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O Vício Cruel de Alfa

[ATENÇÃO: CONTEÚDO EXTREMAMENTE ADULTO] “Se você chegar perto da minha mulher novamente, eu te encontrarei, te torturarei brutalmente e desencadearei a fúria do inferno sobre você pelo resto da eternidade.” A história dela com ele nunca deveria ter sido dita. O mundo deles era tão cruel quanto astuto. Lobisomens semeavam terror sobre os humanos como guerreiros da nação. Vampiros governavam a alta sociedade com punho de ferro. A vida toda, Ophelia se perguntou por que os vampiros e lobisomens no reino nunca a atacavam — apenas para perceber que ela foi declarada intocável dez anos atrás. No entanto, todo o reino lutava pelos direitos sobre o corpo dela — ou sua vida. Mas por quê? E para quê?

Xincerely · Fantasía
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110 Chs

Você tem medo?

Engolindo em seco, Ophelia mal conseguia falar, muito menos respirar. Ela nem conseguia absorver completamente a atmosfera da linda casa de madeira com suas extensas decorações interiores. Ela estava assustada com o que estava por vir, pois haviam se passado dois anos e seu corpo havia esquecido. Quando ela tocou na cama, ela se enrijeceu.

"Você está com medo?" A voz de Killorn era lenta e terna, fazendo seu corpo inteiro aquecer.

'Do que? Do corpo morto na minha tenda mais cedo? Ou do meu marido?' Ophelia se perguntou secamente.

Ophelia simplesmente olhou para ele, piscando lentamente e então, olhando para o chão. Ela estava impressionada com o quão bem montada estava essa casa improvisada em comparação com as tendas da cerimônia.

"Ophelia."

Ophelia sempre achou seu nome chato. Seu Papai disse que sua falecida mãe queria algo místico e com um som doce.

"E-Eu estou um pouco com medo," Ophelia finalmente admitiu. No canto de seus olhos, ela viu um espelho arrumado. Ela odiava olhar para seu reflexo, pois isso a lembrava de todos os defeitos que possuía — começando por seus olhos não naturais.

Quando Ophelia nasceu, disseram que as amas de leite gritaram ao ver seus olhos roxos. A babá quase deixou o bebê cair e todos se reuniram para escrutinar a monstruosidade. Olhos roxos e cabelo branco, eles pensaram que ela era algum ser sobrenatural — um lobisomem ou vampiro mutante. Mas não, Ophelia era apenas uma garota normal.

"Olhe para mim." Não era uma sugestão, mas também não era uma exigência.

Ophelia finalmente olhou para cima. O olhar de Killorn era profundo, talvez irritado, mas ela ainda se perdia nas chamas cinzentas. Ela ainda estava abalada, seu corpo facilmente derrubado por uma brisa.

Ophelia apertou seu vestido. Ele franzia a testa, as sobrancelhas se unindo. Ela estava nervosa. Qualquer um podia perceber.

"Você está relutante?" Sua pergunta ressoou em seu peito, pois ninguém jamais lhe fizera tal pergunta.

Killorn pensou que havia feito progresso. Quando ela segurou nele voluntariamente para tranquilizá-la mais cedo, ele pensou que ela confiava nele. Agora, eles estavam de volta ao ponto de partida.

"É o d-dever de uma e-esposa a-agradar seu m-marido..." Ophelia conseguiu dizer, finalmente decidindo fazê-lo, mesmo que Neil estivesse a apenas alguns metros de distância. Ela estava tão nervosa que não conseguia pronunciar uma única palavra corretamente.

"Você me agradará mais se olhar para mim enquanto fala."

Ophelia congelou. Será que ela o decepcionou ainda mais? Os ombros dela caíram com o pensamento horrível. Ela esperava que seu cabelo ocultasse sua expressão vermelha de vergonha. Suas orelhas queimavam, seus dedos tremiam.

"Minha esposa vai continuar admirando o chão?"

"N-não, eu não estava!" Ophelia gritou, erguendo a cabeça. "Eu e-estava apenas…"

Os olhos de Killorn ardiam com uma intensidade que saltava diretamente para seu âmago. Ela estava sem palavras, perguntando-se se ele sempre era assim tão sedutor. Ele juntou os lábios, seu corpo tenso pela reação dela.

"Você finalmente voltou sua atenção para mim, Ophelia." Killorn agarrou seu queixo, levantando sua cabeça. Ele estava enfeitiçado por seus grandes olhos, parecendo um cervo curioso pausando para mexer as orelhas diante do caçador admirador.

Killorn sentiu a vontade de capturá-la. Ele segurou sua mão em suas costas e ela se aproximou dele naturalmente com seus passos pequenos. Suas bochechas coraram. Ele exalou suavemente ao vê-la tão bonita, sob as luzes oscilantes das velas. Ele nunca havia sido mais enfeitiçado.

Ophelia hesitante segurou sua túnica preta. Através do tecido fino, ela sentiu seu abdômen duro, os botões fazendo maravilhas. A atenção dele caiu em seus lábios, por um breve segundo, então, ele a encarou.

"Eu fui criada para nunca olhar um homem nos o-olhos..." Ophelia finalmente explicou, querendo preencher o silêncio entre eles.

O rosto de Killorn estava hipnotizante. Sua expressão estava preenchida com um desejo ardente de devorá-la. Ele deslizou sua mão para baixo, até suas pontas dos dedos quase roçarem suas nádegas. Então, ele abaixou a cabeça contra a dela.

"É mesmo?"

Ophelia exalou trêmula, quase se perdendo em suas feições afiadas. Todos os sinais de alerta estavam soando em sua cabeça, mas ela ainda assim concordou.

"Mmph," Ophelia murmurou.

Killorn gemeu, sua voz madura e rouca. Isso enviou ondas de choque entre suas pernas enquanto ela sentia umidade ali. Ela estava mortificada, seu coração pulando. Ele levantou uma sobrancelha, provavelmente capaz de sentir o aroma da excitação, pois os lobisomens possuíam sentidos aguçados.

Ophelia estava fascinada por quão atraentes eram seus olhos. Eles tinham uma cor tão clara, que a lembravam de prata pura, o tipo que feria vampiros ao primeiro toque.

"O que mais te ensinaram a não fazer?" Killorn perguntou, pois pretendia fazê-la quebrar todas as regras.

Ophelia timidamente mordeu seu lábio inferior. Seu foco ficou escuro e aquecido. Ela parou imediatamente, lembrando do que ele lhe dissera antes. Antes que ele pudesse falar, ela timidamente abriu a boca.

"Nunca f-falar d-de volta..."

Killorn cerrou os dentes. Eles a ensinaram o quê, agora? A proximidade estava mexendo com sua mente. Ele estava ficando intoxicado por sua doçura, seu corpo macio e sua vulnerabilidade. Ela parecia que deixaria ele fazer qualquer coisa. Ele viu ela brincar com os dedos, esperando uma resposta.

"E?"

"E-e…" Ophelia hesitou, seus lábios se afastando enquanto ela estava perdida em concentração. Ela não queria provocá-lo ainda mais, especialmente quando viu a tensão em suas calças. A cada segundo que passava, seu rosto só ficava mais quente.

"Obedecer," Ophelia disse.

"Quem?"

"M-meu marido."

Killorn soltou uma respiração áspera. Ela apertou os olhos, seu rosto contorcendo em uma careta. Seu temperamento inflamou, mas ele viu seus ombros tremerem.

Killorn reprimiu sua indignação. Triturando os dentes, ele se afastou dela. Ela soltou um suspiro suave, quase como se sentisse falta do toque dele.

"Eu não pretendia desapontá-lo n-novamente."

"Você não—" Killorn se interrompeu. Ele passou a mão pelo rosto em descrença. "Você nunca me desaponta, Ophelia. Nunca."

Ophelia imediatamente olhou para ele.

"Quero dizer, você—" Killorn não sabia como dizer sem devastá-la. Ele inalou profundamente pelo nariz. Olhando diretamente nos olhos dela, ele disse palavras vindas diretamente do coração.

"Você está bem como é, Ophelia." Killorn achava que ela já sabia disso.

A Casa Eves não possuía um título tão prestigioso quanto os Duques, mas eles tinham sangue real. Como descendentes da família real, eles eram nobreza e possuíam um nome mais antigo que o tempo. Seus ramos se espalhavam por toda parte, suas raízes profundas na nação.

Cada Eves conhecia o longo legado de sua família. O conhecimento os tornava arrogantes, mas com razão. Nenhum Eves era inseguro, pois lhes ensinavam a ter orgulho de si mesmos.

Killorn pensava que Ophelia era igual. Ele ainda pensava.

"O-obrigada..." Ophelia não ousou pedir que ele elaborasse o que quis dizer.

Ophelia queria ansiosamente perguntar a ele "verdade?" Mas isso só a faria parecer vaidosa e ansiosa por elogios. Ela não conseguia imaginar como os outros tributos estavam sendo tratados, pois a gentileza repentina de Killorn a pegara de surpresa.

"Você responde como se ninguém nunca tivesse dito o quão perfeita você é."

'Isso é porque ninguém nunca me elogiou... exceto, meu Papai, claro.' Ophelia achava difícil aceitar palavras amáveis, pois ela cresceu sob os ensinamentos impiedosos da Matriarca.

Ophelia sempre acreditou que seu Papai estava obrigado a elogiá-la. Como um pai pode odiar a própria filha?

"Alguém já disse isso a você, Ophelia?" Killorn queria segurá-la novamente.

Ophelia estava muito mais disposta a olhar para ele quando ele fez isso. Ela não tinha para onde ir em seus braços, apenas ele. Mas Killorn tinha medo de abraçá-la, pois ela era frágil como vidro fino.

"D-diziam para você que você é b-bonito...?" Ophelia sussurrou, esperando mudar o assunto.

"Sim—sempre."

"Ah." Ophelia olhou para ele de forma desajeitada.

"A única opinião feminina que importa é a da minha esposa."

Ophelia ficou vermelha dos pés à cabeça. Ela soltou uma risada nervosa, acreditando ser uma piada. Mas quando ela levantou a cabeça, ela viu sua seriedade.

Killorn meant what he said.