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ELIA
Duas horas depois, eles estavam ambos vestidos e em silêncio. Ela sentou-se, de pernas cruzadas na grama, um pouco afastada da borda do penhasco, olhando para a beleza da WildWood, da segurança da distância.
A metáfora que aquilo oferecia para a situação atual dela não lhe passou despercebida.
Reth caminhava pela grama atrás dela, murmurando para si mesmo. Ela o observara por um tempo, mas ele disse que estava praticando suas palavras para quando falassem com o povo. Tudo o que ela ouvia eram grunhidos torturados e maldições sussurradas.
Ouvir sua frustração apenas alimentava o fogo de raiva dentro dela, então ela se virou.
Pois enquanto estava sentada ali, primeiro sentindo pena de si mesma, depois de Reth, ocorreu-lhe que: Nenhum dos dois era realmente culpado por isso.
Os anciãos é que deveriam se envergonhar.
Eles se deixaram manipular por Lucan. Caíram na armadilha que os lobos haviam preparado e tentado ativar desde o momento em que ela chegara a Anima.
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