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Harry Potter em Changed Prophecy & a Câmara Secreta - Livro 03 -

Após as férias pós fim ano escolar, onde um bruxo colocou uma sociedade inteira em estado de alerta pela ascendência de uma relíquia antiga, e isso sem ao menos saberem do verdadeiro culpado. Tendo fim em sua liberdade e tempo privado para si mesmo, o mesmo enfim retornara ao que intitulara de sua prisão pessoal nos Dursley, em prol de se preparar para um novo ano letivo na renomada escola de magia e bruxaria Hogwarts. O que antes ele pensava estar preparado para encarar seus parentes abusivos, se torna uma vivencia completamente nova, na qual o mudara para sempre, pois de tudo que mais podiam fazer contra ele, seja abuso físico ou verbal, visaram na verdade o atacar no pior local possível, um local indefeso que nem mesmo anos treinando com mestres de alquimia e entidades sobrenaturais, o preparam para ser acertado. Será essa a mudança de um estado de espirito puro? Será uma mudança de lealdade entre luz e trevas? Ou será uma alma sendo ferida onde ninguém pode curar? Pois dessa forma vos convido a acompanhar a trajetória de todo esse declínio na vida de Harrysson James Potter Peverell Pendragon Black, o Garoto-Que-Sobreviveu.

zBloodDemon · Derivados de obras
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28 Chs

A-Amizade-Contraditória.

Embora estivesse acostumado com o temperamento ácido e intimidador do professor de poções, algo lhe dizia que essa detenção poderia ser diferente, principalmente pelo fato de que na primeira que seu professor tentasse insultar ele, seria só um tapa na cara, ia começar humilhando no tapa e depois caindo de verdade no braço.

Ao entrar na sala, Harry viu Snape sentado à mesa, mas algo parecia ter mudado com base em seus passos. O professor perdia a expressão carrancuda que costumava acompanhá-lo. Em vez disso, ele parecia mais tranquilo e receptivo.

 

 

- Potter, sente-se. Temos trabalho a fazer. - Harry obedeceu e se acomodou em uma cadeira, curioso sobre essa nova faceta de Snape que ele demonstrava desde a primeira aula. - Hoje vamos revisar alguns dos conceitos-chave das poções. Vou explicar as técnicas e os processos corretos que você deve seguir.

 

 

Conforme Snape explicava as técnicas e os ingredientes das poções, Harry se sentiu envolvido na aula improvisada. Ele absorvia cada palavra e gesto do professor, aproveitando a oportunidade para aprimorar suas habilidades na área.

 

 

- Severus, por que está sendo tão diferente hoje? - Harry indagou enquanto a poção obtia uma tonalidade verde-escura, com assim ambos despejando 50 mililitros de suco de abóbora cada.

 

 

Snape olhou para Harry com um misto de surpresa e uma pitada de ironia.

 

- Potter, nem sempre sou o monstro que você imagina. Há momentos em que a situação exige rigidez, mas também posso ser um professor dedicado, disposto a compartilhar meu conhecimento com aqueles que estão dispostos a aprender, e você demonstrou isso desde a primeira aula que te dei, na realidade, pouco antes disso. - Severus disse enquanto encarava seu braço perdido. - Além do que... toda dor crônica que sentia na última década e atrapalhava meu sono e rotina, simplesmente sumiram no exato momento que você arrancou meu braço, na realidade, doeu muito mais, porém quando Albus me curou e admitiu que não conseguia de modo algum realocar os ossos e toda dor passou, foi como se tudo tivesse ido embora junto a sensação malévola que surgia quando eu pegava uma varinha.

 

 

Harry sorriu levemente, percebendo que talvez Snape fosse mais complexo do que ele havia presumido.

Conforme a detenção continuava, Harry e Snape mergulharam nos detalhes do Elixir da Euforia, que estava em passos finais de preparo, discutindo técnicas, truques e dicas para obter resultados mais precisos. Era uma experiência única ao ver Snape como um professor acessível e interessado em seu progresso, e tudo só melhorou quando ambos experimentaram a poção a fim de checar a qualidade do produto.

Tendo fim nisso, Harry seguiu curioso no que ele queria dizer com sensação malévola ao pegar uma varinha, e nisso ambos entraram em outro debate, dessa vez a respeito de arte das trevas e como elas intoxicavam a mente de um bruxo como se fosse uma droga pesada da sociedade No-mag, e isso era bem cedo ainda na noite deles, muito ainda estava por vir nessa nova relação de ambos.

 

 

[ ... ]

Albus Dumbledore e Minerva McGonagall estavam preocupados com a detenção de Harry, sabendo muito bem da tensão que existia entre o aluno e professor. Decidiram então agir e, secretamente, foram espionar o que estava acontecendo na sala situada nas masmorras do castelo, pois até o momento, desde que iniciou sua detenção, ninguém mais escutara de Harry retornando a seu dormitório e Albus se preocupara muito quando vira que haviam duas assinaturas que saíram do castelo, sendo um mínimo alívio quando horas depois aparentava no Grimório que tais assinaturas haviam retornado, porém, com outras duas assinaturas e até o momento, nada de Harry em seu dormitório

.

Ao se aproximarem, ficaram surpresos com o que presenciaram e o som que emanava no corredor das masmorras. Dentro do escritório de poções, Harry e Snape estavam visivelmente embriagados pelas garrafas de whisky de fogo e poções espalhadas ao chão. O som alto de uma música agitada ecoava pelo ambiente, com Harry tocando em uma bateria e Severus com um microfone.

 

I'm just a step away

I'm just a breath away

Losin' my faith today

Severus cantava quase caindo da mesa.

 

 

(Fallin' off the edge today)

Harry complementava, totalmente focado na bateria

 

 

I am just a man

Not superhuman

 

 

(I'm not superhuman)

 

 

Someone save me from the hate

It's just another war

Just another family torn

 

 

(Falling from my faith today)

 

 

Just a step from the edge

Just another day in the world we live

I need a hero to save me now

 

 

I need a hero - (save me now)

Severus e Harry complementavam juntos a música.

 

 

I need a hero to save my life

 

 

A hero'll save me - (just in time)

 

 

I've gotta fight today

To live another day

Speakin' my mind today

 

 

(My voice will be heard today)

 

 

I've gotta make a stand

But I am just a man

 

 

(I'm not superhuman)

 

 

My voice will be heard today

It's just another war

Just another family torn

 

 

(My voice will be heard today)

 

 

It's just another kill

The countdown begins to destroy ourselves

I need a hero to save me now

 

 

I need a hero - (save me now)

 

 

I need a hero to save my life

 

 

A hero'll save me - (just in time)

 

I need a hero - (to save my life)

 

I need a hero - (just in time)

 

 

Who's gonna fight for what's right

Who's gonna help us survive

We're in the fight of our lives

 

 

(And we're not ready to die)

 

 

Who's gonna fight for the weak

Who's gonna make 'em believe

 

 

I've got a hero - (I've got a hero)

 

 

Livin' in me

I'm gonna fight for what's right

Today I'm speaking my mind

And if it kills me tonight

 

 

(I will be ready to die)

 

 

A hero's not afraid to give his life

A hero's gonna save me just in time

I need a hero to save me now

 

 

I need a hero - (save me now)

 

 

I need a hero to save my life

 

 

A hero'll save me - (just in time)

Os doisterminaram juntos enquanto Harry tocava a bateria com tudo que podia, e ambas as varinhas dele tocavam uma guitarra e baixo.

 

I need a hero

I need a hero

A hero's gonna save me just in time.

Severus terminou com uma explosão de fumaça sobrepondo ambos, que para choque de Dumbledore e Mcgonagall trocaram olhares perplexos e, ao mesmo tempo, divertidos. Eles nunca imaginariam ver aqueles dois tão diferentes se divertindo juntos em uma situação tão inusitada.

 

 

- Minerva, minha nossa... Parece que os dois encheram a cara. - Disse ele para a dezena de garrafas de whisky vazias.

 

 

Enquanto observavam, Harry e Snape sentavam no chão, de costas um para o outro, parecendo ofegantes e cansados. As notas musicais ecoavam pelas paredes, enchendo a sala com uma energia contagiante enquanto agora a de Severus substitua Harry na bateria.

 

 

- Talvez tenhamos julgado mal a relação entre Harry e Snape. Parece que eles encontraram uma forma única de se entender. - Minerva disse com um suspiro ao ver Harry demonstrar suas verdadeiras emoções quando bêbado, igual a eventos passados em Hogsmeade.

 

 

- Sabe, Harry... - Severus disse enquanto bebia. - Eu queria muito pegar sua mãe.

 

 

- Quê!? - Harry se virou com um olhar de descrença pela audácia. - Repete, seu lixo.

 

 

- A para... ela nunca me deu mole. - Severus disse rindo. - Só aceitou namorar o porco do seu pai, e logo se casou.

 

 

- O caralho... tu é sem noção por acaso? - Harry se levantou abruptamente. - Levanta daí que eu vou lhe meter-lhe a porrada.

 

 

- Tu não aguenta cinco minutos de porrada comigo. - Severus se levantou com os braços estendidos ao lado em ameaça, porém como ele só tinha um, só fez Harry rir da cena ridícula. - Ah! Seu Miserável! - Severus pulou em Harry, com o mesmo se esquivando.

 

 

- Você é desagradável. - Harry disse para o professor estirado no chão.

 

 

- E você é insuportável. - Severus respondeu quando se levantou mais uma vez.

 

 

- Chato pra caralho e de-sa-gra-da-vel! - Harry citou para riso de Minerva e Albus na porta, com Severus novamente tentando atacar e tropeçando na capa, quase acertando Harry de cabeça. - Me dá uma cabeçada, seu morcego.

 

 

- Albus, não temos que impedir essa briga? - Minerva se virou para Albus, só para ver que ele já sumiu e estava "apartando" a discussão.

 

 

- Aoooo! - Albus apontou para Severus. - Dá uma cabeçada nele.

 

 

- Dá uma cabeçada em mim! - Harry desafiou.

 

 

- Dá uma cabeçada nele! - Albus desafiou também.

 

 

- Cadê? - Harry perguntou com os braços ao lado do corpo.

 

 

- Dá uma cabeçada nele, Severus. - Albus continuou a colocar lenha na fogueira.

 

 

- Dá uma cabeçada em mim! - Harry ficou cara a cara com o professor. - Vem me dar cabeçada!

 

 

- Para! - Minerva se meteu no meio.

 

 

- Vem! - Harry chamou de novo.

 

 

- Para! - Minerva se meteu no meio dos dois que mal se mexiam.

 

 

- Pegar minha mãe o caralho! - Harry apontou com raiva. - Um qualquer igual você.

 

 

- Alá Minerva... - Albus apontou. - Ele ia dar cabeçada no aluno.

 

 

- Albus! Cai fora já daqui. - Minerva gritou enquanto puxava o diretor para fora.

 

 

- Eu sou qualquer? - Severus perguntou.

 

 

- Você é um qualquerzinho! - Harry gritou.

 

 

- E você tá no mesmo lugar que eu. - Severus colocou as mãos no quadril.

 

 

- A te tomar no cu rapah! - Harry se afastou. - Não fala da minha mãe, ou eu vou lá é pegar a sua.

 

 

- Tá, tá... eu errei. - Severus desistiu enquanto caia no chão, e Harry o acompanha ofegante.

 

 

Conforme se afastavam, Dumbledore e Mcgonagall trocaram olhares cúmplices.

Enquanto deixavam a sala, Harry e Snape permaneciam lá, ainda imersos na atmosfera embriagada. Suas memórias pareciam turvas e confusas, mas algo se destacava na mente de Severus que esfregava a testa em confusão quando o ambiente enfim se acalmou no início dessa madrugada que ele e seu aluno estranhamente decidiram sair para beber em Hogsmeade, depois na sociedade No-mag e onde mais mesmo... era como se algo faltasse em meio a tanto álcool e poções que ele bebeu, porém que sua oclumência mantinha uma noção mínima de controle.

 

 

- Harry, por que tenho uma vaga lembrança de nós dois resgatando um gato e um cão de pelagem escura? - Severus perguntou virando o rosto para direita. - Perai, isso foi em Hogsmeade? Parece bem alto para aldeia... e com tanta água em volta? É um oceano? - Dizia ele perdido nos flashes de memória do alto lugar que uma tempestade assolava.

 

 

Harry, com um sorriso enigmático, virou o rosto para esquerda, ficando cara a cara com Severus:

 

- Ah, Severus... parece que a noite nos reserva surpresas. Mas não se preocupe, tudo ficará claro no devido tempo. - Harry riu com um soluço, realmente sentindo uma emoção verdadeira, o que era ótimo... porém temporário.

 

 

Snape ficou ainda mais confuso com a resposta de Harry, mas uma faísca de curiosidade se acendeu em seus olhos:

 

- O que você quer dizer com "tudo ficará claro no devido tempo"? O que aconteceu exatamente?

 

 

Harry apenas continuou rindo, sem oferecer mais explicações. Ele parecia guardar um segredo, desfrutando do mistério que pairava sobre as lembranças borradas daquela noite e pouco se importava de se levantar do chão.

Snape tentou se concentrar, lutando contra a névoa da embriaguez que obscurecia suas memórias. Ele se lembrou vagamente de ter cuidado dos animais após resgatá-los de um lugar úmido e escuro, alimentando-os e os mantendo em segurança daquelas grades sujas feito as de uma prisão... mas de onde conseguiram eles, só haviam dois lugares com prisões no mundo bruxo, e onde estavam os animais agora parecia um mistério nebuloso de memórias e bebidas que estranhamente sua mente parecia o guiar a simplesmente esquecer e curtir a onda do momento.

 

- Harry, eu não entendo o que está acontecendo. O que esses animais têm a ver conosco?

 

 

Harry olhou diretamente nos olhos de Snape, sua expressão séria agora substituindo o sorriso enigmático:

 

- Professor Snape. - Harry disse o mais sério possível, com sua embriagues parecendo sumir. - Algumas coisas são melhor deixadas como segredos por enquanto. Sei que você está curioso, mas há coisas que precisam acontecer no tempo certo e com suposições corretas, isso ou tudo vai pro carai e aí fodeu.

 

 

Snape suspirou, aceitando que não obteria respostas naquele momento.

 

- Muito bem, Potter. Guardarei minhas perguntas para outro momento. Mas saiba que estou curioso para descobrir o que realmente aconteceu e você não vai conseguir esconder isso por muito tempo.

 

 

- Tenha paciência, professor Snape. O tempo revelará tudo o que precisa ser revelado. - Harry pensou seriamente sobre o que havia dentro de sua maleta engana trouxa. - Só preciso de respostas verdadeiras e não suposições confusas que esse lugarzinho parece não ter o bom senso de manter em ordem.

 

Mal sabendo eles, como longe dali, uma gata era petrificada e uma mensagem escrita com sangue ditava:

A Câmara Secreta foi Aberta

Inimigos do Herdeiro... cuidado.

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E com isso dou fim ao décimo quinto capítulo da Changed Prophecy e a Câmara Secreta.

Espero que tenham gostado.

Poção que Severus e Harry prepararam e beberam ao ponto de deixarem eles nesse estado:

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(Elixir da Euforia - 30 minutos)

Efeito: Causa intensa alegria em quem a bebê. Deixa a pessoa eufórica a ponto de se esquecer dos demais males que afligem a sua mente. É absorvida pela pele, não necessitando de ingestão. Se preparada em grande concentração, a euforia tende a ser maior.

Ingredientes: 11 Folhas de Helária; 5 Folhas de Menta; Suco de Abóbora.

Cor: Amarelo-esverdeado.

Frascos: Três.

Modo de Preparo:

1º Passo: Preencha o caldeirão com 850 mililitros de água;

2º Passo: Acrescente 7 Folhas de Helária inteiras;

 3º Passo: Aqueça o caldeirão até que o líquido adquira um tom verde-esmeralda (aproximadamente 65° C)

 4º Passo: Com o auxílio de um pilão, amasse 5 Folhas de Menta de modo a ficarem inteiramente trituradas;

 5º Passo: Acrescente as Folhas de Menta amassadas no recipiente e aqueça até 75° C;

 6º Passo: Enquanto a poção cozinha, fatie 4 Folhas de Helária em pedaços bem pequenos e acrescente no caldeirão;

 7º Passo: Quando adquirir uma tonalidade verde-escura, despeje 100 mililitros de Suco de Abóbora;

 8º Passo: Mantenha um movimento no sentido horário até o líquido tornar-se amarelo-esverdeado.

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Abaixo deixarei as músicas tocadas no capítulo.

Música que Harry e Severus cantaram juntos:

https://youtu.be/3fYfB1MkdTk

Enfim, aguardo geral na seção de comentários. XD