começando uma paixão

Uma semana após Stiven ter mandado a carta para Lee Harumo, ele decidiu sair para ir ao rio onde faziam os treinos do Jovem Jin, saiu de casa sem despedir deixando apenas o seu amigo John e o jovem Jin. Nenhum deles sabia onde a Ana estava, ela havia saído há 3 horas e ainda não tivera regressado para casa.

Stiven estava meio em baixo após ter lido a carta que continha a resposta de Lee Harumo, a carta dizia:

<<Meu Jovem Stiven, fico muito grato que você tenha conseguido achar aquele que eu tanto procuro por anos, agora quero pedir mais um favor: quero que você treine ele e quando ele tiver os seus 14 anos de idade encaminha ele para o império diversos para que ele possa ser um guardião.

Sei que é pedir muito pois talvez tu queiras voltar logo para a tua terra, mas seria muito grato a ti se fizesses isso.

Desejo-te sorte na tua demanda.

Com carinho Lee Harumo>>.

Apesar da tristeza Stiven aceitou essa missão e mandou outra carta para Lee Harumo dizendo que sim. Stiven caminhava lentamente em direção ao rio e acabou chegando lá por volta das 19h e minutos, já estava meio escuro e apenas a luz da lua cheia iluminava a região, Stiven notou que havia movimento de algo que parecia ser uma pessoa, não dava para ver quem mas notava-se que era uma mulher, pois embora seu rosto não estando visível dava para ver os seus cabelos compridos molhados e brilhando a luz do luar. O seu lindo corpo também estava bem notável embora não desse para ver nada detalhadamente.

Muito curioso Stiven aproximou-se sorrateiramente, escondeu-se por trás de uma pedra. Estando mais próximo da pessoa já dava para ver com mais detalhes e quando ele se levantou fixou no rosto da mulher. Sim era a Ana a mulher que estava banhando no rio. Stiven ficou paralisando de admiração, não queria acreditar no que via. Quem poderia imaginar que aquela mulher que apenas vestia quimonos largos e grandes no final das contas escondia um corpo daqueles?

A distração tomou conta do Stiven, ele gostou tanto do que viu que não conseguia desviar o olhar.(tarado).

Ao voltar para trás pisou num galho de arvore que estava no chão no chão fazendo um pequeno barulho, Ana ouviu e escondeu seu corpo emergindo todo ele no rio deixando apenas a sua cabeça para fora e gritou:

—Quem esta ai?

Stivem estava muito atrapalhado e a única coisa que ele pensou foi:

—Ela não pode saber que eu estou aqui.

Stiven deu um grande salto passando em uma enorme velocidade por cima do rio a sua aura azul turquesa como o céu azul o denunciou. Essa aura era característica em todos habitantes do Império Nevasca.

Stiven se foi e chegou em casa meio atrapalhado, Jin olhou para ele questiono:

—Mestre o que e passa? Faz uns dias que o senhor anda meio estranho.

—Não foi nada apenas preciso descansar—respondeu o Stiven indo em direção ao seu quarto.

—Deixa ele Jin—disse John meio embriagado com sua cerveja na mão

John continuou bêbedo enquanto conversava com o Jin. Por volta das 21 horas Ana chegou em casa olhou em volta e viu John dormindo embriagado e Jin sentado em uma cadeira apoiando sua cabeça por cima da mesa. Segurou Jin ao colo e o levou no quarto, desceu com uma coberta e cobriu o John devido o fio que estava fazendo, ao ir para seu quanto ela notou que a porta do quanto do Stiven estava aberta, parou e ficou olhando enquanto se perguntava em seu íntimo:

—Será mesmo ele?

Stiven estava acordado, mas dando costas a porta e quando notou que a Ana estava próxima do seu quarto fechou os olhos e fingiu que estava dormindo.

Ana ficou um tempinho olhando aproximou-se mais e fechou a porta do quarto do Stiven, foi para o seu quarto, trocou de roupa e se deitou também para dormir.

Passaram segundos, minutos, horas, a lua se foi, o sol nasceu e a noite se fez dia.

Stiven acordou muito cedo e foi para fora de casa se exercitar um pouco, depois de quase 2 horas de treinos Ana saiu fora pronta para ir ao mercado, assim que abriu a porta Stiven olhou para ver quem era e os seus olhares se cruzaram, num instante que pareceu muito tempo veio aquela sensação que Ana sentiu na primeira vez que encarou o Stiven, aquele rosto lindo, cabelo limpinho e os seus olhos azuis que transmitiam tranquilidade. Os dois lembraram do que tivera se passado na noite anterior e ficaram com os rostos vermelhos desviando o olhar um do outro.

—B... Bom dia Stiven—disse Ana sem sequer esconder sua vergonha.

—Oi Ana, para onde você vai?—questionou o Stiven.

—Vou para o mercado da vila comprar carne, a reserva que tínhamos cá em casa já está terminando—respondeu a Ana.

—Está bem então nos vemos mais tarde—disse Stiven.

Ana foi então caminhando normalmente para o mercado, Stiven olhou para ela e disse em seu íntimo:

—Esses quimonos enormes que você veste escondem muita coisa boa.

Depois de ter dito isto ele continuou treinando. Jin acordou e desceu para baixo encarando o John coberto com uma manta, acordado mais ainda com cara de quem tinha muito sono. Talvez tenha sido efeito da ressaca, ele bebeu muito na noite passada.

—Tio John! Para onde foi a mamãe?—questionou o Jin

—Não sei Jovem Jin, mas ouvi ela falando com o Stiven e acho que foi para o mercado.

Jin olhou por cima da mesa viu a pastinha de sua mãe e disse:

—Como ela pode ter ido ao mercado se deixou a pastinha onde ele guarda o dinheiro?

—Não sei talvez se tenha esquecido—disse o John ainda meio sonolento.

Jin saiu fora de casa com muita pressa e encarou o Stiven.

Stiven olhou para ele e questionou:

—Ei jovem Jin! Por que tanta pressa?

—Onde está a mamãe?—retrucou Jin com outra pergunta.

—Ela foi para o mercado comprar carne, estamos ficando sem reserva—respondeu o Stiven.

—Mas... ela se esqueceu do dinheiro!—disse o Jon meio preocupado.

—Dá para mim que eu levo para ela.

Stiven recebeu a pasta, vestiu sua camisola e saiu correndo em direção ao mercado da vila.

Entretanto no mercado da vila, Ana chegou após um tempo de caminhada foi para a fila da carne dentro do mercado e escolheu tudo que ela precisa para abastecer sua casa, desde carne de coelho, carne de porco, Javali entre muitos outros. Tudo aquilo ia sair caro esgotando quase toda a economia da Ana. O dinheiro que ela havia recebido do Imperador Quin Outaka já estava quase no fim.

Após ter escolhido tudo Ana colocou sua mão no bolso do quimono para tirar seu dinheiro e fazer o pagamento mas notou que havia se esquecido do dinheiro em casa por cima da mesa.

—Que merda, me esqueci do dinheiro, como faço agora? Não dá tempo para voltar.

Há poucos metros de distância estavam dois homens que a muito desejavam a Ana. Seus nomes eram Jacke e Colin, eles notaram o desespero dela, chegaram perto e questionaram:

—Ei algum problema Ana?

O vendedor de carne olhou para eles e disse:

—Ela se esqueceu do dinheiro em casa.

Colin olhou para ela e disse:

—Se você permitir nós podemos ajudar você com o pagamento.

—Isso mesmo, mas em troca você também terá que nos ajudar—disse o Jacke, mal-intencionado olhando para a bunda da Ana.

Ana tentava afasta-los, mas quanto, mas ela os empurrava, mas eles se aproximavam e ninguém no mercado fazia sequer alguma coisa para ajudar.

O comerciante de carne notou o desconforto da Ana e tentou ajudar empurrando o Jacke para atrás:

—Deixem a jovem em paz.

Jacke olhou para o Comerciante e muito chateado deu um murro nele muito forte fazendo ele cair desacordado para o chão e daí disse:

—Vá lá Ana deixe nos ver o que você esconde dentro dessa roupa linda.

—E isso deixa de se fazer de santa, pois nós ouvimos que você tem um filho que ninguém sabe quem é o pai e que estas vivendo com dois homens em sua casa, e aposto que você dá para eles—disse o Colin apalpando a bunda da Ana.

Ana clamava por ajuda chorando e quando Jacke tentou beija-la apareceu alguém em uma enorme velocidade e deu um murro nele fazendo-o ir parar para longe, todo mundo ficou olhando se perguntando quem era a aquele jovem. Sim era o Stiven e estava muito chateado de ver que aqueles homens estavam tentando manchar a reputação e a honra da Ana. Colin olhou para ele e questionou:

—Quem é você seu idiota?

—Eu sou aquele que vai botar um fim a vocês por mexerem com esta mulher—disse o Stiven.

Colin largou a Ana e disse:

—Hora, hora... parece que temos aqui um homem apaixonado, isso está claro nos teus olhos.

Jacke levantou muito chateado e com seu poder elevado ao máximo e disse:

—Ei Colin, vamos mata-lo.

Colin também exaltou seu poder ao máximo disse:

—Vamos a isso.

Ana ficou preocupada e disse chorando:

—Stiven por favor saia daqui esses dois não são de brincadeira.

Colin sorriu e disse:

—Os dois estão apaixonados um pelo outro, vou acabar com esse romance aqui e agora.

Colin e Jacke exibiram seus níveis, ambos eram nível 30 mestres espirituais, estando no pico de um ancião espiritual, pouca gente na vila conseguia fazer frente aos dois ao mesmo tempo, mas mesmo assim Stiven não estava preocupado.

Jacke saltou para cima do Stiven pronto a lhe dar um murro, Stiven congelou os seus punhos e disse:

—Desapareça.

Depois disso Stiven acertou um murro na cavidade abdominal do Colin fazendo ele cair ao chão.

Colin estava sangrando muito e já não se conseguiam manter em pé, Jacke frouxou a energia que ele liberava e disse em seu íntimo:

—Que mal, esse homem parece estar acima do nível 50.

Stiven olhou para ele e disse:

—Você deve estar se perguntando em que nível eu estou, vou mostrar para você.

Stiven tirou suas luvas e na parte de cima estava gravado o número 62. Ele era um rei espiritual.

Ao ver aquilo Jacke ficou com medo, pegou seu amigo Colin ao colo e fugiu do local.

Todo mundo ficou muito admirado, no momento ele era a pessoa conhecida mais forte da vila, Stiven se aproximou da Ana estendeu sua mão e disse:

—Agora você está segura.

Aquelas palavras tocaram tão fundo na alma da Ana que ela se levantou e deu um forte abraço no Stiven e disse:

—Muito obrigado.

Os dois ficaram abraçadinhos e com os rostos vermelhos por uns segundos até a Ana lembrar do senhor que lhe estava a vender a carne.

Ana largou o Stiven e foi correr até onde ele estava e o encontrou se recuperando da forte pancada que levou no seu rosto.

—O senhor está bem?

—Sim minha jovem, não precisas se preocupar.

Stiven se aproximou com a bolsa da Ana e perguntou:

—Quanto devemos para o senhor ?

O senhor olhou para ele, e disse cheio de gratidão:

—Vocês não me devem nada, já fizeram muito ao se livrar daqueles dois idiotas.

—Muito obrigado, Ana vamos indo—agradeceu o Stiven

Stiven segurou na mão da Ana e começaram a andar de volta para casa, um silencio reinava entre eles um, ambos estavam pensando nas palavras do Colin, nem sequer olhavam um no outro até Stiven se colocar na frente da Ana.

Os dois ficaram olhando um para o outro como crianças e Stiven questionou:

—Aquilo que aquele jovem disse, era mesmo verdade?

—Não sei, e no teu caso era?—questionou a Ana.

Stiven não via como responder e fez a primeira coisa que lhe veio à cabeça e beijou a Ana, ela sentiu-se tão segura nos braços do Stiven que após o beijo ela lhe deu um forte abraço.

2 horas depois eles chegaram em casa juntos como se nada tivesse acontecido e encontraram o John e o Jin vido de mais um treino.

Entretanto no Império diversos, estava o Utakata, filho do imperador e irmão gêmeo do Jin.

Ele estava recebendo um treinamento muito rigoroso para dominar as 3 transformações do fogo e se tornar o próximo imperados dos Diversos.

Como será que está sendo a vida de Utakata Outaka?

Continuam

Próximo capitulo:

A vida na cidade Imperial