que ele queria e ganhar aquela quantidade absurda de diamantes, Haruki não apenas precisaria estar entre o requerimento mínimo de carisma e destreza, ele precisaria gastar 10% de carisma e 10% de destreza durante o show.

Ele poderia recuperar isso depois, era informado. Mas, Haruki não se importou, contanto que ele pudesse recuperar isso depois com missões e trabalhos.

Haruki lembrou do valor do carro que Saito escolheu e colocou o mesmo valor.

Seu dedo hesitou no momento de finalizar a configuração. Isso significava algo, não significava?

******

O cantor tinha se arrumado para sair da suíte como se ele fosse dar outra aula de zumba, agasalho curto. Ele iria se produzir no camarim para o show secreto.

O cantor já tinha anunciado que iria dançar de novo, imaginando que Hinata não iria querer ter outra aula no mesmo dia. E que ele poderia sair tranquilamente.

Só que desta vez, Jun decidiu que o acompanharia e também faria a aula.

"Jun, você não vai gostar, o ritmo é muito diferente," o cantor tentou soar indiferente. Escondendo sua ansiedade que ele queria ir sozinho para a academia.

"Eu quero ver como é a dança proibida," Jun insistiu cutucando Haruki na costela.

"Essa é outra dança Jun. A zumba é chata."

O cantor se odiava por estar mentindo descaradamente, mas ele tinha que conseguir uma maneira de dissuadir o namorado.

Então ralhou dando uma bronca, "Jun, no lugar de ir me ver dançar, você deveria procurar um trabalho para você também. Não confie só em suas habilidades de jogador." Haruki pediu usando o golpe de seu olhar de filhotinho treinado para conseguir um sim de quase toda alma humana.

E para quebrar qualquer força de vontade de Jun nesse momento Haruki abriu um sorrisão cheio de dentes e covinhas. "Hum, um pouco de diamantes é melhor que nada, certo?" Haruki fechou o zíper de sua mochila indicando que estava pronto para ir.

Jun assentiu, aceitando os argumentos do cantor. E tentou roubar um beijo de Haruki o puxando para si e colando seus lábios.

Desta vez, diferente de todas as outras vezes em que se tocaram, Haruki manteve os lábios fechados, recusando a língua de Jun que queria forçar sua passagem pelos lábios em formato de coração do cantor que não os abriu. Não aceitando nada mais que o selinho e se afastou dizendo, "Eu vou me atrasar, Jun, eu preciso ir."

E o cantor deixou Jun em seu closet sem se virar para um último olhar.

Ah! A culpa!

******

Haruki foi super cuidadoso, vigiando se estava sendo seguido. O tempo todo com a sensação de que estava fazendo algo que ninguém do grupo poderia ver.

Seu maior medo era que Jun descobrisse antes que ele mesmo tivesse tempo de contar como tudo aconteceu,

'Aíi estou perdido. Isso deve ser amor!' Ele lamentou seus sentimentos. Haruki não podia deixar Jun saber o quanto ele era importante para o cantor, ou usaria isso para dominar ainda mais a relação deles.

Paranóico, o cantor verificou várias vezes para ter certeza que não havia ninguém por perto ou à vista, antes de sair correndo para entrada da pirâmide e a passar como alguém que é perseguido por mil demônios.

'Wohoo! Eu consegui!' Haruki deu pulinhos de alegria por ter chegado sem ser visto.

'Agora ao show,' foi neste estado de espírito que o cantor olhou para a sua imagem refletida nas centenas de losangos da estrutura piramidal. Suas imagens flutuavam no teto a uns 20 metros de altura, mudando a foto como um quebra-cabeças que ao juntar todas as peças, se uniam em uma imagem sem recortes, se separando e embaralhando. E ao se unir novamente era outra imagem do cantor. Haruki ficou um tempo olhando para cima, envaidecido e enamorado de si.

Ao olhar em volta percebeu que ali dentro tudo tinha mudado, antes o interior era transparente e metálico. Agora, no interior, os mosaicos além de formarem as imagens do cantor, tinha na altura dos olhos, em letras brilhantes o anúncio de seu show, com um relógio digital marcando quanto tempo faltava para o início do espetáculo. E bem embaixo, próximo ao chão, havia o valor astronômico do ingresso.

Haruki sentiu uma emoção boa ao ver que, de uma forma um tanto inusitada, ele enfim iria debutar. E o cantor correu para o camarim, ele tinha pouco tempo para se produzir.

No camarim outra agradável descoberta, ali havia tudo que um idol podia precisar: uma estrela com o seu nome, drinks, flores, bichinhos de pelúcia, toalhas com as suas iniciais, uma arara com roupas e acessórios para o palco, e um espelho de parede inteira iluminado com um balcão cheio de maquiagens.

E até um assistente andróide se apresentou para ajudá-lo,"Sou Ken, seu ajudante, Takeda-san."

Haruki sentiu-se um super idol. No seu trabalho na academia só haviam hologramas, e não lhe foi servido nem um copo de água, para ele dar as aulas.

Mas claro, lá ele era só um instrutor e aqui ele era uma celebridade.

"Sou Takeda Haruki," e o cantor explicou como seria o cronograma durante a apresentação. Enquanto já ia se montando para o palco.

Haruki se preparou, escolhendo as músicas que apresentaria para Saito. Seria um show completo, mesmo tendo um único espectador. Haruki faria o seu melhor como se houvesse um estádio lotado de fãs.

Ele terminou de repassar com Ken, combinados ele se olhou no espelho satisfeito com o que viu. A ocorreria as trocas de figurinos e outros detalhes seriam mais fáceis com a ajuda do android.

Uma última olhada para o espelho. O cronômetro marcava que faltava um minuto para o início do espetáculo, e enfim o cantor foi para o palco.