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capítulo 1

A escola Construir era uma escola

particular meio normal, tinha algumas coisas boas

mais não era a melhor escola do mundo, era só

normal, mas, sem dúvida, tinha um doce aspecto

de lar para Marcelo Ogiehlag, que estudava lá

desde seus 2 ou 3 anos e está até hoje nos seus 14

anos.

Marcelo era um garoto até que normal, ele era

baixo e magro, tinha um rosto oval, e cabelo

ondulado, preto e grande, tinha olhos verdes e

muitas espinhas inflamadas por conta dele viver

as espremendo. E além disso, ele usava

normalmente uma capa preta em qualquer

circunstância, para ele, capas são incríveis e

deveriam ser incentivadas.

Para ele a escola era só normal, não porque não

importava, e sim porque não tinha mais nenhuma

outra escola para comparar, ele tinha memórias

boas e ruins de lá…. A maioria ruins, não porque

a escola era uma porcaria, e sim porque as

memórias ruins parecem ser as que mais marcam.

Bem, hoje é um dia como outro qualquer para

Marcelo, ele acabou de chegar atrasado para a

sala de aula pela segunda vez na semana, e olha

que era terça-feira.

– Olha aí quem chegou atrasado de novo – disse

Geórgia com cara de deboche – Vocês tem que

começar a acordar cedo, toma um litro de café,

faz alguma coisa porque agora…. – Geórgia

move a cabeça para esquerda e para direita como

sinal de desaprovação.

Marcelo entra na sala sem falar nada enquanto

pensa em trezentas formas dele cometer um

massacre, após fazer isso ele arranha seu braço

como uma forma de autopunição.

Geórgia era uma boa pessoa, só era sincera, algo

que Marcelo não era muito fã, ele acabou

aprendendo errado o conceito de pena, e acabou

por querer usá-la para tudo, e quando alguém age

meio normal para ele, ele fica muito irritado. Não

era erro das pessoas, e sim dele, mas ele achava

ao contrário

Após um longo dia de aula até que normal,

tirando o fato de Marcelo sumir o tempo todo e

que algumas luzes se apagavam em algumas

salas, Marcelo e seu irmão, João estavam

esperando sua mãe, para buscá-lo. Para os dois,

eles tinham idade o suficiente para ir para casa

sozinhos, mas além da mãe deles serem bastante

superprotetoras, eles moravam em Macaé, uma

cidade perigosa, uma das mais perigosas do

estado. E além disso, ajudava muito o fato deles

fazerem merda o tempo todo, principalmente

Marcelo, que toda hora faz a mãe perder a

confiança.

– falta pouco para a páscoa – Disse Fernanda,

mãe de Marcelo e João, uma mulher bonita com

cabelos mais lisos e claros que Marcelo, queixo

redondo e usa óculos quadrados mas curvos,

– se a gente tivesse um carro daria para ir visitar o

vovô…. Mas fazer o quê? – Fernanda dá uma

respirada profunda e lenta.

Depois de chegar em casa e almoçar, Marcelo

espera a mãe sair de casa e João começar a usar o

computador e depois de isso acontecer, ele tranca

o quarto.

Ele respira e começa a pensar, pensar era a coisa

que ele mais fazia, ele gostava de pensar desde

coisas simples tipo se falta pouco para a

Libertadores até como refutar um

anarcocapitalista, ele tinha uma mente muito

ocupada – a maioria das vezes por coisas fúteis –

por isso era meio tonto e desconcentrado, mais

um motivo da mãe dele não o deixar andar

sozinho. Mas agora ele está conversando com

alguém, não por falas mas por pensamentos

– Está tudo quase pronto, só preciso de um pouco

mais de hidrogênio e de um choque elétrico para

desestabilizar – pensa Marcelo enquanto pega

uma pistola de brinquedo e coloca na mochila.

Ele estica a mão com um pote térmico e do nada

o copo se enche de algo azul e muito frio,

Marcelo também o guarda na mochila.

O dia se passou, e novamente Marcelo está

atrasado, ele está em frente a uma sala que devia

ser do jardim de infância, mas pelo fato da escola

está em uma reforma a sala está meio abandonada

e a porta destrancada. Marcelo vê se ninguém está

ali e abre a porta, pega sua capa e tapa a janela,

após isso, uma parte da parede some de repente e

aparece uma cúpula do tamanho de um banheiro

químico com algo transparente azulado. Marcelo

coloca o frasco de hidrogênio lá dentro, pega uns

fios e os coloca em um polo de um interrup…

– Por que não tá na aula? – grita joão, seu irmão,

ele é idêntico a Marcelo, porém o rosto é mais

quadrado, tem mais espinhas, porém nenhuma

infeccionada, e o cabelo vai até o ombro de tão

grande que é.

– Fala baixo! – disse Marcelo – não tá vendo que

estou ocupado?

– mas a professora disse para você ir para a aula

ou você vai para a diretoria, vamos!

– só espera um pouco, só preciso fazer algo

rapidão…

– POR ACASO POSSO SABER O PORQUÊ DE

VOCÊS NÃO ESTÃO NA AULA!? – Grita

Aretuza, a coordenadora pedagógica do colégio

ela tinha sobrancelhas grandes e grossas, cabelo

chanel longo, nariz grande e uma cara de poucos

amigos.

– há, encontrei o engraçadinho que se atrasa todo

dia, vem aqui na diretoria. – Disse aretuza

segurando a mão de Marcelo e o levando para a

diretoria.

Na diretoria, aretuza começa a gritar com

Marcelo:

– MARCELO, VOCÊ ESTÁ NO NONO ANO,

TEM QUE TER RESPONSABILIDADE EM

ATENDER AOS HORÁRIOS!

Marcelo permanesse quieto, sabe que não tem o

que falar pois estava errado e além disso, falar o

que tem na sala pode lhe ferrar muito.

Mas não quer dizer que ele não estava pensando.

– preciso achar uma forma de sair daqui – pensa

Marcelo, ignorando o sermão da Aretuza –

сущность, preciso da sua ajuda.

Então do nada Aretuza para de falar, e termina

com:

– ótima aula meu amor, volte sempre! – disse ela

com um sorriso simpático e desmaia.

– obrigado… – disse Marcelo meio confuso.

Enquanto ele corre para a sala, Marcelo questiona

сущность:

– essa era sua ajuda? – perguntou Marcelo.

– por que está reclamando? Você saiu, saiu? –

disse сущность.

Chegando na sala, Marcelo termina de colocar os

fios e se prepara para ligar o interruptor.

– finalmente – pensa Marcelo – finalmente vou

poder ir para qualquer lugar a hora que quiser,

não vou mais depender de alguém para poder ir,

nunca mais vou me atrasar em algo, e posso

finalmente ter liberdade!

Marcelo coloca a mão no interruptor, respira

fundo…

E lig…

нарушенное пространство, законы больше не

имеют смысла, нет больше далекого и

близкого, нет больше сейчас и тогда есть

только возможности.

Em um milésimo de segundo, todo mundo

desmaiou no planeta inteiro, trilhões de entidades

acordaram confusos a respeito do que aconteceu,

as luzes queimaram, cabeças girando de dor por

todo o lado, ninguém sabia de nada do que estava

acontecendo, exceto uma pessoa.

Marcelo sabia que o motivo disso acontecer é por

causa do que ele tinha feito, feliz, ele pega a

pistola da mochila e algumas bolinhas de

munição e enche uma das bolas do líquido, que

agora estava preto. Ele puxa para carregar a

pistola com a bolinha e atira na parede e a bola

quebra, revelando o líquido preto que se

espalhava na parede, formando um portal de dois

metros de altura, e um de largura.

Marcelo entra no portal

E some