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Corações Enredados - A Mama do Bebê do Alfa

"Você achou que me curar faria com que eu te amasse mais?" Ele zombou, agarrando meu cabelo enquanto me arrastava em direção à porta. "Você está me machucando, Xavier," eu chorei, batendo nele fracamente. Não havia muito que eu pudesse fazer. "Se eu te ver a uma polegada de distância de mim," Ele me jogou contra a parede "Eu desafio as consequências e te mato,". *** Minha companheira e eu estávamos destinados a nos odiar, apenas um ato de amor verdadeiro ou altruísmo do companheiro mais forte poderia colocar nossos destinos no caminho certo, mas durante sete anos, eu tive que suportar o abuso do meu companheiro e seu suposto amor da vida dele até que um dia decidi partir. Parti, determinada a ficar escondida dele para sempre... mas descobri que estava grávida algumas semanas depois.

Ejiofor_Dorcas · Fantaisie
Pas assez d’évaluations
300 Chs

Todos vão morrer...

Selene POV

"Mãe," Vina murmurou sonolenta, passando seus bracinhos ao redor do meu pescoço, "Quando é que vamos ver aquele homem simpático? Você prometeu para a gente,". 

Eu suspirei, ajeitando os lençóis em volta dela. As meninas passaram o dia todo reclamando sobre quando iríamos ver o Xavier e isso me irritava porque eu sabia que elas se sentiam atraídas por ele por ser o pai delas. 

Minha mente divagou para a conversa que tive com Lucius mais cedo e meu coração batia nervosamente. Então, Xavier havia perdido todas as suas memórias de mim. Era por isso que ele não me reconheceu. Isso também explicaria o quanto ele estava abalado quando eu falei sobre sua esposa no parque. 

"Mãe..." Vina gemeu, balançando-me. "Eu acho ele um homem legal, mãe. Se você não o quer para você, talvez possa dar ele para mim,". 

"O quê!" Eu contive uma risada. "Ele é crescido o bastante para ser seu pai, Vina. Como você pode dizer isso?"

"Bem, eu posso ser prometida a ele. Assim que eu chegar na maior idade, a gente vai se casar. Você não vai gostar, mãe? Agora você pode encontrar motivos para visitar..." ela abaixou sua voz. "Sua antiga alcateia de novo,". 

"Somos jovens demais para casamento, Vina," Maeve suspirou do outro lado da cama. "E por favor, você pode parar de falar? Eu quero dormir,". 

"Tanto faz," Vina revirou os olhos e bufou. 

Eu cantarolei a lullaby favorita delas e as observei até que adormecessem. O que elas pensarão de mim se crescerem e descobrirem que Xavier é o pai delas? Elas vão me odiar? 

Eu não estava tão preocupada com a Vina, mas Maeve me assustava. Com ela, era impossível saber o que estava pensando. Uma vez, uma criança tentou intimidá-la na escola, mas quando ela relatou ao professor, eles ignoraram a questão. 

Depois de uma semana, quando a criança havia esquecido, Maeve o atacou e o pendurou em uma árvore no topo de um morro. Foi necessária a intervenção do Noah para que a criança não caísse morro abaixo. 

Quando eu pedi para Maeve se desculpar com a criança e sua mãe, ela disse que preferiria ser punida do que pedir desculpas a ele, dizendo que ele merecia. Apesar de ela ser gentil... até mais gentil que a irmã, ela não tinha muita tolerância como Vina. Então, eu me preocupava que ela me ressentiria. 

Suspirando, levantei-me e saí do quarto silenciosamente. Nada que um banho quente e uma boa noite de descanso não resolvessem. Justo quando eu fechei a porta para ir em direção ao meu quarto, ouvi um grito alto e estridente vindo do quarto das meninas. 

Meu coração disparou até a boca enquanto eu corria para dentro novamente e acendia a luz. A luz inundou o quarto, cegando-me momentaneamente. Quando se ajustou ao quarto, vi as meninas sentadas com as mãos nos ouvidos, como se tentassem afastar um barulho desconhecido. 

"Merda!" Eu corri para fora do quarto em direção ao quarto da Linda para acordá-la. 

Nós íamos ser atacados. 

As meninas tinham clarividência e sempre que algo ruim estava prestes a acontecer; não importava se era com elas ou no ambiente onde estavam, elas sempre sabiam e isso seria seguido por um grito estridente e seus dedos dentro dos ouvidos. 

Elas ainda estavam adormecidas, mesmo agora, mas o subconsciente delas, ao lado de seus lobos, estava desperto. 

"Linda," eu bati na porta rapidamente, "Abra a porta,". 

A porta se abriu segundos depois. Ela estava em seu pijama, e seu cabelo estava em várias direções.

"O que há de errado, senhora?" ela perguntou sonolenta.

"Vamos ser atacados a qualquer momento,".

"O quê!" os olhos dela arregalaram com medo. "Como? Por quem?"

"Sem tempo para responder suas perguntas. Corra para a nossa equipe de segurança e peça que evacuem todos no prédio imediatamente. Sem perguntas, Linda. Assim que você informá-los, eles vão saber o que eu quero dizer. Eu vou tentar pegar o máximo que eu puder,". 

"C-Certo," ela gaguejou, cerrando um punhado de sua mão enquanto se levantava, ainda atordoada. 

"Linda, agora!" Eu gritei. 

Ela disparou para fora da suíte sob meu comando. Suspirando, corri para o meu quarto e peguei meu laptop e a bolsa contendo nossos documentos de viagem e dinheiro em espécie. Era tudo de que eu precisava. Voltando para o quarto das meninas, arranquei a cortina do trilho e imediatamente formei uma espécie de carregador que amarrei na frente do meu corpo. Isso me ajudaria a carregar as duas e correr ao mesmo tempo. 

Elas ainda estavam sentadas com os dedos nos ouvidos e os olhos fechados. 

"Oi querida," eu chamei gentilmente, tentando remover suas mãos dos ouvidos. "Vai ficar tudo bem, tá bom? Apenas façam o que a mamãe diz,". 

"O hotel," Maeve soluçou, seus olhos bem fechados. "Eles estão aqui... no porão. Todo mundo vai morrer,". 

"Vai ficar tudo bem, amor," eu gentilmente tirei a mão dela dos ouvidos e fiz o mesmo com Vina. Eu não queria pensar. Eu não podia me permitir sentir medo.

Pegando-as, eu as coloquei no carregador que eu havia criado na minha frente e saí correndo do quarto. Justo quando cheguei à sala, ouvi um estrondo alto e em seguida tiros esporádicos. Imediatamente, corri para uma parede e encostei minhas costas contra ela, tentando acalmar meu coração acelerado. 

Eu tinha que sair daqui. De qualquer jeito. 

Em menos de um minuto, todo o lugar estava preenchido com gritos altos e choro. Os tiros continuavam e pareciam estar se aproximando. Minha equipe de segurança deveria ter voltado por mim agora. Onde estava Linda?

Puxando meu celular que estava enfiado no bolso de trás, disquei os números do chefe da segurança, mas ele tocou e ninguém respondeu. Disquei o da Linda, mas nem sequer conectava. 

Lágrimas quentes desciam pelo meu rosto enquanto eu continuava discando seus números, mas ninguém respondia. O caos lá fora estava aumentando. A cada estrondo, o prédio do hotel tremia. Eu estava assustada.