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Tudo pode sempre piorar

De cabeça para baixo!

Essa frase define minha vida agora. Eu devia estar nas Maldivas agora curtindo umas férias básicas afinal me mato de trabalhar todo ano! Sonho...

Minha realidade? Apesar da minha pos graduação em administração já vai um ano que não consigo um emprego na minha área. Já tentei de tudo, assistente, secretária, recepcionistas e nada. Nem a recomendação que a universidade deu-me está valendo. Porém ainda preciso ganhar a vida por isso sou garsonete durante o dia e durante a noite Bartender. Ah e também faço pico como babá de cachorro nas horas vagas...

_ Bete, telefone para você. _ Esqueci de dizer vivo em um apartamento com minha amiga, e colega de classe Jennifer. Nós nos demos bem desde o primário e nunca nos separámos.

_ Quem é?

_ Um tal de Batler!? _ pego o celular:

_ Alo!?

_ Oi falo com Elizabete Jones?

_ Ela mesmo.

_ Certo aqui Emily Batler. Gostaria de saber se tem tempo agora para ficar com meu cachorro? Tenho uma reunião de emergência agora e não tenho como quem deixar? Eu pago.

_ Claro é só me dar a localização para eu ir buscar.

_ Me encontre na rua das américas.

_ Ok.

Pego minha bolsa às peças e saí de casa.

_ Deixa que eu ti levo. Tenho um encontro perto de lá.

_ Dava feito jene. Me salvou de uma longa caminhada.

_ Espero que o cache seja bom.

_ Vai mudar com certeza minha contas.

_ E os currículos que enviou, nenhum respondeu?

_ Nada até agora já estou perdendo as esperanças. Já vão duas semanas e nada.

_ Em breve vai ter oportunidade para tudo quanto é canto e não terá betes suficientes para elas.

_ Deus ti ouça.

Estava tocando uma música brasileira na rádio deve ser Lucas louco!? Sei não, estava imersa nos problemas da minha vida complicada quando:

"Trim" trim"

_ Alo, desculpe Elisabete, não irei precisar dos seus serviços._ Eu fiquei sem palavras e logo desligou sem mais.

_ Que foi?

_ Cancelaram... Não irei precisar da carona.

_ Tem certeza?

_ Sim, me deixe nessa rua, preciso esclarecer. Depois vou ao Clube.

_ Ok.

Bem eu acabei de descer bem ao lado de um parque, já que não tinha trabalho para mim hoje e estou sem moral para voltar a casa... Tinha uma menina de uns 3 anos sozinha perto de uma barraca de algodão doce, ela estava chorando e não tinha ninguém com ela. Me aproximei e perguntei:

_ Garotinha cadê sua mamãe?

Foi só eu perguntar que a menina começou a chorar e eu toda aflita tentei acalma lá.

_ Não precisa chorar, que tal nós tomarmos um sorvete enquanto conversamos?! _ É mais fácil lidar com cachorros!

Porém mas menina se acalmou e apontou para o algodão doce.

_ Ah você quer algudao doce? _ Ela abanou a cabeça. Comprei um para ela, depois de uns 10min enquanto caminhamos para a recepção do parque para ver se alguém procurou por ela, uma senhora na casa dos 50 ou 60 anos veio correndo em nossa direção.

_ Sofi, que susto você me deu, obrigada por cuidar dela.

_ Eu quelia algudao doce.

_ Desculpe encomodar, quanto ti devo?

_ Não precisa.

_ Ah, obrigada mais uma vez. E foram embora. Bem acho que está na hora de eu ir me embora. Estava eu caminhando para fora do parque quando...

"Bang"

Pensei que iria cair de bunda no chão, mas não cheguei...

_ Me desculpe você está bem?

Braços musculosos e um corpo atlético impediram minha queda e parece que sugou minha voz pois eu não conseguia dizer nada senão encarar o cara a minha frente. Parecia que eu estava hipnotizada.

_ Senhorita!? Senhorita!?

Não sei o que exactamente aconteceu, porque acordei numa enfermaria. Uma enfermeira está trocando o soro.

_ O que aconteceu comigo? _ A enfermeira olhou para mim e disse:

_ Sua pressão baixou devido, e você desmaio. Felizmente seu namorado a trouxe. Ele em breve estará aqui. Deve estar preenchendo o formulário de admissão.

"Namorado", alguém me explica desde quando tenho namorado?.

_ Deve prestar mais atenção na sua alimentacao...

Oh meu Deus eu estou muito atrasada!

_ Tenho que ir.

_ Senhorita, você não pode sair... ouvi a voz da enfermeira de longe porém eu tinhaque estar no clube ou seria demitida. Enquanto saia percebe que o hospital que eu estava devia valer uma fortuna.

Só quando cheguei a saída é que olhei para o meu celular. 10:30pm, estou ferrada, muito ferrada. Peguei um táxi o que me custou caro, porém não posso me dar ao luxo de subir um ônibus se quizer salvar meu emprego.

Eu já podia ouvir a voz do meu chefe, ele está muito irritado! Alguém me salve. Mal entrei ouvi:

Nem precisa sem trocar Elizabete, está despedida.

O eco de despedida ainda está soando na minha mente... E agora?

Meu salário de garsonete só não dá, aliás nem com dois empregos dava que dirá agora? Não posso sobrecarregar Jene com minhas contas.

Eu até tentei apelar mas o chefe do clube estava irredutível. Quando meu celular tocou:

Alô, Senhorita Elisabete...